Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

O Legado Perdido de Senna

April 14th, 2013 por | Categorias: Automobilismo, Fórmula-1.

Quando há uma oportunidade, ou você se compromete como um piloto profissional, que tem como objetivo vencer corridas, ou você chega em segundo, terceiro, ou quinto. Eu não fui feito para chegar em terceiro, quarto ou quinto. Corro para vencer.

Quando você não arrisca-se nas oportunidades que existem, você não é mais um piloto.

Ayrton Senna

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

26 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

26 Comentários para “O Legado Perdido de Senna”

  1. Matheus
    14/04/13 - 20:17

    Haters gonna hate.

    Responda a este comentário

  2. Andre
    14/04/13 - 21:12

    Nem vou. O mestre da hipocrisia sempre usou frases feitas pra justificar suas atitudes questionaveis.

    “No money, no race” tb é uma frase dele.

    Assim como: “criancas, fiquem longe das drogas…” estampando marlboro ate no rabo…

    Responda a este comentário

  3. Robinson
    14/04/13 - 22:21

    Senna foi um grande piloto, mas tão bom quanto qualquer outro tricampeão da categoria.

    Acho esses papos de “sexto sentido”, “dom divino”, ou qualquer outra balela metafísica sobre ele uma grande forçada de barra, algo que ninguém fala sobre Lauda (o ressuscitado), Stewart (o ser humano, que ao ver seu amigo e pupilo François Cevert morrer na pista, simplesmente abandonou a carreira), Jack Brabham (primeiro piloto a vencer uma corrida com um carro que leva seu nome), Piquet (um gênio que não necessita de mais comentários…) e até Prost (um tricampeão tão bom que teve quatro títulos).

    Além do fato dos “exageros” dele na pista serem encarados como “determinação”, “vontade extrema de vencer” ou “o dna de campeão”, enquanto outros pilotos são taxados de dick vigarista.

    Em uma análise fria e distanciada, não se compara Senna com Schumacher e sobretudo, Fangio.

    O culto à personalidade de Senna se deve mais ao aspecto temporal. Não há muitas pessoas hoje em dia que se lembrem de Alberto Ascari ou Jim Clark, da mesma forma que a novíssima geração já tem como referências Schumacher, Alonso e Vettel.

    Responda a este comentário

    Robinson

    O Top Gear deveria fazer programas em homenagem a outros pilotos também.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Sem contar outros casos de pilotos que socorreram colegas após os acidentes. Basta lembrar que o atendimento médico especializado na categoria só se consolidou em meados dos anos 80 depois de surgir no final da década anterior.

    James Hunt, Graham Hill, o heroico David Purley e até Emerson Fittipaldi (se não me engano) são nomes que lembro de cabeça, mas deve haver outros tantos que arriscaram o pescoço por um companheiro de profissão.

    Lauda também saiu do inferno de Nurburgring pelas mãos de outros pilotos.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Concordo com tudo Robinson.

    Porém, quanto ao lance de socorrer ou se preocupar com companheiros de profissão, pelo que entendi, o programa colocou essa característica do Ayrton até como uma contradição na personalidade extremamente competitiva dele, e em momento algum quis dizer que isso era alguma exclusividade dele.

    O meu foco aqui, é ressaltar a principal diferença entre PILOTOS, como os que você citou nos comentários, e os FUNCIONÁRIOS que andam ganhando espaço na F1. Especialmente, entre os compatriotas do Senna.

    Muito bem vinda a atitude do Vettel, por exemplo, que ao receber uma ordem para deixar de ser piloto, a ignorou.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Não quis dizer que você achou isso, mas os defensores do Senna costumam levar aquela imagem como a prova cabal da divindade do piloto. Foi um belo gesto de solidariedade, sem dúvida, mas dizer que ele é santo por causa disso é um exagero.

    Sobre o Vettel, não vejo muito dessa forma… acho que é coisa de homem ter palavra, e Vettel, Webber e a equipe tinham um termo. E se você deu sua palavra, é muito feio não cumprir.

    O xis da questão é: até que ponto a equipe tem o direito de influenciar na atitude do piloto na pista? Minha opinião: O MÍNIMO.

    Digo o mínimo e não simplesmente NENHUM porque o velho Ross Brawn, que mais uma vez esteve perto do olho do furacão na Malásia (no olho mesmo ficou a Red Bull…) explicou que deu ordem para que Rosberg não atacasse Hamilton porque ambos estavam com problemas de combustível, apesar do caso do britânico ser mais crítico. Em caso de uma briga por posição nenhum deles entregaria barato, e poderiam ficar os dois sem gasolina no final. Claro que a reputação dele não é a melhor, mas essa é uma explicação bastante convincente.

    Por mim, acabava de vez com rádio e telemetria durante as corridas. A equipe pode só montar o carro, trocar os pneus no box e torcer na beirada da pista. E os pilotos que se resolvam na pista.

    Responda a este comentário

    André

    A questão e que existe uma diferença entre vencer e vencer a qualquer custo. Ser competitivo e ser anti-ético. O fair-play (sem exageros) também é uma qualidade.

    Quebrar acordos não é fair-play, nem esportividade, nem profissionalismo.

    Concordo que a atitude de aceitar ser segundo piloto também me incomoda, no entanto, profissionalismo é fazer exemplarmente o que foi contratado para fazer.

    No caso de Vettel, ele não foi competitivo. Ele foi oportunista. Competitivo ele teria sido se tivesse feito o seguinte:

    “Abram o rádio com Webber, por favor”

    “Webber, eu não vou reduzir o giro, vou te atacar e tentar vencer.”

    E aí sim, teríamos uma competição livre.

    Responda a este comentário

    André

    No caso do Senna, ele rompeu acordo com Prost, sobre aquela historia de primeira curva.

    Ele alegava ser competitivo, mas não aceitava Berger ser competitivo, por exemplo.

    As alegações de Senna, sempre foram de defesa de suas atitudes, mas quando se fodeu com Schumacker, quis ir lá meter o dedo na cara do alemão. Quando Irvine tirou volta em cima dele, ele foi lá e meteu o murro na cara do sujeito.

    Então Senna era realmente assim: competitivo, sem aceitar competitividade dos outros. Em outras palavras, um merda mimadinho.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Senna também evitava ao máximo que as equipes tivessem pilotos que pudessem ser um risco para ele (o período em que esteve com Prost na McLaren foi a exceção). Senna depois de ter cortado um dobrado com Elio de Angelis na época em que pilotaram a Lotus, vetou a contratação do Derek Warwick (piloto sugerido pelo chefe da equipe na época, o Peter Warr. Senna sugeriu a contratação do Maurício Gugelmim, mas ele ainda era muito novo. Então, acabou escolhendo como companheiro de equipe o Johhny Dumfries.

    Apesar de parecer que a grande maioria destes pilotos a que me referi fossem zeropontistas, mas naquele período, Elio de Angelis e Derek Warwick foram pilotos que tiveram um desempenho que os excluem desta categoria.

    Responda a este comentário

    André

    O unico problema de Senna é ele não querer parecer quem ele realmente era. ISso que dá muita raiva.

    Responda a este comentário

    Bender

    o programa colocou essa característica do Ayrton até como uma contradição na personalidade extremamente competitiva dele, e em momento algum quis dizer que isso era alguma exclusividade dele [2]

    Responda a este comentário

  4. rafael botafoguense
    14/04/13 - 23:48

    Curioso que ele e o Dale Earnhardt morreram na última volta, e com batidas aparentemente comuns.

    Responda a este comentário

    Robinson

    O Senna não morreu na última volta não… foi ainda no início da prova.

    Realmente, tanto a batida do Senna quanto a do Earheart Sr. pareciam corriqueiras, a primeira vista. No caso do brasileiro, não fosse o fatídico braço de suspensão que o atingiu fatalmente, ele sacudiria a poeira do macacão e sairia andando.

    Curiosamente, a causa mortis de ambos foi a mesma: fratula basilar do crânio.

    Responda a este comentário

    rafael botafoguense

    É verdade. Vacilei.

    Responda a este comentário

    André

    Piquet também bateu em Imola, se fodeu todo e foi campeão no mesmo ano.

    Simply the best.

    Responda a este comentário

  5. André
    15/04/13 - 14:34

    Aí Serginho coloca que ele “se preocupava com as pessoas…”

    Sim, claro…

    Brundle, 1983 – bateu pra ser campeão
    Prost, 1989 – bateu a mais de 200 km pra ser campeão
    Schumacher – partindo pra cima
    Irvine – soco
    Prost – espremendo no muro

    E por aí vai…

    Responda a este comentário

  6. Marco Abi
    15/04/13 - 15:07

    O início do Senna na F1 foi espetacular. Poucas vezes surgiu alguém daquela forma na F1.

    Contraste forte com o Senna dos últimos dias, quando esperneou publicamente que tinha de ir pra Williams, que só tinha como ser campeão se fosse na Williams e blablablá.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Senna também chorou por causa do contrato mal feito entre a McLaren e a Ford, que fornecia para a equipe motores com menos potência do que os que a mesma Ford fornecia para a Benetton (que pagava mais pelo acordo do que a McLaren pagava).

    Responda a este comentário

  7. Robinson
    15/04/13 - 19:22

    O que me chama atenção é quando o Brundle diz que Senna “colocava os outros pilotos em uma situação na qual um acidente aconteceria, e deixava a escolha de se o acidente se concretizaria ou não para os outros.”

    Sinceramente, não consigo ver isso como um mérito.

    Além do fato de que, frequentemente, quando o outro piloto optava pelo acidente, ele resolvia, afetadamente, a questão no sopapo.

    Responda a este comentário

    Bender

    Vc ta dizendo que o cara no video coloca isso como mérito? Nao percebi dessa forma.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Não senti nenhum tom de crítica nesse ou em qualquer outro aspecto kamikase do Senna…

    Vou assistir de novo.

    Responda a este comentário

  8. Victor
    15/04/13 - 21:21

    Responda a este comentário

    Robinson

    Sensacional, absolutamente.

    Jackie Stewart é de um tempo em que ser piloto era sinônimo de ser um gentleman. Todos tinham o maior respeito pelos rivais, pelo simples fato de que um toque, ou mandar alguém para fora da pista resultava quase sempre em morte.

    Quando Stewart compara o estilo de Senna, ‘trombador’, com o estilo limpo de outros campeões, o brasileiro rebate mal, muito mal…

    Quem se dá o direito de expor outros pilotos a riscos deveria no mínimo levar na esportiva quando o contrário acontece.

    Responda a este comentário

  9. Bender
    19/04/13 - 0:57

    Muito foda o video. Nao conhecia.

    “Senna foi espetacular toda vez que entrou num carro de corrida”

    Eh por ai… Legado Perdido [2]

    Responda a este comentário

    Robinson

    Gilles Villeneuve também. Só que o canadense morreu antes de conseguir ser campeão, e o Senna, depois.

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário