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O importante é a classificação! – Por Juca Kfouri

July 5th, 2007 por | Categorias: Copa América 2007, Futebol, Seleção Brasileira.

Fiquei sem tempo para escrever sobre a Seleção da CBF que jogou ontem.

Quem teve tempo preferiu passar 2 horas discorrendo sobre as regras do Bolão.

Como o Blog do Juca Kfouri não tem como linkar um artigo exclusivo, vou copiar descaradamente seu artigo sobre Brasil x Equador, pois eu gostaria de ter escrito, e reflete fielmente a forma como penso.

O importante é a classificação!

Dunga fez tudo certo.

Se a seleção da CBF poderia perder até por dois gols de diferença do fortíssimo Equador, por que arriscar?

E escalou seu quarteto mágico com Gilberto Silva, Mineiro, Josué e Julio Baptista.

Houve quem chamasse de quarteto trágico, por puro despeito.

E o time deu conta do recado.

O insinuante ataque equatoriano só teve duas chances de gol e assim mesmo uma delas graças a uma rara saída infeliz do grande Doni, dono absoluto da camisa 1, embora a dele seja, por descuido, a 12.

Também a seleção da CBF teve chances de gol, com Vagner Love (duas vezes), Robinho e Julio Baptista.

O que interessava, no entanto, acontecia: 0 a 0 no primeiro tempo!

E não me venham com essa história de que o Equador perdeu para o Chile e para o México, porque cada jogo tem sua história, ora bolas!

E tanto isso é verdade que Telê Santana, digo, Dunga, voltou para o segundo tempo com o mesmo time, porque felizmente tinha deixado Diego e Anderson, que pensam que futebol é arte, no banco, depois de tirá-los nos intervalos das partidas diante de México e Chile.

O esquema deu tão certo que o segundo tempo começou no mesmo diapasão.

Pena que Robinho tratou de quebrar a magia, ao pedalar na frente de um equatoriano, que o segurou, e o árbitro marcou pênalti.

O próprio Robinho bateu e fez 1 a 0, o que, rigorosamente, não precisava.

Aliás, ele marcou seu quarto gol na Copa América, o quarto da seleção.

Só que sábado começa o mata-mata e talvez o banco seja um bom lugar para ele.

Porque não podemos correr riscos.

E vamos pegar o exuberante Chile que, como se sabe, joga com duas linhas de quatro.

Um perigo!

Notas:

Dunga, o comandante deve vir na frente. E você vai ter de engoli-lo: 10

Doni, sinônimo de segurança: 9

Daniel Alves, o novo Carlos Alberto Torres: 8

Alex Silva, só não é melhor, na zaga do São Paulo, do que Miranda: 7

Alex, fez um pênalti bobo: 7

Juan, não deu um pontapé e não deixou Diego entrar no lugar de Julio Baptista porque havia uma escanteio: 4

Gilberto, tão bom como Nilton Santos: 8

Kléber entrou e tem talento demais para jogar neste time: 6

Gilberto Silva, não deixa sentir saudades de Paulo Roberto Falcão: 7

Mineiro, como um Zito: 7

Josué, Didi redivivo: 7

Julio Baptista, bestas somos nós: 8

Diego entrou apenas para comprovar que nosso grande Dunga não é rancoroso: 4

Robinho, só firulas e um gol (argh!): 3

Vagner Love, quase fez dois gols: 5

Comportamento da torcida venezuelana que vaiou o tempo inteiro porque entende é de beisebol: zero

Condições do gramado: não provei.

Por Juca Kfouri

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9 Comentários para “O importante é a classificação! – Por Juca Kfouri”

  1. Fernando
    5/07/07 - 16:13

    Lá vem eles dizendo que Juca Kfouri é jornalismo de qualidade…

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  2. Victor Pimentel
    5/07/07 - 16:25

    A bem da verdade… esse é um artigo de opinião.

    A qualidade é, nesse caso, subjetiva para quem lê.

    E o mínimo que se constata em favor da qualidade, é a coerência com as próprias idéias do Juca.

    Responda a este comentário

  3. Saulo
    6/07/07 - 10:20

    Deve ter sido um dos piores jogos que assisti em toda a minha vida como telespectador assíduo desde a infância.Sempre diz que o time tem que ter a “cara do treinador”,desta vez ele acertou em cheio.Dunga sempre foi um jogador limitado,sem criatividade,disciplinado taticamente e de raciocínio lento no que diz respeito a troca de passes.Foi buscar no passado recente(a medíocre copa de 94) de jogador as lições do seu antigo treinador Parreira.É verdade que as vezes apenas talento não faz a diferença,mas quase sempre na história do futebol a melhor técnica sempre sucumbe a limitação dos adversários que sempre fez a seleção brasileira conquistar os cinco títulos da copa.É verdade que Dunga foi campeão do mundo jogando em um meio campo com muitos votantes,mas é bom ressaltar que sem o talento do ataque(Bebeto e Romário) e a talentosa dupla de laterais(Jorginho pela direita) e Leonardo(depois o Branco),o Brasil não teria a menor chance de conquistar com apenas essa famigerada meia cancha com jogadores passadores de passes laterais.Felizmente o Robinho foi liberado pelo seu clube.Se não fosse pelo seu talento,provavelmente estaríamos amargando um dos maiores vexames da nossa história esportiva.

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  4. Victor Pimentel
    6/07/07 - 10:24

    Saulo, para mim já amargamos o maior vexame da história da Seleção antes do jogo.

    Certamente foi a primeira vez que vi a Seleção jogar pelo EMPATE.

    4 VOLANTES para jogar contra o Equador.

    Eu nunca vi o Brasil jogar descaradamente pelo empate contra NINGUÉM.

    É possível que o recalcado Dunga tenha feito para provar que o Brasil tinha de ter jogado pelo empate há 25 anos atrás no Sarriá…

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  5. Rafael
    6/07/07 - 10:59

    sempre tem um maior vexame…

    foi a primeira derrota do Brasil em eliminatórias (Bolívia 2×0) nos 3.500m de LaPaz;

    depois foi a derrota no “jogo da vida do México”, numa copa américa na altitude da cidade do México;

    teve uma desclassificação pra Honduras (?? existe isso Galvão??), não lembro qual competição, nem o placar, sei que perdemos;

    o futebol é assim mesmo.

    Sempre tive antipatia pelo Juca, mas ele mandou bem mesmo.

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  6. Saulo
    6/07/07 - 12:25

    O maior vexame foi a derrota contra Honduras na copa américa no Peru.

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  7. Luís Carlos Gimenes
    21/08/09 - 20:04

    E se o seu time fosse uma banda?

    Grêmio = Sepultura
    Um de nossos sucessos internacionais.
    Mas na terra do molejo e do samba faceiro, muitos acham que
    eles pegam pesado demais.

    Corinthians = Michael Jackson
    Um dos mais populares da história, envolveu-se em escândalos e até mudou de cor.
    Têm apostado em criancinhas como Lulinha e Dentinho.

    Palmeiras = Aerosmith
    A banda tem enorme tempo de estrada.
    Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.

    São Paulo = Queen
    Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes.
    E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.

    Santos = Beatles
    Nos anos 60, não tinha pra ninguém.
    Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.

    Vasco = Oasis
    Banda de qualidade e importância inquestionáveis.
    Todo mundo quer gostar dela quando ouve, mas a imagem do ex-líder faz muita gente
    ainda sentir aversão.

    Internacional = Led Zeppelin
    Reinou nos anos 70 e morreu nos 80.
    Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000, com uma inesquecível turnê mundial.

    Fluminense = Titãs
    Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos.
    O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.

    Botafogo = Rolling Stones
    Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular.
    Teve seu Satisfaction em Garrincha. Há alguns anos retomou o rumo e está feliz da vida.

    Cruzeiro = Paralamas do Sucesso
    Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas.
    Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.

    Flamengo = Jorge Ben Jor
    Há muito tempo não produz um grande sucesso.
    Mas é incrível como segue popular e nunca sai da moda.

    Coritiba = Banda Blitz & Ewandro Mesquita
    Um raro sucesso nos anos 80, que os seus fãs ainda cantam nos dias atuais, por
    falta de outras músicas boas…

    Ponte Preta & Guarani = Chitãozinho e Xororó
    Quando apareceram, ganharam muitos fãs pelo Brasil, viraram febre, mas nunca foram unanimidade.
    Depois de um tempo, e de tantas imitações, se relegaram aos seus poucos fãs do interior.

    Goiás = Leonardo
    Tomou espaço de outros similares, e vez ou outra emplaca um sucesso, mas nunca chegando
    ao topo como seus inspiradores.

    América-RJ = Erasmo Carlos
    Parceiro na panela Jovem (RJ) da década de 60, hoje em dia vive só de nome e de lembranças
    dos saudosistas e dos poucos fãs malucos que são diretores de TV.

    Remo = Calypso
    Orgulho do Pará, e só do Pará.

    Atlético Paranaense = Amy Winehouse
    Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos.
    Mas atualmente é boçal, desperta ódio em todos e está para morrer a qualquer momento.

    Paraná Clube = Los Hermanos
    Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa.
    Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.

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    Serginho Valente

    Muito bom!

    Responda a este comentário

    rafael j.

    muito bom MESMO!

    mas tomei um susto qdo vi o post. até perceber que é de 2007

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