O fundo do poço já chegou
September 14th, 2012 por RB | Categorias: Futebol.Creio que os comentaristas de computador destroem os comentaristas de chuteira. Ri demais quando o Mário Sérgio, que é um dos mais lúcidos dessa raça de pensadores do relvado, disse outro dia na FOX, ao lado do Lima do Botafogo, que o jogador brasileiro não tem preparo cognitivo pra compreender o que eles, técnicos, querem passar. E é bem verdade. Aí viram comentaristas portadores da razão só porque jogaram profissionalmente? Tá zoando.
O fundo do poço que o Caju cita vem da cultura tosca de pátria de chuteiras e do moleque que nasce com o dom, da ousadia e alegria. Cultura fomentada pelos setentistas e saudosistas em detrimento do avanço científico-acadêmico futebolero, que é a salvação da porra toda. Continuaremos formando mitos, que sabem jogar bola até, mas que não têm nada além disso (= Vexames corriqueiros e vitórias random devido ao talento com a bola no pé do menino brasileiro).
O futebol, no aspecto esportivo mesmo, se perde quando vira fuga de pobreza. Pra quem é rico, as escolinhas são uma ocupação da tarde, uma cura paliativa. Tosco demais. Excluir ao máximo possível o fator social é um dever para a prática ser levada a sério e formar bons atletas. Nesse processo as escolas seriam essenciais, mas…
Lembro que vi um documentário sobre os All Blacks no Sportv e os caras mais fodões de lá são formados em academia, falavam de seu aprendizado e tal. No Brasil isso é vergonhoso, fodão é nascer com o dom. Decadência natural, se é que em algum momento tivemos um auge e não espasmos devido ao “Dom que Deus me deu” (LIMA, Léo. 2003). Investimento científico, mental e físico desde sempre suplantando a cultura nociva da ginga e malemolência é a salvação do futebol brasileiro.
Curto o Caju por ser anti-tudo mas o extremismo pró-balé-boleiro dele é irritante.
Só sei que esse Campeonato Brasileiro é o pior que eu já vi.
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Então deve ser o primeiro que viu.
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É um ponto que eu concordo (só que isso já vem de tempos). Só ver como é raro achar um jogador que saiba cruzar! Tem também aquela: “O Botafogo não tem zagueiro, mas quem tem?”, serve para laterais também. É muito bizarro isso.
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O problema é o futebol brasileiro, não temos mais jogadores principais nos grandes clubes europeus. A maioria são defensores.
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Também é o pior que já vi.
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Bertozzi respondeu ele:
http://espn.estadao.com.br/post/281172_sobre-bolas-e-laranjas
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Acho o seguinte: jogador não respeita comentarista mesmo. Porém estamos do lado deles, já que nosso esporte favorito do BBG é justamente achincalhar os JORNAS.
Jogador não respeita muito nem treinador que não foi boleiro. A não ser que ganhe algo, aí fica mais respeitado e requisitado. Os que foram maus/medianos jogadores invariavelmente dominam a lista de melhores treinadores do mundo.
Porém isso advém da própria insubordinação do BrAzUkA, que por sua vez advém da BURRICE do jogador, reflexo da idiotice do povo, analisando numa escala mais social.
Dá vergonha alheia de ver como os jogadores platinos têm QI maior. Nada mais que isso, QI. Simples. Daí vem a catimba, a desestabilização, que os burraldos gingueiros sempre sempre sempre caem. Jumentos e filósofos tem em todo lugar, mas na média, o jogador brasileiro é burraço ao extremo.
Comentarista é nerd, cada vez mais. Isso explica a adesão às redes sociais de modo brincalhão, fomentação de memes e estatísticas. Porém a MÍDIA exige isso, foi consequência. Como vi um cara de uns 30 e poucos anos dizendo: “qualquer comentarista hoje sabe mais que um comentarista de antigamente; mas uma criança de 14 anos também sabe mais (de futebol) que um guri de 14 anos de antes”.
Bertozzi é produto disso, porra. Comentava no orkut assiduamente sobre futebol alternativo e outras nerdagens antes de ser famoso. Fez o caminho das pedras com que sonham muitos.
Esse episódio evidencia como os JORNAS, antes invulneráveis, agora têm telhado de vidro assim como os XINGADOS jogadores, que sempre o tiveram.
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Tem razão, legal o ponto. PC Caju desmerdaria seu texto se não escrevesse o “comentaristas que nunca chutaram uma laranja na vida”. Ficaria só a crítica aos jornalistas e não ao ato de comentar sem ter sido jogador, que é tão escroto quanto o de não poder ser técnico sem ter chutado uma laranja. Seria tipo um jorna dizer que ex-jogador não poder escrever sobre futebol por nunca ter ido a escola, hahaha!
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A destacar:
Raramente encontramos arrogância por parte de jornalistas de chuteiras.
Observar que Caio é comentarista, já que jogador, nunca foi. Casão, coitado, é viciado. Júnior, embora seja comentarista-jogador-torcedor, também não é arrogante. Edmundo idem.
Já nos jornalistas mesmos, raramente não há arrogância.
Portanto, os últimos devem ser metralhados desgraçadamente, pois se são jornalistas, fodões que se acham, deveriam ao menos saber coisas elementares como vertical e longitudinal.
Escrevem mal. São abutres. JOrnalista é abutre. Esses dias a Folha na primeira página estampava uma foto praticamente em cima de um corpo sendo velado, dentro do caixão. Imaginei como o abutre tirara aquela foto. Cara, o rosto da vitima estava muito perto. Ele tirou foto de um angulo que nem aqueles parentes que fazem carinho no rosto do sujeito morto conseguem ter. Foi impressionante. Isso aí, é um caos.
Se o cara é jornalista vive, portanto desse tipo de coisa. Fofoquinha, disse me disse, pra abastecer as intermináveis horas de REdações e Arenas da vida…
Então, deve ficar claro que metralhamos esses merdas por conta disso. E além disso, escrevem merda de acordo com o que é de seu interesse e de seu editor-chefe. Nada a ver com a verdade.
Nada disso se encontra presente na figura do jogador comentarista. Porra, o sujeito é meio burrinho? Sim, concordo. Mas é honesto, dentro de suas limitadas possibilidades.
Admiro um jogador comentarista. Acho legal. Acho que o cara, normalmente, se esforça para sê-lo. Quer fazer um bom trabalho. Não tenho nada contra. Nem contra o Junior. Ele é urubu e a emissora quer ele lá. E ele faz o que ele quer: torce.
Eu acho que em termos de QI, jornalistas e jogadores se assemelham. São burros.
Por outro lado, se o jogador nao possui capacidade cognitiva para compreender seu técnico, então devemos pensar o seguinte:
1) A comunicação se dá com emissor e receptor.
2) Se os receptores são em maior quantidade (15 a 20) para um emissor, acho que o emissor deve desenvolver sua capacidade de comunicação.
Por ultimo, gostaria de lembrar de uma coisa.
Vocês colocam aí esses comentários todos, sobre a incapacidade, a burrice, a estupidez presente na cabeça do jogador, que o impede de ser um reles jornalista. Que é um trabalhinho de merda.
Agora, dramático mesmo, é vc ver jogador virando presidente de clube… esse tipo sim, pode causar (como causa) uma destruição irreparável.
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Eu nem acho que os JORNAS sejam inteligentes. Só observo o ABISMO entre os jogadores platinos e brasileiros. E o melhor: os estrangeiros que jogam aqui provam isso pois são os que mais esculacham os próprios JORNAS.
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Jogador brasileiro é burraço mesmo, poucos se salvam, essa é a verdade cavalar. E isso é a sepultura do futebol brasileiro, pois não há avanço se essa área não evolui.
E nesse caso o Caju foi arrogante e o Bertozzi foi humilde. E isso não é exceção, portanto seu conceito não se aplica.
E os pensadores da relva costumam tirar muita onda por ter estado lá dentro, e o povão curte isso de ver figuras comentando, ainda mais as que jogaram em times de massa, é um produto de TV essa praga.
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Pode ser RB. Jogador é burraço mesmo. Ponto.
Sorte sua, vc nao ter um jogador na presidencia… puta que pariu!
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A disparidade do time do Fluminense pro resto é tão grande que o clube deve ser campeão com quase 90% de aproveitamento.
E até o Atlético, me contradizendo, por mais que desande daqui pra frente, ainda vai se classificar pra Libertadores.
Acho que o 4º colocado deve terminar uns 15 pontos na frente do 5º.
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