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O Modelo Kfouri-Teixeira: Estaduais ou Nacional? Definam-se

August 27th, 2011 por | Categorias: Campeonato Brasileiro 2011, Estrutura.

A utopia por trás de um Brasileirão, no aumentativo ufanista emulando proselitismo do Brasil Grande de épocas de ditadura militar, seria a integração nacional com representatividade das Federações. Exatamente o oposto do modelo atual idealizado por Juca Kfouri e implementado por Ricardo Teixeira para as séries principais.

O modelo vigente Kfouri-Teixeira do futebol de Série A brasileira é pensado para 12 times em 5 cidades (números que só tendem a diminuir). Modelo voltado não para a prática e difusão do esporte pelas cidades brasileiras, mas para a inclusão do futebol em massa nas televisões e publicações brasileiras, especialmente  as com abrangência de mercado nacional.

Como torcedor de um desses 12 times e morador de uma dessas 5 cidades fico tranquilo por ter meu acesso garantido ao que de melhor o futebol pode proporcionar como entretenimento e espetáculo no País. Existirem ou não Estaduais não mudará minha vida mesquinha. Eu tenho jogo na TV e no estádio, com ou sem a reserva de mercado regional.

É curioso tanto reboliço em função da rodada aberração do Brasileiro, criada e implementada como paliativo a comportamento fraudulentos permitidos pela fórmula de disputa, que já é fartamente preenchida pela parte final dos Estaduais, com jogos efetivamente mais importantes inclusive.

Lédio Carmona twitta com empolgação antecipando uma rodada que nem ocorreu como espetacular:

Não consigo entender essa sanha da imprensa esportiva (a minha) com esse título simbólico do primeiro turno. Os clássicos valem 3 pontos. 3 importantíssimos pontos. Os mesmos das próximas rodadas… Mas a rodada será espetacular. Mas vale 3 pontos. Título, só em dezembro. Ou, quem sabe, ali pelo fim de novembro. Se alimentarmos isso, logo vai ter treinador botando título simbólico no currículo. Menos.

Mais curioso ainda, é a empolgação do idealizador do modelo Eugenista… Juca Kfouri, aliado ideológico (ainda que nutrindo inimizade política) de Ricardo Teixeira:

Um final de semana de arrepiar

Neste final de semana, a 19a. e última rodada do primeiro turno tem oito clássicos estaduais e um regional, bela providência para tentar evitar marmeladas no fim do campeonato, pois a mesmíssima rodada será a última do Brasileirão.

O clássico regional, nordestino, no domingo, no Presidente Vargas, entre Ceará e Bahia. Os outros  clássicos estaduais serão disputados dois no sábado, às 18h, entre Coritiba e Atlético Paranaense, no Couto Pereira e, no Engenhão, entre Fluminense e Botafogo. E mais seis no domingo, quatro às 16h: Palmeiras e Corinthians, no Prudentão, o alvinegro pelo empate para ganhar o turno; Santos e São Paulo, na Vila Belmiro, terceiro tricolor diante do time praiano em uma semana; Flamengo e Vasco, para fazer do Engenhão um Engenhinho; E o Gre-Nal, no Olímpico, o Colorado cheio de si e o Grêmio precisando muito dessa vitória. Finalmente, dois às 18h: Atlético Mineiro e Cruzeiro, na Arena do Jacaré e Figueirense x Avaí, no Orlando Scarpelli.

Perdoe o chavão, mas haja coração!

E ainda teremos manifestações da campanha fora Ricardo Teixeira nos dez estádios, por mais que a Federação Catarinense queira proibi-las. Torcedores do Figueira e do Avaí pensam em levar faixas com os seguintes dizeres: “Fica, Teixeirão! Nós te amamos de paixão”.

Ah, sim, tem também América e Atlético Goianiense, no sábado, em Sete Lagoas. Mas quem se importa?

O futebol dentro dos estádio em amplitude nacional passa necessariamente pelo fim da Eugenia imposta pelo modelo Kfouri-Teixeira. Modelo eugenista que com os pés no chão apóio por ser o único que considero exequível no País de habitantes que gostam de novela e TV, pelo menos no curto prazo.

A luta dos que defendem a popularização do futebol dentro dos estádios é inglória. Bater em Juca e Ricardo não será fácil. Boa sorte. O País agradeceria em quem conseguisse. Só não contem comigo. Sou Eugenista por conveniência clubísticae e geográfica.

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77 Comentários para “O Modelo Kfouri-Teixeira: Estaduais ou Nacional? Definam-se”

  1. saulo
    27/08/11 - 17:12

    “O modelo vigente Kfouri-Teixeira do futebol de Série A brasileira é pensado para 12 times em 5 cidades (números que só tendem a diminuir). Modelo voltado não para a prática e difusão do esporte pelas cidades brasileiras, mas para a inclusão do futebol em massa nas televisões e publicações brasileiras, especialmente as com abrangência de mercado nacional.”

    Não vejo dessa forma, antes da implementação do sistema de pontos corridos, era impensável uma tv aberta e de assinatura cobrir uma série B. Era uma competição extremamente abandonada e desvalorizada, ganhou credibilidade com a participação dos grandes clubes dos centros(Corinthians, Grêmio, Vasco…) e aumentou o interesse do público. Mesmo sem os clubes do eixo Rio/SP, temos a oportunidade de acompanhar clubes tradicionais como Vitória, Goiás, Ponte Preta…de grande torcida.

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    Andre Bona

    Antes dos pontos corridos a série A, Saulo, já abrangia muito mais clubes… entao realmente se vc quer ver evoluçao, teria que, com esse numero reduzido de clubes em cada divisao, comemorar a transmissão da série C e nao da B.

    Acredito num nacional de 32 clubes.

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    Andre Bona

    Esse modelo é Kfouri-teixeira sim. Ele é quase a copa uniao.

    Porque nao colocar 32 na série A? pra nao dividir o bolo.

    Se um dos 12 vai jogar contra um, digamos, “menor”, nao querem pagar pra ele.

    O campeonato de hoje é nao só Juca-Teireixa. Mas é Juca-Teixeira-Globo.

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    Jorge Caldas

    Bona, eu tb acreditaria. Mas desisto da ideia só em olhar os times q hj estão na Série B. Acho q a “polarização” das 5 cidades só aumentaria.

    Sem falar no problema das datas.

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    Andre Bona

    Caldas, os vencedores continuariam sendo os do eixo.

    Mas, os medios poderiam formar suas torcidas e se desenvolver com dignidade. ainda mais se as cotas fossem identicas para todos os clubes.

    Hoje, quando vc ve a serie B, vc observa varios times horrorosos, sem duvida. Mas na parte de cima existem alguns tradicionais.

    Com 32, poderiamos ter outros clubes tambem tradicionais, embora nem tao vencedores, como Remo, PAysandy, santa cruz, nautico, sport, entre outros. quem sabe o america-mg (o maior de minas) nao se firme com mais facilidade, o vitoria, parana, etc…

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    Jorge Caldas

    Bona, tudo bem e concordo em parte. Mas, se vc olhar, por exemplo, a tabela de classificação da Série B HOJE, vc vai ver quase todos os paulistas presentes nas primeiras posições. Por isso disse q só aumentaria.

    Tb gostaria de rever mais clubes do tradicionais, mas me entristeço em saber q, só pra ficar no campo dos exemplos, vários desses tradicionais estão nas Séries C e D. Vide os casos de Santa Cruz e Juventude, q estão no abismo e não conseguem sair.

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    Andre Bona

    Caldas,

    Acredito que houve uma concentraçao da “grana”. e um Juventude da vida cai e nao consegue mais subir. Assim vem uns Duque de Caxias da vida e disputam igual eles. Só que a estrutura do Juventude é adequada a um clube de primeira grandeza. E seus custos sao elevados. Os Duque de Caxias nao forma torcida.

    E Santa Cruz e Juventude dificilmente sairao do limbo. O Bahia conseguiu, lembra? Era triste ver o Bahia fora da série A.

    Esses times que citamos tem capacidade de ter torcida e mercado. O que foi feito agora, com esse campeonato exclusivista, retirou-lhes essa possibilidade.

    Cada vez mais concentração. Isso que estamos assistindo ao longo desses anos. E agora vamos ver mais concentraçao ainda, como já estamos vendo na tabela de classificaçao.

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    ÁLVARO LUIZ

    ME DESCULPA DIZER QUE O PAYSANDÚ NÃO É UM TIME VENCEDOR É DESCONHECER A SUA HISTÓRIA. SE TÚ NÃO SABER, O PSC ALÉM DE SER O 2º TIME BRASILEIRO A TER MAIS TÍTULOS ESTADUAIS (44 TÍTULOS) TEM UM TÍTULO DA COPA DO NORTE, DOIS TÍTULOS DA SÉRIE B (91 E 2001) E UM DA COPA DOS CAMPEÕES DO BRASIL DE 2002 EM CIMA DO PODEROSO CRUZEIRO QUE JOGOU COM ESSE TIME: JÉFFERSON (GOLEIRO RESERVA DA SELEÇÃO), MAICON (INTER DE MILÃO E DA SELEÇÃO), CRIS (FUTEBOL FRANCÊS E EX SELEÇÃO), LUIZÃO (EX SELEÇÃO) E LEANDRO (ATLÉTICO-MG); AUGUSTO RECIFE, JUSSIÊ, VANDER E JORGE WÁGNER (EX SÃO PAULO); FÁBIO JR. E JOÃOZINHO. UM TIME DESSE NÃO ERA QUALQUER UM QUE VENCIA.
    O PAYSANDÚ AINDA DISPUTOU A LIBERTADORES DE 2003 E FOI O 9º COLOCADO, SAINDO PARA O TIME QUE FOI CAMPEÃO MUNDIAL NESSE ANO – O BOCA JUNIORES, TENDO VENCIDO EM PLENA LA BOMBONERA TENDO JOGADO BOA PARTE DO 2º TEMPO 9 CONTRA 10.
    PORTANTO, O PAYSANDÚ É SIM UM TIME VENCEDOR.

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    Andre Bona

    O Paysandu é sim um time vencedor e muito tradicional do futebol brasileiro.

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    saulo

    É inviável financeiramente e logisticamente um campeonato de 32 clubes. O brasileirão foi justamente valorizado quando passou a 20 clubes e ser pontos corridos. As viúvas das famigeradas fórmulas absurdas de matas-matas não tem noção do enorme prejuízo financeiro aos clubes eliminados. Um grande clube de altos custos de folha de pagamento…não pode chegar ao ponto de de ficar QUATRO MÊSES sem atividade em uma temporada. Foi exatamente o que aconteceu com o Botafogo em 2001 e o peso decisivo do voto Minerva do então presidente eleito Bebeto de Freitas na reunião do Clube dos Trêze. Apesar disso, a Globo fez campanha descarada na época para manter a antiga fórmula ao seu gosto e audiência concentrada em poucas partidas. Ao contrário da opinião de muitos, o sistema favoreceu clubes fora do eixo Rio/SP e atraiu patrocinadores durante mais tempo. Não seria nada interessante antes de 2003 uma empresa patrocinar um Cruzeiro ou Galo e ter apenas quatro meses de exposição da marca em todo o país.

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    Andre Bona

    “É inviável financeiramente e logisticamente um campeonato de 32 clubes.”

    Inviável para os 12 maiores.

    “O brasileirão foi justamente valorizado quando passou a 20 clubes e ser pontos corridos.”

    Nao. foi valorizado porque se organizou. o que foi mais valorizado foram os clubes maiores.

    “As viúvas das famigeradas fórmulas absurdas de matas-matas não tem noção do enorme prejuízo financeiro aos clubes eliminados”

    Normalmente os clubes eliminados eram os mais fracos. hoje estao na serie B.

    “Apesar disso, a Globo fez campanha descarada na época para manter a antiga fórmula ao seu gosto e audiência concentrada em poucas partidas.”

    Se a Globo quisesse mesmo, teria sido do jeito dela, como sempre foi. O campeonato com 20 clubes é quase o mesmo que o grupo verde do brasileiro de 87. Hoje ela só exibe o filé.

    “Ao contrário da opinião de muitos, o sistema favoreceu clubes fora do eixo Rio/SP e atraiu patrocinadores durante mais tempo.”

    Quantos clubes fora do eixo foram campeao brasileiro desde 2003? só o cruzeiro. Os times dos estados, simplesmente acabaram. veja os que citei: Guarani, Ponte, Paysandu, Remo, Sport, Nautico, santa Cruz, etc…

    “Não seria nada interessante antes de 2003 uma empresa patrocinar um Cruzeiro ou Galo e ter apenas quatro meses de exposição da marca em todo o país.”

    A principal fonte de renda é a receita de TV. o patrocinio das empresas nao muda nada. O Vasco ficou tanto tempo sem patrocinador master e nao caiu de divisao por isso.

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    Andre Bona

    Ah, sim! E recentemente o Cruzeiro estampou um “Supermercados BH” numa Libertadores… grande projeçao essa sua…

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    saulo

    O Vasco ficou sem patrocínio master durante CINCO ANOS na gestão EURICO MIRANDA. Porque era incompetênte, centralizador e o dinheiro saia no ralo do clube.

    “Normalmente os clubes eliminados eram os mais fracos. hoje estao na serie B.”
    Não apenas os clubes mais fracos, como o Flamengo, Fluminense, Vasco…eram eliminados em outubro e ficavam parados até janeiro.

    Se a Globo quisesse mesmo, teria sido do jeito dela, como sempre foi. O campeonato com 20 clubes é quase o mesmo que o grupo verde do brasileiro de 87. Hoje ela só exibe o filé.

    Não deve ter acompanhado a campanha durante as transmissões dos jogos em 2002 pelo brasileirão e a entrevista do Diretor da Globo Esportes. A Globo sempre foi contra e tentou fazer de tudo para manter sua fórmula tão desejada.

    Quantos clubes fora do eixo foram campeao brasileiro desde 2003? só o cruzeiro. Os times dos estados, simplesmente acabaram. veja os que citei: Guarani, Ponte, Paysandu, Remo, Sport, Nautico, santa Cruz, etc…

    Esses clubes dos quais foram citados, nunca foram de grande projeção nacional. Apesar de não estarem na série A, tem participação garantida durante toda a temporada. Quando o Fluminense caiu para a série C, ficou vários meses sem atividade. A explicação é simples: a competição era eliminatória e de poucos jogos na primeira fase.

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    Jorge Caldas

    “Esses clubes dos quais foram citados, nunca foram de grande projeção nacional.”

    Realmente. O primeiro campeão brasileiro do interior, em 1978; o clube em atividade mais antigo do país; e o campeão da extinta Copa dos Campeões da CBF d 2002, q venceu o Boca na Bombonera pela Libertadores 2003; além dos três grandes do PE, realmente nunca foram de grande projeção nacional…

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    Andre Bona

    E o Bahia, campeao de 59 e 88.

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    Andre Bona

    Saulo, nao sei a que vc se refere.

    A receita principal dos clubes sempre foi da tv.

    O Vasco a que vc se refere, foi campeao em 97 e 2000. Cinco anos sem patrocinio Master. Fez falta? Por incompetencia? Tá bom! O cara manteve o time 5 anos sem patrocinio e na primeira divisao. Se isso nao é competencia, nao sei o que é…

    Saulo, a Globo esperneou. Mas… comprou os direitos. Isso lhe diz alguma coisa?

    Sobre os clubes que mencionei, o Caldas já falou.

    Pernambuco tem 3 clubes que dividem o estado. Mais do que no RS e em MG.

    Vitoria e Bahia dividem o Estado também. De tal forma que perguntam a vc o seguinte: Vc é Vitoria ou Bahia?

    “Quando o Fluminense caiu para a série C, ficou vários meses sem atividade. A explicação é simples: a competição era eliminatória e de poucos jogos na primeira fase.”

    Vc está misturando as coisas. Está misturando o formato da disputa com a abrangencia que proponho. eu em momento algum critiquei os pontos corridos HOJE. Já critiquei muitas vezes e particularmente nao gosto. Mas nesse comentário, nao critiquei. Acho que a estadualizaçao como teremos nessa rodada pode ser muito benéfica.

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    Bender

    “A receita principal dos clubes sempre foi da tv.”
    Nem sempre.

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    Bender

    “Se a Globo quisesse mesmo, teria sido do jeito dela, como sempre foi.”
    Sei não…
    A emissora se posicinou ano passado totalmente pró-Serra. Dilma ganhou as eleições.

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    saulo

    Isso realmente aconteceu, apesar comparar o PT e o PSDB à rivalidade entre os partidos Democrata e Republicano nos EUA. Ambos são extremamente semelhantes na conduçã política.

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    Andre Bona

    Mas Bender, a Globo nao mantém o Brasil. Mas mantém os clubes. Existe aí uma dependencia. Fato que nao existe na outra relação que vc comparou.

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    Jorge Caldas

    “Mesmo sem os clubes do eixo Rio/SP (…)”

    Saulo, vc REALMENTE acompanha a Série B? Se acompanhasse, REALMENTE, saberia q, dos 4 primeiros colocados, 3 são PAULISTAS!!!

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    saulo

    Eu sei muito bem disso, mas dá oportunidade a clubes tradicionais de outras regiões a ter atividade, patrocínios e cotas de tv na temporada inteira.

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    Andre Bona

    Saulo, vc acha que o Sport, o Nautico, a Portuguesa e o Santa Cruz recebem mais patrocinio jogando a B, C, D e o escambau ou jogando uma A com 32 clubes?

    De novo! vc está misturando as coisas. Eu to falando de abrangencia. Ainda nao falei de formato.

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  2. Andre Bona
    27/08/11 - 19:19

    Tem um cara que trabalha comigo aqui em Aracaju. Ele me disse que tem dois clubes.

    eu pensei: meio igual a mim: Vasco e Rio Branco-ES (ou vitoria-ES – nem sei mais!).

    Aí perguntei quais eram os dois: Santos e urubu!!!

    Sergipe, confiança, River Plate e demais… esqueçam, vcs realmente acabaram.

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    Yuri

    a pergunta é: se entrevistam um cara desse, o que ele responde (e o que o pesquisador coloca?)?

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  3. Andre Bona
    27/08/11 - 19:44

    Segundo Kfouri temos entao a seguinte realidade: a fase “estadual” do nacional é o ápice!

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    saulo

    Não deixa de ser uma verdade, o confronto na última rodada propicia aos torcedor assistir um clássico decisivo com objetivo)rebaixamento, libertadores, Sul Americana e título).

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  4. Bender
    2/09/11 - 15:04

    Não sei porque mas sempre que vejo esse tema lembro das discussões na escola entre os professores de História e Geografia sobre socialismo. Já na Faculdade eu mesmo argumentava com o professor de Sociologia I.
    Minha mãe, comerciante há mais de 30 anos, que ao longo de sua vida sempre empregou gente, gerando empregos e pagando impostos (sem falar nas doações de roupas não vendidas e fora da moda que eu mesmo fazia em orfanatos a pedido dela) é vista por tais professores como aquela que “explorava os trabalhadores”.
    O complicado mesmo é ver algum desses professores filantrópico.

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    Andre Bona

    O socialismo só deve existir até, no máximo, os 20 anos de idade. Até essa idade, é romantismo. Após essa idade, é estupidez.

    Mas isso nada tem a ver com a historia dos clubes, até porque, sao todos entidades sem fins lucrativos, certo?

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  5. Paulo Pimentel
    3/09/11 - 16:01

    Após um bye bye Brasil que incluiu Macapá e Salvador estou de volta a terrinha papa goiaba e com disposição para soltar pó de mico na conveniência pó de arroz.
    Assim, questiono o valor de se dedicar por tanto tempo, esmiuçar tantos detalhes e escarafunchar os bastidores do mais popular desporto do país, sem que a empreitada não suscite algo de produtivo, em termos sociais, culturais ou mesmo políticos.
    Ser produtivo, nos tempos atuais, nem exige muito como nos tempos em que se pintavam caras, se empunhavam bandeiras e até mesmo armas. Talvez enxergar em volta e ver dois ou três blogs, comunidades ou sei lá o que mais, que possam aglutinar em torno de idéias sensatas que tornem aberrações atuais em coisas mais civilizadas.
    A EUGENIA CLUBÍSTICA
    Gostando ou não gostando é uma realidade, que se baseia no mercado. E no Brasil é representado pelo eixão RJ-SP-MG-RS. Mais industrializado, cosmopolita, melhor educado, culturalmente formador de opiniões e onde, não a toa, localizam-se os clubes mais poderosos.
    O futebol, hoje, é reflexo disto tudo, e não a sua causa.
    A TV quer este produto, tem valor e gera renda para o jogador que vai poder se dedicar mais e melhor. Não vejo nisso uma afronta. Afronta é deixar que a TV organize e influencie no campeonato.
    Afronta é deixar que justificativas idiotas sobre a falta de qualificação dos árbitros seja oferecida como fato consumado sem que nada se faça para melhorar.
    AS FEDERAÇÕES
    Se a TV e o mercado-torcedor são eugenistas isso não quer dizer que as federações devam aceitar isso passivamente. O país é federativo e dane-se o resto. Os estaduais devem ser valorizados, assim como a Copa do Brasil, que são as competições mais democráticas. Fosse eu presidente de uma delas exigiria que mesmo o campeonato brasileiro fosse representado pelos campeões dos estaduais. – Mas a TV não aceitaria bradariam os óbvios!!! E daí…
    Assim se faz o jogo político. As federações cedem à CBF e às TVs e levam o que podem em troca. Quanto maior a força política mais chance de encher o chapéu.
    TORCEDOR-CONSUMIDOR E O SOCIAL
    Eu gasto e me interesso muito pouco com o que se passa com o futebol, de um modo geral. Não posso ser considerado um torcedor tradicional também porque acho o desporto, em sentido amplo, mais importante que meu apego individual pelo meu clube de coração. Considero épicas atitudes individuais e coletivas que o desporto pode trazer a tona em grupos e indivíduos submetidos as competições desportivas e esse é, foi e sempre será o único objeto que valorizo. Apesar disso sei o quanto o futebol pode influenciar a vida sócio-cultural dos que me rodeiam. O quanto suas atitudes podem ser carregadas de preconceitos e soberbas, mas também de admiração e cortesia, mesmo que não tenham as mesmas preferências clubísticas.
    Particularmente não veria maiores problemas em ficar um ou dois anos sem ouvir falar em futebol, talvez acho até que a sociedade poderia lucrar mais do que com a overdose que virá pela frente.
    ATITUDE PRÓ-ATIVA
    Entendendo que pouco pode ser feito contra um status quo tão imenso, que envolve política, MUITO dinheiro, marketing, imprensa, cultura e forças sociais. Entendo que sentar e se satisfazer com o espetáculo possa aumentar a serotonina de muitos, nada além disso. Mas há os que não se contentam, como eu.
    Neste sentido estou a procura. Ainda não sei exatamente do que, ou quem. Mas atitudes que possam gerar um crescimento social, cultural, político, e até mesmo individual, são bem vindas.

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    Andre Bona

    Lembre-se: o papel do marketing é influenciar a demanda.

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    Andre Bona

    Lembre-se 2: a tv não está interessada em futebol, mas sim em grade de programação.

    Eles passaram um cagaço com essa história que foi aprovada recentemente no congresso sobre a distribuição de tv. As empresas que distribuem não podem produzir conteúdo. Isso foi o aprovado.

    O porte das empresas de telecomunicações (Claro-Embratel, Telefonica, etc…) é infinitamente superior ao das empresas de televisão. Imagine se esses gigantes entrassem na produção de conteúdo… O que seria das Globos da vida???

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    Paulo Pimentel

    Fico imaginando a hora que neguinho inventar o twiter de imagens ao vivo, ou na mesma linha. Será possível, a qualquer indivíduo no planeta, transmitir um jogo.
    Eu, você, e qualquer um poderá, usando uma câmera, transmitir e comentar uma partida de futebol, por exemplo.
    Há algum tempo não leio mais jornal, pois prefiro as informações dos portais de notícias e blogs.
    Será que algo semelhante também não poderá acontecer com as tvs?

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    Andre Bona

    Já é dificil agora sustentar mentiras…

    A informação não é mais a diferença. Todos a possuem…

    Agora, é cada um optar pelo que quer ver.

    Quer montar uma TV? Faça no YOUTUBE… Justin TV, etc…

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    Paulo Pimentel

    Golpismo chega em Londres. http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2011/09/05/brasileiros-levam-movimento-fora-teixeira-para-jogo-da-selecao-em-londres.htm
    Bancados pelo nefasto JK, e insuflados pelas poderosas ANT, FNT e outras forças, golpistas do flu, fla e internacional de POA, penetram ardilosamente no pacato circo armado pelo gentil RT.

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    Paulo Pimentel

    Acho que chegou a hora dos justos.
    http://brasilmaisetico.wordpress.com/calendario-geral-de-manifestacoes/

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    Andre Bona

    Eu acho que RT tem que cair mesmo. O cara é conselheiro do urubu. Isso é a prova de uqe nao é boa gente…

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    Paulo Pimentel

    Afinal o ex-deputado já deu o exemplo e seguiu seu rumo ao nada.

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    Andre Bona

    Presidente do Conselho de Beneméritos.

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  6. Paulo Pimentel
    19/09/11 - 8:25

    No post que me coube (meu quartinho de insignificância, eheheh), publico a convocação da FNT, enviada para o meu email (agora a FNT não é mais citada pelo Juca, que tem referido a ANT – talvez o que o Victor diga sobre a FNT pode ter influenciado também o JK), que parece estar em parceria com o movimento contra a corrupção (MCC).
    “Dia 20 de setembro, às 18hs, na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro, teremos uma Marcha contra a Corrupção, e a Frente nacional dos Torcedores deve comparecer com a mobilização Fora Ricardo Teixeira!”
    (*) entrando no site do MCC http://brasilmaisetico.wordpress.com/agenda-contra-a-corrupcao/ o evento é confirmado.
    —————
    Lembro que não entro no mérito do post sobre a fórmula do campeonato ou mesmo esse Mengeliano termo eugenia. Tanto faz um como outro, o que importa é que se promova a ética e o combate à corrupção.

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  7. Paulo Pimentel
    20/09/11 - 22:28

    Uma revolução no conceito de futebol. É o que sugere esse falso flamenguista em http://blogdojuca.uol.com.br/2011/09/a-responsabiliade-dos-protagonistas-do-futebol/. Esse é um dos poucos flamenguistas (com éle) que existem.

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    Yuri

    Com ele quem, o Juca?

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    Paulo Pimentel

    O flamenguista (com éle) pensa, discorre, debate, pondera. Seu tom é a lógica.
    O framenguista (com érre) esbraveja, monopoliza, desdenha. Seu tom é o sensualismo.
    O Alexandre se enquadra no 2º tipo.

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    Paulo Pimentel

    Perdão,
    O Alexandre se enquadra no 1º tipo.

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    Andre Bona

    O texto é interessante…

    Isso porque ele não entrou nos aspectos comportamentais extra-campo (jogador faz leilão, por exemplo).

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    Paulo Pimentel

    Verdade Bona,
    O texto se encaixa no que eu penso hoje sobre o Futebol. Passei dos 40 e, realmente, não to nem aí se meu time ganha ou perde.
    Enxergo o futebol como eu também enxergo a politica, a minha profissão, ou a atitude do gerente do meu banco. Ou seja, já deixou há muito de ser lazer.
    Em todos acima procuro a atitude ética, a lógica humanista, o cuidado com o cliente que não é só força de marketing e, por fim, a justiça e o respeito com o outro.
    Quando quero lazer vou brincar com meu filho.

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    Victor

    Confesso não ter conseguido ler tudo.
    O cara atirou para todos os lados, mas deu para pescar a ideia.

    O Cai-Cai é o que mata. Serginho defende 5 minutos fora para quem sair para atendimento.

    ****
    A Europa só é legal porque está longe de nossas vistas.
    Rivaldo quando “expulsou” um turco na Copa brilhava por lá, mesmo lugar onde o violento Ronaldinho trouxe boa parte de sua cultura futebolera.

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    Paulo Pimentel

    Existem os casos e “descasos” individuais.
    Admiro a Holanda por suas atitudes fair play, mas aquele sujeito que deu uma solada no peito do Iniesta (acho que foi) na final da copa merecia camburão.
    De uma forma geral (média matemática), na Europa, existe muito mais respeito.

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    Saulo

    Alexandre Barreto foi muito feliz em relação a falta de ética dos jogadores e desportistas do meio do futebol. Discordo dos seus conceitos em comparar aos esportes de quadra e individuais. São dinâmicas e valências físicas completamente diferentes. Um jogo de tenis é um caso bem emblemático: a quadra é pequena e a recomposição é rápida do jogo. Ao contrário de outras práticas, o esporte é caro e demanda investimento público na construção das quadras, espaços em condomínios e em clubes dos quais poucas pessoas podem ser sócias quando discutimos uma mínima parcela de uma sociedade extremamente desigual brasileira. Por ser restrito e mais simples de párar, no tênis é muito bem vinda a tecnologia. Imaginem uma partida de futebol em um campo de 110 X 75 a arbitragem párar e todos os jogadores, treinadores… irem assistir o replay de cada lance polêmico???? Seria possível na série C ou D implantar essa tecnologia??? E em países extremamente pobres?? Todas essas questões não foram respondidas.

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  8. Victor
    1/10/11 - 12:33

    Dassler Marques: Dedé, Cortês, Volta Redonda e Nova Iguaçu: a vitória do futebol do Rio

    […]Cortês e Dedé são casos diferentes e com toda a história percorrida dentro do estado do Rio de Janeiro. Equipes como Tigres, Nova Iguaçu, Volta Redonda e Resende trabalham a formação de atletas em ótimo nível. Deste último, por exemplo, saíram no último Campeonato Carioca os irmãos Guilherme e Gabriel Appelt, que flertou com Flamengo e Corinthians. Ambos acabaram negociados diretamente com a Juventus, de Turim. Têm 17 e 18 anos respectivamente.

    Hoje, é possível dizer que os quatro clubes grandes do Rio de Janeiro, inclusive o Botafogo, realizam ótimos trabalhos de formação de atletas, o que vai reduzir a chance de se repetirem casos como os de Ramires e Jucilei. Mas nenhuma vitória é maior que a de Dedé e Cortês, duas realidades e estrelas crescentes do futebol brasileiro em 2011.

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    Serginho Valente

    Essa característica que sempre garantiu ao Brasil o posto de maior celeiro do futebol mundial, e como consequencia, de maior potência no esporte.

    Ao proporem o fim dos Estaduais, e ao trabalharem sistematicamente pelo fim do futebol fora do eixo (através de instrumentos como a desgraçada Lei Pelé),estão trabalhando diretamente pelo fim da supremacia brasileira.

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    saulo

    A Lei Pelé não tem absolutamente nada a ver com enfraquecimento dos estaduais, não diga uma bobagens dessas sem saber. Leia a legislação e procure a opinião dos presidentes estaduais dos sindicatos dos atletas. A lei apenas legalizou uma situação vivida por 90% dos jogadores de futebol no Brasil. O passe livre não era interessante para a esmagadora realidade dos clubes. Vou explicar o principal motivo: nenhum clube pequeno vai querer comprar um passe de um jogador da qual a própria instituição vai ter atividade em competições durante três ou quatro meses do ano. Por que um Bangu vai pagar um atleta durante um ano e ficar seis ou sete meses sem atividade??? Era uma situação vivida e faltava ser legalizada.
    Em relação aos estaduais, não podemos pensar e imaginar uma competição dessas nos mesmos moldes de trinta ou quarenta anos atrás. A realidade mudou, os clubes grandes nacionalizaram e internacionalizaram suas marcas. As disparidades cresceram e deixaram as competições regionais pouco competitivas e a cada ano com menos público e audiência. E não existe o “fim do futebol fora do eixo Rio/SP”. A configuração econômica e as desigualdades fazem parte da formação histórica brasileira. Posso citar o caso de Santa Catarina, era um Estado alijado e inexpressivo no futebol brasileiro. Nos últimos anos, o Avaí se classificou na Sul Americana e foi semifinalista da última edição da Copa do Brasil. Agora o Figueirense faz uma boa campanha, depois de algumas temporadas na série B.

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    Andre Bona

    BURRO!

    O bangu nao vai pagar nada pra comprar ninguem.

    Ele forma o jogador e recebe por isso. Agora ele forma o jogador e com 16 anos o jogador assina com quem quiser, dá um bico na bunda do Bangu e já vai com empresário, este sim, mordendo por toda a vida. O passe livre não existe da mesma forma.

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    saulo

    Idiota, todo mundo sabe que o Bangu não vai comprar nada. Se o jogador é formado no clube e sai antes dos 16 anos, recebe indenização de qualquer forma. A própria lei protege os clubes formadores. O Nova Iguaçu é um exemplo: ganhou uma boa grana com Aírton e futuramente a mesma coisa com o Cortês.

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    Andre Bona

    “Se o jogador é formado no clube e sai antes dos 16 anos, recebe indenização de qualquer forma.”

    Entao me informe qual o % da negociação o clube formador recebe, prezado amigo.

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    saulo

    COMO USAR BEM OS CONTRATOS DE FORMAÇÃO NO FUTEBOL

    03/05/2009 por rejamus

    No final do ano passado, fomos surpreendidos com a saída precoce de um jovem com futuro promissor antes mesmo que tivesse tempo de nos mostrar o porquê de tanta badalação com seu nome: Marinho saiu das Laranjeiras por vários motivos alegados. Briga entre Branco e Bismarck, leilão do jogador na Europa ou outra desculpa qualquer que agora não vem ao caso. Na verdade, ele saiu porque o contrato que assinou com o clube chegou ao seu prazo terminativo. Acabou.

    A questão não é porque Marinho saiu, e sim por quais motivos com 18 para 19 anos ele não mais teria um contrato com o clube. Simples. Desconhecimento ou falta de vontade de fazer o certo. Ou nenhum dos dois, e sim um motivo pior, mais torpe e baixo praticado por pessoas que não defendem a instituição que tanto amamos. Explico.

    A Lei Pelé modificou a estrutura de trabalho no futebol brasileiro. Para o bem ou para o mal – ela modificou. A parte das modificações feitas nas regras envolvendo atletas profissionais nos trouxe importantes regramentos envolvendo as categorias de base. A designação Clube Formador foi ventilada, o contrato de formação foi introduzido, a Bolsa Aprendizagem criada e com ela uma importante adequação ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Quando falamos nos jovens talentos e seus contratos, temos como parâmetro o art. 29, caput, da Lei Pelé que diz:

    Art. 29. A entidade de prática desportiva formadora do atleta terá o direito de assinar com esse, a partir de dezesseis anos de idade, o primeiro contrato de trabalho profissional, cujo prazo não poderá ser superior a cinco anos.

    O atleta que assina um contrato nos termos do art. 29, caput, da Lei Pelé está a assinar, então, o seu primeiro contrato profissional. Isto é fato, correto e previsto em lei! Porém, o que muitos não sabem é que a mesma Lei Pelé permite outra forma de contrato, de cunho não profissional, que vulgarmente ficou conhecido como Contrato de Formação ou Bolsa Aprendizagem. Tal estratagema pode ser explicado da seguinte forma: contratos não profissionais, firmados formalmente, entre clube e atletas maiores de 14 e menores de 20 anos de idade, onde poderá ser paga a bolsa aprendizagem de valor livremente pactuado entre as partes. Tal contrato não gera vínculo de emprego, porém gera indenização ao clube com o qual o jovem atleta tem o contrato caso este saia para outra entidade de prática desportiva. E olha que bacana: existe até escala de valores para tal indenização. Dizem lá os §§ 5º e 6º da Lei Pelé:

    §5º É assegurado o direito ao ressarcimento dos custos de formação de atleta não profissional menor de vinte anos de idade à entidade de prática de desporto formadora sempre que, sem a expressa anuência dessa, aquele participar de competição desportiva representando outra entidade de prática desportiva.

    §6º Os custos de formação serão ressarcidos pela entidade de prática desportiva usufruidora de atleta por ela não formado pelos seguintes valores:

    I – quinze vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezesseis e menor de dezessete anos de idade;

    II – vinte vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezessete e menor de dezoito anos de idade;

    III – vinte e cinco vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezoito e menor de dezenove anos de idade;

    IV – trinta vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezenove e menor de vinte anos de idade.

    Você, leigo, se pergunta: o quê raios isso quer dizer? Ora, quer dizer que é prerrogativa do clube assinar um contrato profissional ou um não profissional nos moldes do contrato de formação bolsa aprendizagem. Assinando um contrato profissional aos 16 anos com o atleta, o clube se vê três anos depois nas mãos dos empresários. Existe um direito de preferência para que esse primeiro contrato profissional seja estendido com o primeiro clube, mas não é sempre que isso acontece. Marinho que o diga! Ele assinou como profissional e aos 19 anos já estava livre para assinar com outro clube, fato que ocorreu.

    Por que o Fluminense não se utiliza dos contratos de formação em Xerém? Talvez por conta das exigências para que tais contratos sejam considerados válidos, previstas no § 7º do mesmo art. 29, da Lei Pelé. São cinco: cumprir a exigência constante do § 2º deste artigo (Para os efeitos do caput deste artigo, exige-se da entidade de prática desportiva formadora que comprove estar o atleta por ela registrado como não-profissional há, pelo menos, dois anos, sendo facultada a cessão deste direito a entidade de prática desportiva, de forma remunerada); comprovar que efetivamente utilizou o atleta em formação em competições oficiais não profissionais; propiciar assistência médica, odontológica e psicológica, bem como contratação de seguro de vida e ajuda de custo para transporte; manter instalações desportivas adequadas, sobretudo em matéria de alimentação, higiene, segurança e salubridade, além de corpo de profissionais especializados em formação técnico-desportiva; ajustar o tempo destinado à formação dos atletas aos horários do currículo escolar ou de curso profissionalizante, exigindo o satisfatório aproveitamento escolar.

    Presentes os cinco itens, estamos diante de um contrato de formação. O mais importante de tudo isso é que lá pelos 18/19 anos, quando dá para separar o joio do trigo (com raras precoces exceções), o clube formador pode assinar o contrato profissional de três anos, prorrogável por dois, e lucrar muito mais com a possível Cláusula Penal de um atleta maduro e mais estabelecido na carreira. Ao invés de sair com 19, o atleta, nesses casos, poderia sair com 23 anos do clube.

    E ainda tem mais: a bolsa aprendizagem para atleta não profissional em formação com idade entre 14 e 19 anos poderá ser albergada pela Lei de Incentivos Fiscais ao Desporto, por estar dentro da política de fomento constitucional a questão da criança e do adolescente. Este contrato, por não ser profissional de trabalho, não se submete às questões contidas na Lei Pelé, Normas do INSS e CRC-Resolução 1005/2004. Assim, esta formação não terá custo ao caixa do clube. Toda equipe de profissionais contratados (profissionais de educação física, médicos, odontólogos, nutricionistas, psicólogos, etc.) para a formação do atleta serão pagos pela Lei de Incentivos Fiscais. Toda alimentação e material de uso desportivo serão custeados pela Lei de Incentivo do Desporto.

    Assim é que os atletas entre 14 e 19 anos completos que mantiverem regular contrato de formação na forma como disposto no art. 29 da Lei Pelé ficam sim vinculados aos clubes que os formarem e o clube usufruinte que contratar sem a liberação do clube formador deverá pagar indenização. É a lei brasileira. É a chamada Indenização por Formação. Só ganha ela, quem mantém regular contrato de formação com os atletas, cujos valores não possuem teto, pois são baseados no livre pacto do valor da bolsa aprendizagem.

    Resta ao clube ter competência e conhecimento da Lei para proceder desta forma. Resta a nós entender porque isso não é feito como regra, e sim como exceção.

    Fonte: http://pensandodireitoo.wordpress.com/2009/05/03/como-usar-bem-os-contratos-de-formacao-no-futebol/

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    Andre Bona

    Saulo, obrigado pelo artigo. Achei importante colocá-lo aqui.

    NO ENTANTO, algumas observações:

    1- O blog do sujeito, hospedado no WordPress não possui nenhum “quem sou” ou algo assim. Dessa forma fica um pouco complicado entender se a explanação é dada por algum especialista ou por alguém não qualificado. Mas de toda forma, não eliminarei o artigo do cara só por isso. Tomemos por base tratar-se de um artigo isento e verdadeiro.

    2- Me chamou a atenção algo que achei ainda pior do que eu imaginava ser. Destaco abaixo o trecho:

    ========================

    §6º Os custos de formação serão ressarcidos pela entidade de prática desportiva usufruidora de atleta por ela não formado pelos seguintes valores:

    I – quinze vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezesseis e menor de dezessete anos de idade;

    II – vinte vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezessete e menor de dezoito anos de idade;

    III – vinte e cinco vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezoito e menor de dezenove anos de idade;

    IV – trinta vezes o valor anual da bolsa de aprendizagem comprovadamente paga na hipótese de o atleta não profissional ser maior de dezenove e menor de vinte anos de idade.

    ===================================

    O valor de referência é o valor PAGO pelo clube como bolsa e não um % do valor de negociação do jogador. ISso aí é rídículo. veja:

    1- Vamos supor que um clube pague uma bolsa de 1.000,00 para um jogador. Anual = 12.000,00. Então o clube terá o direito de receber 12.000,00 x 15 (jogador de 16 a 17 anos) = 180.000,00, concorda? E se esse jogador for negociado por 10.000.000,00 vc concorda que o clube não obteve lucratividade nenhuma? Que 180 mil é muito pouco?

    2- Um clube investe em centenas de jogadores. Como ele vai fazer contrato COM TODOS OS JOGADORES? É impossível! De 100 jogadores que ele investir, vamos supor que 1 seja esse extraordinário. Prejuízo! A viabilidade para o clube se dá no volume e não individualmente. Por essas contas que vc apresentou, então, vários e vários atletas escorregarão por entre os dedos dos clubes que realmente os formaram mas que não receberão nada em troca. A relação 15x por 1 ano é ridicula. Inviável.

    Entende meu ponto de vista?

    O clube vai fazer contrato com 1.000 garotos. Nao vale a pena. Ele nunca vai saber quem são os 10 ou 20 que serão os grandes casos de sucesso. até porque, um grande craque guri, pode facilmente (como ocorre) desvirtuar-se pelo caminho, desistir da carreira de jogador e etc. E tem jogadores que completam sua formação mais cedo ou mais tarde. Como proteger nesses casos?

    Por isso, analisando casos individuais, realmente seria possível dar razão ao artigo do rapaz. MAS, analisando o clube de forma estratégica e com uma visão abrangente, esse mecanismo é irrisório, SE FOR EXATAMENTE DESSA FORMA COMO O AUTOR DESCONHECIDO DESCREVEU.

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    saulo

    Os clubes formadores tem noção exata da proporção do seu investimento. Em mil garotos entregues no clube, no máximo três ou quatro viram profissionais. Quando o Nova Iguaçu foi fundado, os próprios sócios sabiam do retorno a médio e longo prazo. Em nenhum momento os dirigentes do clubes e do São Paulo reclamaram da Lei Pelé, segundo as presidente Marcelo Portugal na época: “O São Paulo se preparou as novas mudanças e não tem o que reclamar”. Os dirigentes dos grandes clubes do Rio acreditaram que a nova legislação não iria pegar e tiveram que se adaptar nas coxas. Agora paga caro pela falta de investimento na base e estrutura. Aos contrário do Cruzeiro, Atlético-PR… continuaram a investir na formação, educação… do atleta. Agora o Botafogo, o Flamengo e o Vasco começaram a perceber os erros das administrações anteriores e voltar a começar um trabalho praticamente do zero. A gestão do Bebeto de Freitas foi um desastre neste sentido, praticamente abandonou e deixou a base de Marechal Hermes às moscas. Maurício Assumpção precisou fazer em toda a sua gestão o que foi destruído anteriormente.

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    Andre Bona

    Clap clap clap…

    Palmas para o doido dançar…

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    saulo

    O Eurico, Márcio Braga… repetiram cansadamente aquela ladainha sobre os clubes acabarem as divisões de base em função da Lei Pelé. Ocorreu justamente o contrário, nunca a base foi tão valorizada e surgiram clubes formadores a fim de vender. Antes mesmo do fim do passe, o Vasco era dominado pela dupla Alexandre Martins e Reinaldo Pitta na época do Eurico. Em torno de 21 jogadores, praticamente todo elenco. Uma vergonha e hipocrisia do seu ídolo. Aliás, ele mesmo era colega de ramo desses empresários presos duas vezes no presídio em Bangu.

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    saulo

    Trocando em miúdos, a maioria dos dirigentes são incompetentes e não souberar lidar com as novas mudanças.

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    Andre Bona

    Nao, saulo.

    Trocando em miúdos, deixou de ser interessante. A adaptação é nao mais investir na base como se investia, pois nao dá retorno. A adaptação é se vincular a empresários, emprestar o nome, servir de vitrine, locar o escudo e deixar o pau quebrar…

    Eu diria, ao contrário de vc, que já tá tudo mundo adaptado.

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    saulo

    Pelo contrário, o que mais surgiu após a Lei Pelé foi a criação de clubes formadores. A culpa do poder dos empresários dentro dos clubes é exclusiva dos dirigentes. Alguns agenciam jogadores informalmente.

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  9. Andre Bona
    1/10/11 - 21:31

    Divulgaram uma pesquisa sobre o ranking de publico em todas as séries.

    O NEtvasco replicou e o link segue aqui: http://www.netvasco.com.br/n/98167/vasco-e-o-19-em-ranking-de-publico-de-todas-as-series-do-brasileiro

    Números. Sempre eles. Tomamos a decisão em cima de dados. Mas dado e informação não são a mesma coisa. Mesmos números podem indicar centenas de coisas…

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  10. Paulo Pimentel
    3/10/11 - 8:16

    Assistindo ao Rock in Rio vi que duas das grandes bandas brasileiras se posicionaram artística e politicamente, Capital e Detonautas.
    Não sabemos exatamente se o posicionamento politico também faz parte do espetáculo, mas isso representa, a meu ver, um ganho em termos de exercício de cidadania.
    Já ouvi e vi o Tico Santa Cruz por várias vezes em campanhas contra corrupção, violência e talvez tenha participado de outras que não soube. Não sei se o Dinho também tem este currículo.
    Mas o fato é que não dá mais para fazer qualquer coisa no Brasil onde não se esbarre nas impurezas de sistemas ineficazes e pútridos, vide exemplo do Futebol. Acredito que no meio musical e artístico também ocorra o mesmo, afinal já tivemos notícias de apoio cultural de grandes empresas públicas a artistas que se afinem com o stablishment.
    Assim, apesar de artisticamente ter adorado o show do Skank, não deixei de notar o posicionamento pró Globo e Multishow, alienado e desconectado do que realmente representa uma aglutinação popular como a que o Rock in Rio proporciona. O Skank, no comportamento do Samuel Rosa, estava obcecado em registrar o público como um ponto a favor de suas pretensões comerciais.
    É com relação a este posicionamento que sempre debato aqui.
    Não é possível esquecer as mazelas públicas.
    Espero que Detonautas e Capital tenham um grande sucesso comercial, mas que continuem suas propagandas cidadãs para que tanto o bolso quanto a consciência fiquem em paz.

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    Victor

    O discurso do Dinho alude que nenhum político presta, o que não é verdade, e um cara maduro e estabelecido na carreira como ele deveria saber.
    Se não sabe, nada tem a me dizer a essa altura porque não mais evoluirá. Se sabe, ludibria para agradar.

    Esbravejar contra o genérico é mole.

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    Andre Bona

    O cara grita o mesmo desde que a banda surgiu. O regime militar já acabou. Diretas já rolaram, impeachment, estabilização economica, enfim todas as agendas mudaram. Mas o cara continua precisando vender disco. Aliás, nem disco mais se vende…

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    Gaburah

    Na boa, isso merece virar post.

    Vou até guardar minhas opiniões pra ele.

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    Paulo Pimentel

    Perfeito.
    Que se detecte o canastrão e desmascare-o.
    Mas, do mesmo jeito que nem todo político é corrupto.
    Nem todo contestador é canalha.
    O contestador consciente tem o seu papel e a sua luta, pois por ser contestador não é, em geral, do tipo comercialmente agradável.
    Como disse anteriormente, só tenho conhecimento das ações cidadãs do Tico Santa Cruz, mas, mesmo o Dinho-Capital pode ter o seu valor, afinal é preciso massa crítica para se enfrentar algumas ferrugens sociológicas.
    E não é com a com o Rock-3D do Skank que chega-se lá.
    “Foi surreal e de arrepiar ouvir a massa mandar o Bigodudo tomar cajú”

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    Victor

    O contestador consciente tem o seu papel e a sua luta, pois por ser contestador não é, em geral, do tipo comercialmente agradável.

    Essa é a forma como enxergo as coisas. Sem tirar nem por.

    Por isso admiro o visionário Lobão, que peitou gravadoras na prática sozinho antes da internet chegar e fuder de vez com a porra toda.

    Tirando Lobão e Herbert Vianna, que ficou do lado das gravadoras mas se posicionou no assunto político de sua classe, o resto é apenas entretenimento.
    Respeito também na classe artística o José Wilker, por essa entrevista que ele deu quando interpretava Juscelino, especificamente essa resposta:

    Concorda com os ideais políticos de Juscelino?
    Não tenho de dar palpite em política porque sou apenas um ator. Por favor, não me peça opiniões políticas porque não me sinto qualificado para isso. No Brasil, as pessoas acham que os atores precisam ter opinião formada sobre tudo, até sobre um buraco de rua. O máximo que me arrisco a dizer é que sempre olho para os políticos com uma certa desconfiança. Para Juscelino, olho com simpatia porque respeito pessoas que têm um projeto e criam condições para realizá-lo.

    Mas claro que, se atores falam de questões políticas voltadas a área deles, como Leis de incentivo à cultura, ditribuição de filmes em salas de cinema e por aí vai, presto atenção.
    Ou quem sabe se falassem que todo político é corrupto quando o oba-oba de showmícios eram liberados ou quando são convidado$ para fazer um $how público…

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    Paulo Pimentel

    Sua visão é elogiável, mas eu também destacaria o Detonautas que, ainda, são independentes e, mesmo assim ou por isso mesmo, não seguram o verbo.
    Até porque o Tico SC é figurinha carimbada nos movimentos cidadãos desde a morte do amigo dele.
    Intuitivamente sinto mais sinceridade nele que no Dinho.
    —————-
    E toda essa história artística foi para voltar ao tema inicial dessa contenda JK-RT.
    No seu raciocínio o JK é uma espécie de RT travestido de jornalista. Que, sendo farinha do mesmo saco, usa a imprensa e a opinião pública apenas para detonar o parceiro intelectual da coisa toda, e, quem sabe em caso de queda do RT, abocanhar um naco do poder.
    É isso mesmo ou estou errado…
    No caso de ser isso mesmo, haveria, na sua opinião, alguém que mereça, como o Lobão, ser ouvido no meio esportivo…
    Alguém que enxergue o futebol, e mesmo o esporte, na essência de sua beleza, além do óbvio entretenimento…
    E que faça propostas de ajustes que extrapolem as meras mudanças de regras…
    E que entenda que o futebol, hoje, é uma grande estratégia político, cultural e mercadológica de obtenção de poder, em detrimento de valores sociais, morais e éticos…
    Esse cara “hipotético” eu quero ouvir, ler e ver. E torcer para que ele tenha poder.

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  11. Paulo Pimentel
    25/10/11 - 15:48

    http://blogdojuca.uol.com.br/2011/10/qual-e-a-torcida-mais-consciente-do-rio/

    Como fazer cariocas e torcedores se engajarem com política?

    É uma pergunta difícil mas parece que o Meu Rio tem a resposta.

    O movimento criou uma competição que consiste no compartilhamento de uma petição exigindo mais transparência nas obras do Maracanã.

    Os participantes são convidados a divulgar o link para a petição no Twitter usando hashtags simples dos quatro principais times cariocas:

    #MeuRioéFla, #MeuRioéFogo, #MeuRioéVasco e #MeuRioéFlu.

    A torcida que mais compartilhar a petição ganhará do Meu Rio o troféu Torcida Consciente.

    O jogo está movimentando torcedores até pelo Facebook e apenas quatros dias após o lançamento pelo twitter, na segunda-feira dia 17, a petição conseguiu bater sua meta inicial de 2.000 assinaturas.

    Agora, o Meu Rio desafiou seus membros a cumprir a meta mais ambiciosa de 10.000 cariocas exigindo transparência nas obras do Maracanã.

    Sobre a campanha O Maraca é Nosso:

    A campanha de lançamento do Movimento Meu Rio está mobilizando cariocas para exigir transparência nas obras do Maracanã e a divulgação de todos os documentos públicos no sítio de transparência do Governo do Estado.

    A falta de transparência nas obras públicas vem indignando cada vez mais cariocas que estão testemunhando obras de intervenção sistemáticas na cidade, sem participar da elaboração desses projetos.

    No caso do Maracanã, o que mais chama atenção é a falta de abertura nas contas (o Tribunal de Contas da União já identificou sobrepreço de R$ 164,4 milhões nas obras) e o fato de que os cariocas, torcedores, funcionários e usuários do estádio não foram devidamente consultados sobre que estádio gostariam de ter.

    Endereço da petição online: http://www.meurio.org.br/na_atividade/1/assine_embaixo/transparencia-nas-obras-do-maracana

    Endereço da seção Direto da Gema com entrevistas: http://www.meurio.org.br/na_atividade/1/direto_da_gema/6

    Meu Rio no Twitter: @meu_rio

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  12. Victor
    7/05/12 - 10:41

    E segue o aprofundamento do Modelo Kfoury-Teixeira. Eles lá e nós aqui:

    http://www.cbf.com.br/noticias/competicoes/campeonato-brasileiro—serie-d/2012/5/4/cbf-valoriza-brasileiro-serie-d

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    saulo

    Finalmente a CBF coçou o bolso e passou a custear as despesas de viagem e hospedagem. A realidade da série D é completamente diferente e muitos clubes desistem de participar pelo alto custo.

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  13. Quem topa discutir o futebol de Ricardo Teixeira?
    18/05/12 - 10:22

    […] que me interessa é como a gestão dele influencia na organização do futebol que acompanho, o resto fica para quem trabalha ou milita na área criminal e […]

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