O adeus de um ÍDOLO!
July 30th, 2009 por Matheus | Categorias: Campeonato Brasileiro 2009, Cruzeiro, Sport.Uma vez perguntei a um grande amigo cruzeirense o seguinte: “Cara, se você tivesse que escolher seu maior ídolo, qual seria?” Ele respondeu na hora: “Alex”. Fiquei um tempo matutando aquilo. Alex foi campeão de quase tudo no Cruzeiro e deu ao time azul-estrelado seu título mais esperado: o Brasileiro/03. Mas eu não consigo imaginar o Alex como meu grande ídolo. Ele é o grande ídolo da torcida do Palmeiras. Todo mundo sabe que ele gosta de lá. Dias depois perguntei de novo: “Velho, e se você tivesse que fazer uma bandeira de um jogador do Cruzeiro?” Daí ele mandou: “Aí seria o Sorín!” E eu: “É disso que tô falando, cara. O maior ídolo da torcida é o Sorín. Ele nem ganhou tanta coisa quanto o Alex, mas demonstrou algo que o Alex nunca nem pensou em demonstrar. Amor. O Alex respeitava o Cruzeiro. O Sorín ama.” A partir daí, sempre que pergunto ele responde na lata: “Sorín!”
Terça-feira fui surpreendido com uma das notícias mais tristes que recebi nos últimos tempos. Juan Pablo Sorín anunciava a sua aposentadoria. Sua volta ao Cruzeiro foi cercada de expectativa da torcida, mas as seguidas contusões que só permitiram 7 jogos em 6 meses, acabaram adiando os planos do argentino mais querido do Brasil. Ao que tudo indica, Sorín só esperava o fim da Libertadores para poder encerrar a carreira. Na entrevista em que anunciou sua retirada dos campos, Juampi ainda deixou implícito que estava chateado com o professor A.B..
Preterido pelo técnico no clássico contra o Galo e na final da Libertadores, jogos em que tinha condições, se sentiu desnecessário e pediu pra sair. Meu pai chegou a comentar comigo que, numa entrevista para Jaeci Carvalho, Sorín afirmou que com 15 minutos tiraria Verón de campo – os dois se estranharam num jogo entre Villareal e Inter pela Champions e desde então não se falam – e que, assim, ajudaria muito ao Cruzeiro. Concordo. Mas, com o time todo armado para a final, com G. Magrão jogando razoavelmente, não seria arriscado entrar com Juampi e correr o risco de perder uma substituição cedo ou porque estivesse cansado ou por outro motivo? Não sei. O que sei é que, pelo menos no caso da final, não consigo achar o A.B. culpado.
Mas o que quero exprimir aqui é meu orgulho e minha gratidão de ter tido no time que amo um jogador que, por mais que não tivesse obediência tática nenhuma, marcava e atacava muito bem, fazia gols e foi o sinônimo de uma era no Cruzeiro. O único jogador que eu conheço que até os atleticanos respeitavam imensamente. Um jogador que jogava por amor ao meu time, que me fazia sentir que eu estava jogando, que se emocionava a cada gol. Um jogador que após sua volta, assistiu um jogo inteiro ao lado do animador da Máfia Azul, no meio da torcida mesmo e que todos sabiam que ele se sentia em casa.
Eu espero, sinceramente, que o Cruzeiro faça uma homenagem à altura do maior ídolo da minha geração. Um jogo de despedida e depois uma oferta para que o Hermano trabalhe com o Cruzeiro, como embaixador do time, nas categorias de base ou, minha preferência, como dirigente mesmo, a exemplo de Leonardo no Milan. O Cruzeiro deve isso a sua torcida, ainda mais se deixou o maior ídolo dela terminar sua carreira por um capricho do treinador. O Cruzeiro deve isso a ELE.
Não vou enumerar aqui a quantidade de gols que comemorei do Sorín, nem a quantidades de vezes que me emocionei com sua demonstração de amor ao clube. Só pra dar dois exemplos, procurem saber sobre o gol dele na final da Copa Sul-Minas de 2001 no dia de sua despedida (contratado pelo Barcelona, Sorín deu uma aula para os Ramires da vida de como jogar o último jogo) e sobre a carta que leu na sua primeira saída do clube. Fico satisfeito de saber que ele resolveu morar em BH. Pelo menos posso ter a felicidade de encontrar ele por aí e falar tudo que escrevi aqui pessoalmente.
Adios, Juampi. Um abraço de um cruzeirense eternamente grato!
Enquanto isso, no Brasileiro…
O Cruzeiro venceu ontem por 1×0, na bacia das almas, o Sport no Mineirão. O jogo foi bem equilibrado, mas, enquanto teve 11 jogadores, o Cruzeiro era bem superior. O problema é que isso só durou até os 32 minutos do 1º tempo quando o jovem Diego Renan foi expulso. Não consegui ver se ele pegou no jogador, mas, se pegou, foi justo o cartão. A partir daí o Leão equilibrou as ações e teve chances até claras de fazer o gol. O Cruzeiro cansava de errar gols e passes, o que deixou a torcida impaciente com 3 jogadores em especial: G. Magrão, T. Ribeiro e Fabrício. Eu não gosto de vaiar, mas ontem eles realmente não jogaram bem.
Enquanto isso, Fábio, M. Paraná, Kléber, Jonathan e, principalmente, Fabinho seguravam o Cruzeiro. Esse último fez uma partida memorável, mesmo atuando improvisado na zaga ao lado de T. Heleno que, ao meu ver, não comprometeu ontem. O jogo ia caminhando para um 0x0 terrível para o Azul Mais Lindo do Mundo, depois de duas defesas impressionantes de Magrão em chutes de Kléber e mais uma de Fábio numa cabeçada de um jogador do Sport que não consegui identificar. Até que o Gladiador aprontou das suas. Aos 40 minutos do 2º tempo, o jovem talento Bernardo entrou, tocou uma bola para Kléber que sofreu falta dura de Dutra. Vermelho e igualdade de jogadores. Aliás, o time pernambucano bateu demais. Aos 42, bola lançada para Bernardo que fez bela jogada, tocou para W. Parede (entrou muito bem) que achou Kléber. O Gladiador deu uma gingada, tirou dois jogadores do páreo e botou a bola no ângulo do goleiro Magrão. Cruzeiro 1×0 no apagar das luzes. Kléber foi pra câmera e dedicou o gol ao ídolo-mor. “Sorín, esse foi pra você. Tamo junto, velho!” Se o Cruzeiro perde um ídolo, corre o risco de ver outro surgir. Se conseguir ficar mais tempo no Brasil, acredito que Kléber tem tudo pra fazer história no Clube.
Alívio azul e mais 3 pontos na sacola. O Cruzeiro agora é o 14º com 17 pontos e um jogo a menos que os rivais. E tudo leva a crer que brigará pelas pontas da tabela. Vamos com fé!
Saudações azuis!!!
Vou dar uma de chato aqui, mas em todo o lugar categoricamente cruzeirense que li sobre a despedida do Sorín, há essa referência a Adilson não tê-lo escalado em alguns jogos.
Sei lá. Eu fiquei com a impressão que ele até deve ter soltado essa, mas deve ser longe de ser o motivo para a despedida.
****
Mas já que veio o assunto:
Acho que Adilson até fizera bem em deixar Sorín de lado na campanha da Libertadores. Se o cara acha que não dá, é melhor que ficar forçando uma barra e acabar atrapalhando o que ele acha o certo.
Eu até concordaria com ele, mas… se era para chegar na hora derradeira e colocar Athirson. Aí é para ficar puto mesmo.
Quem é Athirson?
****
No auge do Sorín, era maneiro que toda hora aparecia gol igual, dele recebendo dentro da área como se fosse centroavante. Devia ser muito louco marcá-lo.
Responda a este comentário
Também acho que não foi e tenho sérias preocupações sobre esse boato ganhar força em virtude da imprensa marrom de BH.
Acho que foi muito mais porque ele não tava conseguindo ter sequência.
Tô só esperando pra confirmar uma notícia que tive sobre o Sorín ser coordenador técnico do Cruzeiro. Hehehe. Superior ao A.B.
Responda a este comentário
Já vai tarde, menos um argentino.
Responda a este comentário
Você tá louco? Só pode ser atléticano ou burro (que é um sinonimo de altleticano) para falar um absurdo desses!
Responda a este comentário
Sou um xucro. Fica de quatro na minha frente pra ver o que acontece.
Responda a este comentário
Nem morta seu cafetão!
Responda a este comentário
Pedófilo!
Responda a este comentário
Imagino como Sorin deve ser visto pelos cruzeirenses. É justo.
Era um jogador habilidoso e raçudo. Mas argentino.
Responda a este comentário
I daí que ele é argentino!
Responda a este comentário
AH, VÃO SE F*DER VOCÊS DOIS!!!
Hehehe.
Deixa, quando vocês vierem com historinha de Andrade e de J. Pernambucano, vocês vão ver…
Responda a este comentário
Eles são argentinos? TRAIDORES!
Responda a este comentário
Maneiro foi quando o brasileiro Meligeni chegou na semi-final do Pan.
Foda que depois o argentino do Meligeni perdeu.
Responda a este comentário
Sinceramente, beira ao ridículo essa estorinha de menosprezar o Sorín por ser argentino. Tem carisma, talento e sua história no Cruzeiro. Merece todas as homenagens. Será que o falecido Doval é menosprezado na história do Flamengo e Fluminense por ser argentino????
Responda a este comentário
Bender que menosprezou…
Responda a este comentário
Quem é Doval?
Responda a este comentário
O Márcio Braga também perguntava quem era o Tevez quando estava no Corinhtians. Apresento o Doval:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Narciso_Horacio_Doval
Responda a este comentário
Normal!
Hehehe
Responda a este comentário
Concordo plenamente!
Responda a este comentário
ele ajudou muito o Crzeiro!!!!
ele tinha q ser o novo tecnico do meu time do coração CRUZEIRO!!!!!!!♥
Responda a este comentário
I love Cruzeiro and Sorín forever!
Responda a este comentário
Ídolos.
Só quem tem sabe como é.
Responda a este comentário
Adiantando a piada: será que Sorín depilava a bunda?
Responda a este comentário
Nem pra cortar o cabelo o cara servia, você acha que ele depilava a bunda?
Responda a este comentário
Depois é flamenguista q tá com neura de bunda depilada.
Vai vendo…
Responda a este comentário
Se tivesse jogado no mesmo time do Abreu, teria depilado.
Responda a este comentário
Rapaz, olha como são as coisas…
Só hoje me toquei que o Matheus usou o termo ÍDOLO (assim mesmo em capslock) em 30 de julho de 2009.
O post que igualmente dediquei ao igualmente ÍDOLO alvinegro foi lançado em 12 de agosto de 2010.
Parabéns, Matheus. Pautou. Que bacana.
Por isso que eu digo: só quem tem sabe como é.
Responda a este comentário
Responda a este comentário
eheheheh
Delira, urubuzada.
Responda a este comentário
Para não perder o comentário do Julio
http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/7/loco_abreu_admite_que_depila_o_bumbum_181089.html
Responda a este comentário
eheheheheh
Vai vendo, Jorge… vai vendo…
Responda a este comentário
hehehehe… estamos vendo
Responda a este comentário