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Iron Maiden e o Premier itinerante

March 28th, 2011 por | Categorias: Estrutura, Off-Topic.

Fernando foi um ordinário premier no mini show do Iron na Arena Multiuso projetada para receber grandes exibições de basquete e outras ativades extras e que hoje recebe outras atividades extras.

O poder de consumo do brasileiro e em especial do carioca tem aumentado, o que acarretará não somente na maior oferta de entretenimento, mas na inflação dos preços. Verificamos isto claramente no futebol (o aumento dos preços das cotas de TV pagas ao clube é parte desse processo). Infelzimente, nada indica que os serviços irão melhorar, muito pelo contrário.

Por Fernando

Reunião de cúpula para seleção de VIP's

Rapeize, eu já fui no Queen lá (o Victor também!)… achei muito bom. E fui no Iron ontem.

A diferença não está tanto no público, mas sim no fato de que os organizadores cresceram o olho nesse show do Iron.

As malditas pistas VIPs estragaram com o show.

Em vez de venderem 5% da lotação como pista premium (chamam de premier no HSBC ARENA), venderam muito mais. A pista premium era maior do que a pista normal.

Parece que eles abrem pista premium e deixam todo mundo comprar. Cada um que compra só faz aquela grade de separação ficar um pouquinho maior, afastando a pista comum. Até que você tem uma pista premium gigantesca, e uma galera que pagou 240 reais pra poder chegar atrasada e ver razoavelmente de perto, puta por ter que assistir quase da arquibancada.

Aí a galera começou a empurrar quando começou o show, para espremer todo mundo, forçando aqueles que não aguentassem e passassem mal a sair, criando espaço pra irem chegando perto da grade. Nada de novo em shows de rock, infelizmente.

Acontece que o HSBC Arena não estava preparado pra porra nenhuma. Grade de contenção fraca, e nenhum segurança por ali pra conter a galera.

A grade quebrou e não havia condições de continuar o show. Inclusive, quem tentou consertar a grade de contenção foi a equipe técnica do Iron. Não tinha ninguém do HSBC Arena lá.

O Iron fez certo. Acredito que mesmo que tudo corra bem hoje, as pessoas tem o direito a indenização do HSBC Arena pelo ocorrido.
Aliás, teriam esse direito mesmo que o show rolasse ontem, porque o prometido é um tratamento VIP, e o que obtivemos foi a MAIOR fila de entrada (maior que camarote + cadeiras + pista comum, tudo junto) e o maior desconforto.

Vamos ver como nos saímos hoje.

Up the Irons!

Algum filho da puta observador percebeu que VIP não é alcunha para quem paga mais e para não atropelar a semâtica passou a chamar de Premium.

Grandes transtornos invariavelmente causam propensão para mudanças, o que os otimistas veem com bons olhos, mas os bons observadores entendem que vão se fuder.

O comerciante não vai acabar com a ideia da pista Premium de tamanho variável. Ele irá apenas colocar acertos na implementação da mesma. Aguardemos, para deleite de Gaburah, a pista SUPER PREMIUM.

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23 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

23 Comentários para “Iron Maiden e o Premier itinerante”

  1. Fernando
    28/03/11 - 11:03

    Se eu soubesse que isso ia virar post, tinha escrivinhado melhor!

    A discussão é boa mesmo, porque esses shows estão indo prum caminho ridículo.
    Tinham que chamar a pista premium de pista comum e a pista comum de pista baixa renda, fosso, ou sei lá o quê. Quem fica lá, não assiste nada! O cara que não tem dinheiro pode acampar na fila que o máximo que chega é numa grade muito longe do palco.

    A regra dos caras virou a premium, capitalizaram bem em cima disso. O trouxa aqui pagou por isso pra ser esmagado.

    A solução é correr atrás dos direitos mesmo, mostrando à empresa que é mais barato proporcionar um bom show do que cobrar caro e depois ver essa grana sair via departamento jurídico… mas sou bem preguiçoso com isso, o que é irônico por ser advogado. Casa de ferreiro, espeto de pau.

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    Matheus

    Sobre o assunto, fica meu comentário sobre o show do Rage no Swu lá no http://www.gaburah.com.

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    Sancho

    Sou advogado, nunca processei ninguém. Acho que é comum.

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    Matheus

    Tem emprego aí em Porto Alegre?

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  2. Fernando
    28/03/11 - 11:04

    Victor, o que você achou da casa em si para shows?
    No Queen tava muito bom, não?

    PS: A foto que ilustra o post tá sensacional, heuaheueahae

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  3. Gaburah
    28/03/11 - 11:05

    Bem fizeram foi no show do Rage no SWU. Invadiram essa merda de pista vip e pronto. Sou a favor dessa porra (sei que não é o caso).

    Baita CANALHICE uma casa de shows cobrar um valor diferenciado para os fãs desesperados e não oferecer a MÍNIMA melhora estrutural em troca. Era o MÍNIMO que o HSBC Arena poderia fazer.

    Tomara que receba centenas de ações judiciais e perca todas elas.

    *****

    O Rock in Rio tá fraco, mas é o único festival de música que ainda respeita os fãs. Vida longa.

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  4. João Deiró
    29/03/11 - 11:39

    No show da DMB, fui de pista premium e me arrependi profundamente. Fiquei em pé, apertado e sem conseguir cerveja.

    Desde então, só vou na HSBC de arquibancada. Sento quando quero, não fica ninguém na minha frente e o bar, pelo que me disseram, é vazio.

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    Fernando

    Fato!
    Voltei lá ontem, assisti ao show muito de perto, mas espremido, sem poder pegar cerveja ou ir ao banheiro, e ainda consegui arrumar uma confusão com um cara lá.

    De premium não tem nada mesmo. Tô na idade de começar a ir de cadeira, camarote etc, principalmente no HSBC Arena. Mas, infelizmente, acho que pista premium é assim em qualquer show hoje em dia.

    Acho que só tento a premium de novo no Paul McCartney, que vi muito de longe em SP.
    De resto, cadeirinha e binóculos.

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  5. Victor
    29/03/11 - 14:41

    Fui a dois shows na Arena Multiuso (aprendi a não falar o nome da marca quando não recebo com a Globo, mídia oficiosa do Flamengo e portavoz das convicções rubronegras): Queen e Peter Frampton.

    Em ambos fui de pista, porque não sou tiete para ficar coladinho no palco. Eu fico onde o acesso à cerveja é mais fácil.

    De qualquer forma, entendo que o principal em um show é a arquitetura do palco como pude comprovar em shows lotados como Paul e U2 no Morumbi, e Rolling Stones na praia.

    1) Queen x Peter Frampton
    Em ambos os shows você sentia parte de uma elite. Espaço para trafegar e assistir ao show com conforto. A diferença estava no palco.
    Enquanto no de Peter Frampton manteve-se um tradicional tablado de teatro, no do Queen fez-se a ponte que permitia os músicos irem ao meio da área Premium e consequentemente próximos à pista comum.
    Essa é a configuração ideal, uma vez que um premium fica próximo 100% do tempo, ainda que tenha de virar o pescoço, enquanto o pessoal da comum tem a oportunidade de ficar um bela fração do tempo. Essa fração pode se aproximar de 100% se o show for como o do Queen onde os músicos alternavam o local, deixando sempre um fodástico Brian May, ou Paul Rodgers ou mesmo Roger Taylor na ponte.
    No show do Peter Frampton, ele ficou 100% próximo dos premiums, porém 100% longe dos comuns.

    2) U2 x Paul McCartney
    Nesta magnitude, nem todos podem assistir de perto. Porém, no show do U2 que também tem o palco avançado, os comuns “guerreiros” que batalham para ficar próximo a sua grade, pode ver bem de perto (e os premiums tem 100% de visão perto). Possivelmente os comuns mais afastados ainda conseguem ver alguma coisa.
    Paul ficou como Peter Frampton, e os comuns parecem não ter conseguido ver lá grandes coisas além do telão.

    ****
    Ressata-se:
    Independente da arquitetura utilizada (e para mim é claro que o palco em T, ou preferencialmente em U são as melhores), deve-se dar tratamento VIP a quem paga por isso.
    Eu da arquibancada vi que no gigante show do Paul McCartney, isto aconteceu. Eu teria visto o show tranquilão e com todo o conforto do Mundo na Prime se tivesse chegado tarde. Nem se exige estar colado no palco, mas conforto, boa visibilidade e acesso fácil aos serviços como banheiros e bebidas.
    Claro que isso não exclui o tratamento digno aos que ficam nas outras partes, porém esses sabem que talvez não possam exigir muita coisa no quesito visibilidade.

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    Victor

    Citei os Stones na praia, porque o auge do show foi quando Mick Jagger e cia cagou para os VIP’s (aí a nomeclatura vale ainda que seja discutível, já que eram os VIP’s da TV Fla não oficial) e foi com uma ponte retrátil para o meio da massa. Apoteótico

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    Victor

    http://www.rockonstage.org/shows/rollingstones/rollingstonesinrio.htm

    Ponto Negativo

    A única coisa negativa que tenho que colocar neste texto é o fato da divisão entre os pouco mais de 3.500 convidados da área vip e os centenas de milhares de pessoas na praia de Copacabana. Esses convidados vip´s não lotaram o espaço reservado a eles e nós que estávamos logo após deles, não tivemos a visão que gostaríamos de ter do palco. Tudo bem, foram as operadoras de celular e uma “certa rede de televisão”, que pagaram o show dos Rolling Stones e por isso os melhores lugares foram destinados a seus convidados e aos “famosos atores” ( que sinceramente são pessoas que em sua maioria entendem de Rolling Stones tanto quanto eu de Física Quântica), mas, se tivesse sido aplicado o bom senso, eles poderiam deixar nós, os reais fãs da banda, aqueles que compram os cd´s, DVD´s, camisetas, posters, revistas e outros materiais promocionais, se aproximar mais e ter uma visão melhor do show. Talvez por questões de segurança desses famosos, nós, os fãs mesmo, fomos prejudicados.

    Só não assino embaixo porque eu entendo de Física Quântica.

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    Bender

    blablabla Globo nhenhenhém Flamengo
    Errei. Não é natural não. É tara mesmo.

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    Fernando

    Como estamos falando mal da Arena, não vejo mal algum em citar e continuar citando HSBC, hehehe.

    Eu tive impressão diferente da pista premium do Paul. Achei muuuito cheia e muito grande também. Não é garantia de ver de perto, achei garantia de não ver de muito longe.

    Você conhece alguém que foi e falou bem dessa premium?
    De toda forma, eu vou de Premium no Paul… mas no resto, não sei se encaro mais não.

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    Guilherme

    Essas divisoee que inventaram agora sao todas furadas.

    Sempre a mesma coisa, sem cerveja, sem banheiro.

    TA OSSO!!!!

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  6. Mari
    30/03/11 - 9:38

    Eu fui de premium no Paul.
    Se for possível repetirei a dose em maio. Conseguia ver o Paul enquanto quem ficou na pista comum So conseguia ver o telão. Sim, era espremido mas Nao era nem de longe desconfortável, acredito que tenha a ver com o publico. Explico:
    Fui a 2 shows na arena multiuso, queen e Greenday. No segundo fiquei na prime enquanto no primeiro fui de pista comum. Neste caso, apesar do show do Greenday ter sido ótimo, boa parte do publico era composta de aborrecentes extremamente mal educados e sem noção e por isso super desconfotavel.

    Já o publico dos outros 2 shows que fui (Paul e Queen) é em sua maioria gente mais velha com um pouco mais de civilidade.
    Não sou fã do iron mas acredito ( por isso posso estar completamente enganada) que o publico seja parecido (em idade) com do Greenday. Isso faz uma enorme diferença no conforto do show.

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    Bender

    quem ficou na pista comum So conseguia ver o telão
    Errado.

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    Matheus

    …que o publico seja parecido (em idade) com do Greenday.

    Pessoal que gosta de Iron tem idade na casa dos 20 e poucos a 20 e tantos anos. Tipo eu, com 25 (apesar que eu não gosto muito).

    Aborrecente hoje em dia curte, sei lá, essas bandas emo’s quaisquer.

    Avenged Sevenfold não porque é bem da hora.

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    Bender

    Camarada meu que foi ao show disse que o público do Iron não é molecada não.

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    João Deiró

    Público do Maiden é bem diversificado, desde cinquentões até garotada.

    Uma Diretoria aqui da empresa comentou comigo ontem que foi e levou os filhos até.

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    Gaburah

    E via de regra, público de metal é tido como um dos mais comportados (segundo a organização do Rock in Rio 3, lembro bem disso). Na edição, disseram que um dos dias em que a segurança menos preocupava era justamente o dia do Iron Maiden headline.

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    Bender

    Tenho essa impressão. Os metaleiros que conheci tinham uma aparência estranha mas eram gente boa (tipo eu mesmo).

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    Mari

    Eu citei o Greenday Pq vi muita gente de 15 a 20 anos. Não eram maioria mas eram o suficiente para perturbar. Tb vi um pai de uns 40 anos com o filho de uns 12. Já no paul e no queen era bem claro que a maioria era na media de uns 30 anos ou mais.

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    João Deiró

    Green Day não é metal, é um público completamente diferente.

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