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Nelson Piquet: o melhor piloto de todos os tempos!

May 12th, 2014 por | Categorias: Fórmula-1.

DBNP

Nasci em 1977 e não me lembro do dia em que comecei a assistir F1. Talvez tivesse um grande prêmio no primeiro final de semana de minha vida, e talvez eu estivesse próximo a tv ouvindo. Enfim, assisto desde sempre. Não houve um dia em que eu tenha “descoberto” o esporte. Na verdade talvez tenha existido o dia em que eu tenha descoberto e tido noção da minha própria existência. E nesse momento, certamente, a F1 já era uma rotina em minha vida.

Os anos 80 reservaram uma observação errônea na minha capacidade de analisar o esporte e isso contaminou minha visão até uns 10 anos atrás. Mas voltarei a falar mais adiante o porquê disso.

O fato é que a partir do início do século cheguei a seguinte conclusão: o campeonato da F1 não é um campeonato de pilotos. É um campeonato de equipes.

Hoje, é comum que ‘especialistas’ digam: “o trabalho do piloto hoje é sentar no carro e acelerar. A tecnologia é muito grande e os pilotos de outrora eram muito melhores.”

Ok. É uma afirmação repetida zentas vezes e faz algum sentido no discurso. Mas, e se abandonarmos a preguiça e pensarmos: “Peraí, mas então quando exatamente isso mudou? Qual foi o divisor de águas entre a disputa tecnológica e a disputa de pilotos?” Então precisamos percorrer a história pra encontrar o elo perdido.

Inicialmente, pego-me a imaginar como seriam os primórdios das competições de carros de f1. Certamente, com regulamentos menos complexos, fica fácil imaginar algo como uma aventura. E nesse exato momento, penso que os pilotos simplesmente não poderiam chegar na equipe e encontrar o carro pronto. Até porque o campeonato de pilotos na F1 começou em 1950 e apenas em 1958, começou também o campeonato de construtores. Imagino (imaginação mesmo) que pilotos tinham suas garagens e viviam mexendo em seus carros para prepara-los para as competições. Faz sentido? Acho que faz.

Teriam que experimentar invenções garagistas. Exatamente como nos rachas, quando alguém diz: “olha, coloquei um turbo no meu carro” ou “olha, coloquei um aerofólio”. Não seria exatamente da mesma forma? Não é exatamente assim que assistimos em filmes amadores de corredores de racha (que devem encontrar alguma inspiração na realidade)? Não é assim que os documentários que retratam histórias de Emerson e companhia em aventuras como essas nos mostram?

Ao alinhar todos no grid, fatalmente quem seria o favorito? Aquele que conseguisse o maior êxito no “envenenamento” da máquina. Ou seja: certamente o melhor CARRO carregaria o piloto vencedor. Basta ver as imagens antigas. Aquelas corridas totalmente desprovidas de segurança, carros que pareciam geringonças e até mesmo diferenças fisicamente visíveis entre eles.

Observe que o termo “envenenar o carro”, é romântico. Mas o avanço tecnológico que supostamente retira o impacto das habilidades do piloto não é o mesmo que o “envenenamento dos carros”? A essência me parece ser rigorosamente a mesma.

A conclusão a que chego: Sim, trata-se de uma competição de CONSTRUTORES. De CARROS, e não de pilotos.

Reparem que até o ano passado, o piloto imbatível, era Sebastian Vettel. Assim como a RBR era imbatível. Então a Mercedes torna-se imbatível. E os pilotos imbatíveis se transformam em Hamilton e Rosberg. Mais atrás, a Brawn GP foi imbatível e, consequentemente, Jason Button. E se formos olhando vários momentos na história, essa realidade se repete, RIGOROSAMENTE.

E aí resolvi então fazer o seguinte levantamento: Qual foi o melhor carro de cada ano? E aí saberemos quem foram os pilotos imbatíveis. Porque quem nos diz isso, não são os pilotos em si, mas sim SEUS CARROS. CAMPEONATO DE CARROS.

Senna, Alonso, Button, Mansel & CIA

Senna, Alonso, Mansel, Vettel, Jason Button & CIA em preparação intensiva.

Buscando de 1958 a 2013, temos uma amostragem de simplesmente 56 temporadas. E cruzando dados, vejo o seguinte dado estarrecedor e que só comprova as conclusões anteriores:

DAS 56 TEMPORADAS, APENAS EM 10, OU SEJA, 17,85% DAS VEZES, O PILOTO CAMPEÃO NÃO TEVE O CARRO CAMPEÃO DE CONSTRUTORES.

Isso mostra que, em toda a história da categoria, 82,15% do peso no título dos pilotos PODE SER ATRIBUIDO AO CARRO QUE PILOTAM!

E voltando aos anos 80, vejo que, em todas as décadas, foi ela que incluiu a maior incidência de campeonatos de pilotos sem o carro campeão de construtores: 4. Isso é a percepção errada a que eu me referi no início do texto.

Por isso, sem sombra de dúvidas, cabe fazer homenagem histórica aos GRANDES PILOTOS que obtiveram tal feito. Esses, sim, os maiores nomes entre os campeões mundiais. Uma lista seletíssima, pinçada somente entre campeões.

OS CAMPEÕES DOS CAMPEÕES:

PILOTO

ANO

Mike Hawthorn

1958

Jackie Stewart

1973

James Hunt

1976

Nelson Piquet

1981

Keke Rosberg

1982

Nelson Piquet

1983

Alain Prost

1986

Michael Schumacher

1994

Mika Häkkinen

1999

Lewis Hamilton

2008

Temos nessa seletíssima lista de lendas do esporte, um bicampeão no quesito.

Um único. Ele é brasileiro e seu nome é NELSON PIQUET.

Alguns mais céticos (ou mais programados) podem argumentar que o que permitiu tais títulos, foi o equilíbrio entre as equipes nos anos em questão. É. Pode ser verdade. Mas também deve admitir então, que essa lista contempla não somente os campeões com carros não-campeões, mas também uma lista com os campeões nas disputas mais equilibradas da história.

 

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105 Comentários para “Nelson Piquet: o melhor piloto de todos os tempos!”

  1. Serginho Valente
    13/05/14 - 8:25

    Belo post.

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  2. Andre L
    13/05/14 - 9:17

    Belo post [2]. E bela ideia de tese, belíssimamente defendida para chegar a uma conclusão com a qual concordo (sem ironia em nenhuma das partes). Mas… tem um furo. E você sabe dele, senão não teria escrito o último parágrafo.

    Quando você pega os campeões de construtores, você mistura no mesmo saco anos de domínio absurdo de uma equipe (McLaren 88, por exemplo) com outros em que o campeão de construtores só o foi graças *exatamente* ao peso de um piloto acima da média.

    Uma sugestão, para a qual você aponta no último parágrafo: porque não considerar o equilíbrio da disputa? Se você é campeão, seu companheiro é vice, isso sim é um belo indício de que *o carro* fez a diferença, e você só teve o mérito de ser melhor do que o colega, ou de ser o primeiro piloto contratual. Se você fica muito acima do colega, pode ser um indício de que o título veio mais no braço.

    Também não é perfeito (nem o melhor carro do planeta levaria Nakajima ao vice, por exemplo). Mas me parece ser algo pra se levar em conta.

    O exemplo de 1981 é clássico para essa tese: Piquet foi campeão com a Brabham (50), OK. E quem veio atrás dele?

    2. Reutemann (Williams)- 49
    3. Jones (Williams) – 46
    4. Lafitte (Ligier) – 44
    5. Prost (Renault) – 43
    (…)
    10. Rebaque (Brabham) – 11

    Olhando pra essa tabela, mesmo que eu não soubesse nada desse ano, diria que a Williams foi a força do campeonato, e perdeu o título por causa da luta interna (2007 feelings). E que Brabham, Ligier e Renault tinham duplas em que os primeiros foram bem acima dos segundos. O ponto vai para Piquet porque foi campeão e pra Laffite (disputou o título até o fim, tendo três colegas durante o ano que, somados, fizeram UM ponto).

    Mas, tentando tirar daqui uma fórmula objetiva (não dá pra analisar os Laffites desde 50), acho que é notável você ser campeão tendo seu companheiro em décimo.

    Responda a este comentário

  3. Andre L
    13/05/14 - 9:35

    1983: 1. Piquet (Brabham) / 2. Prost (Renault) / 3. Arnoux (Ferrari) / 4. Tambay (Ferrari) / 5. Rosberg (Williams) (…) 9. Patrese (Brabham)

    1987: 1. Piquet (Williams) / 2. Mansell (Williams) / 3. Senna (Lotus) / 4. Prost (McLaren) / 5. Berger (Ferrari)

    1988: 1. Senna (McLaren) / 2. Prost (McLaren) / 3. Berger (Ferrari) / 4. Boutsen (Benetton) / 5. Alboreto (Ferrari)

    1990: 1. Senna (McLaren) / 2. Prost (Ferrari) / 3. Piquet (Benetton) / 4. Berger (McLaren) / 5. Mansell (Ferrari)

    1991: 1. Senna (McLaren) / 2. Mansell (Williams) / 3. Patrese (Williams) / 4. Berger (McLaren) / 5. Prost (Ferrari)

    Por essa metodologia, Piquet 2 x 2 Senna. Porém, Piquet vence nos pontos. Nos dois anos em que ele foi campeão sem ter um carro dominante, humilhou seus colegas. Nos dois anos de Senna, seu colega foi quarto. E Berger pode ser muito melhor piloto que Rebaque, mas não sei se é tão melhor que Patrese…

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    Andre

    A visão macro dá a indicação geral da questão: 82,15% daquela recorrência. Não pode ser uma coincidência.

    Olhando no micro:

    Sobre os casos pontuais, não acho necessário que o piloto vice-campeão tenha sido da mesma equipe pra comprovação da tese.

    Sabe porque? Porque você pode olhar 1990 e dizer isso: que o vice não era da mesma equipe do campeão. Mas você não pode afirmar nada conclusivo. Sabe porque?

    Porque assim como você pode dizer que foi o campeão que puxou o resultado de construtores, já que o segundo colocado não era da mesma equipe, você TAMBÉM poderia dizer que na verdade o vice-campeão estava de posse de um carro INFERIOR e devido ao seu excelente desempenho, finalizou o certame numa colocação além do que sua equipe poderia estar. O que me parece o caso. Me parece que o vice-campeão em questão foi TAO SUPERIOR ao campeão, que conseguiu levar a disputa até o final.

    No caso de 90, inclusive, temos um vice-campeão que foi um dos 9 únicos) que levou o certame sem ser campeão de construtores, o que prova ser este um piloto MUITO DURO de ser batido, de qualidade testada em várias condições, com carros inferiores, superiores e etc.

    Em 1983, a Brabham NÃO FOI a vice-campeã. Foi a TERCEIRA colocada. O que diferencia ainda mais o feito.

    No caso de 91, olhando no micro, lembremos de que o campeão ganhou 4 corridas seguidas logo na abertura do campeonato. Lembre-se da quantidade de quebras que a equipe concorrente teve, embora, quando concluísse suas provas, se mostrasse, a partir de um determinado ponto do ano, muito forte. Mas no final, creio que tenha sido MUITO FACIL.

    O ponto é que na lista fodarástica acima, você tem: o recordista maior (Schummy), o professor, o clássico Stewart, James Hunt, um dos pilotos mais incríveis, se não o mais de todos, que a F1 já teve. É uma lista que confirma caras muito fodas.

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    Andre L

    Correlação não implica causalidade, não esqueça o mantra.

    Você tem um ótimo ponto na questão de 90. Não posso rebater, até porque é o mesmo raciocínio que eu uso pra defender a superioridade do Alonso na F1 atual. E é o mesmo caso que eu tinha citado do Laffite em 81: se ele disputa o título até à última prova, e seu companheiro faz UM ponto no ano inteiro, tem alguma coisa a ser notada.

    Por outro lado, teu último parágrafo é muito frágil. Referência circular total.

    Desculpa estar tentando atacar uma metodologia cientificamente objetiva que prova a superioridade do Piquet e tira o Mito da lista dos fodarásticos… por mais que eu possa concordar, é da minha natureza gostar de brincar com as estatísticas. Ainda vou tentar testar mais alguma hipótese, se o tempo ajudar.

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    Andre

    Eu acho que a falha do último parágrafo é ser micro. Essa é sua falha conceitual.

    Olhar muito dentro de cada ano, por esse método, é desnecessário. Porque ele traz a discussão para um ambiente que torna-se impossível comparar coisas.

    Quando olhamos numeros absolutos, aí precisamos olhar no micro, ou relativizar em termos macros. Mas quando relativizamos, torna-se desnecessário olhar o micro, pois você passa a ter amostragem para conclusões.

    É como você olhar esse ano e dizer:

    Massa se fodeu numa largada, foi trapalhado pela equipe em outra e etc. Por isso ele está atrás do Bottas.

    Aí você olha a carreira do cara:

    Foi inferior a Heidfeld
    Foi inferior a Fisichelaneuve
    Bateu Ville em 2005
    Foi inferior a Schummy (obvio – só Piquet mesmo pra nao ser)
    Foi inferior a Kimi, quando este levou o titulo
    Foi inferior a Alonso

    Está sendo inferior a Bottas…

    Quer dizer… quando você abre a amostragem, vê que não tem realmente como sair nada dali.

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    Andre L

    “Eu acho que a falha do último parágrafo é ser micro. Essa é sua falha conceitual.”

    Não é essa. Mas você sabe disso.

    Você tem um ótimo dado na mão. É visível que Piquet, em dois dos três campeonatos, esteve muito acima dos seus colegas e, acredito, do potencial máximo do seu carro. Aliás, ele fez o mesmo na Benetton 93. A questão é: como “relativizar” isso, para usar o seu termo, e comprovar a tese “piloto fodarástico é aquele que ganha sem ter o melhor carro”?

    Piloto bom em carro dominante = título
    Piloto mediano em carro dominante = campeonato acima da sua média histórica
    Piloto bom em carro não dominante = resultado mediano ou bom
    Piloto mediano em carro não dominante = coadjuvante
    Piloto genial em carro não dominante = ?

    É esse quinto grupo que queremos descobrir.

    Achismo: Piquet é “genial”, Vettel é “bom”. Como validar?

    Ainda acho que a resposta passa pelos segundos pilotos.

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    Alexandre N.

    Piloto genial em carro não dominante = ?

    Um exemplo rápido pra ajudar a responder este quesito: Usar as estatísticas do Nelson Piquet na Lotus 1988 e em 1989.

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    Andre

    Pode ser. Embora o exemplo de 80 e de 93 sejam imbatíveis, sim, em 88 e 89 também podemos dar uma olhada.

    Em 1988 a equipe Lotus foi a quarta colocada no mundial de construtores, com 23 pontos. Piquet fez 22 e ficou em sexto na classificação geral, obtendo 3 terceiros, 2 quartos e 2 quintos lugares.

    Em 1989 a equipe foi a sexta colocada, com 15 pontos, e Piquet fez 12, ficando em oitavo no geral.

    Mas aí, eu acho que realmente é olhar muito no micro, porque ali depois da sexta colocação, começa a virar uma desgraça.

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    Andre L

    Bom golpe… Mas também temos que estabelecer limites. A Lotus não era apenas “não dominante”. Era um lixo mesmo.

    Pelo menos ele cumpriu o dever. Em 88, 6º no campeonato contra 16º de Nakajima. Em 89, 8º x 21º. OK, era o Nakajima, mas…

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    Andre

    Interessante observar em tanto em 88 quanto em 89, Piquet ficou a frente de pilotos de equipes que tiveram desempenho superior no resultado de construtores.

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    Andre

    A equação mais baba da história é:

    Piloto bom + carro dominante + jogo de equipe = barbada

    Senna 90/91

    E mais ainda:

    Piloto genial + carro dominante + jogo de equipe = barbada TOTAL

    Schummy na sequencia destruidora

    * Considerando como bom o piloto campeão alguma vez e como genial o piloto da lista de 9 notáveis.

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    Andre

    Só pra adicionar um dado: ele fez o mesmo em 93 e o mesmo em 1980, quando foi vice de Brabham fazendo 54 dos 55 pontos da equipe. A equipe acabou em terceiro lugar nos construtores e ele em segundo no de pilotos, batendo 2 Ligier (segundo lugar nos construtores e uma Williams.

    Piloto bom em carro dominante = 1 adversário = companheiro de equipe
    Piloto mediano em carro dominante = 1 adversário = companheiro de equipe
    Piloto bom em carro não dominente = mínimo de 3 adversários: companheiro de equipe + 2 pilotos do carro dominante
    Piloto mediano em carro não dominante = mínimo de 3 adversários: companheiro de equipe + 2 pilotos do carro dominante
    Piloto genial em carro não dominante = mínimo de 3 adversários: companheiro de equipe + 2 pilotos do carro dominante

    Como validar Piquet genial e Vettel bom? Não dá. O segundo pode até ser genial. Mas não há provas. Se ele construí-las, ok. Ainda tem tempo pra isso.

    Acho que a lista dos TOP 9 (na verdade não é TOP 9, porque 9 é o total), é COMPROVADAMENTE GENIAL.

    O resto, pode ser ou não genial. Mas não há provas.

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    Andre L

    “Só pra adicionar um dado: ele fez o mesmo em 93 e o mesmo em 1980”

    O erro original foi meu, mas você o repetiu: é claro que estamos falando de 90, e não de 93. Eu pensei no Senna 93, e acabei escrevendo besteira, passou batido…

    “Acho que a lista dos TOP 9 (na verdade não é TOP 9, porque 9 é o total), é COMPROVADAMENTE GENIAL.”

    Na verdade, foi por aí que eu comecei a implicar. Rosberg e Hamilton nessa lista me incomodam. Nenhum dos dois chega perto de ser “comprovadamente genial”.

    Acho que a falha original da tua tese está em colocar campeão de construtores = melhor carro. Nem sempre. 82 é o exemplo claro. Os cinco primeiros colocados são de cinco equipes diferentes, se bem me lembro. Não dá pra dizer “melhor carro”, ou que Rosberg ganhou porque é “comprvadamente genial”, “fodarástico”, etc. Méritos pra ele, que foi o melhor piloto daqueles cinco, naquele ano. Mas não é um título “levei a carroça nas costas”, porque não há, naquele ano, um carro acima da média.

    Em 94 também não tem um carro “dominante”. Schumacher e Hill lutam cabeça a cabeça, depois vem Berger (Ferrari) e Hakkinen (McLaren). A Williams leva o mundial de construtores porque Coulthard faz mais pontos que Verstappen.

    Vou propor um critério: equipe dominante é quando uma equipe coloca seus dois pilotos entre os quatro primeiros. Isso é hegemonia. Se um carro não consegue empurrar seu segundo piloto a ponto dele não ser superado por mais de dois outros caras, essa equipe não é “dominante”.

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    Andre L

    Ou, critério alternativo, equipe dominante é aquela campeã de construtores com um mínimo de X à frente da vice. Assim, você tira distorções do tipo considerar que uma equipe campeã um ponto à frente da vice tem um carro tão melhor, que faz o piloto campeão com outro carro ter sido “comprovadamente genial”, top 9 dos fodarásticos de todos os tempos.

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    Andre

    Nao dá pra estabelecer um X definitivo pelas constantes alterações de regras no sistema de pontuação. Mesmo se o X nao fosse N e sim %. Porque a diferença % de pontuação entre mesmas posições também difere.

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    Andre

    Podemos dizer que Keke foi GENIAL naquele campeonato.

    Em 94 o carro da Williams era sim MUITO superior que a Benneton. Schummy e Hill (DAMON HILL) disputaram ate o final. E aí como disse Nelson Piquet: “e Damon Hill é piloto?”

    O equilíbrio final só foi possível pela qualidade do carro. Qualquer outro piloto melhorzinho ou ao menos mais preparado (Hill se viu do nada com o carro poderoso nas mãos e sem oponentes internos), teria vencido Schummy.

    Verstapen nao correu 4 corridas. Isso somou o resultaod de outro piloto, acho que Hebert ou JJ Letho, nem sei.

    Mas o fato é que como vc sugeriu, a Beneton nao tinha carro pra colocar 2 pilotos entre os 4 e, sendo assim, era claramente inferior.

    O fator Lewis, você não pode desconsiderar. O garoto ainda tem tempo. Se ganhar mais dois anos de Mercedes, por exemplo, igualará o feito dos TRI, sendo um deles com carro não campeão de construtores.

    Agora vc acha, sem olhar estatística de nada, Lewis PIOR que Vettel?

    Sobre Keke, pode ser que tenhamos um ponto fora da curta. E porque não?

    Voltando ao número global, onde mais de 82% dos campeões também pilotam carros campeões de construtores, volto a afirmar, veja a recorrência, isso seria suficiente para quebrar a tese?

    Acho que olhar no micro é o mesmo caso de entender que Felipe Massa está atrás de Bottas por 2 azares.

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    Alexandre N.

    Em 94 o carro da Williams era sim MUITO superior que a Benneton.

    Questionamento importante: O carro da Williams era superior ao da Benetton ANTES OU DEPOIS do carro da Benetton ter sido todo depenado pela FIA?

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    Andre L

    Exatamente. A ótima memória que o Bona teve pra considerar que 91 era fácil para a McLaren porque ganhou as quatro primeiras antes da Williams equilibrar falhou na hora de lembrar que a Benetton teve um bônus durante toda a primeira metade de 94… :-)

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    Andre

    Rapaz, eu ia comentar exatamente essa historia de 91, mas chegou seu email.

    Só que eu ia inverter. Como podiam dizer que a Williams era melhor em 91 se Senna vencera as 4 primeiras corridas e em 94 a Beneton poderia ser melhor com o mesmo caso?

    Mas olhemos rapidamente para o resto:

    O tempo de reação da Williams em 91 foi maior que em 94. Isso tornou o certame impossível de ser modificado.

    Veja que na primeira prova de 94, a Williams estava lá, em segundo lugar. Senna rodou sozinho no Brasil, caso contrário, teria pontuado bem também.

    Veja que a Williams em 94 já venceu a quinta prova. Em 91, venceu a sexta.

    O tempo de reação foi insuficiente em 91. Em 92, esse tempo de reação, nao tirou a Williams do campeonato.

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    Andre

    Sim, mas se depenou, é porque tinha motivo, não?

    A primeira vitoria da Williams foi na quinta corrida. A partir daí, Hill venceu 6 provas e fez 4 segundos. Schummy venceu 4 e foi desclassificado ou excluido em 4.

    Agora veja uma questão: em 1991, diz-se que Senna teria derrotado as Williams que eram superiores. Mas ele abriu 4 corridas de frente.

    Schummy também abriu 4 corridas de frente. E aí agora a Williams não era tão superior, mesmo vencendo os construtores?

    Então a Beneton era superior fora das regras? Mas isso nao vale, amigo.

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    Alexandre N.

    Sim, mas se depenou, é porque tinha motivo, não?

    Não. Afinal de contas retiraram do carro componentes que não estavam fora da especificação dos regulamentos. Tanto é que, quando o Schumacher jogou deliberadamente o carro em cima do Hill, a FIA não teve peito para penalizá-lo como em 1997.

    E relembrando outro ponto importante: O Hill só conseguiu todos estes pontos por que o Schumacher ainda ficou algumas corridas suspenso. Se não fosse isso, duvido que o Hill marcasse tantos pontos.

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    Andre

    Nardoni, vc tá confundindo.

    Na F1 não havia a proibição de jogar carro em cima do outro até o ano em que Schummy foi punido. tanto que Senna nao foi punido em 90 e, teoricamente, toda a cartolagem era Prost…

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    Alexandre N.

    Os casos de 1989 e 1990 possuem nuances completamente diferentes de 1994.

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    Andre

    Nardoni, vc está se perdendo.

    O caso desse assunto aqui foi puxado por você para:

    Tanto é que, quando o Schumacher jogou deliberadamente o carro em cima do Hill, a FIA não teve peito para penalizá-lo como em 1997.

    Isso é uma suposição sua, não uma prova.

    Sobre JOGAR CARRO DELIBERADAMENTE, isso não era uma proibição da FIA.

    Você diz que Schummy jogou o carro em Hill e não foi penalizado. Mas foi em 97.

    Sim, porque antes de 94, isso não era proibido!

    Tanto que em 90, quando Senna fez o mesmo, não foi punido.

    Em 89 Prost não fez o mesmo. Mas considerando que tivesse feito, também não foi punido.

    Entao o que coloquei aqui é que: jogar carro no outro e uma suposta complacência inexistente não tem relação com as verificações da FIA no caso de Schummy 94.

    vc que relacionou essas coisas aí.

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    Alexandre N.

    Mas mesmo depois de 1994 não havia nenhuma regra que impedisse isto. A regra só foi criada graças à punição em 1997.

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    Andre

    Entao 97 teve o caso, até porque foi BEM MAIS DELIBERADO e a partir daí criou-se a regra. Um divisor de águas.

    Chamaram inclusive o sujeito de Dick Vigarista, enquanto o santo permaneceu com sua área.

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    Andre L

    Aí é você que está olhando no micro, e deixando que tua opinião a priori sobre o Hill influencie no resultado… Se o carro da Williams é que era tão bom, porque Hill faz 91 pontos e Coulthard 14? (Ou, se você somar Coulthard com Mansell, que pegou o carro em quatro corridas, 14+13 = 27)?

    A Williams era superior à Benetton? Sim. Era dominante a ponto de Schumacher ter sido zebra? Nem pensar.

    “Agora vc acha, sem olhar estatística de nada, Lewis PIOR que Vettel?”

    Acho. Mas admito que é questão de preferência. Admito o arrojo do Lewis, mas pra mim um piloto é feito de saber usar os dois pedais na hora certa – e de preferência o cérebro também. Pra não falar de saber acertar um carro, coisa que ele nunca mostrou ser capaz.

    Ele vem melhorando nisso tudo, talvez ainda mude minha opinião, mas hoje não entra nem no meu top 3 dos atuais. Quanto mais numa lista histórica.

    Tenho minhas dúvidas sobre a genialidade do Vettel. Mas não dá pra negar que 1) o cara foi competente na hora em que teve o melhor carro e 2) fez um ótimo trabalho na Toro Rosso, com um carro bem inferior. Agora é a hora dele provar que é capaz de lidar com um carro inferior, depois de ter saído do grupo dos “jovens leões” e ter sido campeão. Alonso já foi testado nessas condições, e é um dos motivos que me faz considerar ele o melhor de todos os atuais.

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    Andre

    1) Porque nesse ano, Senna entrou para o mundo zeropontista enquanto Hill obtinha um segundo e um sexto.

    2) Verstapen fez 6 pontos. Então qualquer segundo piloto SOZINHO da Willians (menos Senna, porque zerou) teria sido superior a ele.

    ======================

    Eu acho que Lewis aparentemente é melhor que Vettel sim. Primeiro porque ele deu um PUTA trabalho pra Alonso no primeiro ano. E Alonso é foda.

    Vetel até hoje só venceu Mark Webber. Mais ninguém. Caso do bom piloto + carro dominante.

    Na Toro Rosso, teve realmente um excelente desempenho. NO ENTANTO, apenas uma temporada, não acho que deva ser uma temporada exatamente suficiente. Mas tem muita validade.

    Sabe qual o problema do micro?

    Você vai achar temporadas em que o cara bate o companheiro de equipe. Você vai achar temporadas em que o carro do cara era inferior a outros, mas obteve bom desempenho.
    Você vai achar temporadas em que o carro do cara não era o dominante e ele foi bem ou muito bem.
    Você vai achar temporadas em que o carro do cara não era o dominante, mas ele foi o campeão.

    E na lista de notáveis acima, você vai achar, CONCENTRADO EM CADA UM DOS ANOS, TODAS AS SITUAÇÔES SOMADAS para o cara.

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    Alexandre N.

    ele deu um PUTA trabalho pra Alonso no primeiro ano.

    Não dá pra enquadrar essa situação aí na mesma do Piquet quando ele esteve na Williams? Afinal de contas, analisemos um breve ponto: Piloto fodão já campeão do mundo chegando em uma equipe que estava longe dos títulos já a um tempo (Alonso); Piloto inglês em uma equipe também inglesa e que já era patrocinado por esta mesma equipe desde as categorias de base (Hamilton).

    P.S.: Pra deixar claro: Minha opinião sobre o Hamilton é a mesma do André L.

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    Andre

    Sim, pode ser. A diferença é que Piquet se sagrou campeão mesmo assim! rs… Por isso ele é bi (o único) no quesito e esse feito NEM ENTRA NA LISTA DELE ALI DE CIMA.

    Eu nao tenho essa opinião ainda formada sobre Lewis. Acho que no inicio ele era muito afobado e está em evolução.

    Então, precisamos de mais tempo pra ver a carreira. O mesmo penso sobre Vettel. Se ele se aposentar hoje, pra mim, NADA mostra que ele é superior a NENHUM outro piloto da F1 que já tenha sido uma vez campeão e a vários que nem tenham sido.

    Vejo o diferencial de Senna na Lotus. Não na Mclaren. Vejo o diferencial de Piquet na Brabham e na Beneton e não na Williams, vejo o diferencial de Schummy na Benetton, e não na Ferrari (embora ele tenha participado de todo o trabalho de construção do time). Vejo o diferencial de Alonso na Ferrari.

    Onde vejo o diferencial em vetel? em um ano de Toro Rosso? ainda não dá pra falar nada. Nem de Lewis.

    Não há nada a se concluir AINDA. MAs acho que se Lewis sentasse na RBR com Webber do lado, teria vencido da mesma forma que Vetel venceu.

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    Andre L

    Pergunta: “Se o carro da Williams é que era tão bom, porque Hill faz 91 pontos e Coulthard 14?”
    Resposta: “Porque nesse ano, Senna entrou para o mundo zeropontista enquanto Hill obtinha um segundo e um sexto.”

    Não entendi a resposta… Você diz que o carro da Williams era ótimo, que Hill só chegou tão longe graças a isso. Então, mantenho: se o carro era tão bom assim, porque Coulthard e Mansell não fizeram, somados, nem um terço dos pontos de Hill? Hill = 91. Coulthard + Mansell + Senna = 27. Não são números de um carro dominante, e sim de um piloto que arrancou tudo dele.

    Schumacher, 92. Verstappen + Lehto = 11. De novo, vejo um Schumacher arrancando do carro mais do que ele vale. 92 x 11 é mais diferente do que 91 x 27, mas estatisticamente, ambos são goleadas.

    No resto, você critica a observação do micro, mas tenho a impressão que você faz exatamente o mesmo. E aí aparece o Rosberg, em um ano atípico, numa lista de notáveis. Se você quer avaliar isso mesmo, talvez a pergunta seja: qual o aproveitamento de Fulano com um carro inferior? Quantas vezes ele foi campeão nessas condições, e quantas vezes não?

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    Andre

    Cara, a comparação é: Schummy com Hill. Empate técnico.

    Agora compare nos carros: Não-Schummy com Não-Hill. Quem vence?

    Mansel conseguiu ainda vencer uma prova só tendo pilotado 4 na temporada toda…

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    Andre L

    Já te respondi: não-Hill, claro. O carro da Williams era melhor, claro. Mas não tão melhor. Berger faz 41 pontos com uma Ferrari, por exemplo. Como não-Hill só faz 27 com um carro tão superior assim?

    E note que “não-Hill” não é nenhum zeropontista. Inclui dois campeões do mundo e um piloto que fez quase toda a carreira em equipes de ponta.

    Por outro lado, “não-Schumacher” eram dois novatos, que nunca conseguiram nada na carreira.

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    Andre

    O carro da Williams era melhor, claro. Mas não tão melhor.

    É a isso que se refere a lista. E não ao quanto melhor o carro é.

    Obviamente todos os notáveis aí, porque não são TOP (, são a totalidade, venceram contra carros não tão melhore do que outros assim.

    Seria impossível exigir de Senna vencer Mansel em 92. Seria impossível Piquet de Lotus vencer a Mclaren de 88.

    A lista de nomes ali de cima só pode ocorrer quando um carro realmente não é tão melhor assim. Ou seja: quando o fator PILOTO tem um peso maior que míseros 17%.

    E foi nessas condições que esses caras venceram.

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    José Klein

    O grande problema da Williams em 1994 segundo Patrick Head foi a ideia de Newey de tentar criar um carro revolucionário, sem curso de suspensão traseira, de uma olhada nas fotos dos Williams até a sexta corrida, com isto o carro ficava aerodinamicamente superior, porém o carro pulava muito em asfalto irregular, se desgovernando, estes conceitos do Newey já foram usados nos March em 1990 com resultados desastrosos…Por isto que Senna queria correr com a Williams 1993 de Prost (que adaptada a suspensão convencional tinha curso). Newey achava que se Senna usasse o carro de Prost, o desenvolvimento do novo Williams seria prejudicado, mas com a morte de Senna e os péssimo resultado de Hill no primeiro semestre, fez Newey mudar de ideia e a partir da sétima corrida as Williams passaram a ter suspensão traseira com curso e as Williams começaram a andar mais que as Benetton. As Benetton eram tão superiores no primeiro semestre de 1994 que a única derrota deles no GP da Espanha para o Hill, o Schumacher correu com apenas 2 marchas, senão teria vencido.

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    Andre

    Nao importa o grande problema da Williams de 94. Se Senna tivesse ficado e vencido o campeonato, ele novamente teria vencido com o melhor carro.

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    Andre

    Todos dizem que Schummi ganhou 7 campeonatos pois teve uma Ferrari imbatível nas mãos.

    Mas eu me pergunto o seguinte:

    1) Ele não participou da construção da Ferrari imbativel tendo ido pra lá em 96 e tomado pau em 96,97,98 e 99?

    2) De 1980 a 2013, a Ferrari ganhou apenas 6 títulos de pilotos. 5 foram com Schummy.

    =====

    Já a Mclaren ganhou, de 84 a 91, em 8 anos, fez 7 campeões. E foi com essa equipe e nesse período que Senna ganhou seus únicos 3 titulos.

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    Marcio

    A sua análise fecha com o depoimento do projetista Newey para a BBC de Londres.

    “HAVIA UMA AURA SOBRE ELE, ALGO DIFÍCIL DE DESCREVER. ELE COM CERTEZA TINHA PRESENÇA. ACHO QUE UMA COISA QUE SEMPRE VAI ME ASSOMBRAR É QUE ELE VEIO PARA A WILLIAMS, PORQUE TÍNHAMOS FEITO CARROS BONS NOS ÚLTIMOS ANOS E ELE QUERIA ESTAR NO TIME QUE PENSAVA TER CONSTRUÍDO O MELHOR CARRO.E, INFELIZMENTE, O CARRO DE 1994 NÃO ERA BOM’.
    ‘AYRTON TINHA TALENTO PURO E DETERMINAÇÃO. ELE TENTAVA LEVAR AQUELE CARRO ADIANTE E FAZER COISAS QUE ELE NÃO ERA CAPAZ. É UMA PENA, E TÃO INJUSTO, QUE ELE ESTIVESSE NESSA POSIÇÃO. E, CLARO, NO MOMENTO QUE CORRIGIMOS O CARRO, ELE NÃO ESTAVA MAIS CONOSCO”. FINALIZOU O PROJETISTA.

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    Andre

    Que Senna teria vencido com o melhor carro nas mãos, isso é obvio. Qq um vence assim…

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    edie

    Pat Symonds (and Rory Byrne, Ross Brown) was the designer

    of Benetton B194 in 1994:

    “I think in 1994, we had a better

    car than Williams. I shouldn’t really say this because now I work

    for Williams.”

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    Andre

    “I think…”

    How many times the champion driver won with a loser car in construction championship? Only 9 in F1 history. Fact!

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    Josmar

    A Mclaren sempre foi uma equipe com engenharia mediana e quem disse isto foi Fernando Alonso ao sair da equipe em 2007 brigado com Ron Dennis, chamando a McLaren de equipe perdedora e aí voltou para a Renault em 2008, mas a McLaren é muito organizada, rica, sempre teve ótimos motores e ótimos pilotos. Eles sofreram muito nos anos 90 dando o carro para Neil Oatley, um projetista médio, só reagiu em 1998 quando contrataram Newey. Agora estão passando pela mesma crise.

    Por isto eu concordo que em 1984 ela foi campeã porque tinha um pneu Michelin e um motor Porsche que introduziu a cerâmica na F1,não há dúvida carro superior.

    Já em 1985 ele já não eram tão superiores, com a saída da Michelin e o aumento de potência dos motores da concorrência, acredito que a pilotagem superior de Prost foi o grande responsável pelo título de 1985 e 1986. Este piloto é um dos melhores, senão o melhor de todos os tempos.

    Em 1988 de novo tiveram os motores Honda turbos superiores e 2 grandes pilotos, não há dúvida carro superior, aliás muito superior em treinos.

    Em 1989 o motor Honda aspirado tinha ainda uma certa superioridade de 15 cavalos e tinha estes 2 grandes pilotos. Não há dúvida carro superior.

    Agora em 1990 começa a surgir os problemas, o Piquet atribui a queda da Mclaren a falta de capacidade de Senna em acertar os carros, pode ser até que seja verdade, mas acabou a superioridade em potência do motor Honda e o projetista era o tal de Oatley, além disto a Ferrari trouxe o Prost que derrotou facilmente o Mansell na Ferrari e eles tinha um câmbio semi-automático que melhorava os tempos em meio segundo. A briga entre Senna e Prost foi muito equilibrada. A Ferrari teve 6 vitórias (5 de Prost e 1 de Mansell) contra 6 da Mclaren (Senna), a Ferrari fez 110 pontos (73 de Prost) contra 121 da McLaren (78 de Senna). Foram 5 melhores voltas da Ferrari (Prost 2, Mansell 3) contra 6 da McLaren (Senna 3, Berger 3). Se a gente for analisar friamente é um empate técnico. Sem esquecer que a Williams já tinha um carro ainda mais avançado que a Ferrari em câmbio e já tinha o controle de tração e ABS era carros muito bons em condições de corrida, eles fizeram 5 vezes a melhor volta, mas pena que eles não tinham um piloto bom, arrisco afirmar que se Piquet estivesse lá ele estaria brigando com Senna e Prost peko campeonato de 1990.

    Não sei porque algumas pessoas afirmam que as Mclaren de 1990 era o melhor carro será porque o Senna derrotou nos treinos facilmente Prost? o Placar foi 15×1, o Prost só conseguiu largar na frente de Senna em Portugal, mas Senna se esmera muito nos treino para largar na frente em 16 corridas de 1990 ele foi em média 0,65 segundos mais rápido que a Ferrari de Prost. Se a gente analisar o confronto em treinos de 1989 Senna contra Prost na mesma McLaren o placar foi parecido foi 14×2, Prost foi mais rápido só na França e no Canadá, mas a diferença a favor de Senna foi ainda maior foi em média nas 16 corridas 0,84 segundos, Prost não gosta de treinos até o Mansell, um piloto que levava 0,8 segundos do Prost em condições de corrida conseguiu empatar com o Prost nos treinos na Ferrari foi 8×8, o Prost se preocupa muito mais em acertar o carro para a corrida, aí sim ele é forte, se a gente analisar os números frios o Prost em 1990 foi com sua Ferrari 9 vezes mais rápido em corrida do que Senna que levou vantagem sobre Prost em 6 vezes, uma das corridas o GP do Japão não correram (batida) Já se a gente voltar para 1989 de novo o placar é parecido a Mclaren de Prost foi mais rápida em 9 vezes que a McLaren de Senna e Senna foi 7 vezes mais rápido do que a Prost. Briga muito, muito, mas muito equilibrada em 1990, entre estes 2 pilotos.

    Já em 1991 a McLaren de Senna tem os números um pouco melhores do que a Williams de Mansell, mas eu pergunto e se o Prost estivesse lá o Senna ganharia o campeonato de 1991? claro que não. O Prost é um piloto infinitamente superior ao Mansell.

    A maior prova que o Mansell não é um grande piloto foi o fato dele ter sido substituído por Prost em 1993, a Williams sabia que o Senna venceria do campeonato de 1993 se não tivesse um piloto do nível de Prost, a Renault se encarregou de pagar o salário dele, porque o engenheiro responsável pela suspensão ativa da Williams Paddy Lowe tinha sido contratado pela Mclaren e os tempos da McLaren com motor Ford eram muito bons, assustando a Williams.

    Por isto apesar de fã de Piquet e também de Senna (basta ser brasileiro que eu sou torcedor) acho que Senna só teve carro superior em 1988 e 1989, mas olha a encrenca do Senna em 1988 e 1989 enfrentar o Prost. O próprio Piquet disse que dos 3 títulos dele o mais difícil foi o de 1987 quando ele tinha um carro superior.

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    Andre

    Já pensou se você entrar na seara do ano a ano de toda a historia da F1?

    Fato incontestável: somente 2 vezes houve um campeão sem o melhor carro.

    A Ferrari de 90, na minha ótica, só foi competitiva pelo fator PROST. Porque a Ferrari ficou de 1979 até 2000 sem vencer o campeonato de pilotos. E depois que Prost saiu ela caiu de novo. Não voltou a avançar. Lembremos da vitoria de Piquet de Benetton duelando contra as Ferraris no ano seguinte e vencendo.

    Fato é que 87 foi o mais fácil pra Piquet mesmo. Fato é que Piquet venceu Prost em 83. De Brabham.

    Pra mim é INCONTESTE a superiridade da Mclaren durante 90 e 91. Mas posso ser ainda mais cético e apenas mostrar o resultado de construtores, que foi o que fiz no texto.

    Se houve equilibrio entre Senna e Prost (por méritos totais de Prost) vejamos então onde estavam os segundos pilotos na classificação: Berger em 4 e Mansel em 5º. Detalhe: Piquet em terceiro… com outro carro…

    Certamente, Piquet não mentiu. Com carro superior é SEMPRE mais fácil.

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  4. Andre L
    13/05/14 - 12:53

    Bona, urgente! Seu top 9 merece virar um top 10!

    De acordo com o critério utilizado, Kimi Raikkonen merece uma vaga. Afinal, apesar da Ferrari ter ficado com o título de constutores em 2007, isso foi só no tapetão. Na pista, a McLaren teve 218 pontos contra 209 da Ferrari. Se o Kimi estivesse no top original, eu nem tinha entrado nessa conversa. Afinal, se tem alguém que realmente merece ser chamado de fodarástico nessa F1 é o Iced Koskenkorva.

    Aliás, não sei se você se inclui no grupo, mas a maioria dos piquetistas que conheço também é fã do finlandês…

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    Andre

    André, me desculpe, mas não sou partidário de que o resultado de campo é o que vale. Mas sim o resultado de campo obtido COM AMPARO do regulamento.

    Nada muda. E reforço. Não é TOP 9. É lista de notáveis.

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    Andre L

    Tinha um tom de brincadeira, mas, ei, quem falou em top 9 foi você. Achei interessante quando lembrei desse detalhe de 2007…

    Sim, vale o resultado de campo validado pela lei, etc e tal. Não precisa ir buscar o STJD, concordamos nisso. Mas, considerando que a punição à McLaren foi por motivos que não tinham a ver com o carro, então é forçoso reconhecer que o carro da McLaren foi melhor naquele ano, pelos seus critérios.

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    Andre

    Nao era melhor. Tornou-se artificialmente melhor burlando o regulamento. Portanto não era. Precisou burlar para parecer ser. Na verdade, ao burlar, a MClaren assumiu que o seu carro era inferior.

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  5. Andre
    13/05/14 - 13:58

    É inacreditável o que Teo Fabi fez com a Toleman em 1985, cravando a pole na Alemanha.

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  6. Andre L
    13/05/14 - 14:49

    Deixa botar mais um pouco de lenha na fogueira…

    1973 – Jackie Stewart vence o mundial de pilotos. A Lotus é campeã de construtores. Só que, pelo regulamento da época, só contava para o construtor os pontos do melhor colocado da equipe. A Lotus é campeã legal, mas dá pra dizer que é o melhor carro, considerando que os dois pilotos da Tyrrell (Stewart + Cevert), somados, tem mais pontos que os dois da Lotus (Fittipaldi + Petterson)? Dá pra dizer que Stewart foi “cojonudo” e venceu um carro superior, baseado nisso?

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    Andre

    Regra: Somente os 7 melhores resultados das primeiras 8 corridas e os 6 melhores resultados das últimas 7 corridas contam pontos para o campeonato.

    Bem, eu só posso dizer que alguém é melhor ou não tendo como parâmetro uma determinada regra. Porque o melhor em questão, é o melhor exatamente para essa regra.

    Assim como 88 Senna foi campeão mesmo tendo menos pontos do que Prost no total. Não muda.

    O que é ser melhor? É ser melhor em algo. Obter resultado X dentro da especificação Y. E nao em qualquer especificação que eu invente.

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    Andre L

    E minha “briga” contigo o dia inteiro, basicamente, foi em volta desse ponto: a especificação do projeto, na definição do que é “melhor equipe”, para esse objetivo que você queria. Acho que apenas “a campeã do mundial de construtores” não dá um retrato fiel do que você quer. 82% dos campeões de pilotos serem da equipe campeã de construtores não é parâmetro, uma vez que o resultado do piloto é uma das partes integrantes do resultado da equipe. É esperada essa correlação.

    Foi um belo ponto de partida. Mas, como você mesmo apontou depois, o vice do Prost com uma Ferrari, em um ano de superioridade da McLaren, é muito mais significativo do que um título do Rosberg em um ano em que a Williams não ganhou o de construtores…

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    Andre

    uma vez que o resultado do piloto é uma das partes integrantes do resultado da equipe. É esperada essa correlação.

    Mas veja bem. Vc sugeria a comparação com o segundo piloto e a pontuação do seugndo piloto também está considerado na pontuação geral. Sendo assim, poderíamos dizer que o resultado dos construtores acaba sendo definido pela superioridade do segundo piloto sobre o outro segundo piloto, ou sobre uma disparidade massacrante do primeiro piloto, o que só pode ser obtido para garantir o titulo de construtores, se esse carro for muito foda.

    Então temos a mesma redundância de análise do desempendo também dos segundos pilotos. E, sendo assim, o titulo de construtores dá sim sinais claros de superioridade do carro.

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    Andre L

    Sim, sugeria e sim, também tem problemas. Estava testando hipóteses, tentando chegar a algum lugar.

    Mantenho: o título de construtores, por si, não é retrato da superioridade do carro. O título com uma vantagem esmagadora dá um sinal, o título por dois ou três pontos dá outro.

    Por isso que parti para essa outra linha. Ver as hegemonias de cada época, e quem conseguiu se destacar fora delas, sendo ou não campeão (melhor que seja, claro), e quem conseguiu ser campeão em anos de tiroteio, em que o braço valeu mais que o carro. Infelizmente, não vou ter uma resposta matemática pra te dar. Mas acho que o panorama que um leitor enxergue a partir dessa discussão vai lhe dar uma lista de nomes pelo menos tão interessante quanto aqueles nove.

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    Andre

    Mas há uma falha. Vc nao pode testar hipóteses para validar as coisas. Porque vc usa hipóteses e de acordo com resultado entra com o critério subjetivo pra validar. Nao faz sentido.

    Tipo, questionar Keke ou Lewis pelo feito, não faz sentido. Eles obtiveram tal êxito que é um feito louvável.

    Se a idéia é expandir a lista, então a única correção que eu aceito seria a seguinte: Um método que me fizesse medir TODOS os pilotos. mesmo aqueles que NUNCA tenham marcado pontos, mas que possam ser FODAS. E nao passaram de NADA porque nao tiveram oportunidades.

    Ou vários Patreses, Alboretos, Bergers que poderiam ter Senna no mesmo grupo simplesmente se Piquet tivesse assinado com a Mclaren em 88.

    Se houver um método que nos dê parametros suficientes para medir TODOS OS PILOTOS e que ele possa trazer um piloto que NUNCA, SEQUER GANHOU UMA CORRIDA ao hall de melhores pilotos, eu estou de acordo.

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    Andre

    Aliás, se vc tem na lista: Piquet, Stewart, Hunt, Prost e Schummy, como invalidá-la?

    O que me causa muita surpresa é não terem questionado a ausencia de Fangio na lista. Desde que levantei os dados, reparei. Mas pensei que alguem mencionaria.

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    Andre L

    “Buscando de 1958 a 2013, temos uma amostragem de simplesmente 56 temporadas.”

    Você definiu as regras e delimitou o período…

    Aliás, o regulamento de 58 também é bizarro. Mas eu optei em focar mais na nossa geração, até para “testar” a tua outra hipótese, de que somos contaminados pelos anos 80.

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    Andre

    Eu não delimitei o período. O período pega a totalidade das temporadas em que existiu o campeonato de construtores.

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    Andre L

    “Testando hipóteses” que eu quis dizer no sentido de trazer elas para a discussão, para ver quais as falhas de cada uma, antes de aplicar. Depois de testar, achei que a mais justa (apesar de ter um fator subjetivo) era essa das hegemonias. Só aí parti pra ver os dados.

    Não é necessariamente expandir. É apenas definir critérios mais válidos do que simplesmente dizer que vencer um campeonato sem que sua equipe seja campeã, seja pelo motivo que for, é passaporte vitalício para o hall da fama.

    Pelo que entendi, teu objetivo principal era avaliar o peso que um piloto pdoe ter na F1, assumindo que o carro é 80% do resultado. Acho que assim você tem um retrato mais claro, vendo um panorama do que X pode fazer, tendo ou não o melhor carro na mão.

    Pra mim, adiantando conclusões onde só vou chegar amanhã, ficou claro que Prost e Piquet são os caras, dos anos 80 pra cá. Acho que Alonso vai se juntar a eles, vamos ver. Senna, Schummy e agora Vettel tem o mérito de terem sido cirúrgicos, vencendo sempre que tinham os foguetes na mão – Senna perde uma, mas é pra Prost, com carro igual, sem jogo de equipe, é perdoável. Senna e Schummy levam vantagem, porque também tem resultados bons (não espetaculares, mas bons) em carros menos destacados.

    É aí que eu quero chegar.

    “Se houver um método que nos dê parametros suficientes para medir TODOS OS PILOTOS e que ele possa trazer um piloto que NUNCA, SEQUER GANHOU UMA CORRIDA ao hall de melhores pilotos, eu estou de acordo.”

    Você sabe que não vai ter. Foi assim que acabou a discussão zeropontista…

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    Andre

    Pelo que entendi, teu objetivo principal era avaliar o peso que um piloto pdoe ter na F1, assumindo que o carro é 80% do resultado. Acho que assim você tem um retrato mais claro, vendo um panorama do que X pode fazer, tendo ou não o melhor carro na mão.

    O meu objetivo é mostrar que ganhar corridas e campeonatos NAO SIGNIFICA PORRA NENHUMA de qualidade de piloto.

    São outros fatores que nos levariam a concluir sobre qualidade de piloto. Esse utilizado no artigo, é um deles.

    E obviamente, esses feitos aí são, em minha ótica, MUITO MAIORES do que qualquer merda de feito supervalorizado que tem por aí, geralmente escondido atrás de um carro.

    E também vem ao encontro dos motivos entre os quais me fazem ter um anti-herói (o que tb é um exagero desonesto) como ídolo master de infância de por toda a vida.

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    Andre L

    Então, não caia no exagero oposto… A qualidade do piloto vale sim, mesmo quando “supervalorizado escondido atrás de um carro”. Vettel, por exemplo, merece aplausos pelo tetra, mesmo a RBR sendo hegemônica. O cara teve um foguete na mão quatro anos, foi lá e ganhou os quatro. Dois passeando, dois no sufoco, mas ganhou os quatro. Mansell, por exemplo, só fez isso na terceira vez que pegou o foguete.

    A questão aí é como relativizar, sem dizer apenas “Ve44el só fica atrás de Fangio e Schumacher, que é o maior de todos”, porque é só olhar pros números.

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  7. Andre L
    13/05/14 - 15:11

    Resumo da ópera, pelo menos para mim:

    A F1 é feita de hegemonias. Há períodos de dominância de uma determinada equipe, até que esta seja superada por outra. Às vezes, o novo rei toma o lugar do antigo, às vezes tem um ou dois anos de vácuo, onde nenhuma equipe é hegemônica. E nem sempre o título de construtores é termômetro pra isso.

    (E não estou desfazendo sua tese, xará. Foi um ótimo ponto de partida para toda essa discussão, e pra pensar um pouco nos conceitos.)

    É interessante ver os resultados desse período de dominância, porque assim conseguimos relativizar melhor os resultados, vendo que o piloto X só vence nessas horas ou o Y consegue tirar leite de pedra nas horas ruins.

    No início dos anos 80, tivemos uma época de tiroteio, com todos os campeonatos sendo disputados por pilotos de três ou quatro equipes. Aqui, sem dominância de carro, valeu o braço do piloto. E Piquet foi o destaque, com dois títulos em que seu companheiro ficou apenas no décimo lugar da tabela. Rosberg, Lauda e Prost também foram campeões aqui, mas com menos discrepância no potencial do carro.

    1986/87 foram anos da Williams. Em 86, Prost (McLaren) conseguiu furar o bloqueio e ser campeão, com Mansell de vice e Patrese em terceiro, com as duas Williams. A outra McLaren, com Rosberg, foi apenas sexta colocada, sem nenhuma vitória e apenas um podio. 1987 foi para Piquet, confirmando o favoritismo.

    1988-1990 foram os anos da McLaren/Honda. 31 vitórias em 48 corridas. Senna foi bi-campeão e Prost levou o título restante.

    Na minha opinião, considerando-se os resultados, dois pilotos se destacam:

    – Nelson Piquet – bi-campeão com uma Brabham mais fraca que os rivais, campeão com a Williams no melhor carro que teve na carreira, dois anos pastando em uma Lotus completamente sem chances, e um fantástico terceiro lugar com a Benetton em 90, à frente da McLaren de Berger

    – Alain Prost – bons resultados com a Renault no começo da década, sempre batendo na trave, campeão em 85 com a McLaren, bi em 86 quebrando o domínio da Williams, perde para Senna em 88 e vence em 89, sai da McLaren, vai para a Ferrari, e com um carro fora da hegemonia busca um vice, se mantendo vivo até à penúltima prova

    Abaixo destes, Ayrton Senna, com um terceiro lugar em 87 (o melhor depois das Williams) e, nos três anos de hegemonia da McLaren, cumprindo a tarefa com dois títulos e um vice.

    Destaque negativo para Mansell, que teve dois anos de Williams superpoderosa, e perdeu um título para o companheiro Piquet e outro para a McLaren de Prost.

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    Andre

    Correção: 86 terceiro foi Piquet.

    Concorda então que faz sentido a conclusão de que: o campeonato de F1 é de CARROS e não de PILOTOS?

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    Andre L

    Correção não, complemento. Eu disse que Senna foi terceiro em 87. Você tem razão, Piquet foi terceiro em 86. E isso conta ponto contra ele, não conseguiu ganhar um título estando na equipe hegemônica da época.

    No photochart, tendo a achar que o Prost é o campeão dessa brincadeira…

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    Andre

    Pois é. Conta contra piquet o terceiro lugar de 86 (que vc tinha atribuido a Patrese!). Mas Prost de Renault, segunda nos construtores de 83, ficou em segundo lugar. Mas não perdeu o título para o campeão de construtores e sim para o TERCEIRO, Piquet de Brabham.

    Então veja que Piquet derrotou Prost em 83 com um carro inferior. E Prost derrotou Piquet em 86 com um carro inferior.

    Piquet adicionalmente tem 1981.

    Prost tem, depois, confirmações com melhor carro em 89 e 93.

    Piquet tem em 87.

    Mas Prost perdeu titulo para concorrende de mesmo carro, em 88. E também em 84, para Niki Lauda.

    Piquet nunca perdeu título para companheiro.

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    Andre L

    Putz. Sim, bobagem minha em 86.

    Já te disse que eu também sou piquetista, embora uns graus abaixo do seu. Também sempre me revoltei contra a parcialidade sennista sendo que, mesmo nos números burros, ambos eram tri. Isso tudo a gente compartilha – embora eu não tenha nada contra o Senna (até torci por ele muitas vezes, principalmente nos últimos anos) e sim contra as suas viúvas, que já o eram com ele vivo.

    MAs você tem que tirar o óculos de torcedor e admitir uma coisa: se o Piquet sofreu bullying da imprensa brasileira, o Prost sofreu muito mais. Foi escolhido para encarnar o mal, o inimigo, e não tem por aqui um décimo do respeito que merecia. Só é lembrado pelos erros na chuva, por ser um piloto medroso, por ter feito manobras na Fia para roubar o título do Senna, etc, etc. O que revolta mais é a gente lembrar que o Prost, afinal, é francês, e o Piquet, mesmo sendo brasileiro, também é tratado pelo pachequismo como gringo.

    Prost é o inimigo, Piquet o desajustado. Se Senna é o Prof. Xavier, Prost é o Magneto, e Piquet o Gambit.

    Quando Piquet teve um companheiro em condições de disputar o título, a não ser Mansell-87?

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    Andre

    Só com Mansel em 86 e 87.

    Até porque se vc olhar direitinho, foram os unicos anos em que Piquet teve efetivamente um carro vencedor. Ele foi um piloto que teve o carro matador por 2 temporadas e foi campeao em 3.

    Então observe que os concorrentes de Piquet eram piores do que companheiros. porque eram de OUTRAS EQUIPES, melhores.

    Senna só teve em 88 e 89. Mas foi Prost. Certamente um cara mais dificil do que Mansel.

    Foi escolhido para encarnar o mal, o inimigo, e não tem por aqui um décimo do respeito que merecia.

    Foda-se. Isso tudo é babaquice.

    Na verdade, Senna só teve um concorrente na F1. Prost. Ele nunca disputou título com mais ninguém.

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    Andre

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    Então observe que os concorrentes de Piquet eram piores do que companheiros. porque eram de OUTRAS EQUIPES, melhores.

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    Então observe que os concorrentes de Piquet eram MAIS DIFÍCEIS do que seus companheiros. Porque eram de OUTRAS EQUIPES, melhores.

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    Alexandre N.

    Quando Piquet teve um companheiro em condições de disputar o título, a não ser Mansell-87?

    Michael Schumacher?

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    Andre

    Nao força Nardoni.

    Schummy nao tinha essa possibilidade em 91. Mas que Piquet bateu ele também quando correram simultaneamente, isso também é verdade.

    Interessante observar, pois são coisas que no final passam despercebidas, por falta de divulgação e interesse comercial, lógico.

    Em 1992, mesmo com o jogo de equipa da Mclaren de Berger em favor de Senna, a diferença entre ambos foi de apenas 1 ponto em favor de Senna.

    Já em 1985, Elio de Angelis, esculachou Senna o ano todo. O ano TODO andando na frente dele. A situação começou a se inverter a partir da metade e especificamente na bélgica, já no final da temporada. Elio D´Angelis manteve um desempenho muito regular, tendo pontuado em TODAS as corridas do ano (considerando os descartes). Final: 38 a 33.

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    José Klein

    Tenho 55 anos e assistia a F1 desta época, concordo com 80% das tuas opiniões, mas discordo que o De Angelis esculachou o Senna o ano todo.

    O Senna fez 7 poles contra apenas 1 do De Angelis.

    O Senna fez 3 vezes a melhor volta das corridas contra nenhuma do De Angelis.

    O Senna foi o piloto de 1985 que mais andou na frente 269 voltas superando até o campeão Prost (vejamos 67 em Portugal, 56 S. Marinho, 13 Mônaco, 7 EUA, 58 Inglaterra, 10 Alemanha, 42 Bélgica, 8 GP da Europa, 8 Austrália), já De Angelis só liderou 16 (15 no Canadá e 1 na Bélgica, detalhe a prova que o De Angelis venceu em S. Marinho ele nunca liderou, pois vários carros ficaram sem gasolina na última volta e o Prost foi desclassificado por ter 2 kgs a menos).

    Senna venceu 2 (Portugal e Bélgica) e De Angelis 1 (São Marinho).

    Não devemos esquecer que De Angelis sempre foi um piloto muito admirado pela família Chapman (dona da Lotus na época) pela sua educação e carisma e por isto era o n° 1 da Lotus, Mansell, um piloto caipira, até hoje reclama que era discriminado na Lotus.

    Com Senna aconteceu a mesma coisa, como ele era novato na Lotus ele recebia motores Renault de 1984 (EF 4), já De Angelis recebia os motores de 1985 (EF 15), 10% mais econômicos, isto até a sexta corrida o GP dos EUA. Quantas corridas o Senna líder terminou sem gasolina. Já na França, Inglaterra e Alemanha os motores foram iguais era o EF 15. Quando De Angelis anunciou na 10° corrida na Áustria que iria para a Brabham aí Senna se tornou o piloto n°1 da Lotus e o domínio de Senna sobre De Angelis foi bem forte.

    Senna ficou em todas as análises mundiais entre os 3 primeiros melhores pilotos do ano de 1985, algumas vezes chegou a ficar em segundo. De Angelis nunca ficou entre os 5.

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    Andre

    José,

    Meta 1: vencer o campeonato.
    Meta 2: ir bem no campeonato.

    Ferramentas para isso:
    Voltas rápidas, poles, vitórias e regularidade

    Se ao final do ano, o piloto A ficou próximo do B apenas com a regularidade, eu diria que ele atingiu o objetivo principal.

    Se o piloto A possuia um carro melhor, eu diria que isso deve-se a um historico anterior que justifique essa escolha.

    Então, se você usa muitos argumentos relacionados a motor, carro, aerodinamica, me desculpe, mas você está dizendo o mesmo que eu lá em cima. Que é o carro que decide.

    Quero ver ser campeão sem o melhor carro.

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    Andre L

    E sim, concordo, ao menos em parte. O espaço dos pilotos aparece, subordinado aos carros.

    Se você está no carro hegemônico, é o seu talento que vai servir pra confirmar o favoritismo.

    Se você está no carro logo atrás, é o seu talento que conta para buscar o título, se o favorito vacilar, ou fazer um papel honroso, recolhendo as migalhas que a dona deixar cair e brigando pelo terceiro lugar no campeonato.

    Se você está em uma equipe de ponta, em ano de transição, é o seu talento que pode fazer a diferença pra ganhar um título.

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  8. Andre L
    13/05/14 - 16:01

    Anos 90:

    1991 é o ano de transição. Começa sendo da McLaren, a Williams equilibra no meio do campeonato, e fecha o ano com a coroa de volta. Senna é campeão, gerindo a vantagem, mas é claro que o vento mudou.

    1992-3 são os anos da Williams de outro planeta. 20 vitórias em 32 corridas, e dois títulos, Mansell e Prost.

    1994-5 são anos de equilíbrio entre Benetton e Williams, mas Schumacher supera Hill nos dois anos. 96 é um passeio da Williams, Hill campeão.

    97-2000 são anos de equilíbrio. Williams x Ferrari em 97, McLaren x Ferrari em 98-2000.

    – Alain Prost – 5º em 91, atrás das duas McLaren e das duas Williams, ano sabático em 92, e retorno em 93 para ser tetra-campeão e encerrar a carreira

    – Michael Schumacher – 3º em 92, atrás das duas Williams, campeão em 94/95, vice em 96/97 (domínio Williams), resultados fracos em 98 e 99 na Ferrari (Irvine chega a ser vice nessa época) e campeão em 2000, no início da supremacia vermelha

    – Damon Hill – dois vices em 94/95, o título em 96, e um ótimo 6º lugar com a Jordan em 98, com direito a uma vitória em Spa.

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    Alexandre N.

    Fazendo justiça ao Damon Hill. O cara não pode ser um piloto fora de série, mas também não é uma naba, como gostam muito de dizer por aí. Afinal de contas, não é qualquer um que leva uma ARROWS pro pódio, como ocorreu na Hungria em 1997.

    P.S.: E pra ressaltar mais ainda o feito: Era pra ele ter ganhado aquela corrida em 1997, o que não ocorreu infelizmente por um problema no carro. Maiores informações aqui.

    P.P.S.: E até hoje não vi ninguém dando relatos de sobrenaturalidade sobre esta corrida do Hill, como ocorreu com um outro piloto quatro anos antes. Tendo isto em vista, dá pra incluir o Damon Hill nesta classificação aí também?

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    Andre

    Nardoni, nessa lista ele não pode entrar, mas pode entrar em outras listas certamente.

    São alguns desses feitos memoráveis que ficam. E correto observar que nesse GP aí, 13 pilotos completaram a prova. E não somente 8 numa prova chuvosa de 1984 onde qq coisa poderia acontecer. Bastava ficar na pista.

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    Marcio

    Nardoni você tem razão o Hill é um bom piloto, em 1993 no confronto com o grande Prost na mesma Williams, perdeu é verdade, mas foi bem com 3 vitórias, o Keke em 1986 e o Mansell em 1990 foram triturados pelo Prost, com o mesmo carro. Em 1994 na Williams o Hill dominou o Coulthard, e o Hill também foi muito superior ao Mansell nos 4 confrontos que tiveram. O Mansell ganhou na Austrália na sorte, porque estava para levar uma volta dos líderes Schumacher e Hill, quando ocorreu a batida. Em 1995 Hill dominou o Coulthard pela segunda vez, em 1996 Hill foi campeão mundial derrotando o companheiro de equipe e futuro campeão de 1997 Villeneuve. Depois disto, Hill nunca mais teve uma equipe boa. Ele não é um Schumacher, mas é um bom piloto.

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  9. Bender
    22/05/14 - 10:47

    Muito bom. É um critério que já tinha visto naquele seu antigo (talvez o primeiro) blog que teve apenas 1 post. Exatamente com essa ideia.
    Tenho a impressão que toda regra matemática quando transportada para a prática gera falhas. Isso acontecia muito quando trabalhava no mercado financeiro.

    Rapidamente lembro do campeonato de 1986 (o primeiro que assisti) onde a porradaria interna da Willians entre Piquet e Mansell, de certa forma, favoreceu o Prost.

    É um post que vale ler os comentários depois. Voltarei aqui.

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    Andre

    Sem duvidas. Concordado e complementando alguns comentários do André acima, realmente um cara só pode ser campeão se o carro adversário não for MUITO SUPERIOR. Precisa ser apenas superior. POis caso contrário, a máquina é quem define 100% mesmo. E aí, nessa superioridade “leve”, temos o equilíbrio onde a capacidade do piloto será decisiva.

    Se Prost fosse uma merda, ele nao teria levado em 86.

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    Bender

    Claro. Prost está muito longe de ser um merda. É, aliás, um dos maiores pilotos que existiu.
    Sou piquezete igual a vc. Mas não posso mentir. O maior duelo que assisti na F1 foi Senna-Prost. Feroz. Raivoso. Veloz. Alucinante.

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    Andre

    Certamente o duelo Senna X Prost foi maneiro demais. Em 88 vitória de Senna. Em 89 vitória de Prost com toda a equipe pró-Senna. Em 90 Prost com carro inferior brigando até o final… Esse Prost era mesmo foda.

    Prost: “Dêem as melhores condições e o melhor carro para o rapaz. Ainda assim atormentarei a vida do sujeito. E pra não deixar dúvidas, em 93, me dêem um carro melhor (como agora ele tem) que eu confirmarei.”

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    Bender

    Quando tiveram o mesmo carro, Senna levou em 88 e Prost levou em 89 com ajuda nos bastidores. Na verdade, falando claramente, o Senna foi roubado mesmo, mas foda-se ele.
    Em 90, com carros diferentes, Senna levou de novo. Aí Prost carregou e só voltou quando teve um carro bem melhor. E sua única exigência na Willians foi não ter o Senna com o mesmo carro.

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    Bender

    *aí o Prost arregou

    Corretor fdp

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    Andre

    Bender, em 88 Senna levou. Em 89 Prost levou. Em 89 Senna teve toda a equipe pra si, que se emputeceu pelo título de Prost. Cara, na minha ótica não houve NENHUMA ajuda a Prost nos bastidores. Até porque na corrida seguinte, Senna precisaria vencer e bateu. Outro ponto sobre 89 que eu tenho com muita clareza é:

    Aquele ponto, da chincane, não é local de ultrapassagem com carros iguais. Não é possível. Se você rever aquela corrida inteira, verá que Senna se aproxima de Prost ao longo da prova, mas não há qualquer possibilidade de ele encontrar um ponto de ultrapassagem em lugar nenhum. Ele fica voltas e voltas e não consegue fazer absolutamente nada.

    A unica possibilidade de ele tentar foi ali, no entanto, a tentativa dele na minha opinião foi: ou vai ou racha. Porque ele freiou MUITO além do ponto pra colocar o carro ali e realmente tentar obstruir Prost no contorno da chincane. Acho até que Senna nao faria a curva e passaria reto. Ele colocou o carro ali ciente de que: “ou batemos ou eu levo”. Ele não tinha mais nenhuma outra alternativa a fazer.

    Lembrando do campeonato e da condição dele (campeonato) naquela pista, era claro: se ficasse como estava, Senna perderia ali. E a unica tentativa desesperada e última, certamente foi aquela.

    Mas tá bom… vamos olhar a chincane e dizer: “olha tomou uma fechada”… bla bla bla… Não tinha como. Ele passou Nanini depois pela diferença clara de carro e piloto tb. Mas não havia a menor possibilidade de passar ali. Mas tudo bem. Se você quer considerar isso, ok. Ajuda nos bastidores. Então Senna teve ajuda da equipe.

    Em 90, a Ferrari era MUITO INFERIOR a Mclaren. A Ferrari havia vencido um título em 1979 e só voltaria a vencer em 2000. No ano seguinte, mesmo com Prost a Ferrari foi uma merda. E a Mclaren venceu 7 campeonatos em 8 anos entre 84 e 91.

    Portanto a disputa de 90 foi longe demais por causa de Prost e tão somente dele.

    Em 93, Prost venceu novamente de Willians sem Senna. Vetou mesmo. Como Senna vetara companheiro em Lotus anos antes. Nada de anormal.

    Portanto o confronto foi 1 x 1.

    Em 90, Prost deu MUITO TRABALHO para Senna com um carro notoriamente INFERIOR. E Senna só conseguiu vencer causando aquele acidente constrangedor para a própria equipe. Basta ver o vídeo da chegada de Senna nos boxes após a batida de 90 e como sua equipe o recebeu. Cheia de “alegria”.

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  10. Robinson
    22/05/14 - 19:25

    Como assim ninguém me avisou que essa discussão estava na pauta????

    Rsrsrsrsrsrsrsrsrs….

    Vou levar um mês pra conseguir ler todos os comentários!!!!!! Adorei o post, tenho algumas discordâncias que não sei se já foram levantadas, mas depois de ler tudinho, vou mandar o meu “eu acho”.

    Show de bola!!!!

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  11. Andre
    22/05/14 - 22:55

    Engraçado… nao estou achando mais as imagens de Piquet na Brabham em 2011… nem nos sites da Globo… sumiram com aquilo? Né possível…

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    Bender

    Eu, que sou ruim nessas paradas de internet, achei rapidamente aqui.

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    Andre

    Bota o link por favor.

    “Ei galvão, olha a bandeira do vascão”…

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    Bender

    http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/11/com-bandeira-do-vasco-piquet-volta-guiar-carro-do-primeiro-titulo-mundial.html

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    Andre

    Querido Bender,

    Antes de cornetar, faça o trabalho completo. Dê, por gentileza, 1 clique no video que está no mesmo link que vc mandou e me diga o que acontece.

    Obrigado.

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    Bender

    hahaha… está indisponível mesmo. Não tinha clicado. Mas vc queria “imagens de Piquet na Brabham em 2011… nos sites da Globo”.
    Achei um monte. Com bandeirinha do Vasco e tudo. O áudio não procurei e nem vou.

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    Andre

    Eu me expressei mal. Essa imagens eu já tinha achado várias. Eu queria aquele video. O que foi ao ar.

    Nao tem. NO YT, tiraram todos (direitos bla bla bla) só ficaram os que as pessoas filmaram e deixaram lá. Mas aquele, não tem… Nem no YT, nem nos sites da Globo… mas, não foi tão maneiro? Porque tirar?

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    Bender

    Agora está disponível.

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    Andre

    NAquele mesmo link? Aqui continua dando erro.

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    Bender

    Sim. No mesmo link. Aqui tá trank.

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  12. J. F. SOUSA
    25/05/14 - 15:53

    As viúvas de Sena não se aguentam quando estão diante de um post como este. Aqui é a realidade. Engraçado como criticam Galvão Bueno por tudo, menos por idolatrar um cara chato como Sena. Sena era um cara chato e sem graça e nunca teve um talento tão grande assim. Quem realmente curte F1 e acompanha, sabe disso! Tanto que perdeu para Alain Prost diretamente quando competiu de igual para igual, em se tratando de carros. Até porque realmente Prost era muito melhor piloto que o chato e triste Sena. Sena vivia de mal com a vida, sempre triste e melancólico, sempre querendo algo que não tinha em sua vida. Não se sabe o que era, mas isso era fato! Como ele era triste! Este post só vem fazer justiça a quem realmente é um piloto de verdade e a quem não se dobra a Globo por besteira. A Globo precisa vender e Sena morreu, então está tudo explicado! Só chupa essa manga as viúvas do Sena, que são sem noção igual a ele.

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  13. Andre
    27/06/14 - 19:39

    Eu já tinha visto esse video. Mas ele é dificil de achar. Me pediram ele e passei sufoco pra achar novamente. Agora achei vou colocar aqui mais pra ter onde buscar depois:

    COmemoração no box da Mclaren após título de 1990 (batida por trás em Prost):

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  14. Alessandro
    28/09/14 - 17:12

    Eu já vi sites ingleses que colocam o Moss como o maior piloto de F1 de todos os tempos e enumera n argumentos, colocavam Mansell como superior a Piquet no único ítem que o inglês derrotava o nosso Piquet que era na velocidade, esquecendo os itens inteligência e regularidade do qual o Piquet é mestre, sites italianos que colocam o G. Villeneuve como o melhor de todos os tempos, mesmo com retrospecto fraco. O fanatismo existe no mundo inteiro, gosto do Piquet, mas ele não é o melhor de todos os tempos, e é discutível se no Brasil ele seja superior a Fittipaldi e a Senna. Na minha opinião Senna foi o melhor dos brasileiros, depois Piquet e depois Émerson. Acredito que o carisma de Piquet é que desequilibra, muita gente se simpatiza com o jeito carioca do Piquet, mas se a gente analisar tecnicamente o Senna foi o nosso melhor brasileiro, mas se analisar emocionalmente o Piquet (descontração) e o Emerson (educação) foram os melhores. Quanto ao melhor piloto mundial sem dúvida é o Schumacher ou o Fangio. Chega de bairrismo.

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    Andre

    Olá Alessandro!

    O levantamento em questão não traz a minha opinião. Traz a minha conclusão baseada num critério objetivo e mensurável diferente do tradicional “número de títulos”, critério esse em que a máquina torna-se preponderante.

    Na minha opinião Senna foi o melhor dos brasileiros, depois Piquet e depois Émerson.

    Opinião cada um tem a sua. Tanto faz. Há quem possa dizer uqe o Massa foi melhor de todos. ISso aí é bla bla bla…

    Na formação da minha conclusão, eu considero MUITO RASO dizer que Senna tenha sido o melhor brasileiro se ele venceu 3 titulos sempre com o melhor carro, o carro que aliás, venceu 7 em 8 temporadas, de 84 a 91.

    ===

    Certamente eu tb acho o Schummy o maior de todos, INDISCUTIVELMENTE, embora ele não tenha obtido o feito de Piquet informado acima, acho que tem um outro fator importante: foi o seu trabalho na construção do carro imbatível.

    Agora veja, que podemos dizer que Schummy venceu porque teve o melhor carro. Mas se pegarmos a F1 de 1979 até hoje, a FErrari venceu apenas 6 títulos de pilotos. 5 de Schummy. Então, acho que dá pra entender que a participação dele nessa historia recente vitoriosa da equipe foi fundamental, como nenhum outor piloto.

    Prost, a meu ver, também está acima (de Senna certamente), pois acho que foi o primeiro piloto da F1 a entender e praticar o que realmente credencia um piloto a ser fodão: entender que regularidade é mais importante que qualquer outra coisa.

    Vettel teve o mesmo feito de Senna. Venceu qdo teve o melhor carro nas mãos. Só que venceu 4 e não 3.

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  15. Anderson
    27/10/14 - 18:25

    Eu também posso criar os meus critérios e são critérios bem superiores aos seus, um piloto n°2 muitas vezes é escolhido para ser fraco ou para ter um carro mais fraco de propósito para não prejudicar o título de campeão de pilotos que é um título que dá muito mais IBOPE que o de Construtores. O Eclestone e o Briatore nunca esconderam que fizeram sempre isto, nas equipes que eles dirigiam.

    Melhores pilotos de todos os tempos, nas minhas análises.

    Espírito de luta: G. Villeneuve

    Acertador de carros: Piquet

    Longevidade: Fangio

    Precocidade: Vettel

    Regularidade: Alonso

    Números proporcionais: Fangio

    Números absolutos: Schumacher

    Campeonatos: Schumacher

    Talento natural (adaptação a chuva e pistas novas): Senna

    Beleza Física: François Cevert

    Tipo Físico (quanto menos peso melhor): Moreno

    Feiura: Prost

    Melhor piloto destro: Schumacher

    Melhor piloto canhoto: Senna

    Melhor Voz: Carlos Reutemann.

    Pior Voz: J. Stewart.

    Piloto mais pegador de mulheres: Piquet

    Piloto mais burro (segundo o Piquet): Nigel Mansell.

    Pior piloto: Taki Inoue

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    Andre

    Qual foi seu critério para definir o melhor em espírito de luta?

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  16. Hilton
    19/12/14 - 20:41

    Na F1 o que ganha é o dinheiro e um bom projetista…Piquet tinha na Brabham um projetista genial G. Murray e o terceiro melhor orçamento da F1, a Brabham entrou em parafuso com a morte de De Angelis, do qual o Eclestone demitiu o Murray, culpando o sul africano pelo acidente e a partir daí não quis mais investir na equipe, além disto a Brabam tinha o melhor pneu até 1984, outra coisa a Brabham tinham pilotos n°2 fracos era comum o aluguel de carros, era comum Piquet ter 3 ou 4 companheiros diferentes durante a temporada, facilitando a vida do Piquet, já na Williams, Piquet teve o bom P. Head e o segundo melhor orçamento da F1, e o melhor motor da F1 a partir de 1986 e um piloto Mansell no máximo bom, jamais ótimo como Prost ou Senna. Piquet não teve bons carros na Lotus (decadente) e na Benetton equipe em ascensão. Acredito que se Senna ou Prost tivessem o n° de provas e oportunidade que Piquet teve, eles teriam tranquilamente 5 ou 6 campeonatos. Minha opinião sobre Piquet piloto inteligentíssimo, ele sabe como ninguém acertar um carro, sabe analisar um carro, ele daria um grande chefe de equipe, mas como piloto não é grande coisa não, vou até mais adiante, é piloto do nível de Mansell, Berger, Barrichelo, Boutsen, Massa só que é inteligente, sabe escolher um piloto fraco ao seu lado e sabe se valorizar, mérito dele. Tem pilotos de grande qualidade como Fisichella ou Trulli ou o próprio Nico Rosberg que sempre pegaram a equipe errada, no momento errado e na hora errada. Piquet é um piloto com sorte, piloto para ser bom tem que ser como o Prost e derrotar um monte de campeões mundiais com o mesmo carro, olha a facilidade que o Prost derrotou o Mansell na Ferrari e o Nelson teve muita dificuldade contra o Mansell na Williams…..por isto acho suas análises passionais, fruto de um torcedor…elas podem ser facilmente contestadas por um expert em F1.

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    Andre

    Me impressiona mais ainda um piloto mediano conquistar 3 titulos no meio de tanta fera… puta merda…

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    Leoni

    Você teve que criar um ranking pessoal para colocar o Piquet em primeiro lugar, desqualificando rankings internacionais como o do Times, New York Times, BBC, Autosport, Autosprint. Os seus argumentos são bem estranhos….mas tem um mais estranho que é de um inglês……

    Eu não concordo com você e nem concordo com este matemático britânico (f1metrics Who was the greatest F1 Driver?) que faz cálculos de pilotos contra pilotos nos mesmo carros.

    1) Clark 2) Stewart 3) Alonso 4) Schumacher….13) Moss….16) Prost……19) Senna….23) Émerson…29) Massa….34) José Carlos Pace….50) Barrichello 55) Nélson Piquet.

    Isto mesmo Massa e Rubinho na frente de Piquet…e ele coloca inúmeros argumentos para desqualificar o Piquet…Você faz o contrário. Lá o Katayama está na frente do Mansell.

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    Andre

    Sabe que esse pode ser um bom ranking? Quem garante que não?

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