Jobson – Caso perdido
September 16th, 2011 por Gaburah | Categorias: Botafogo.Triste.
Uma palavra pra resumir o conturbado (apesar de curto) histórico de Jobson.
Jogador indiscutivelmente diferenciado, um atleta que – tivesse a cabeça no lugar – figuraria facilmente como uma das grandes apostas para a renovação de que tanto precisa a seleção brasileira.
Jobson teve até aqui INÚMERAS oportunidades: n pelo Botafogo, uma pelo Galo, uma pelo Bahia e três pelos órgãos competentes. Ainda assim, reluta em encontrar a luz no fim do túnel por mais que também INÚMERAS pessoas (amigos e/ou admiradores) incansavelmente lhe apontem a direção.
Após o resultado de seu último julgamento (que lhe afastou dos campos até março de 2012) a diretoria do Botafogo acenou com a possibilidade de dar MAIS UMA chance de reintegração (não imediata, claro), sendo que – independente de qualquer outra coisa – irá manter os vencimentos do jogador por entender que não pode abandoná-lo à própria sorte (e que ainda possui contrato vigente com ele). Em contrapartida, no entanto, o Botafogo quer exigir que Jobson passe por um trabalho de acompanhamento psicológico – coisa que QUALQUER UM já sabe que o Filho do Trabalho (não seria Filho que mais dá trabalho?) precisa.
Eu disse ‘qualquer um’? OH, WAIT!
O empresário do jogador, Antenor Joaquim, disse que o Botafogo não pode exigir que o jogador tenha acompanhamento psicológico. O máximo que o clube pode pedir, é que Jobson cumpra as determinações como atleta profissional dentro de campo:
“O Botafogo pode e deve exigir o que está dentro do contrato, fora isso, nada mais. Cumprir horários de treinos e concentração, por exemplo. Fazer tratamento psicológico ou médico, só o Jobson pode resolver se precisa ou não”.
A questão não é se o Botafogo pode exigir isso ou não.
A questão é que ALGUÉM PRECISA EXIGIR ISSO DE JOBSON. Para seu próprio bem, inclusive. Me admira muito que isso não parta do empresário do jogador e, mais ainda, que o indivíduo reme contra.
Por essas e outras, caso perdido. Lamento muitíssimo.
Errata:
Qualquer umqualquer ser humanoResponda a este comentário
A reportagem abre com a afirmação Não será fácil o possível acordo entre Jobson e Botafogo.
Se não for fácil (pra mim é MUITO fácil), é só colocar as coisas em seu devido lugar e responder a uma simples questão:
Quem precisa de quem?
A humanidade, convenhamos, vem SOBRANDO no Botafogo.
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Perfeito. Sem mais além de um lamento.
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Perfeito. Sem mais além de um lamento.
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Tem gente que simplesmente não consegue. É uma pena, mas vida que segue, Jóbson será apenas mais um que vira exemplo pelo lado negativo, entre tantos outros do esporte. Depois sumirá.
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É uma pena o futebol não ter um talento do Jóbson nos gramados brasileiros. Ao contrário que se pensa, sua luta contra o vício é diária e os “amigos” sempre atrapalham. Não podemos afirmar que o seu futebol acabou, terá até março para repensar e recomeçar sua carreira. Se fosse mais profissional, certamente estaria na seleção brasileira. Apenas lamento a decisão hipócrita da corte suíça, em nenhum momento o atleta ingeriu droga com a finalidade de melhorar o desempenho.
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Ah, porque é lindo um desportista que usa crack, mesmo que só por diversão e não pra conseguir um ganho na modalidade.
Drogas e esporte, tudo a ver.
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Pois é, pelo Saulo o Jóbson poderia cheirar e jogar sem sofrer qualquer punição, quantas vezes ele quiser.
Detalhe, isso porque ele é de origem humilde. Se ele fosse rico, deveria ser punido.
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Burrinho xucro preconceituoso, Jóbson fez mal a ele mesmo. Doping é trapacear e levar vantagem, essa é a finalidade. Não foi o caso, pelo contrário. O mesmo diria se o cigarro fosse proibido. Se a Globo fizesse o mesmo em relação ao Casagrande, o demitiria com a alegação de dano a imagem da emissora. Ao invés de livrar facilmente do comentarista, deu apoio e ele teve força de vontade de recuperar. A diferença entre os dois é o preparo, educação e estrutura familiar.
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Salo, se o propósito de qualquer esporte é “Mente são e corpo são”, não há porque apoiar um atleta que se droga, MESMO QUE NÃO EM BENEFÍCIO PRÓPRIO. Entendeu?
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Sem falar na questão do exemplo. “Erre quantas vezes quiser”, “Se drogue, não tem problema!”, “Destrua sua saúde em campo”, e por aí vai…
E pro Saulo não digo mais, não adianta escrever pra analfabeto mau caráter, mas cocaína é doping sim, na plena acepção da palavra. Melhora o desempenho do cara em campo.
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Eu devo ser um analfabeto mau caráter. Acho moralista e ultrapassada a classificação de doping para os entorpecentes. Considero bastante improvável que o cara dê um teco e entre jogando muito, ainda mais se ele for viciado.
A carga de esforço a que os esportistas em geral e os outros suplementos que tomam já deixaram pra trás essa idéia de mente sã corpo são.
Se nos restringirmos ao aspecto público da vida dos jogadores suas atividades pessoais deixarão de ser motivos para exemplos. Quantos jogadores, esportistas, atores, empresários etc… consomem drogas e não são expostos a sangria em público?
Nesses casos, o exame antidoping faz estardalhaço sobre algo que deveria ser tratado com discrição.
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Onde se lê deixaram, obviamente, é deixarão.
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Deve ser…
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Discrição é o meu pau de óculos!
Eu, quando moleque ingênuo, olhava pros jogadores do meu time e me espelhava neles. Os caras eram heróis de todo pessoal que torcia pros times.
Jóbson é um baita exemplo de como a cabeça fora do lugar e decisões erradas podem levar uma carreira pro fundo do poço.
E o que mais mata de raiva não é a completa falta de vontade do cara se tratar. É a ingratidão pros clubes que apoiaram.
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Exatamente é essa ideia. Seria prova de incompetência de qualquer profissional da área médica recomendar um atleta a usar cocaína, a fim de melhorar o seu desempenho em campo. A mesma idiotice seria o maior interessado(leia-se o atleta) utilizar uma substância sabendo que vai prejudicar-se. Se o mesmo fosse aplicado as outras áreas: policiais, dentistas, médicos… deveriam ser suspensos ou perder seus respectivos registros profissionais. A punição afunda ainda mais o ser humano Jóbson, contraria o próprio conceito de reintegração social e a retomada da vida profissional e familiar.
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Completo imbecíl, jogou seu fututo fora ..
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Estou relutante em levar ao pé da letra o que disse o empresário.
Não pelo Póbson, esse aí já é explanado. Mas o empresário não pode ser tão burro. Repito: refuto a acreditar que o empresário seja tão ingenuamente burro.
Ouvir uma entrevista dessas no rádio costuma a dirimir as dúvidas que essas transcrições
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Tenho dois palpites:
1) O cara está resignado. Algo do gênero:
“O Botafogo faz o que está a seu alcance. Oferece ajuda, tenta atrelar tratamento ao contrato mas não pode. O Botafogo só pode exigir que blá blá blá…”
2) O próprio cara chutou o balde do Jóbson e resolveu contrariado fazer a vontade do cliente e seguirá assim enquanto estiver recebendo para isso.
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Tenho um palpite:
O empresário já acertou com o único time em que Jóbson pode ser feliz.
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Aliás, Jóbson era um sonho declarado de UM certo ex-dirigente de clubeS cariocas.
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Acho que pode ser coisa de patrão e empregado.
Apesar de óbvia a burrice do empresário, ele não está preocupado com a repercussão pois tem outras prioridade$ na cabeça.
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Apenas para informar:
“As classes de substancias dopantes estão divididas em cinco classes pelas diversas federações esportivas sendo elas: os estimulantes, analgésicos narcóticos, agentes anabolizantes, diuréticos e hormônios peptídicos e análogos,vamos ver cada uma dessas classes:
·Estimulantes: Esses atuam diretamente no sistema nervoso central, aumentando o estimulo no sistema do metabolismo e do sistema cardíaco,eles diminuem a dor e o cansaço estimulando assim como a adrenalina ,fazendo que o usuário supere o esforço físico por mais tempo. São estimulantes as anfetaminas, a cocaína, a efedrina e a cafeína. Seus efeitos negativos são intensos podendo levar ate a morte pela insuficiência dos órgãos, ocorrendo também à hipertensão arterial, falta de apetite, diminuição da sensação da fadiga e ate mesmo alucinações, o atleta que usa desse tipo de dopagem perde o controle e a noção de seu próprio corpo e limite fazendo com que o seu corpo ultrapasse suas possibilidades e limites levando a morte. São mais usados por atletas de basquetebol, ciclismo, voleibol e futebol.
·Analgésicos narcóticos:codeína, a morfina, a heroína, petidina etc.Esses analgésicos são inibidores da sensação da dor mascarando os sintomas ,isso e prejudicial pois um atleta pode estar como uma lesão grave e não sentir a sua dor agudaocorrendo assim varias complicações no organismo afetado.Os narcóticos são usados para tratarem dores e são altamente viciantespor isso o cuidado que se deve ter ao usar esse tipo de medicamento é grande e necessário pois suas as complicações variam de alterar funções mentais como discernimento, equilíbrio e concentração a náuseas ,vômitos, insônia, depressão,diminuição da freqüência cardíaca e ritmo respiratório.Sãousadas geralmente por atletas de prova de resistência como maratonas e triatlon.
·Agentes anabolizantes: testosterona, nandrolone, stanozololetc.São usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário.Os agentes anabolizantes são usados de forma irregular por atletas ou não atletas com a intenção de:aumentar a força física,aumentar a agressividade,diminuir o tempo de recuperação entre os exercícios intensos,melhorar a aparência,melhorar o desempenho sexual; ou com fins de diversão.”
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Já estive a trabalho na cidade onde o Jóbson nasceu (porque lá já ocorreu a trágica Guerrilha do Araguaia, massacrada pela ditadura)… e bem, como diria o Mano Brow, “muita pobreza, explode a violência”, daí já viu né…
Obviamente, o vício está respondendo pelo cara, é como um cantor de rock qualquer ou um ator global, desses que existem às pencas por aí financiando as bocas de fumo, mas se o cara não se cuidar vai terminar que nem a Amy Winehouse (já que não quis ir para a Rehab, foi para o cemitério mesmo)…
Tudo isso é muito triste, ver o cara se autodestruir é muito complicado… o Botafogo está fazendo o que está a seu alcance mesmo, temos que eximir o clube de qualquer conseqüência mais drástica… o cara é um DOENTE, mas se ele mesmo não admite isso e não quer apoio para se curar, o seu caminho pode ser virar mais um ZUMBI desses que infestam as Cracolândias no país, infelizmente…
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odeio esses remakes que botam uns Zumbis atletas que ficam o filme inteiro no pique frenético. Falta de respeito com a tradição. Zumbi = usuário de crack! sem rumo, todo lesadão… Perfeita definição.
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É uma pena pelo potencial que ele tem (ou sei lá, teria) para o futebol.
Ele tem discernimento, ainda. Sabe muito bem as merdinhas que anda fazendo e tem absoluta consciência das coisas que ele deveria fazer, mas não faz.
Como diria o meu avô, é um molequinho.
Tenho peninha dele não. Ele tem a faca e o queijo na mão para se recuperar, pessoalmente e profissionalmente. Por enquanto.
A coisa mais fácil, depois de cair no ostracismo por sua própria culpa, é ele se acabar numa cracolândia culpando o mundo por não tê-lo compreendido, sofrendo de peninha de si próprio.
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– Se o Jóbson ou seu representante já vierem com um pensamento pré-concebido (do que aceitar ou não) nem precisa vir conversar. São três coisas na verdade: a primeira é essa que falei, a segunda coisa, no CAS (Corte Arbitral do Esporte), os advogados de defesa do jogador alegaram que ele é dependente químico, logo ele precisa que alguém faça algo para ajudá-lo, que os advogados e os representantes falem a mesma língua, o que não estou vendo. Foi problema no Atlético-MG, problema no Bahia. Aparenta não ter ninguém olhando pela imagem do atleta como deveria. E terceira, os representantes do jogador precisam resolver quem responde por ele. Toda hora é um diferente que aparece – garantiu.
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Voltará e não deixará pedra sobre pedra… Opa!
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M
O
R
R
I
!
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Jobson ganha NOVA CHANCE no Botafogo
ENÉSIMA!!
Ao procurador, restou colocar o rabinho entre as pernas.
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Decisão sensata. Uns boçais defendem o alijamento do Jóbson do esporte em tempo indeterminado. Logo uma pessoa da qual prejudicou a si mesmo. O presidente Maurício Assumpção perdeu um irmão em função do vício, por ser da área médica, sabe como é difícil uma pessoa recuperar. Torço por ser um grande atleta e pelo ser humano.
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