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Novilíngua Futebolera: Os Campeões Brasileiros pré-71

December 13th, 2010 por | Categorias: Campeonato Brasileiro, Futebol.

Pra contar título tem que ter notoriedade

Há 30 anos que publicações sobre futebol deixam listas com campeões brasileiros desde 1971. Qualquer um minimamente fanático (e até alguns sensatos) tem o nome de todos de cabeça, mas não seriam crucificados por não saber citar o campeão de 70 ou 69, quiçá anteriores.

Agora para não ficarem para trás e experimentarem o ódio de uma pá de torcidas, diante de suas pobrezas editoriais as mesmas publicações adicionarão tais títulos sem discutí-los, questioná-los ou mesmo questinar a si próprias porque não o fizeram antes.

30 anos no futuro, tais títulos estarão incorporados sem maiores ressalvas para as gerações que debutam no futebol e para as vindouras.

É ou não é um tanto quanto Orwelliana essa brincadeira toda?

—————————-

Nada, absolutamente nada sobre o assunto aparece no site da CBF. Então, para não papar a mosca duas vezes no ano, fica combinado assim:

Esse post só será reconhecido quando a CBF se pronunciar via site oficial. Daí eu venho aqui e apago essa ressalva sem maiores explicações.

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79 Comentários para “Novilíngua Futebolera: Os Campeões Brasileiros pré-71”

  1. Victor
    13/12/10 - 23:53

    Aqui no meu canto, sigo torcendo para que a CBF não reconheça como campeões brasileiros os vencedores das Taças Brasil de 1967 e 68.

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    Sancho

    Tchê,

    O problema é o motivo. Sob qual argumento fariam isso, Victor? Por que valeria menos que os títulos da MESMA competição obtidos nos anos anteriores?

    Abraço.

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    Victor

    Sancho, se os motivos fossem o dossiê que os clubes apresentaram, pelo que pude ler, nenhum título deveria ser reconhecido, nem o de 70. Muito menos os da Taça Brasil.

    Se os motivos fossem determinar um campeão brasileiro e dar equivalência nesses anos, até como forma de preservar uma história existente do futebol dos clubes brasileiros (porque para a Seleção ninguém se importa que não existia CBF quando esta ganhou 3 títulos Mundiais) que é desprezada na prática mesmo com o argumento Pollyana de chamar o título pelo nome que foi que não perde o seu valor, então não faz muito sentido aumentar em importância Copa do Brasil concomitante com Brasileiro.

    ****
    De qualquer forma, eu acho que tua luta é válida. Se você tem a convicção de que títulos nacionais deveriam entrar todos no mesmo balaio de gato, acho certo que exponha e argumente em prol disto.
    As argumentações são boas. Mas eu não concordo, seja por convicção, seja por ignorância (por exemplo, eu nunca me interessei em saber se o RJ-SP tinha status nacional, aceito que não e sigo firme em minha fé e preconceito).

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    Sancho

    eu nunca me interessei em saber se o RJ-SP tinha status nacional, aceito que não e sigo firme em minha fé e preconceito

    Não tinha. O RJ/SP era RJ/SP…

    O argumento é outro. O campeonato brasileiro de 1971 não surgiu do nada: “Ei! E se a gente organizasse um campeonato para determinar um campeão nacional?” De fato, pegou-se um torneio que já existia, encampou-se, rebatizou-se e seguiu o baile.

    O torneio que se pegou? O Roberto Gomes Pedrosa; o Rio-São Paulo! Ora, maior reconhecimento que esse determinava o campeão nacional é impossível.

    Abraço.

    P.S.: Eu aceito dividir entre campeonatos e taças.

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    Sancho

    Um diretor do Palmeiras me contou que, com base n'”Os Campeões do Brasil”, sugeriu numa reunião dos clubes do dossiê Pré-1971 que eles passassem a insistir no reconhecimento total dos títulos nacionais.

    O representante do Santos ouviu e tascou: “Mas, assim, vira bagunça!”

    Ele estava errado. Já é uma bagunça…

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    Saulo

    Duvido muito que isso aconteça: ou a CBF dá o aval a todos os clubes ou a pressão aumenta. Ricardo Teixeira não tem muito prestígio nos clubes e em um possível fortalecimento de uma liga nacional. Prevalecerá a politicagem e os critérios técnicos serão jogados no lixo.
    Enquanto isso, a CBF mesmo diante do reconhecimento do STJD e Justiça comum, insiste em desmerecer o título legítimo do Flamengo de 1987. Seria um gesto de grandeza e dividir os campeões depois de toda aquela lambança. O próprio Santos e Portuguêsa dividiram um título paulista em 1973, após um erro de contagem nas penalidades do Armando Marques.

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    rafael botafoguense

    não há argumentos plausíveis para tal ato.

    se considerar um considerará todos. cê sabe disso.

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    Victor

    Eu sei que li alguns trechos daquele link que tu postaste uma vez por aqui e já ficara com vergonha do dossiê como um todo.
    Eu sei que todos deverão ser considerados e que a demanda é mais política que técnica, o que me constrange um pouco.

    Noves fora essas implicações que levantei, maquiavelicamente é melhor do que como está hoje.
    De qualquer forma, não são muitos títulos para que sejam analisados em conjunto. Todos podem ser analisados isoladamente.
    A CBF não se pronunciou e por isso me dou o direito de torcer que ela analise cada título separadamente e apresente argumentos sólidos, mesmo não sendo obrigada a nada disso.
    Tomara que a CBF decida por determinação própria e não pela pressão do dossiê. Que aquele dossiê seja uma mera fonte de consulta e não um REFERÊNCIA.
    Dessa forma, entendo que a meus comentários aqui (como os seus também) poderia ter valor similar ao dossiê dos clubes, com algumas diferenças naturalmente especialmente que:
    – os clubes tem a representatividade da coletividade dos seus sócios e o nosso comentário representa a nós mesmos. Só que ambos, teoricamente, devem valer-se de pesquisa e argumentação. Aí o peso é igual.

    A minha está aí, e publicada. Minha parte está feita caso alguém da CBF venha consultar minha opinião.
    Torço para que:
    – Taça Brasil 67 e 68 não sejam equiparadas aos Brasileiros
    – Demais Taças Brasil o sejam, assim como os Robertões.
    – Como Sancho tocou no assunto, torço para que RJ/SP não seja visto como Brasileiro.

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    rafael botafoguense

    mas pq vc é contra só as de 67 e 68? só pra não ter dois troféus no mesmo ano?

    pq o campeão delas q era o representante na libertadores e olhando esse torneio de campeões de 69 ela era considerada maior que a taça de prata:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Torneio_dos_Campe%C3%B5es_da_CBD

    eu torço pelo rio são paulo por achar o correto. mas é impossível. até pq nem existe movimento pra isso(o q é bem importante) e se forem considerar q considerem todos.

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  2. Serginho Valente
    14/12/10 - 6:57

    Só tenho uma coisa a reclamar, o Palmeiras ter 8 títulos. Não tem porque reconhecer dois campeonatos brasileiros no mesmo ano.

    No mais, acho que a CBF está certa.

    Impressionante o Globo.com, mesmo publicando uma reportagem onde claramente é contado os títulos reconhecidos pela CBF, colocam o Flamengo com seis títulos.

    Jogam o “padrão Globo” de qualidade no lixo.

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    Victor

    Jogam o “padrão Globo” de qualidade no lixo.

    Será?

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    Serginho Valente

    É…não sei…

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    rafael botafoguense

    padrão globo é ficar no muro. tanto que sempre o fla é hexa e o sport mono.

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    Saulo

    Se todas essa taças são reconhecidas, o título do Flamengo de 1987 é o que tem mais legitimidade.

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    Serginho Valente

    O Flamengo não ganhou nada em 87.

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    Serginho Valente

    O Flamengo é tão campeão de 1987 quanto o Grêmio é campeão de 2010. Já que o tricolor gaúcho foi o campeão do segundo turno, tem todo o direito de pleitear a divisão do título com a Unimed.

    Responda a este comentário

    Bender

    ZZZZZZzzzzzzzzzzzzZZZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzz

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    rafael botafoguense

    apertura e clausura.

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    Saulo

    Serginho é argentino. No próximo ano, ele entenderá o sistema de pontos corridos, a Argentina vai adotar.

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  3. Marcus Oliveira
    14/12/10 - 7:54

    Victor, essa ressalva deve permancer por um tempo. Parece que a CBF vai começar a examinar os pedidos dos clubes pré 71. Não sei como a Globo deu essa notícia do reconhecimento.

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  4. Bender
    14/12/10 - 9:58

    Já mudaram o nome do principal aeroporto do RJ de Galeão para Tom Jobim; tiraram o acento da “mocreia” e a trema da “linguiça”; hoje, bacalhau e urubu constam no Dicionário como “vascaíno” e “flamenguista”; depois de anos de árduas discussões, assembleias, comitês e reuniões, Plutão deixou de ser Planeta e “virou” asteróide (ou outra denominação qualquer inventada).

    O mundo é dinâmico, muda o tempo todo. E um de seus combustíveis são notícias. Se essas estão escassas, são criadas.

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  5. Bender
    14/12/10 - 10:04

    Acho que o Paysandu deveria enviar um Dossiê para ter seu título de campeão da Copa dos Campeões 2002 reconhecido como brasileiro.
    A competição contou com 16 times, todas as regiões do país estavam representadas, houve critério técnico, tudo que foi combinado foi cumprido e deu vaga para a Libertadores. Tem muito mais subsídio que qualquer Taça Brasil, Prata, Robertão, Copa União e até do que vários campeonatos brasileiros pós-71.

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    Victor

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    Bender

    Sim, claro, a mesma Copa dos Campeões de 1 ou 2 anos antes que o Flamengo ganhou não vale. Essa não contaria.

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    Saulo

    Deveria ser levada em conta, são critérios muitos parecidos em relação a extinta Taça Brasil. Apenas considero o Roberto realmente válido.

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    Bender

    Saulo e Victor (apenas para esclarecer),
    é zuação minha.

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    Victor

    Apenas para esclarecer, eu parto do princípio que tudo que você escreve aqui é zuação. Do contrário, teriamos de mudar o subtítulo do blog.

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    Bender

    Muda o subtítulo para “seca-Fla” ou “o blog do mimimi imprensa“. Muito mais adequado.

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    Alexandre N.

    Vejam a que ponto chegamos: Temos que explicar as piadas agora!

    Definitivamente, este assunto está fazendo muito mal para as pessoas deste blog… rs

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    Bender

    Hahahaha… Esse assunto eu acho IRADÍSSIMO! Várias máscaras caem. É cada um defendendo o seu e foda-se.

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  6. Victor
    14/12/10 - 14:24

    http://www.band.com.br/esporte/brasileirao/conteudo.asp?ID=100000378425

    Eband – CBF nega unificação dos títulos do Campeonato Brasileiro

    A CBF negou ter unificado os título da Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Taça de Prata e Campeonato Brasileiro. O diretor de comunicação da entidade, Rodrigo Paiva, informou que a decisão será tomada pelo presidente Ricardo Teixeira após o Mundial de Clubes, que acontece em Dubai.
    Não existe essa decisão. Estão transformando uma probabilidade em fato. O presidente está em Dubai acompanhando o Mundial. Ele definirá este assunto apenas quando voltar.
    […]

    A Band também não confia na fonte de notícias, que é precipitada, além de não sabe contar.
    A CBF tem um site e assessoria de imprensa. Como a notícia mesmo é a oficialização, só vale qualquer coisa após a assinatura do presidente.

    Enquanto isso, sustento minha torcida:
    – Taça Brasil 67 e 68 não sejam equiparadas aos Brasileiros
    – Demais Taças Brasil o sejam, assim como os Robertões.

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  7. Yuri
    14/12/10 - 16:46

    Só sei disso: GAYLO vai ficar sozinho como o único monotítulo… kkkkkk

    Fiquei sabendo pelo JN… quando o Bonner falou, “a frente de São Paulo e Flamengo, com 6″… eu pensei CARALHO TÁ TODO MUNDO DOIDO CONSIDERA O QUE DER NA TELHA!!!!!

    Como aceito o oficial, parabenizarei o SPFC como o clube paulista com menos nacionais.

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    RB

    galo se fudeu mto, ainda perdeu o slogan de primeiro campeão hauauau

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    Jorge Caldas

    Yuri, segundo minhas contas, quem ficará com menos títulos dentre os grandes paulistas seria o Corinthians, com 4. Estarei eu enganado?

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    RB

    ele tá somando copa do brasil. em títulos nacionais fica na frente. mas em brasileiros fica atrás e ele sabe disso.

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  8. Bender
    15/12/10 - 14:29

    Não sei qual é o time do Emerson Gonçalves, mas sei do que ele será chamado

    http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoesportivo/2010/12/15/por-que-reescrever-a-historia/

    Por que reescrever a história?

    Hoje existe o photoshop, badalado e usado até além dos limites do imaginável. Mesmo sem ele, entretanto, os soviéticos durante décadas modificaram a realidade, tentaram reescrever a história. Por ordem de Stalin, todas as fotos de grandes momentos da Revolução de Outubro e dos primeiros anos do regime soviético, em que Trotsky aparecia ao lado de Lênin, foram retocadas, já que a determinação era clara: deletar Trotsky. Nos textos e livros a tarefa era bem mais fácil, bastava apagar, queimar ou censurar previamente. Em pleno quarto final do século XX, nos derradeiros momentos da União Soviética, o photoshop primitivo, mas eficiente, continuou funcionando: as fotos de Gorbatchev eram retocadas para eliminar a mancha avermelhada em seu crânio. Entre outros motivos alegados, um era que parte do povo russo associava aquela mancha de pele a um sinal do coisa ruim.

    Por aqui, nessa Terra de Vera Cruz, é comum vermos e ouvirmos mestres diversos, sem formação digna de tal título, tentarem reescrever nossa própria história, qualificando com olhos radicalizados e deformados de hoje as bandeiras e bandeirantes do passado. E por aí vai e vai longe.

    No futebol também vemos uma tentativa de reescrever a história, através da tal unificação de títulos nacionais.

    Com todo o respeito que merecem os grandes times e craques do passado e até por isso mesmo, acho que estamos vendo uma grande bobagem, difícil de ser levada a sério por quem tem um mínimo de conhecimento histórico e também de futebol.

    Para quem não gostou dessa introdução, paciência. É o que penso e não vou pensar diferente para agradar a quem quer que seja.

    A Taça Brasil nunca foi um campeonato nacional. Paulistas e cariocas entravam na disputa já nas semifinais e dela participavam somente os campeões estaduais. Vou mais longe: era um torneio que pouco interesse despertava no torcedor, pelo menos na cidade e no estado de São Paulo. Pequeno era seu impacto e mesmo palmeirenses e santistas interessavam-se muito mais – e às vezes tão somente – pelo Campeonato Paulista. Digo isso por ter vivido aquela época e por ter palmeirenses e santistas em minha família, além de corintianos e são-paulinos, mas uma vista d’olhos nos arquivos de nossos jornais mostrará o mesmo quadro. Aliás, tivemos casos de clubes que não a disputaram por falta de interesse e até mesmo W.O. em 1968, quando o Metropol, de Santa Catarina, não enfrentou o Botafogo.

    Nos títulos de 63 e 65 o Santos disputou quatro partidas em cada competição.

    Quatro!

    Na conquista de seu pentacampeonato da Taça, série que foi quebrada pelo Cruzeiro de Tostão e Dirceu Lopes, o time do Santos disputou um total de 24 partidas. Aliás, essa é a lembrança mais forte, quase única, que tenho da Taça Brasil. E não pela competição em si, e sim pelo fato de um time até então pouco conhecido dos torcedores comuns surgir no cenário goleando o Santos, vencendo-o em dois jogos seguidos. Meu pai era mineiro, mas ele próprio quase nada conhecia do Cruzeiro naquela época, embora conhecêssemos muito bem o Tupi, pois grande número de parentes morava em Juiz de Fora, e dois de meus primos jogaram por essa equipe.

    Em cinco anos, em cinco edições da competição, um total de 24 partidas. Apenas para efeito de comparação, o campeão brasileiro – de fato – que mais “moleza” encontrou, foi o Vasco da Gama, em 1989, que disputou “somente” 19 partidas para conquistar o título, vencendo o São Paulo no Morumbi, com gol de Sorato.

    Dezenove! E foi o campeão com menor número de partidas disputadas.

    Claro que isso por si só não é fator que justifique isso ou aquilo, mas dá uma boa ideia do que é uma taça, uma competição com caráter de copa, e o que é um campeonato nacional de fato.

    Volto a um ponto em que já toquei: para o torcedor, e também para a imprensa da época, a Taça Brasil nunca teve o caráter de um campeonato nacional.

    Como tampouco teve esse caráter o Robertão ou, na verdade, o Rio/São Paulo um pouco ampliado. Os clubes participavam por convite, não por direito. E a competição não abrangia todo o Brasil, muito pelo contrário. Embora já tivesse uma cara mais próxima da de um campeonato nacional, não o era. Dizer que foi é deturpar a história, simplesmente. O que vai nos levar a mais uma insanidade: dois campeões brasileiros no mesmo ano, por duas vezes (Palmeiras e Palmeiras, em 1967, Botafogo e Santos em 1968). Nada mais tupiniquim, realmente.

    O Campeonato Brasileiro começou em 1971.

    Esse é o fato.

    Não há porque desmerecer o passado tentando reescrevê-lo.

    Em tempo: o que ocorreu em 1987 nada tem em comum com o passado. Tivemos duas competições efetivamente nacionais, com duas organizações diferentes, uma das quais oficial. E a outra, mesmo não sendo oficial, tem e teve o respaldo de grande parte da sociedade e do mundo da bola como um autêntico campeonato brasileiro.

    Finalmente, acho estranho a direção de uma confederação dar-se o direito de mudar a história. Que eu saiba, clubes e federações estaduais (fazer o que se elas existem?), mas principalmente os clubes, razão de ser do futebol, não foram consultados a respeito. Não vi nenhuma convocação de uma assembleia geral para discutir e votar essa proposta.

    Não reconheço legitimidade numa decisão de gabinete como essa, caso ela venha a ser tomada, realmente.

    E, ao fim e ao cabo, a pergunta do título fica sem resposta: por que reescrever a história?

    Não vejo motivo real para isso.

    (Lembrando a todos, o que não deveria ser necessário, que isto é uma opinião, no caso, a minha. Cada um é livre para pensar como melhor entender e manifestar esse pensamento. Este OCE está, como sempre, aberto ao debate e à manifestação de opiniões, desde que com um mínimo de educação e sem ofensas.)

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  9. Bender
    15/12/10 - 16:18

    Posição do São Paulo
    http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2010/12/cartola-sao-paulino-critica-unificacao-dos-titulos-e-contesta-decisao-da-cbf.html

    Posição de ex-dirigentes do Flamengo
    http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2010/12/ex-presidentes-do-fla-aprovam-unificacao-de-titulos-nacionais.html

    A CBF deveria ser um Partido Político e concorrer nas próximas eleições. Assim, MB e KL poderiam se candidatar por ela.

    Patrícia Amorim? Sei lá. Deve tá na Disney.

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    Bender

    Procurando pela patricinha da Gávea, achei essa nota.
    O Flamengo é água demais para a piscina da Amorim

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    Victor

    A torcida do Flamengo é mesmo sui generis.
    Endeusa a vagabundagem e marreta o trabalho.

    E eu achando que torcida era tudo igual.

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    Bender

    Endeusa a vagabundagem

    Realmente, há torcedores diferentes. Não resta dúvidas.

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    Saulo

    Kléber Leite nem conta, ele é pau mandado do Ricardo Teixeira.

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    RB

    A Supercopa da Libertadores é um exemplo. Ela não existe mais, mas já foi a competição mais importante do continente, até mais do que a Libertadores, pois reunia os campeões da Libertadores.

    ahauahahuauhahuauahua olha isso!

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    Yuri

    “Em primeiro lugar, não interessa ao São Paulo ser o primeiro ou não. Temos noção do que ganhamos.”

    Com certeza, mandou bem, o SPFC jamais se importou em seu o primeiro, isso é coisa de modinha, no SPFC o que importa não são os títulos, não é ser primeiro.

    HAUAHUAHUHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHAUHAUHAUHAUHAUHUAHAUHUAH

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    Bender

    HUAHuhUAHuhuAHUhUAHuaHuhua… brabeira. Fiz questão de ignorar essa parte. E outras também.

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  10. rafael
    15/12/10 - 20:54

    No meu entendimento, a unificação não deve ser discutida como forma de acirrar rivalidades ou ranquear os clubes por uma nova ordem de conquistas. A importancia da unificação é outra, ela vem para respaldar uma época, incorporar a história do futebol nacional, prestigiar jogadores e lendas como Pelé, Garrincha, Adhemir, etc.
    Os campeonatos nacionais antes de 71 eram simplesmente ignorados e como se o futebol brasileiro tivesse nascido em 71, isso era um absurdo. Afinal temos 3 copas do mundo conquistas no período da ” unificação”,isso é prova mais que contundente da qualidade e da importancia das disputas da época.
    Muitos campeonatos brasileiros pós 71 foram medíocres, se juntassemos todos os jogadores de todos os times de determinados anos, não dava um Palmeiras de 60, ou um Santos, ou um Botafogo. Ou seja, o que vale na verdade não é a titulação (quantidade), pois os titulos de Sao Paulo e Flamengo sempre serão reconhecidos como tal, o que não se pode é ignorar o que ocorreu antes. A CBF vem para eliminar esse divisor de águas na história do futebol e trazer de volta nossa época de ouro…isso só valoriza o futebol brasileiro! É engrandecer e não diminuir!
    É muito díficil para aqueles que enxergam apenas como torcedores de clube e veem somente numeros (como os sao paulinos contadores de digitos). Futebol é mais do que numeros.
    Tirar Pelé, Garrincha e cia do lado de fora da casa e trazer para mesa de jantar só deve ofender aos medíocres com visão caolha.
    Parabéns a CBF pelo reconhecimento, o futebol brasileiro merece

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    Bender

    Entre outras, os defensores do “reconhecimento”, poderiam parar com o papo de “como pode? o Pelé não ter sido campeão brasileiro

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    RB

    como pode? o Tostão não ter sido campeão brasileiro

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    Bender

    constrangedor

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    Yuri

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    como pode, meu Deus? como pode???

    como pode Julio Baptista ter sido campeão da Copa América e Pelé não? Anulem tudo!!! rsrsrsrs

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    RB

    vou ter q começar a colocar ironic mode…tá foda

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    Yuri

    eu também… eu entendi a ironia, RB.

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    Bender

    Eu é que não entendo nada.
    Como não entendo o que vai mudar na vida do Pelé ele deixar de ser campeão da Taça Brasil e virar campeão brasileiro na politicagem.

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    Yuri

    Pelé e politicagem = TUDO a ver.

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  11. Saulo
    15/12/10 - 22:12

    O editorial do Lance é bem equilibrado:http://www.lancenet.com.br/minuto/Opina-Demagogia-mancha-passado_0_390561148.html

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  12. rafael
    16/12/10 - 9:02

    Não acho que a questão é o Pelé ter sido ou não campeão brasileiro, pois ele foi campeão intercontinental, mundial, e abocanhou 3 copas. Na verdade só não conquistou mais Libertadores e Mundiais porque o intercontinental na época não tinha o peso da atualidade, não havia priorização. O Santos de 60 deixava de jogar a Libertadores para percorrer o mundo em amistosos, outras vezes chegava a ceder 9 jogadores para seleção brasileira durante a competição.
    Chegou até a não disputar a Libertadores de alguns anos por escolha própria.
    Aquele time seria facilmente penta ou hexa seguido, assim como o independiente o foi.
    O que é ruim de fato é separar o futebol em dois segmanetos e simplesmente esquecer o que foi uma época, não falo apenas de Pelé, mas de uma caminhão de jogadores insuperáveis até hoje.
    Na atualidade temos os grandes “ronaldinhos gauchos” da vida que param de jogar futebol com 26, 27 anos com poucas conquistas no curriculum, no entanto possuem uma vasta repercurssão mundial por conta da mídia. Os jovens logo pensam, um ronaldinho é cem vezes melhor do que o garrincha, afinal ele faz embaixadinhas na propaganda do guaraná que ninguem consegue fazer.
    O reconhecimento e unificação dos titulos nacionais não prejudica ninguém,só vai fazer bem ao futebol, pelo menos na minha opnião, respeitando as divergentes.

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  13. anderson paiva
    17/12/10 - 22:15

    loko abreu i johel folkisiivaguen velhu foraum im 2010 campeaum c/ fogaum di 68.
    bigadu LOKO i JOEHL pur + essi titulo!!!

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    RB

    ex-qseu dah triplici coroah kriok tahssa rio guanabahrah i kriok
    bigadu LOCO i JOEHL[2]

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  14. Saulo
    19/12/10 - 22:54

    http://www.lancenet.com.br/brasileirao/Exclusivo-Dossie-unificacao-margens-contestacao_0_392360917.html

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  15. Victor
    22/12/10 - 8:52

    http://www.cbf.com.br/noticias/competicoes/campeonato-brasileiro—serie-a/2010/12/21/campeoes-brasileiros-de-1959-a-1970

    CBF anuncia oficialmente a unificação de títulos brasileiros desde a Taça Brasil de 1959
    Atualizado às 9h26m

    O presidente da CBF Ricardo Teixeira anuncia oficialmente nesta quarta-feira, no Itanhangá Golf Clube, a unificação dos títulos de campeão brasileiro de 1959 a 1970.

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    Bender

    Parabéns aos campeões da Promoção de Natal.

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  16. Bender
    22/12/10 - 15:16

    http://globoesporte.globo.com/platb/ilanhouse/2010/12/22/faltou-criterio-na-unificacao/

    A unificação dos títulos brasileiros pela CBF foi exagerada e jogou desastradamente no mesmo balaio conquistas muito diferentes.[…]

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  17. saulo
    23/12/10 - 15:19

    Ricardo Teixeira não leu ou finge que sabe as recomendações da FIFA, nenhum clube pode recorrer a justiça comum quando todos os recursos na esfera esportiva cessarem(apesar de ser inconstitucional e ferir a soberania dos países). No caso do Flamengo, mostra o seu cinismo: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/12/ricardo-teixeira-rebate-presidente-do-fla-que-fale-menos-e-faca-mais.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom

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    Sancho

    Não é inconstitucional. É inclusive previsto na legislação brasileira (ver “Arbitragem” e “Tribunais Administrativos”). Tanto que na parte que não cabe, como a trabalhista, os clubes ingressam e são “ingressados” na Justiça dita comum.

    Ademais, a CBF deveria ter punido o Sport lá sei-lá-quando quando o clube entrou com a ação na Justiça Federal, e não no STJD. Se, é claro, já houvesse STJD de futebol na época (o que não sei).

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    saulo

    Se fosse mesmo inconstitucional, não existiria Estatuto do Torcedor e o Clube dos Treze não seria obrigado a criar a Copa João Havelange(pela ação impetrada do Gama na justiça comum).

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    Bender

    Putz… Patrícia Amorim é fraca demais. Ricardo Teixeira tirou onda mole.

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  18. saulo
    24/12/10 - 13:13

    Agora todo mundo quer ser reconhecido: http://www.lancenet.com.br/minuto/Gremio-Maringa-reconhecimento-titulo-brasileiro_0_395360581.html

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  19. Bender
    10/01/11 - 9:29

    http://globoesporte.globo.com/platb/olharcronicoesportivo/2010/12/23/nhonhos-decidem-e-historia-e-alterada/

    Nhonhôs decidem e história é alterada

    Já avançamos dez anos no século XXI. A chegada à Lua, entre outras grandes conquistas da humanidade, é passado. O planeta vive a era da internet, da comunicação total e instantânea; é melhor chamar de fase, pois tudo hoje dura pouco, tudo é fugaz. No mundo civilizado, as pessoas e instituições beneficiam-se do avanço da democracia, opinam e influenciam mais do que nunca sobre seus próprios destinos e os das nações onde vivem. Tudo ainda longe, muito distante do ideal, mas tudo fazendo parte de um movimento que precisa ser mantido vivo e reforçado a cada novo dia, a cada nova crise. O futebol não é e não pode ficar imune a essas mudanças. Na Europa, em que pesem vários problemas, a UEFA dá seguidas demonstrações de transparência e de comportamento ético em suas ações. As federações nacionais perdem poder, substituído com amplas vantagens pela ligas nacionais. Mesmo com a crise ainda em curso, o futebol cresce em pleno continente europeu, ficando ainda mais forte onde já era forte.

    Do lado de cá do Atlântico e ao sul do Equador, todavia, vivemos e respiramos o ar carregado dos miasmas do feudalismo. A Revolução Francesa ainda está distante para nós. O século XX é só uma miragem, sendo otimista e acreditando que talvez uma parte dessa nação já tenha adentrado o XIX.

    Na política e na condução dos destinos da nação, nhonhô ainda impera e com ele o compadrismo e a supremacia das relações familiares. Vale uma lei, de todos conhecida e por ninguém comentada: não mexa com os meus que não mexo com os teus. Isso é velho, tão velho quanto as capitanias hereditárias, ainda presentes, embora mal disfarçadas, em muitos lugares.

    Na política, embora um tanto limitada e, principalmente, sem aproveitar, o cidadão ainda tem canais formais de participação com possibilidades teóricas de mudar alguma coisa. No futebol, entretanto, estamos relegados ao feudalismo total.

    Nele, o senhor feudal tem direitos plenos e absolutos por tudo que acontece em seu castelo e sobre as gentes e terras e animais e plantas que o cercam até a distância percorrida por um cavaleiro, a passo, no decorrer de um dia, entre o sol nado e o sol posto. Para adequarmo-nos à realidade, troquemos o cavalo a passo por algumas horas de voo no confortável jatinho da confederação.

    E assim, com uma só canetada, sem consultar o mundo do futebol, sem consultar os clubes, usando e abusando de uma autoridade desprovida de lógica, bom senso e, principalmente, suporte democrático, o presidente da confederação muda a história do futebol brasileiro, unificando títulos de competições díspares. Sabemos hoje que nhonhô João já tinha pedido esse mimo, o que ajuda a entender muita coisa e explicar o que foi falado: vivemos, ainda e por muito tempo, num país pré-republicano, pré-Queda da Bastilha, onde vale a palavra do senhor do castelo e os que lhe são próximos.

    Não que seja importante ou vá mudar alguma coisa, mas este OCE e seu autor continuarão considerando que o Campeonato Brasileiro teve início em 1971.

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    RB

    esse merdão aí e o juca kfouri despejaram uma avalanche de dejetos pela internet. sinto compaixão ao ler seus manifestos chorosos.

    o maneiro é o final:

    Não que seja importante ou vá mudar alguma coisa, mas este OCE e seu autor continuarão considerando que o Campeonato Brasileiro teve início em 1971.

    HAUAHAHUAUAHUHAAUHHAUUAHAUHAUHAUHAUUHUHUAHUAHAUAHUAUAUAUAHAUUAUHAHUAUAH

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    Victor

    Eu gosto de

    E assim, com uma só canetada, sem consultar o mundo do futebol, sem consultar os clubes, usando e abusando de uma autoridade desprovida de lógica, bom senso e, principalmente, suporte democrático, o presidente da confederação muda a história do futebol brasileiro, unificando títulos de competições díspares.

    É a argumentação que mais gosto. Passo mal.
    HUAUAHUAHUAHUAHAUHAUAUAHUAHAUHAUEHUAEHAUHEUAHE

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    Bender

    Vcs se apegam a muito pouco.
    Eu passo mal é com as “comemorações” das “conquistas” na caneta
    HILÁRIAS!

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    RB

    ahauahauhauauaha essa parte é foda também

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    Bender

    Vc comemorou muito o “título brasileiro” que o Ricardo Teixeira te deu?

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