Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Ninguém segura Sebastian Vettel

June 29th, 2011 por | Categorias: Automobilismo, Fórmula-1.

Peguem o Vettel!!! Peguem o Vettel!!! Peguem o Vettel!!!

O casamento perfeito entre o RB7 e o piloto alemão já é a maior barbada para levar o título de 2011. O insistente Sebastian Vettel venceu nas ruas de Valência seu sexto GP dos oito disputados esse ano. Nas outras duas, chegou em segundo. A folga de 77 pontos sobre Button e Webber até permitiriam que ele ficasse em casa pelas próximas três corridas, e ele ainda assim lideraria o mundial. Só que o apetite do menino está insaciável. Pior para a concorrência.

Vamos analisar o tamanho da dor de cabeça de cada um dos virtuais candidatos a vice-campeão:

Jenson Button – após a melhor atuação de sua carreira coroada com a vitória sob chuva no Canadá, o campeão de 2009 viu uma queda de rendimento da McLaren em Valência. Ainda assim, ele é o atual vice-líder do mundial apesar de empatar em pontos com Webber. Sua atitude positiva e despojada, sempre com um sorriso na cara traz um ar mais leve ao tradicionalmente sisudo ambiente da McLaren. Quem sabe, isso pode fazer a maré virar para o lado dele.

Mark Webber – o inimigo íntimo do favorito não é sombra do piloto que foi em 2010. O autraliano não acompanha o ritmo de Vettel e já especulam a sua aposentadoria ao fim do ano. Sua aparente falta de motivação – ou, quem sabe, falta de garrafas para vender – tornam o seu cockpit o mais cobiçado do mercado, porque o seu parceiro fica lá enquanto quiser. Custe o que custar para o rei das latinhas prateadas, que pagará feliz quanto o seu melhor moleque-propaganda pedir. Se der uma de avarento, a Ferrari leva.

Lewis Hamilton – é atualmente o cara que está no olho do furacão. É certo que ele tem se metido em muito tumulto nesse ano. A ficha corrida registra toques com diversos pilotos sem distinção de equipe ou nacionalidade, desde Felipe Massa até seu companheiro Jenson Button. Foi punido em várias oportunidades e partiu para o bate-boca com os fiscais em Monte Carlo. O Galvão quer pôr a mordaça no cara, para limitar o “excesso de agressividade”. Esta coluna prefere o Hamilton sem mordaça.

Fernando Alonso – a façanha de colocar sua Ferrari entre os Red Bull em sua corrida em casa dá a medida do talento do espanhol. O bicampeão espera impacientemente por um equipamento à sua altura. A turma de Maranello ainda sofre com a adaptação aos pneus Pirelli mais duros, porém, os compostos macios utilizados em Valência possibilitaram ao time se aproximar da Red Bull e sonhar com uma melhora. Sob um olhar mais pragmático, se a Ferrari conseguir fazer frente à McLaren, já estará de bom tamanho para eles.

Depois desses, há um abismo até o sexto colocado, o brasileiro Felipe Massa. Portanto, a briga pelo vice-campeonato deve terminar aí. Massa precisa exorcizar seus fantasmas para tentar ser o melhor do resto.

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

93 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

93 Comentários para “Ninguém segura Sebastian Vettel”

  1. Alexandre N.
    29/06/11 - 10:43

    Foi punido em várias oportunidades e partiu para o bate-boca com os fiscais em Monte Carlo. O Galvão quer pôr a mordaça no cara, para limitar o “excesso de agressividade”. Esta coluna prefere o Hamilton sem mordaça.

    Bom, acho que o problema na realidade não é ele falar e sim o que ele vem falando, como pro exemplo, quando ele quis polemizar dizendo que a culpa das punições que ele vinha recebendo teria como causa a cor da pele dele.

    Se ele quer ser babaca, que se espelhe em dois exemplos atuais: Fernando Alonso e Mark Webber. Ou então, em um do passado (próximo): Ralf Schummacher.

    Quanto à corrida, como em todos os circuitos Tilkeanos, teve seus momentos maçantes. Pelo menos foi melhor do que os anos anteriores devido às ultrapassagens que o sistema de asa móvel puderam permitir.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Acho que se a gente imaginar como funciona a cabeça de um piloto, fica mais fácil entender.

    Até nós, meros motoristas mortais, em nossos entreveros de trânsito temos a tendência de colocar a culpa no outro, mesmo quando a gente nem sabe o que aconteceu direito. Imagine um piloto, com toda a pressão da equipe, patrocinadores, torcida, e o principal: o EGO de piloto…

    Ainda assim, ele teve a grandeza de pedir desculpas a todos os envolvidos, e ligou pessoalmente – não foi aquele “foi mal” via twitter… – para Felipe Massa e Pastor Maldonado, os pilotos que ele tirou da corrida, após baixar a poeira da confusão de Mônaco. Isso não é pouco.

    O Hamilton é arrojado sim, é agressivo sim, é abusado sim, às vezes é precipitado também. Mas não é desleal. Disso é feito um piloto.

    Melhor ter um Hamilton do que uma turma inteira que gosta de andar em fila indiana.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Não o recrimino por ter reclamado do Massa ou do Maldonado. Sei que este tipo de situação é bastante comum. Quer exemplo melhor do que o Piquet x Elizeu Salazar, onde Piquet perdeu a corrida por ter batido no Salazar, que o havia fechado em uma curva? Inclusive os dois são grandes amigos hoje em dia.

    A minha grande crítica foi mesmo à polêmica babaquinha sobre racismo que ele tentou levantar. Mesmo com o pedido de desculpas, ficou muito feio pra ele, pois foi completamente desnecessário.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Esse comentário surpreendeu. Não tinha absolutamente nada a ver com o caso.

    Mas vai entender??

    Responda a este comentário

  2. Alexandre N.
    29/06/11 - 10:45

    E do baú do BBG:

    Bender
    26/05/11 – 13:19

    Hahaha… a ilusão é o motor da vida para alguns.

    Responda a este comentário

    Bender

    “motor”
    apropriado para o post

    “ilusão”
    apropriado para o Massa

    “Hahaha”
    apropriado pro Rubinho

    Responda a este comentário

  3. Bender
    29/06/11 - 15:44

    Sou sempre a favor de mudanças para as melhorias (ou tentativa de) para qq coisa, inclusive no esporte. Mas deve ter um limite. A FIA muda tudo a toda hora. A cada ano termos novidades já é comum. Mas a cada corrida as coisas podem mudar. Acho exagerado. É asa isso, motor aquilo, pneus sei lá das quantas, controle de tração, combustível… agora a tal da limitação de difusores.

    Parece que a “era Schumacher” – de uni-domínio completo – deixou traumas. Nêgo nem espera mais nada. Apenas uma indicação de que Vettel irá passear nesse ano e um turbilhão já acontece.

    ****
    Acho que, até agora, Webber é a grande decepção do ano. Se a gente sempre cornetava o Massa e, um pouco mais, o Rubinho (quando era companheiro do Schumi ou Button), chegou a hora do australiano.

    ****
    Valência não é Mônaco, mas…
    http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/fotos/2011/06/fotos-vettel-vence-o-gp-de-valencia.html

    Responda a este comentário

    Robinson

    Estou chegando à conclusão de que o melhor é assistir às corridas com narração em alemão, turco ou mandarim. Assim dá para esquecer que as ultrapassagens são proporcionadas por regulamentos técnicos meio artificiais e curtir a animação das corridas.

    A ignorãncia é uma bênção.

    Responda a este comentário

    Bender

    hehehe… tipo a Copa no Brasil. A parada é tocar o “foda-se”, fechar os olhos e curtir.

    Mas cara, mesmo assim, as corridas estão maneiras. Só acho que a afliceta da FIA está demais exagerada.

    Responda a este comentário

  4. Andre Bona
    30/06/11 - 10:35

    Essa F1 só me dá mais provas de que:

    Alonso é o melhor piloto da F1 desde a saída do Schummy
    Button em condições iguais ao Hamilton poderia ser muito mais competitivo
    A RBR está lembrando a Mclaren desenvolvida por Prost (a maior supremacia da historia – com o qual Senna venceu seus 3 titulos). Qualquer macaco ali, vence corridas.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Bona, meu comentário abaixo era uma resposta pra ti. rs…

    Responda a este comentário

    Bender

    Senna/Bona = Flamengo/Bona.
    Ou seja, não é sério.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Nao. Senna para Bona consegue ser pior que urubu para Bona.

    Nao que senna nao fosse excelente. Mas nao foi o que dizem que foi… Eu vi. O melhor brasileiro que vi, foi incontestavelmente, Nelson Piquet. Qq coisa diferente disso é marketagem.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Nao que senna nao fosse excelente. Mas nao foi o que dizem que foi… Eu vi. O melhor brasileiro que vi, foi incontestavelmente, Nelson Piquet. Qq coisa diferente disso é marketagem.

    Faço minhas as palavras do senhor relator.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Qualquer hora vou ter que escrever sobre isso… mas uma das grandes diferenças entre os dois era a forma de lidar com a imprensa. Enquanto o principal porta-voz da F1 no país se diz “amigo íntimo” do Senna, o mesmo era ridicularizado pelo Piquet, que simplesmente não estava nem aí para autopromoção.

    Responda a este comentário

    Bender

    Já eu discordo. E discordo MUITO do “Qq coisa diferente disso é marketagem”
    Não é nenhum absurdo alguém achar o Senna melhor piloto que o Piquet, apesar de eu não pensar dessa forma.
    Aguardo o post do Robinson.

    Responda a este comentário

    Yuri

    Isso é polêmico, dava até livro (porque blog já deu).

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Uma vez fiz um artigo de todos os motivos que me levam a concluir que N Piquet é superior a Ayrton Senna.

    E para minha surpresa, ao levantar as informações, constatei também que não há nenhum argumento a favor de Senna contra N Piquet que se sustente. Eu até imaginava que a comparação era realmente dificil e que N Piquet era apenas a minha preferencia de criança. Mas não. Não há, do ponto de vista técnico, nada que mostre superioridade em qualquer aspecto de Senna com relação a Piquet.

    Uma coisa que pouca gente sabe e sai falando besteira. Dizem que Senna era mais rápido. Mas se você chegar o número de voltas mais rápidas, Piquet bate fácil. esse é apenas 1 indicador…

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Outro detalhe, que as viuvas do Senna fazem questão de desconsiderar: Quando Piquet foi pra Lotus, ele usou o carro que o Senna pilotava, durante os treinos. Piquet baixou todos os tempos que o Senna fez com aquele mesmo carro.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Alguns outros detalhes que as viuvas gostam de desconsiderar:

    – Senna venceu 3 titulos com o melhor carro do ano – aquela historia de que a Williams era a melhor é uma balela. A Williams tornou-se melhor de fato naquele ano, mas qdo isso ocorreu já era muito tarde para disputar o campeonato. Prova do argumento: vejam quem venceu o campeonato de construtores nos 3 anos em que Senna foi campeão.

    – Para desmerecer Schummy, alegam que venceu o tanto que venceu porque teve o melhor carro da historia. MENTIRA: no primeiro titulo de Senna, a Mclaren venceu 15 corridas em 16 provas. A Ferrari de Schummy venceu, em um ano, 15 de 18. Na unica corrida nao vencida pela Mclaren, foi porque Senna entregou uma corrida ganha em Monza batendo contra um retardatario. Senao, a Mclaren teria fechado o ano.

    – Sobre a qualidade do carro: Piquet venceu dois anos com carro inferior. Prova: em nenhuma dessas ocasioes, sua equipe foi campeã de construtores. Teve um dos anos que ficou em 3o. inclusive…

    – Sobre a Bennetton de Schummy… lembrem-se que Piquet, ao sair da Lotus foi pra Bennetton. E no seu ultimo ano ficou em 3o. no campeonato, atras apenas de Senna e Prost, encerrando o ano com 2 vitorias maravilhosas. Iniciava-se ali o desenvolvimento do carro vitorioso. ISso as viuvas nao entendem, pois nao conseguem entender a participaçao de um piloto no desenvolvimento de um carro, uma vez que Senna pegou uma Mclaren pronta. e qdo pegou uma Williams quase pronta, precisando um pouco de desenvolvimento, passou aperto…

    Responda a este comentário

    Bender

    1986 foi meu primeiro ano na F1. Vi Piquet e Mansell perderem o título com o melhor carro.

    Senna venceu 3 campeonatos e teria vencido 4 se não fosse descaradamente roubado num ano que o título ficou com o Prost.
    Um cara consegue ser mais rápido que o piloto que, teoricamente, desenvolveu o carro. Isso é ser fodão ao quadrado.

    No ano que a Williams tornou-se melhor carro, o Senna tinha vencido as 4 primeiras provas. Na quinta prova, quando a Willians já voava, Piquet ganhou com a Benetton. Faltavam mais de 10 provas pro final da temporada. A diferença é que no melhor carro estava Mansell e na McLaren, um top-driver.

    “Piquet […] ficou em 3o. no campeonato, atras apenas de Senna e Prost, encerrando o ano com 2 vitorias maravilhosas”
    Eu lembro disso. A 2ª vitória então foi duelando com as duas Ferraris. Fodão ao cubo.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    O campeonato de 86 realmente foi ridiculo, mas a coisa deve ser contextualizada. Piquet foi um herói de chegar em condições de ser campeao até a ultima prova. Sabemos muito bem o que ocorreu dentro da equipe Willians.

    Senna teria realmente vencido 4. Mas lembre-se que Senna (o bom moço!) jogou Prost fora da pista no ano seguinte. E com algumas diferenças: não foi numa chincane a 60 km, mas sim no final da reta dos boxes a quase 300 km… aliás, Senna já havia conquistado titulo na europa jogando oponente pra fora da pista. Essa prática nao era uma novidade em sua picaretagem dissimulada.

    No ano em que a Willians “supostamente” teve o melhor carro, quem foi campeao de construtores?

    Ainda assim, vale observar que Mansel era um piloto apenas arrojado. Mas um verdadeiro trapalhão.

    Quando a Willians teve realmente o melhor carro, Mansel venceu o campeonato em cima de Senna NO CAMPENATO DECIDIDO MAIS RAPIDO NA HISTORIA: EM AGOSTO! Senna possui, portanto, a derrota mais esmagadora da F1 na luta pelo titulo.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    As ultimas 3 vitorias de piquet foram maravilhosas. Teve a do Canadá, favorecido pela quebra de Mansel, mas ao ver a corrida toda vai ver como ele veio ultrapassando os oponentes e ganhando posições.

    Teve uma vitoria linda em cima do mansel, em que fechou a porta nas curvas finais que quase que o leao foi parar fora da pista.

    E tem uma vitoria de Piquet em Senna (acho que Hockehein) com Senna na ponta e Piquet tirando diferença volta a volta, botando pressão… se aproximando… mas tipo ainda tava acho que uns 3 s. O que aconteceu com o amigao do Galvão? amarelou e espalhou sozinho na curva… Vitoria facil de Piquet contra a facil presa A. Senna.

    Inclusive, se vc olhar o numero de dobradinhas, verá que Piquet, nas dobradinhas brasileiras, com Senna e com os demais, é o que mais aparece na frente.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Esse campeonato que ele ficou em 3o. no geral, acho que nao foi o ultimo ano, mas sim o penultimo, primeiro ano de Benetton. Tem uma frase do Piquet assim:

    “Eu acho que ele (Briatore) nao me conhecia. Me propos um contrato de risco e eu aceitei. Seria 100 mil dolares por ponto conquistado e com premiaçoes adicionais em caso de vitorias e podiuns. Ganhei 8 milhoes de dólares naquele ano!” – o que era uma FORTUNÁSSA pra época.

    Responda a este comentário

    Bender

    “bom moço”? Existe isso, Galvão?
    Senna deu o troco no Prost. Lembro do Schumacher tb jogar o carro no outro para ser campeão. Todos são picaretas ou são competitivos?

    “Mansel era um piloto apenas arrojado. Mas um verdadeiro trapalhão”
    Por isso a McLaren faturou tb o construtores naquele ano no qual a Willians teve nitidamente o melhor carro na maior parte do campeonato.

    favorecido pela quebra de Mansel, mas ao ver a corrida toda vai ver como ele veio ultrapassando os oponentes e ganhando posições [2]

    Quando Senna foi para o melhor carro em 88 e passou a ganhar muitas corridas, Piquet não figurava muito no pódio. Por isso, as dobradinhas teve Piquet mais vezes em 1º.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    ““bom moço”? Existe isso, Galvão?” – na cabeça do galvao e na intenção de criar um mito, sim isso é necessario. nao existe bom moço. mas existe a criação do bom moço, aceita pelos desavisados, que sao maioria.

    “Senna deu o troco no Prost.” – um troco pra lá de ousado e arriscado numa disputa esportiva. alem disso, lembre-se: Senna foi reincidente nessa manobra que jã praticara em categoria inferior.

    Faltou vc comentar o maior esculhacho da F1 no ano em que Mansel foi o campeao.

    Responda a este comentário

    Bender

    O único que já escutei falarem de bom moço na transmissão das corridas foi o Thierry Boutsen. Reginaldo e Galvão sempre mandavam que ele era conhecido como o “gente boa da F1”.

    Tinha área de escape grande.

    Esculacho da Willians nas outras vc quer dizer? Ou do Manseel no Patrese (o Rubinho italiano)? A diferença dos carros era tão gigante que o Mansell ganhou 8 das 10 primeiras provas e o Patrese foi vice.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Qdo senna vence, é porque ele é foda e vence mesmo com carro “pior”. Qdo ele perde, é porque o carro do outro é tão superior.

    Pra mim isso é o mesmo que: ele venceu com carro superior e perdeu com carro inferior, o que, portanto, nao permite avaliar sua qualidade como piloto “espetacular”.

    A historia de N Piquet nao foi essa. Ele venceu 2 vezes com carro inferior e mais 1 com carro superior, mas contra toda a sua própria equipe.

    Berger tb é adorado por galvao. Lembre-se da versao de galvao na entregada de senna naquela corrida… bem diferente da verdade… Berger foi o primeiro escudeiro de F1 que me lembro de forma tao clara.

    Responda a este comentário

    Bender

    “Qdo senna vence, é porque ele é foda e vence mesmo com carro “pior”. Qdo ele perde, é porque o carro do outro é tão superior”
    Esse parágrafo tá com cheiro do “Vagner Love foi dispensado por insuficiência técnica”. Ou seja, interpretação sua.

    Acompanhei mais a carreira do Senna. Das suas 11 temporadas na F1 acompanhei 9. Já Piquet acompanhei apenas 6 das 14 que estava no circo. Posso dizer o que vi:
    A preferência do Galvão era clara demais. Os seus ufanismos com Senna eram evidentes. Ele mesmo não escondia que era amigo do piloto. Inclusive foi um dos motivos que fez o narrador voltar para Globo.
    E o Piquet não perdia a chance de dar uma alfinetada no Senna.
    É só perceber a diferença dos gritos buenos nas vitórias de um e outro.

    E se pro povo todo mundo que morre vira bonzinho, imagina um tricampeão mundial. Acho que o fato do Senna ter morrido na pista foi um potencializador para sua mitificação.

    Apesar disso, nunca vi um movimento ou uma tentativa desses personagens em tentar depreciar o Piquet.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    E o Piquet não perdia a chance de dar uma alfinetada no Senna.

    Dica: Já procurou saber o por quê das alfinetadas? Te digo logo que foram por retaliação…

    Responda a este comentário

    Bender

    o palco é seu. Disserte

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    “Acho que o fato do Senna ter morrido na pista foi um potencializador para sua mitificação.”

    Sim Bender, concordo!

    Como todo piloto (e tudo na vida), existe o declinio… Com a morte dele, ouvi muita gente dizer que: “se senna estivesse vivo ganharlia 10 titulos… bateria Schummy…” A pergunta é: será?

    Para a mitificação, a morte foi a saída de ouro…

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Essa percepção inexistiria qdo Senna chegasse ao declinio, sendo superado por pilotos novatos, mais preparados fisicamente, vindos de um nivel de preparação ainda mais profissional…

    Criando paralelos, acho que Senna talvez tenha sido realmente o primeiro piloto PROFISSIONAL brasileiro na F1. Piquet talvez tenha sido o ultimo romantico…

    Eu diria, fazendo um paralelo, que Piquet poderia ser o Romario e Senna, o Ronaldo com toda a estrutura que sempre o cercou…

    Por isso eu digo: Piquet era um genio, Senna era um excelente profissional.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Parafraseando Getúlio Vargas: “saio da vida para entrar na história”. E assim foi…

    Responda a este comentário

    Matheus

    Cheira a “bola nas costas” isso aí.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    No ano do tri do senna, qual foi a classificação e pontos dos 5 primeiros pilotos?

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Quando Senna foi para o melhor carro em 88 e passou a ganhar muitas corridas, Piquet não figurava muito no pódio.

    Sim, realmente o ano de 1988 foi péssimo para o Piquet. Tudo isto por que ele passou o ano penando com um carro péssimamente construido pelo Gerard Ducarouge. Segundo Piquet, o carro tinha uma estrutura tão rígida quanto uma casquinah de sorvete. Sem contar com outros detalhes, que podem ser verificados aqui. E devido ao péssimo desempenho em 1988, a Honda deixou de fornecer motores à Lotus.

    Acho que a crítica que o Bona faz em relação ao “bom moço” é que aqui no Brasil, a grande maioria dizer que jogar um carro a quase 300 km/h é algo justo e não algo a ser execrado. Quando Schummacher fez a mesma coisa, todos aqui o crucificaram. Mas quase ninguém fala a mesma coisa sobre o Senna.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Senna venceu 3 campeonatos e teria vencido 4 se não fosse descaradamente roubado num ano que o título ficou com o Prost.

    Pergunta: Não houve mudança na regra DURANTE o campeonato. Desde o início ficou claro que haveriam os descartes de pontos. Então por que o Senna foi roubado?

    Um cara consegue ser mais rápido que o piloto que, teoricamente, desenvolveu o carro.

    Prost não teve tanta influência assim no desenvolvimento do carro de 1988. Afinal de contas, a McLaren havia fechado o acordo de uso dos motores Honda no final de 1987, ano em que somente Williams (Piquet e Mansell) e Lotus utilizavam (Senna e Nakajima) o motor. E com a aquisição de um novo motor, toda a especificação do carro é modificada. Por isso, tanto Prost e Senna tinham um carro completamente desconhecido nas mãos. Porém, Senna tinha certa vantagem por já estar habituado ao funcionamento do motor.

    P.S.: Inclusive, uma das exigências da Honda para fechar acordo com a McLaren era a contratação do Nelson Piquet. Como Piquet pediu alto na época (já que era o atual campeão mundial), a Honda sugeriu a Ron Dennis o “plano B” (a contratação do Senna).

    Responda a este comentário

    Bender

    Senna ganhou o GP do Japão (depois que o Prost jogou o carro nele). A vitória do brasileiro levaria a disputa para o último GP. Mas ele foi desclassificado por ter feito o que muita gente já tinha feito.

    O que seria “melhor”? O cara conhecer a equipe ou o motor?

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Naquele primeiro ano (1988), os mecânicos eram (na grande maioria) da Honda. E como já havia a parceira entre eles e o Senna, facilitou um pouco mais as coisas. Tanto que, no ano seguinte, as coisas já ficaram mais balanceadas entre os dois. Basta ver as estatísticas.

    Quanto a conhecer a equipe, isso nem sempre ajuda. O maior exemplo disso foi a Williams em 1986/87. Em 1986, Frank Williams sofreu o acidente que o deixou paraplégico, que o deixou fora do comando da equipe por um bom tempo. E com isso, quem assumiu o comando da equipe foi o sócio dele, o Patrick Head. E o Head resolveu privilegiar o Mansell (o chefe inglês, da equipe inglesa… Para o piloto inglês!). Porém (aaaaah, porém…), como o Piquet nunca foi bobo, sempre deu o seu jeito de não deixar de ter a atenção da equipe.

    As coisas que ele aprontou pra evitar este favorecimento são um capítulo a parte. Coisa pra comprovar de vez o quão foda ele sempre foi…

    Responda a este comentário

    Bender

    Então vamos ver se entendi.
    Bona diz que o Senna teve vantagem pois pegou um carro que o Prost desenvolveu, pois o francês estava na McLaren desde sei lá quando.
    E vc diz que não. Mas o Senna foi beneficiado por outros motivos. O brasileiro conhecia o motor, pois já trabalhara com a Honda na Lotus.
    Sabe o que eu vi? Um cara chegar numa equipe de ponta, com um primeiro piloto já bicampeão e ganhar dele.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Bona diz que o Senna teve vantagem pois pegou um carro que o Prost desenvolveu, pois o francês estava na McLaren desde sei lá quando.

    Não deixa de ser uma forma de enriquecer mais a discussão. Só por que eu não coloquei logo abaixo do comentário dele, não quer dizer que isso que falei não valha para ele (e assumo: Não inseri isso logo após o comentário dele por que estava com preguiça de procurar o ponto certo. E como você tocou no assunto, achei que poderia dizer daqui. Sim, ando muito preguiçoso.)

    Ok. É um direito seu. Você interpreta as coisas da maneira que você achar melhor pra você. O que estou querendo te dizer é que tudo é muito relativo. Não basta só achar “o cara chegou e destruiu o outro”. Te mostrei um exemplo do passado onde uma situação PARECIDA aconteceu. E ainda posso usar outro exemplo mais atual: O entreveiro entre Alonso e Hamilton na mesma McLaren em 2008 (praticamente pelos MESMOS motivos da epoca Senna / Prost).

    Responda a este comentário

    Bender

    “o cara chegou e destruiu o outro”
    Quem está dizendo isso é vc.

    Eu disse o que eu acompanhei. Senna recém chegado na McLaren ganhou do Prost, que era o 1º piloto da equipe e bicampeão.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Sobre isso BEnder, eu tenho a impressão de que a Mclaren, de tempos em tempos privilegia um recém chegado. Acho que qdo ela tem um bom carro, detona a estrela e privilegia o novato. Creio eu que para pagar menos ao cara. MAs essa é a maior das minhas elocubrações. To tentando ver semelhança em alguns casos, mas Prost estava lá há anos…

    E Ron Dennis tomou partido de Senna. Prost saiu.

    Alonso foi contratado a peso de ouro… Ron Dennis privilegiou descaradamente Hamilton, a ponto de fazer cara de desespero qdo o idiota fez merda nas corridas finais do ano que os dois perderam o titulo para Kimi.

    Será que tem fundamento essa observação?

    Responda a este comentário

    Robinson

    Não acho que o Senna tenha sido privilegiado na McLaren. Ron Dennis tem um histórico de duplas muito fortes em seus carros, e no caso Senna e Prost, as outras equipes estavam tão atrás da McLaren que não existiu qualquer preocupação do time inglês em beneficiar A ou B, o título ficaria ali de qualquer jeito.

    Já Alonso x Hamilton, tem muita coisa ainda debaixo do tapete que a gente só vai descobrir se o Alonso um dia escrever um livro. Tanto que a convivência entre o espanhol e o ex-companheiro é até bem afável hoje, o que não se pode dizer em relação ao ex-patrão.

    Responda a este comentário

    Bender

    Também não acho que houve uma preferência ao Senna em detrimento ao Prost na McLaren. O que ficou impraticável na época foi a relação entre os dois dentro de uma mesma equipe.

    Responda a este comentário

    Bender

    manda o artigo por email

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    bender, qdo eu criei o blog, foi com esse artigo. deixei lá anos. depois eliminei… :( o artigo para modificar todo o conteudo.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Bender, de fato nao é absurdo alguem achar o Senna melhor que Piquet. Tanto é que a maioria acha, influenciada pela imprensa.

    Mas sob critérios técnicos, achar isso é sim um absurdo. Os caaras mais aficcionados por F1 que conheço, também pensam como eu. Já os que nao gostavam de F1, mas sim do Senna, nesse universo pouco qualitativo, dizer essa verdade é uma ofensa gravissima aos ouvidos sensiveis.

    Responda a este comentário

  5. Alexandre N.
    30/06/11 - 10:57

    1 – Fato incontestável;
    2 – Concordo. E o que eu admiro nele é que ele não fica fazendo mimimi. Ele parte pra dentro e faz o máximo que pode com o que tem. É um piloto que tem o meu respeito;
    3 – Discordo. O Webber tá lá e vem passando sufoco pra (tentar) ficar perto do Vettel…

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Eu nao acredito que a RBR realmente nao de prioridade ao Vettel.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Toda equipe dá preferência ao piloto que está indo melhor no campeonato. Mas não acredito que a diferença de um carro pra o outro seja tão gritante assim.

    Bom, pelo menos não nas equipes que tenham bastante dinheiro…

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Eles nao deram essa preferencia ano passado (Webber liderou o campeonato todo!). E usaram o argumento do jogo limpo. tenho minhas duvidas….

    Responda a este comentário

    Robinson

    Não vejo razão para a Red Bull não ter feito o que diziam fazer no ano passado, ou seja, dar condições iguais aos dois pilotos. A atropelada do Vettel na reta final foi mérito dele, e azar do Webber, que arrumou uma clavícula quebrada e sequer comunicou ao time.

    Nessa temporada o australiano não apresenta a mesma forma e competitividade do ano passado. E a concorrência interna na Red Bull seria a única chance dos outros pilotos se aproximarem, uma vez que um tiraria pontos do outro.

    Pensando bem, a Red Bull teria motivos para NÃO fazer o que eles diziam que faziam… mas isso é só elocubração.

    O Vettel está demais mesmo.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Tambem é elocubraçao da minha parte…

    Mas o caso da colisao dos dois, o Vettel estava atrás. O beneficiado na ultrapassagem seria ele.

    Vc lembra de algum ataque contrário com tanta liberdade como aquele?

    Nao me lembro do Webber solto pra cima do Vettel… mas é só elocubraçao tb.

    Se o Webber fez o que fez ano passado, eu concluo que ele nao pode ter piorado tanto com relaçao ao Vettel. Ele definitivamente nao virou um mau piloto… portanto essa minha duvida…

    Por outro lado, pelo historico do australiano, podemos concluir tb que ele sempre foi horroroso e teve UM ano bom em 2010. é uma interpretaçao possivel, mas aí entao concluimos que superar o Webber nao seria um parametro de qualidade para Vettel.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Bona, concordo em gênero, número e grau sobre o Webber.

    Mas uma coisa ele sabe muito bem: falar o politiquês da F1 e reverter situações a seu favor. Existe um cara chamado Helmut Marko na equipe Red Bull que não perde qualquer oportunidade de criticá-lo abertamente, principalmente após a colisão dele com o Vettel no ano passado na Turquia. E mesmo com uma figura importante do time querendo vê-lo longe do box, ele se manteve na briga em igualdade de condições até a última corrida.

    Mas no fim das contas, estou de acordo. O australiano deu o que tinha que dar no seu melhor ano, agora ele virou abóbora. Mesmo assim, competir contra o Webber 2010 foi um aprendizado enorme para o Vettel, dentro e fora da pista.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Existe um cara chamado Helmut Marko na equipe Red Bull que não perde qualquer oportunidade de criticá-lo abertamente, principalmente após a colisão dele com o Vettel no ano passado na Turquia.

    Extendo mais ainda esta questão: Além do Helmut Marko, todos os ex-companheiros dele sempre o criticaram por causa deste politiquês dele…

    Responda a este comentário

    Robinson

    Antonio Pizzonia que o diga.

    Webber parecia uma bichona fofoqueira queimando o brasileiro através da imprensa quando ambos corriam na finada Jaguar.

    O Pizzonia era um piloto muito vencedor no caminho para a F1, tinha um potencial enorme para decolar na categoria. Seu talento e confiança foram totalmente minados dentro da equipe. As histórias que ele contou daquele tempo são bizarras. Jogo muito sujo mesmo.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Antônio Pizzonia, Nick Heidfeld…

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Parece que o Vettel está aprendendo a controlar mais o ímpeto. Pelo menos não vimos até agora ele cometer os erros que cometeu no ano passado.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Alexandre, esse ano ele nao tem porque nao controlar. Ele está na frente do Webber.

    Ano passado ele nao estava. E atropelou tanto em pontos, quanto em merdas feitas.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Claro que tem. Por exemplo, ele poderia se desesperar e fazer uma bobagem naquela ultrapassagem que ele tomou do Button no final do GP do Canadá. E houveram outras situações também.

    Não digo que ele já está pronto. MAs que já iniciou o caminho para ficar.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Alexandre, mas o vettel nao rodou sozinho sob intensa pressão do Button no Canadá?

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Rodou. Estava falando dele fazer uma merda grande, como por exemplo, rodar, bater e jogar a corrida no lixo. Mas chega, pois daqui a pouco vão começar a falar que estou querendo usar um salva-cu (que parece ter se tornado a palavra de ordem daqui) pra defender o Vettel. rs…

    Responda a este comentário

    Matheus

    Aí, Alexandre.

    Não confunda a obra de arte do mestre Picasso com a pica de aço do mestre de Obra. Você pode se dar mal.

    #ficaadicaai

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Aham, sei…

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    O Matheus não confunde… vive nas obras de BH… kkkk…

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Vettel ainda é um talento. Se nao alcançar o tri, nao se torna historico. O tri é emblemático pois retira o fator “sorte” do piloto. Alguns poucos possuem a sorte (senna, já que nao foi ele que desenvolveu o carro) e outros a capacidade de manter um carro desenvolvido (Schummy) e superior durante longo periodo.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Vettel ainda é um talento. Se nao alcançar o tri, nao se torna historico.

    Pergunta (pra evitar qualquer confusão): Você está querendo dizer que um piloto só pode entrar pra história se for tricampeão?

    P.S.: Esta pergunta é só pra evitar que algum paraquedista venha falar alguma bobagem e podermos prosseguir com a discussão da forma como vem acontecendo.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Nao, nao é isso. Mas como o fator carro é preponderante, um titulo (e até 2) podem ser conquistados por piloto que nao fariam jus a ele no quesito qualidade.

    O Hamilton veio daquele jeito todo no primeiro ano. E depois no seguinte conquistou o titulo. Mas nao se enquadra no comparativo com os excelentes pilotos, justamente pois ele venceu tao quando seu carro era infinitamente superior. alias perdeu 1 titulo assim e o que levou, quase perdeu tb… Quantos pilotos fizeram frente ao Hamilton em categorias inferiores e na F1 pela diferença de carro nao se tornaram páreos para o mesmo?

    Com 2 titulos, já dá pra mitigar bastente essa situação. Com 3, mais ainda.

    Acho que o unico caso de tri que me recorde que, em minha percepção, ocorreu muito mais devido a qualidade do carro, e impediu um julgamento mais apurado, foi o de Senna. Fica dificil enxergar qualidade num piloto que sempre venceu com o melhor carro e nunca ajudou a desenvolver nenhum.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Sobre o Hamilton, acho bom piloto. Porém, aquele título caiu no colo dele. Não fosse o Raikkonen estar tão de saco cheio do ambiente da F1 (coisa que já vinha demonstrando desde a época em que estava na McLaren), ele levaria fácil aquele título.

    Temos que reconhecer a participação do Senna no desenvolvimento do motor Honda. Porém, não devemos esquecer que o Piquet também teve participação importante no desenvolvimento deste mesmo motor, já que a Honda forneceu motores para a Williams de 1984 até 1987, para a Lotus de 1987 a 1988 e para a McLaren de 1988 até 1992 (ano que resolveu sair do campeonato, para voltar anos depois a fornecer à antiga BAR).

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    O fato de Senna ter sido a segunda opção na Mclaren diz tudo. Aliás, a imprensa omite isso. E Piquet, se realmente fosse escroto como se diz, afirmaria isso com muito mais ênfase…

    Ele sacaneia sobre o contrato de Senna com a Lotus…

    Responda a este comentário

    Matheus

    Uma pergunta:

    Me parece que você acha Senna um bom piloto, mas apenas isso. Longe de ser o herói que os brasileiros propagam. Eu confesso que gosto do cara, mas confesso também que só vi ele como grande piloto brasileiro da F1. Não lembro do Piquet e do Fittipaldi (que parecia ser o mais foda de todos) porque sou mais novo, apesar de saber que eram muito bons.

    Enfim, eu assisti o documentário do Senna e me emocionei de fato. E o documentário é muito fiel, fala bastante das brigas dele com o Prost e tal. Se ele fosse feito pela Globo, eu até entenderia o fato de ser pachequista, mas o documentário não é nem feito pela Globo e nem puxa o saco.

    Quer dizer: se o cara é somente uma criação da mídia brasileira (ou pelo menos seu aspecto heróico), como um documentário internacional tem essa mesma visão?

    Responda a este comentário

    Bender

    Assisti o documentário em casa no DVD. Pena que tinha que devolver logo e não deu para assistir de novo. Comprarei quando achar vendendo na Americana por R$ 19,90.
    Quando coloquei na caixa para levar até a locadora que vi o símbolo da UNIVERSAL. Show de bola!
    Se no mesmo documentário estivesse o “Globo Filmes” (e tivesse sido feito exatamente da mesma maneira, mesmas cenas, mesmos depoimentos) tenho certeza que teríamos alucinados pitis.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Acho que ninguém é tricampeão de F1 à toa.

    Mas mesmo sem querer desfazer da capacidade dele, que o Senna é um caso de estudo sobre a relação entre desportista e mídia, isso é sim.

    Responda a este comentário

  6. Bender
    1/07/11 - 14:51

    Melhor função da internet ever: BASE DE DADOS
    http://www.corridadeformula1.com/campeoes-f1/

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Te passo um melhor ainda:
    http://allf1.info/

    Enjoy!

    Responda a este comentário

    Bender

    Valeu. Vi lá. É mais florido. Depois navego por lá com mais calma.

    Responda a este comentário

  7. Andre Bona
    5/07/11 - 14:02

    Repararam como a Stock Car da Globo e do Galvão nunca é mostrada nas matérias de acidentes com o foco na insegurança? Aliás, desgraça virou normal na categoria.

    O cara que pegou fogo, foi apresentado como um “renascimento”, audácia e etc. em momento nenhum foi falado sobre a sequencia de desgraças e da insegurança gritante da categoria.

    Responda a este comentário

    Victor

    Quem escolheu a pílula vermelha sabe o que é isso.

    Responda a este comentário

    Paulo Pimentel

    Na reportagem que vi foi citada uma reclamação dos pilotos para que exista uma separação do cockpit para o motor e tanque, evitando a inalação de fumaça. Acredito que com o ocorrido deverá ser providenciada.
    E também já vi várias outras reportagens sobre condições de segurança para os pilotos.
    Sobre os acidentes. Sera que são maiores em frequencia, consequencia e gravidade do que em outras categorias semelhantes no mundo?

    Responda a este comentário

    Yuri

    Li no blog do Flávio Gomes um comment:

    “daqui a pouco a stock vai se tornar na carnificina que era a F-1 nos anos 60 e 70”

    PORRA, mas não era nessa época que era legal???????????????????????

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Pode ser impressão minha, mas em 24 meses na Stock Car, me parece que os acidentes foram em grande quantidade e em grande gravidade. Pode ser que lá na Nascar, aconteça igual, sei lá…

    Mas para os meus olhos, do que sempre acompanhei, to achando acima do limite…

    Sobre a década de 60 e 70… é tinha isso mesmo. Carnificina. Na década de 80 acho que a coisa foi melhor, ainda sendo casca-grossa.

    Responda a este comentário

    Robinson

    A F1 da década de 70 foi sim um período sangrento da história do esporte. Por causa da evolução tecnológica repentina (na parte dos motores e principalmente na utilização da aerodinâmica) criou-se um abismo imenso entre a segurança disponível e a demandada pela velocidade dos carros. A categoria sofreu horrores, mas deram-se conta da urgente necessidade de melhorias nas estruturas dos chassis, nas pistas, nos procedimentos de corrida e de socorro. Toda essa história está aí, escrita, gravada em vídeo, nas memórias dos personagens da época.

    Só que aos cabeças da Stock Car parece mais cômodo remediar ao invés de prevenir. Algumas tragédias se consumaram, e vários pilotos escaparam por um triz. Nada que os faça admitir os graves problemas de segurança, principalmente no carro utilizado.

    Vamos combinar uma coisa: corrida de carros é um negócio muito perigoso, por natureza. Se todos os envolvidos, dirigentes, equipes, pilotos, patrocinadores e a tv não se conscientizarem de que alguma coisa deve mudar antes de acontecerem novas tragédias, mais alguns pescoços ainda terão que pagar essa conta.

    Mas o pior de tudo ainda é que as corridas são ridículas. Mesmo assim, é “a categoria máxima do automobilismo nacional”.

    Esse tal de automobilismo nacional faleceu mesmo.

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    A Stock Car é fraca. Possui pilotos que não possuem categoria para competir em categorias européias + veteranos.

    Essa história de “a principal categoria” é o tal do goebelismo. Vai repetindo a mentira na cabeça até que vira verdade.

    Interessante é a postura da emissora-proprietária que IGNORA COMPLETAMENTE tais fatos. Na verdade, nao é interessante. É o mesmo de sempre. Apedreja quando nao é dela, e omite, neste caso sendo conivente com o risco desmedido a que estão submetidos oscompetidores.

    Nessa hora vem a pergunta: “onde está o jornalismo investigativo?”

    É por essas e outras que as denuncias de sempre das emissoras de tv devem ser encaradas como uma mentira potencial… POis nunca irão contra os seus interesses. O que lemos e assistimos passa muito longe da verdade das coisas.

    Responda a este comentário

    Bender

    show de levantada de bola Paulo!
    Penso que em qualquer setor o processo de melhoria é contínuo. Nunca pára (ou nunca deveria parar).
    Na F1, depois da morte do Senna foi criada a tal da célula de sobrevivência. Coincidência ou não, de lá pra cá não tivemos mais acidentes fatais na categoria.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Na verdade, o conceito da célula de sobrevivência é bem mais antigo, mas certamente ele foi mais intensamente desenvolvido no pós-Ímola ’94. Dá para lembrar muitos acidentes nesses quase 20 anos que, com os parâmetros de segurança anteriores à morte de Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, teriam com certeza terminado de forma trágica. Até pela importância, grana e interesses representados pela Fórmula 1, os caras aprenderam que não havia outro jeito senão preservar a vida de quem faz o espetáculo.

    Porque morte não faz nada bem aos negócios. Mesmo com aquele bando de espírito de porco que gosta de corrida para ver as batidas, ninguém gosta de sentar no sofá no domingo de manhã com uma xícara de café na mão para assistir gente morrendo ao vivo na tv.

    Os cartolas da Stock são incapazes de entender isso.

    Responda a este comentário

    Bender

    Boa explanação Mr. Robinson! Valeu.

    Responda a este comentário

  8. Andre Bona
    8/07/11 - 10:16

    Sobre Vettel, uma estatistica me chamou a atenção:

    7 poles, 6 vitoria e APENAS 1 volta mais rápida…

    Seria Vettel realmente um piloto rápido??? Essa estatistica lembra um pouco a do finado…

    Responda a este comentário

    Andre Bona

    Talves o post devesse mudar para: “quem segura a RBR”…

    Responda a este comentário

  9. Robinson
    8/07/11 - 11:42

    Bona,

    Pessoalmente, eu acho legal a volta mais rápida, principalmente quando o cara faz o conhecido “hat-trick” ou barba-cabelo-bigode, o trio pole-vitória-volta mais rápida. Por outro lado, considero a v+r apenas uma circunstância de corrida. Não chequei ainda, mas neste ano muitas voltas mais rápidas são estabelecidas no fim da corrida, com o carro mais leve e com o que o piloto conseguiu economizar de borracha nos pneus. À essa altura, o Vettel está só cozinhando o galo e esperando a bandeirada. Portanto, eu acredito que se o Vettel é mais rápido que a concorrência em 70 voltas e algum insólito é mais rápido que ele em uma apenas, fico com o Vettel.

    Já citei isto aqui, não me lembro quando… A Red Bull já tem o gênio da prancheta Adrian Newey há anos. Mas esse touro só ganhou asas mesmo quando dispôs do Vettel ao volante. Ele é bom, e na atual fase, está sobrando.

    Responda a este comentário

    Bender

    O “hat-trick” (ou a pole) poderia valer uns pontinhos.

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário