Nike compra a Umbro
October 25th, 2007 por Bender | Categorias: Futebol.
A americana Nike, maior empresa de artigos esportivos do mundo, adquiriu a britânica Umbro por US$ 582 milhões. Após a divulgação da compra, as ações da companhia inglesa saltaram 14% na Bolsa de Londres, sinal de boa acolhida da notícia pelos investidores.
A empresa registrou um lucro líquido de US$ 40,4 milhões em 2006, abaixo dos US$ 44,9 milhões 2005, ou seja, a venda veio em boa hora.
Apesar de ser a número 1 nos vestuários, calçados e artigos esportivos em geral, a Nike passa sufoco nos produtos relacionados exclusivamente ao futebol. A briga com a gigante Adidas pela liderança no mercado do “soccer” ficou intensa após a empresa alemã comprar a Reebok em 2005.
No início desse ano, a Nike tentou patrocinar a seleção da Alemanha, mas o sentimento patriótico falou mais alto e, mesmo por menos, a confederação alemã continuou com a Adidas.
Juntas, a Nike e a Umbro devem alcançar de 35% a 40% do mercado mundial de artigos de futebol, o que as colocaria praticamente empatadas com a grande rival.
A aquisição da Umbro nessa semana funcionará como uma fusão, pois diretores da Nike já afirmaram que a marca da empresa britânica não deixará de existir. A grande aposta da turma do Just Do It é a própria Inglaterra, sua seleção nacional e o mercado, notadamente um dos maiores do mundo (se não o maior), pela paixão dos ingleses pelo esporte que inventaram. A camisa do David Beckham é a mais vendida do mundo.
Além da Inglaterra, a Umbro também fornece os uniformes das seleções da Irlanda, Suécia e Noruega, além de seis times da liga principal na Inglaterra. No Brasil, a marca Umbro perdeu muito quando a própria Nike pegou o Flamengo e a Seleção, mas atualmente é fornecedora do Santos e do Atlético Paranaense.
O mercado mundial de artigos esportivos movimenta cerca de US$ 235 bilhões. Os produtos voltados para o futebol somam a maior parcela. É o principal esporte mundial em valor de vendas. Nesse campo, americano (ainda) perde.
Mais uma fusão. E o mundo vai se resumindo a meia dúzia de marcas e opções.
Parabéns pelo Blog. Muito bom!
Bruno.
http://pandegosepatuscos.blogspot.com
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Na verdade, a marca Umbro permanecerá, assim como a Reebok. Ou não?
Na verdade, o mundo vai se resumindo a meia dúzia de donos.
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É cada vez mais insustentável não incluir o mercado norte-americano nessa festa.
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A Umbro, assim como a Reebok, vai continuar existindo, só que agora, o “faz-me rir” da Umbro vai pra Nike, que é a controladora (proprietária). O “quem quer rir, tem que fazer rir” da Reebok vai pra Adidas desde 2005.
Alguns estudiosos das teorias de mercado afirmam que a tendência natural é a convergência para sistemas de oligopólios. É mais vantajoso para as empresas, mas para os consumidores eu tenho minhas dúvidas.
Definitivamente, o norte-americano não gosta de futebol. A própria americana Nike, maior do mundo, não investe muito nos EUA em termos de futebol pois não há o retorno esperado. Quando o consumidor norte-americano consumir (pleonasmo na veia) o produto futebol, o mundo da Nike, Adidas e outras, mudará, e a estrutura desse mercado terá que se adaptar.
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Não sei se os amigos do Bla Bla concordam, mas bem que a Nike poderia patrocinar blogs esportivos. Pelo menos pra garantir a cerveja cotidiana e podermos continuar escrevendo de forma… hã… lúdica…
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Olha lá em cima do artigo para ver se não tem patrocínio da Nike? :P
Em tempo, estaríamos satisfeitos até com o patrocínio da “Carioca Esportes” aqui do Largo mesmo para podermos continuar subsidiando nossa “fonte de inspiração” e hã… lucidez.
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Patrocínio de A ou B, faria com que falássemos dos interesses de A ou B, além de restringir nossa liberdade como uma forma alternativa de imprensa.
Mas, (hehe…), … estamos falando de quanto?
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Se não tiver que elogiar o Dunga, tô dentro.
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Quanto é pra elogiar o Dunga?
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Que beleza então o patrocinador do Furacão agora é Nike.
Copa do mundo 2014 na baixada bom negócio sendo que o Atlético atualmente é Umbro…
Segue o cartel…
Abraço
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Se a Umbro fornece o material para o Atlético-PR, então o Furacão continua sendo Umbro.
A empresa pode ser a mesma, mas as marcas são diferentes. A Nike anunciou na época que manterá a marca Umbro.
Brahma e Bohemia são da mesma empresa, mas são cervejas diferentes.
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Fica melhor assim camiseta do furacão da Umbro e Bohemia na mão.
Falta só liberarem ás cervejas nos estádios novamente, alguém sabe de alguma coisa sobre isto?
Abraço
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Época Negócios – Quanto (e como) cada clube ganha com fornecedores de material esportivo
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Sério essa duração aí? Putz… se for isso, SPFW muito foda.Quanto cada clube ganha com fornecedores de material esportivo POR ANO (em R$ milhões)São Paulo 4,33Atlético 3,50
Santos 2,50
Palmeiras 2,30
Fluminense 2,28
Internacional 2,25
Corinthians 2,20
Flamengo 2,05
Grêmio 1,75
Vasco 1,67
Cruzeiro 1,67
Botafogo 1,33
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aff… cambada de bambi.
hehehehe… porra. Nem cliquei na matéria. Depois leio.
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Ai que burro, dá zero pra ele
Vergonhoso esse meu comentário. Mesmo sem ler a matéria, deveria enxergar pelo menos a ordem de grandeza do que eu mesmo já escrevi por aqui. Ia apagar, mas apenas risquei pra deixar como exemplo de que comentar com muita ânsia te leva a falar merda.
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De toda forma, agora li a matéria. Melhora quando começa a falar dos contratos das empresas com cada time. Algumas particularidades interessantes. Esse valor dos contratos são uma espécie de “meta”. Eles podem ser um pouco maiores ou menores. Mas dão o balizamento mesmo.
O mercado de fornecedores de material esportivo para os eugenistas é de R$ 126 milhões/ano (Nike e Adidas com 2/3). Nada mal.
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Perceba que só olhando a tabela pode dar uma impressão que com contratos amarrados, Flamengo e Corinthians podem ficar defasados em relação aos demais que renegociarão contratos com maior antecedência. Só que esses valores incluem os royalties, e portanto, em caso de aquecimento, os valores “anuais” de Corinthians e Flamengo aumentarão junto com as vendas de camisas.
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É por aí. Acho que é uma boa. Uma ‘proteção’ para ambos.
Os 20,5 do Fla são 12,5 de patrocínio e 8 de royalties. Fora os possíveis reajustes em contrato e um monte de percentual dependendo do faturamento.
Foda é que cada contrato deve ter várias minúcias com vários detalhes para esses valores, e tudo nas mãos de uns “capitães Leos” desses aí.
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