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Nordestinos nos Campeonatos Brasileiros

December 16th, 2010 por | Categorias: Estrutura, Futebol, Números.

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Nordestinos tiveram seu auge em número de participantes no período em que o Campeonato Brasileiro expandiu-se territorialmente e inchando em número de clubes. Entendia-se na divisão das vagas que o Nordeste deveria abocanhar aproximadamente 30%, provavelmente pelo número de Estados na Região, especulo.

Os Eugenistas de 87 estimaram que o tamanho do Nordeste no futebol brasileiro era de 12,5% destinando de forma traumática apenas duas vagas na liga do Clube dos 13, para Bahia e Santa Cruz.

Apesar do radicalismo da ação, os Eugenistas não estavam longe do valor que de forma serena e sem maiores traumas, Ricardo Teixeira implementou ao tratar igualitariamente cada clube federado deixando que as forças nacionais se acertassem e definissem dentro de campo.

Pensando em termos de Série A do futebol brasileiro, com 20 clubes e sem subsídios regionais, o Nordeste Brasileiro tem e terá entre 15% e 25% de participação. Faça-se o que quiser na organização do futebol daquela região, assim será.

Aumentará se a grana começar a chover por lá. Não necessariamente a do futebol.

Quem torce pelo formento do futebol da Região não deveria se preocupar em reinvindicar uma Copa Regional e juntar pobretões. Deveria torcer para que Dilma vá além no trabalho que o Governo vem fazendo no Nordeste e passe para o estágio de atrair empresas diversas com grana e investimentos na região, aproximando os indicadores sócio-econômicos do Sudeste e Sul, condição sine qua non para que cidades possam sustentar futebol de 1ª Divisão, artigo de luxo no Mundo todo.

Gráfico não-emporcalhado

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28 Comentários para “Nordestinos nos Campeonatos Brasileiros”

  1. Sancho
    16/12/10 - 10:20

    O gráfico só comprova o que eu digo: para clubes baianos e pernambucanos, a liga nacional começou em 1968; para gaúchos, mineiros e paranaenses, em 1967; para cearenses, em 1971; para alagoanos, sergipanos, potiguares, amazoneneses e paraneses, 1972; etc.

    Para cariocas e paulistas: 1950!

    Sobre o desenvolvimento do campeonato e como ele está hoje, eu discordo do Victor. Mas deixo o papo para outra hora.

    Abraço.

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  2. Caio
    16/12/10 - 10:49

    Até concordo com boa parte do texto mas este trecho:

    “Deveria torcer para que Dilma vá além no trabalho que o Governo vem fazendo no Nordeste e passe para o estágio de atrair empresas diversas com grana e investimentos na região”

    Foi ofensivo e desnecessário. Sou nordestino, não votei em Dilma, torço para um dos poucos times q se organizou, criou um programa de sócios eficiente q que saiu de um ostracismo de mais de uma década para fazer uma boa campnha na Série A(o Ceará)

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    Victor

    Caio, longe de mim qualquer intenção de debate eleitoral/eleitoreiro.
    Pouco me importa quem votou ou não na Dilma, ou mesmo se eu votei. O que me importa é que ela será a ocupante do cargo, e tem a premissa de trabalhar em prol de todos, inclusive os que votaram em outro candidato.
    Dito isto, eu não posso abstrair de usar o nome da futura presidente do País no que entendo ser uma política pública federal.

    O dinheiro que rola no Nordeste é pouco. Erradicar a miséria é um passo que pelo que é propagandeado vem sendo dado. Não é suficiente para manter luxos de ter times fortes permanentemente na 1ª Divisão darwinisma brasileira.

    O Ceará para se destacar entre os nordestinos, teve de se estruturar e criar programas de sócios eficiente como você citou. O papel do melhor nordestino na Série A foi ter um campeonato tranquilo, como o Avaí ano passado.
    Pode ser triste, mas nada indica que continuará assim para os anos seguintes (como o Avaí deve cair). E, ao continuar, ele suprimiu justamente o Vitória que era o Nordestino há mais tempo na maciota.
    Amanhã, um outro nordestino pegará o papel do Ceará, e assim seguirá até que o Nordeste tenha $$$ para ter dois com o papel do Ceará, como tem o Paraná e quem saiba Santa Catarina vá ter.

    Cotas de patrocínio serão negociadas, fica de olho em quanto pagarão para os times do Sudeste/Sul e quanto terão nordestinos e nortistas.
    Não cabe a mim julgar se isso é certo ou errado. Para ser sincero eu não me importo (em relação a esse assunto, naturalmente). Estou observando e é assim que as coisas funcionam.

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    Victor

    Para não ficar nessa questão brasileira e acarmos sendo levados pelo bairrismo ao discutir, pode-se pegar ricos Países europeus que também não equacionaram essa questão econômico-geográfica como Alemanha e Itália, onde os times hegemônicos e até mesmo de segundo escalão com destaque no longo prazo são das ricas regiões industrializadas.

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  3. Yuri
    16/12/10 - 11:24

    A região Nordeste possui 28,1% da população do Brasil. Como defensor da democracia no que tange ao futebol, é JUSTO que houvesse cerca de 28% das vagas do campeonato para Nordestinos. Isso seria facilmente executado através da ideia de uma LIGA DOS CAMPEÕES ESTADUAIS, no qual os ESTADUAIS seriam a prioridade, tomando A MAIOR PARTE DO CALENDÁRIO, e o Nacional, ao invés de seu formato elitista, injusto, televiseiro, sofazeiro, marketeiro de pontos corridos daria lugar à LIGA DOS CAMPEÕES ESTADUAIS, sendo que cada estado teria o número de vagas PROPORCIONALMENTE à sua população, fomentando assim o desenvolvimento do futebol IGUALITARIAMENTE em toda a Nação.

    Neste formato inspirado no FILÉ EUROPEU, a Liga dos Campeões, o Nordeste somado teria quase 30% das vagas o que é justíssimo. Vagas proporcionais à população e uma liga chamativa como é a UEFA Champions League. Essa é a real. Campeonato estadual longo, premiando as cidades médias e dando a elas o AZO de ver seus times buscando algo tangível. Todos os estados em prol dum mesmo objetivo, sem exceção. Possibilidades reais de ver um acreano ou um interiorano disputando a vera com os grandões. Olhos abertos para os estados menores, descobrindo talentos em MUITO maior número, aproveitando o vasto território nacional, como os países europeus fazem. Essa é a real.

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    Victor

    Não precisa ir tão longe.
    A CONMEBOL promove isso sem pudores em mexer nas suas competições visando inibir que a força econômica prevaleça sobre a representatividade geográfica de seus filiados.

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    Yuri

    Mas o importante não é isso. O importante é ter vagas PROPORCIONAIS à população de cada estado. Para que os habitantes, sem exceção, tenham acesso ao futebol de maneira justa.

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    Victor

    Aí, é cada um com seu cada um.

    EU faria uma NBA com os grandes times, com futebol de primeira na TV para quem se dispusesse a comprar.
    Tipo uma Copa União permanente, ou como é a NBB hoje.

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    Yuri

    Mas não é justamente isso que você acusa Saulo de querer?

    Deixa ver se eu entendi: sua diferença com Saulo é só no formato, mas ambos apoiam a ELITIZAÇÃO MÁXIMA dos campeonatos, com muita grana e muito sofá?

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    Victor

    Mas não é justamente isso que você acusa Saulo de querer?

    Exato. Acuso isso (acusar ≠ condenar)

    Deixa ver se eu entendi: sua diferença com Saulo é só no formato, mas ambos apoiam a ELITIZAÇÃO MÁXIMA dos campeonatos, com muita grana e muito sofá?

    Não. A minha diferença para o Juca é que ele trabalha pela elitização e deixa aparentar para os que não sabem ler que desejaria uma distribuição abrangente.
    Eu entendo e deixo claro que o futebol de ponta é luxo e deve ser jogado por quem pode. Isso não impede que eu observe e tente entender que modelo é propício para que e sugira a forma de implementação para atender a cada propósito.
    E aí, mora a diferença para o Saulo, que é uma mera caricatura de um tantão de gente que repete o que ouve e lê sem ligar o cérebro. Saulo apoia a elitização, achando que apóia a abrangência.
    Eu condeno Saulo por ele ser burro, e não pelo que ele apóia. Se ele soubesse o que apóia, eu discutiria com ele. Mas ele não faz ideia do que fala.
    É só mais um amplificador.

    ****
    É meio pueril em qualquer assunto pensar em uma “Solução Ideal’. E as discussões do futebol esbarram nisso. Há muita pouca frieza quando se fala de futebol, e muita gente defendendo posições.
    O chato é que para defender posições, os debatedores costumam atribuir valores “moralmente elevados” às suas justificativas, quando na prática o que dita são interesses de grupos individuais onde se busca ou 1)a supressão do grupo mais fraco; ou 2) soluções consensuais.
    Daí porque invariavelmente ao discutir a estrutura do futebol, a alusão a tal “salvação do futebol brasileiro”. Essa porra não existe!
    Faz-se mister para quem deseje discutir e propor qualquer coisa relacionada, identificar QUEM seria beneficiado e QUEM seria prejudicado.
    NÃO EXISTE uma solução onde TODOS os times seriam beneficiados.

    DEPOIS que isso fosse identificado, aí sim podemos pensar no médio e longo prazo se o centro de gravidade do futebol brasileiro cresceria mais ou menos em virtude do modelo.

    ****
    Pelas políticas da FIFA, percebe-se que a instituição corre atrás de novos mercados, como faz também a FIA, e também a Odebrecht, a Microsoft, os EUA, o Brasil, a China, a Red Bull e qualquer pessoa (física ou jurídica) que comercialize qualquer coisa.
    Pode ser que os clubes até pensem como eu e quisessem “fechar” o futebol negando o acesso aos clubes pequenos. Para transformar o futebol de 1ª Divisão em uma espécie de NBA, os clubes teriam de brigar com a FIFA que adota o modelo mais abrangente que acaba preservado com os rebaixamentos, ainda que mantenha sem alterações abruptas o status quo das forças históricas do futebol.

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    Yuri

    O que se faz hoje é o intermédio entre a supressão do mais fraco e o consenso.

    Na Europa, as grandes forças não mudam, mas os pequenos também não reclamam, pois têm calendário o ano todo. Tipo um “não vou tirar a dominância dos grandes mas vou uma CHANCEZINHA assim para os pequenos se sentirem com possibilidade de vencer, e os minúsculos não reclamarem de falta de datas”

    Tua posição é a SUPRESSÃO 100%, a minha seria JUSTIÇA 100%, e é bem capaz que tua posição tenha mais apoio, pois o cara que torce pro Flamengo no Norte vai apoiar o Mengão forte, ao invés de ver o clube local com chances.

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    Victor

    Picas.
    “Justiça” é um conceito que não se aplica aqui. Você quer divisão igualitária. Isso não é justiça.
    Levando à ferro e fogo, se for falar em “Justiça”, nada pode ser mais “justo” que o modelo atual da CBF, definido pela meritocracia, ainda que saibamos que a prática faz o papel de manter quem é forte por cima.

    Como eu abstraio esses conceitos pueris que não se aplicam, e tento sugerir a prática, entendo que manter o estado atual das coisas é um bom caminho para a CBF não se indispor com a FIFA, mas que a mesma poderia dar uma banana para a CONMEBOL.
    Ao valorizar Libertadores e Sulamericana, emprestando clubes fortes pelo PIB brasileiros para graça de equatorianos, argentinos, mexicanos e quem quer que seja, a CBF joga contra.

    Se eu tenho uma crítica à CBF, é essa. Não sei para que ficar fomentando o futebol dos vizinhos sulamericanos em detrimento de Estados brasileiros.

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    Yuri

    Na verdade, eu mesmo fiquei relutante em colocar a palavra JUSTIÇA. Proporcionalidade seria o mais exato. ALMAFUTEBOLERA seria a definição ideal.

    *************

    A CBF apóia a entrega dos clubes brasileiros pras competições da CONMEBOL pois isso foi algo que nos anos 90 foi encucado pela mídia: Libertadores é a coisa mais importante do mundo, dá história, Libertadores é tudo-e-mais-um-pouco.

    Acontece que se aceitou esse conceito, criou-se uma EGRÉGORA muito forte para ser derrubada assim (mesmo que em prol da nação). A discussao é só quem alimentou mais a EGRÉGORA: a mídia ou o povo? Quem é mais responsável pela torcida do Flamengo ser a maior? A mídia ou os torcedores?

    A verdade é que o “ideal de Libertadores” se encaixou bem na mente do povo e como disse, MUUITO difícil derrubar tal pensamento.

    Os ingleses não olham prá um palmo fora da ilha. Todos olham para o campeonato deles. Eles desprezavam até a COPA DO MUNDO!!! E mesmo eles, gostam da Champions, de dominar o continente… é irresistível, assim como a Copa do Mundo.

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    Saulo

    Pelo contrário, apóio o fortalecimento dos clubes e a formação de ligas organizadas pelos próprios participantes. Não dá para mais ter um Clube dos Trêze com membros da série A e alguns da série B. Precisa ser ampliado e dar mais independência em relação a CBF e federações estaduais.
    A questão de manter a atividade dos clubes durante todo o ano foi resolvida com a implementação do sistema de pontos corridos.
    O grande problema dos clubes menores é a falta de inatividade e um calendário do qual permita não virar clubes de aluguel de empresários. A própria CBF não ajuda em nada os clubes da série D, o Madureira ameaçou abandonar a competição este ano caso não subisse. E a série tem muito pouco tempo de duração.
    Para concluir, não adianta criar campeonatos brasileiros inchados e deficitários. Os clubes eliminados na primeira fase ficarão três ou quatro mêses inativo. Isso aconteceu com o Botafogo em 2001. Precisa fazer uma maneira de todas as divisões serem viáveis financeiramente, enquanto a CBF poderia dar um suporte para reestruturar.

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    Yuri

    A Champions League não é deficitária, pelo contrário. Os clubes que são eliminados dela ficam só nos campeonatos nacionais. Minha sugestão é que os ESTADUAIS devem ser a principal coisa do calendário, ocupando muitas datas (mais que o Nacional). Enfim, os nacionais europeus seriam nossos estaduais, e o continental deles seria o nosso nacional.

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    Alexandre N.

    Sem contar que os participantes ganham uma boa bolada A CADA PARTIDA disputada na Champions. E parece que na Liga Europa também, mas em uam quantidade consideravelmente menor.

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    Saulo

    Essa experiência passada de longos estaduais, mostrou-se extremamente deficitária em um passado recente. Agora mesmo o inchaço no Rio e São Paulo, desvalorizam cada vez mais a competição. Não vai ter público, como temos visto, para ver uma infinidade de confrontos previsíveis e monótonos entre times grandes e pequenos. Precisa diminuir o número de participantes e encurtar o tempo, possibilitaria mais clássicos aos torcedores.
    Uma outra possibilidade, seria fazer uma fase pré-classificatória dos melhores dos times pequenos antes da entrada dos grandes clubes. Esses eliminados fariam um campeonato parelelo para um disputa posterior ao estudual a vagas na série D do brasileirão. Vou repetir: a CBF precisa bancar viagens e hospedagens a estes clubes. Está milionária e nunca deu retorno aos seus filiados. Fora a necessidade de ampliar o prazo da série D, quatro meses é muito pouco.

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    Andre

    Essa experiência passada de longos estaduais, mostrou-se extremamente deficitária em um passado recente.

    E essa experiência passada, de longos nacionais, mostrou-se extremamente deficitária em um passado recente.

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    Bebeto

    O forma de expansão da nba, nfl, mls, mlb nhl etc leva mto em conta a proporcionalidade (ponderada minoritariamente pelo poderio econômico e maioritariamente pelo potencial de desenvolvimento do esporte regional) em seus planejamentos. Especulava-se a entrada no NY Cosmos na MLS, porém como ja haviam 3 times da região na liga, e havia a necessidade da entrada de um time de Miami, sua entrada foi vetada….

    Nao acho o fechamento a melhor saída, mas tb nao o condeno. E td questão de estudar a melhor saída, mas estudar, oq normalmente nao se faz. Se pega um modelo pronto e se copia…

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  4. Bender
    16/12/10 - 13:58

    “Gráfico-Fraga”

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  5. Bender
    16/12/10 - 17:36

    O uso dos conceitos diferentes nos anos 1987 e 2000 tiram um pouco da credibilidade. O primeiro gráfico com as impressões pessoais é completamente desnecessário. O não-emporcalhado salva.

    O pré-71 nada se pode dizer por não existir um campeonato brasileiro. A partir de 1971, quando o governo militar brasileiro viu no futebol uma forma de sustentação (principalmente depois do tri no México), percebe-se o inchamento do campeonato. “Onde o Arena (partido da situação) vai mal, mais um time no Nacional” – caiu na boca do povo pois era o fato da época. Mas uma hora a farra acaba. Acabou o “Milagre Econômico Brasileiro”. E quando acaba a grana…
    Inicia-se a década de 1980, a década perdida (crise máxima). O gráfico é bem claro. Era insustentável tal inchamento. Ares de redemocratização pairam sobre o povo brasileiro. “Diretas Já” são requeridas. Cai o governo militar e planos econômicos surgem para tentar estabilizar o país. Todos fracassam (até o Plano Real de 1994). Nesse meio tempo, vivemos o caos. Inflação chegando aos 3 dígitos por mês – BARBÁRIE. Recessão fortíssima. A coincidência é o Brasil não ganhar mais Copas desde que o Brasileirão foi instituído.

    Não repudio a decisão do Clube dos 13 de tentar fazer uma Liga. O Victor fica nesse mimimi de que foi vendida como salvação e blablabla. Sempre arrumam uma desculpa pra tudo. Foda-se o mimimi do passado. Está bem claro que a única coisa que queriam resguardar era a maior fatia.
    No meu prédio a conta da Água é rachada igualmente entre todos os apartamentos. Moramos somente eu e minha mãe. Ambos trabalhamos e o dia inteiro ficamos fora. Nosso vizinho mora com a mulher e 3 (TRÊS) filhas. Eu PAGO a porra do banho que as patricinhas ficam horas lavando os cabelos.

    Quem se utiliza do discurso de que a Copa União quebrou alguns times pequenos deve ter muitos números, séries históricas e boas análises para fazer tal afirmação. É a velha história do complexo de vira-latas. É mais fácil falar que a culpa é dos outros ao invés de tentar resolver seus problemas, pagar suas contas, adequar suas finanças.
    O discurso socialista do Yuri é bonito e tal, mas daí a meter a mão no próprio bolso vai um caminho bem maior.

    Qual a solução? Não sei. O tempo dirá.
    Nordeste / Sul Sudeste = Brasil / Países Desenvolvidos
    O berço da industrialização do mundo foi na Europa. O maior (recente) desenvolvimento foi nos EUA. O Brasil é atrasado, por mais que esteja correndo atrás. Enquanto as revoluções industriais comiam solta nos países centrais, o Brasil (periferia) tinha como base na sua economia o açúcar e, depois, o café. A mesma relação pode ser feita comparando o Nordeste e Sudeste brasileiros. A família real desembarcou no RJ, as indústrias daqui tinham o berço em SP.
    Ainda para corroborar essa visão, os últimos anos mostram uma elevação da riqueza do Brasil, assim como a Região Nordeste teve o maior crescimento em participação no PIB brasileiro.

    Quanto ao campeonato brasileiro, apesar de eu sempre ter defendido os play-offs (realmente gosto mais), de 2006 pra cá confesso estar satisfeito com o certame por um único motivo. Padronização.

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  6. Eduardo
    16/12/10 - 20:39

    Essa relação entre o dinheiro de um lugar e as suas possibilidades futebolisticas é clarissima, mas muita gente parece que não vê!

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    Bender

    A relação entre o dinheiro de um lugar e as suas possibilidades sobre qualquer coisa é claríssima.

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  7. Bender
    19/02/11 - 1:27

    Pré-1940: Nada. Só existia estadual (Brasil só produz banana)
    1940-50: Projetos de início com campeonatos frustrados (final de Guerra, CSN de presente: projeto de início de industrialização)
    1950-60: “Inicialização”. Start pressionado com os 2 maiores centros econômicos do país, Torneio Rio-SP (Indústrias na Garoa; Petrobras, BNDES na Maravilhosa)
    1960-68: Expansão forçada – necessidade de indicação para Libertadores – torneio curto e rápido, Taça Brasil (Planos e Reformas)
    1967-70: Testes: Nacional incipiente, Embrião Gomes Pedrosa (Gradualismo)
    1971: Padronização imposta. 1º campeonato brasileiro (“Milagre!”)
    1971-79: Inchaço milico. Futebol como propaganda e sustentação do governo militar (e a conta do ‘milagre’…)
    1980-86: Estagnação (ares de redemocratização)
    1987-88: Confusão (Tancredo-Sarney)
    1989-02: Arrumação (FHC)
    Pós-2003: Estabilização (BRIC)

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  8. Victor
    8/12/14 - 15:00

    Atualização 2015

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    Andre

    Nordeste enche estádio de qq forma. DEveriam fazer uma liga e mandar uma banana pro resto.

    Foda-se a qualidade técnica. Ela inexiste no país inteiro mesmo.

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  9. Bebeto
    26/07/16 - 13:27

    Concordo!
    Hj se os nordestinos abandonarem o brasileiro, vão ter sucesso tanto num “campeonato nordestino” quanto numa “copa dos campeões do nordeste”.
    Na atual conjuntura, só conseguem mesmo algumas vagas na sulamericana.
    Poderiam negociar com times de países com calendário folgado ou poucas vagas em competições internacionais alguma coisa, mas o foco deveria ficar no quintal de kz msm.
    Com certeza seria um caminho de sucesso e estimularia o crescimento dos times locais.
    E se o resto do pais quiser, que jogue uma decisão entre campeões no fim da temporada.
    P.S: Bahia campeão em cima do santos em 58 e os diversos nordestinos surpreendendo os times do sul/sudeste na taça Brasil, chegando a semis e decisões mostra que a questão não se trata só (nem majoritariamente) de qualidade técnica.

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