Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Grêmio abreviou o sofrimento do Fluminense

May 6th, 2010 por | Categorias: Copa do Brasil 2010, Fluminense, Grêmio.

A temporada 2009/2010 de futebol no Brasil vai chegando ao fim (como aliás, em todo o Globo). Uma pena que pela presença impactante da TV aberta no futebol tupiniquim, o fillet não possa ser apreciado por completo.

Ao mesmo tempo que o Cruzeiro passeava no Uruguai, Santos fazia suas tabelas de letra na Vila Belmiro e o Flamengo eliminava os velhinhos no Pacaembu, eu pragmaticamente acompanhava a anunciada eliminação do Fluminense para o Grêmio no Olímpico, uma vez que antes do adjetivo sensato, há o substantivo torcedor.

No primeiro tempo, sem dar nenhum alento que conseguiria alguma coisa, o Fluminense ainda jogou de igual para igual contra o adversário de uma forma bizarra. A partida não era monótona, mas tampouco parecia uma partida de futebol. Pelo menos uma entre profissionais de 1ª divisão do Brasil. A contenda parecia uma rasgada disputa entre alunos do 2º grau jogada com gente demais em uma pequena cancha. As jogadas mais agudas saiam dos tiros de meta cobrados pelos goleiros.

Bem ou mal, a ideia não era de todo ruim. Ficou parecendo um acordo de cavalheiros. O Fluminense não levava uma sova, o Grêmio não tomava sustos e ninguém acusaria outrém de falta de vontade.

Infelizmente, Adoniran Barbosa gostou do estratagema e continuou mantendo o time na inócua correria peladeira pelo 2º tempo. Tanto que na primeira subsituição, colocou Willians em campo ao invés de Equi Gonzales, jogador que poderia cadenciar a partida e mesmo expondo o time carioca, mudar a prosa da partida.

O símbolo a ser repelido

Duvido que efetivamente melhorasse alguma coisa, mas não ficaria a certeza de uma derrota, ou na melhor das hipóteses, uma não-vitória. Marquinho com sua postura peladeira simbolizam como ninguém as atuações do Fluminense contra o Grêmio. Foi o meia-lateral-esquerdo a melhor figura do Fluminense nos confrontos, o que intuitivamente indica que tais partidas não servem como amostra do que virá por aí em 2010 (não quero nem pensar na hipótese oposta).

Douglas tomou conta do meio-campo nas duas partidas e ocasionalmente destacava-se na correria que acabou mensurado pelos resultados. O Grêmio saiu no lucro na substituição de Tcheco por Douglas.

Se bem que eu também lucrei. Com a série  sacramentada por volta de 20 do 2º tempo e nada mais me prendendo ao duelo mais desigual e menos emocionante das quartas da Copa do Brasil, ainda deu tempo de zapear pelo sofrimento alheio na TV e exercer a eterna arte da secação.

****

Com todas as partidas no mesmo dia para quem curte futebol poder ver o mínimo de jogos decisivos possíveis, as demais quartas-de-finais da Copa do Brasil acabaram com:

Carinho na Vila Belmiro

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

27 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

27 Comentários para “Grêmio abreviou o sofrimento do Fluminense”

  1. Douglas
    6/05/10 - 8:07

    Meu medo foi perceber o dedo de Murici nesse time do Flu, que no primeiro tempo se limitou a dar porrada e levantar improdutivamente bolas a partir da intermediária. Ao menos o cara foi sensato ao barrar Leandro Eusébio (ao lado do Thiaguinho, outra indicação bizarra do Cuca?). Agora só falta banco para o Rafael e mais dez.

    Parabéns, Celso Barros. O sr. sabe tudo de futebol.

    Triste torcer pro Flu, que, entre os grandes de RJ, MG, SP e RS, foi o que menos levantou taças nos últimos 25 anos: 4!!! Três estaduais (incluindo aí o Caixão 2002) e uma Copa do Brasil… Série C, vale?

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Rapaz, se o Rafael merece a reserva, quem então deve substituí-lo? E por favor, seja sensato e não mencione o inominável (sim, o patrocinador das organizadas).

    E a culpa não é só do Celso Barros, apesar dele ajudar muito a deixar o Flu nesta situação.

    Responda a este comentário

    Douglas

    É só trazer alguém da base. Rafael, até quando estava em “boa fase”, tinha desempenho igual ao FH (perseguido pelas arquibancadas, principalmente pela TFF por financiar a TYF – aliás, essa coisa de torcida organizada dá dinheiro, heim! Nem vou entrar em detalhes sobre a promiscuidade financeira dessa turma).

    Não sou fã de FH, só acho que o Flu tem três goleiros irregulares demais. Rafael e FH variam entre mediano e bom… Berna tem reflexos mais lentos, está um pouco abaixo.

    Também acho incrível como FH é odiado rsrsrsrsrsrs (aposto que você foi um dos torcedores que cornetaram Rafael como o novo Gordon Banks, no fim do ano passado – quando este já mostrava suas falhas como cartão de visitas -, certo???).

    É verdade, a culpa não é de Celso Barros (que entende tudo de futebol)… O Flu não tem estrutura. E a Unimed e o sr. Celso acham muito mais vantajoso comprar ex-jogadores em atividade para “expor” a marca.

    Só para constar, o mais empolgante time do Fluminense dos últimos 25 anos (aquele de 2005) foi liquidado pelo sr. Celso Barros e sua miopia futebolística – como resultado: um vexatório fim de Brasileirão, quando tínhamos 99% de chances de entrar na Libertadores, após o dr. Caos meter o bedelho onde não era chamado.

    Responda a este comentário

    Victor

    2005 = Boicote. #Fato

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Sobre boicotes, lembremos também do ano passado. Afinal de contas, mesmo ultrapassado, um time como o do ano passado não poderia jogar tão mal quanto os jogadores do Flu jogaram na época que eram treinados pelo Parreira.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    A minha opinião sobre os goleiros é: Na verdade, nenhum dos três goleiros do Fluminense é bom. Rafael e Ricardo Berna seriam bons reservas na minha opinião. E quanto a Fernando Henrique, acho que um goleiro que tenta tirar uma bola de um atacante dentro da grande área com um CARRINHO, merece ser banido do futebol e o infeliz ainda deveria devolver pros clubes em que jogou todo o dinheiro gasto com ele.

    Continuando a falar dos goleiros, a bem da verdade não é de todo culpa dos goleiros propriamente ditos e sim da preparação deles. O Fluminese contratou em 2006 um dos melhores goleiros que havia aparecido nesta década, o Diego. Porém, o cara literalmente desaprendeu tudo o que sabia. Sem contar os problemas de lesão.

    Sobre a suposta “cornetagem” em relação a Rafael, uma coisa que eu sempre falei é que em relação a fundamentos, o Rafael é muito superior ao FH. A maior qualidade do FH são os reflexos, porém ele não tem fundamento algum. Não sabe sair do gol, não sabe repor uma bola em jogo, sempre espalma bolas defensáveis, não sabe se posicionar, entre outros defeitos. Se ele fosse bom nestes fundamentos, já seria um dos titulares da seleção faz tempo.

    Responda a este comentário

    Douglas

    A discussão será interminável, vide os ótimos recursos de Rafael na final da Sul-americana, incluindo bolas defensáveis no meio do gol (teve repeteco ontem, na bomba de Hugo)

    O portentoso Diego, atualmente com 31 anos, foi reserva no rebaixado Santo André, ano passado…

    E o garoto da base, que jogou a Copa SP este ano, tem os mesmos trejeitos do FH. O problema de FH é a notória auto-suficiência, retratada nessa matéria antiga:

    http://globoesporte.globo.com/ESP/Noticia/Futebol/Fluminense/0,,MUL418600-4284,00.htm

    Fato:

    Desde Nei, o Flu não tem goleiro pegador de penais…

    Desde Wellerson, o Flu não tem goleiro com nome maneiro pra narrações afetadas.

    Eu contrataria o Kléeeeeeeston.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Ao ver você chegar a esta conclusão sobre o goleiro da base, acredito que corrobora o que eu acabei de dizer sobre a preparação de goleiros no Flu, correto?

    Responda a este comentário

    Douglas

    Pode ser a base. Pode não ser. Pode ser o Fluminense mesmo (vide que o mesmo ocorre com os laterais-esquerdos desde a saída de Marcelo).

    Rafael só está começando a sofrer o processo tradicional de fritura de goleiros tricolores.

    Não custa lembrar, à parte as boas atuações na LA2008, FH, no começo daquela temporada, estava com os dois pés fora das Laranjeiras, quando o sr. Caos negociava “um nome de peso” para as traves das Laranjeiras (se não me engano, o uruguaio Carini)

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Acredito que seja realmente um problema de base e, por consequência, do Fluminense. Afinal de contas, Marcelo foi o último jogador formado que chegou ao time profissional com porte físico próximo ao de um jogador profissional. Se você reparar bem, a maioria dos jogadores que vêm subindo para o time profissional ainda tem o porte físico de um adolescente. Estão aí Neves, Ferreira, João Paulo, Dieguinho, Bruno Veiga, Wellington Silva, Raphael Augusto e muitos outros que só corroboram o que eu estou afirmando.

    Voltando a usar o Diego como exemplo. O Fluminense contratou um goleiro campeão brasileiro que vinha fechando o gol, desde que foi efetivado como profissional, por Juventude e Atlético-PR (onde ganhou o seu título brasileiro). E foi só chegar no Fluminense que ele teve uma “abismo” técnico. Estranho isso, não acha?

    Responda a este comentário

    Victor

    Fernando Henrique tem lista extensa de discussão pelo blog.
    Robinson repudia e eu gosto.

    Acho FH um bom goleiro, dentro do padrão de goleiros de clubes de 1ª Divisão no Brasil.
    Eu não trocaria de goleiro se fosse o Fluminense. Não que não haja melhores no País, há. Mas esses não vão sair dos clubes deles, e também não seria assim uma troca substancial.

    Quem quiser implicar, pode pegar qualquer goleiro que não pegue a Susana Werner e desancar algum ponto fraco.
    No frigir dos ovos, além de não achar meu goleiro, ainda considerava dois pontos positivos em FH:
    1) Até por ser um goleiro em que o ponto forte é o reflexo, para entretenimento é legal ver sua atuação e defesas ditas “milagrosas”
    2) Para um sujeito conservador e reacionário com apreço à métrica, ficava satisfeito de ter uma figura constante no gol da equipe. Cria-se identidade.

    Ligação com Organizadas não me importam muito. Não faço parte de nenhuma e monto meus preceitos por mim mesmo baseado em observações, preconceitos e supertições absolutamente pessoais.

    Gosto de lembrar que na Libertadores, FH não afinou, e dentro dos esquemas malucos de Renato em atacar e defender como se meio-campo fosse algo inexistente no futebol, o goleiro livrou muito a barra do time.

    Rafael é um bom goleiro, mas eu esperava que fosse melhor. Para comparar, acho o mais fraco dentre os 4 no RJ, tanto que é o único que não impõe respeito aos adversários. Ninguém que vai jogar contra o Flu pensa: “Caralho. Tem aquele filha da puta daquele Rafael lá no gol deles

    ——
    Como citado antes, segue lista de referências no blog:
    http://www.blablagol.com.br/tag/fernando-henrique
    (tem mais posts que não estão catalogados e discussões em comentários, mas invariavelmente seguem esse padrão que citei de Robinson descendo o sarrafo, e eu e Gaburah defendendo – nada muito diferente das discussões sobre o tema pelas interwebs tricolores)

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Mas aí é que está o problema, Victor. Fernando Henrique em quase dez anos de carreira no Flu só participou de um campeonato em alto nível técnico (ou algo que o valha pra ele): A Libertadores em 2008.

    Concordo que se cada time deveria ter o seu “Rogério Ceni” (isso como exemplo de jogador que cria certa identidade com o clube). Porém, acho que esse outro “ponto positivo” que você citou sobre o FH (goleiro que quer fazer show) acaba criando o mesmo problema que você citou en relação ao Rafael. Afinal de contas, se ele só espalma bolas por causa das defesas plásticas, que segurança este goleiro pode dar a sua defesa? Afinal de contas, basta deixar aqlguém mais fixo dentro da área pra pegar o rebote que ele vai deixar. Um exemplo bom foi aquele Fla x Flu no brasileirão de 2008 (que terminou empatado em 2 x 2). O segundo gol que o Fluminense tomou foi graças a uma bola espalmada pelo FH num peteleco que o Toró mandou em direção ao gol.

    Olha, não sei se me fiz entender, não estou dizendo que Rafael é a solução do gol pro Flu. Não é, oras. Mas, hipocrisia pra mim não rola. Se deram tantas chances assim para o FH (que já fez muita coisa bizarra nesse tempo todo), por que não dar também ao Rafael? Ou mesmo ao Berna?

    Responda a este comentário

    Douglas

    Verdade seja dita: FH foi titular absoluto pouquíssimas vezes em dez anos de Flu. Pela má vontade da torcida, passou da hora de ser vendido.

    Responda a este comentário

    Robinson

    Se hoje o Rafael não é visto como o impenetrável (uiaaaa…) pelos adversários, em outros tempos os caras vinham jogar contra o Fluinense e diziam: “pode chutar de qualquer jeito e de qualquer lugar, é o Fernando Henrique lá mesmo…”

    Só para levantar um fato relembrado pela retrospectiva FH na Blablagol: nas quartas da Copa do Brasil do ano passado, o mesmo Chicão bateu uma falta absolutamente idêntica ao último lance de perigo do Corinthians X Flamengo de ontem.

    O Bruno defendeu.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    RApaz, só de lembrar daquele jogo no ano passado me dá raiva. Dia do meu aniversário e o FH toma aquels dois gols toscos. Esses dois gols só não superaram aquele terceiro gol que o Marcelinho Paraíba fez no Flu x Coritiba no ano passado em que o FH resolveu defender uma bola de carrinho.

    Responda a este comentário

  2. saulo
    6/05/10 - 11:41

    Vamos ser sensatos: o Fluminense teve todas as condições no Maracanã de liquidar a partida com vantagem número durante todo o segundo tempo. Não aproveitou e pagou caro pela péssima atuação no primeiro confronto. Com a saída do Maicon para a Rússia e o problema do Fred, perdeu praticamente a metade da sua força. Seria melhor repensar e contratar reforços para não dar outro vexame no brasileirão.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Quanto a isto não há dúvidas. O próprio texto deixou isso bem claro nas entrelinhas.

    Responda a este comentário

    saulo

    Se continuar com este mesmo elenco, Muricy não dura dois meses.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    Continua sim. Afinal de contas, é o técnico que o Dono do Fluminense sempre quis.

    Responda a este comentário

    saulo

    O Renato Gáucho é mais próximo ao Celso Barros e não deixou de ser demitido por isso.

    Responda a este comentário

    Alexandre N.

    No fundo, Celso Barros estava querendo preservar o Renato Gaucho. Se o Fluminense fosse rebaixado com ele no comando (que já havia mandado o Vasco pra segundona no ano anterior), ia ficar muito difícil trazer ele de volta.

    Portanto, não se espantem caso um dia Renato Gaucho retorne às Laranjeiras…

    Responda a este comentário

  3. Victor
    6/05/10 - 12:05

    O Fluminense não deu nem para a saída contra o Grêmio em nenhum dos jogos. Não fosse a vantagem numérica no Maracanã o jogo no Olímpico seria mais protocolar ainda.

    Responda a este comentário

    Robinson

    É impressionante como o Fluminense sempre dá um jeito inexplicável para perder um jogo quando tem superioridade numérica.

    Responda a este comentário

  4. Bender
    6/05/10 - 14:54

    Desclassificação anunciada. Queria apostar com o tricolor aqui do trabalho mas ele não tem aparecido muito.

    Responda a este comentário

  5. Victor
    6/05/10 - 18:58

    Só como um exercício de argumentação, vou fingir que essas declarações significam alguma coisa.
    E se significassem, significaria que o Fluminense está f***** e mal pago:

    http://www.fluminense.com.br/materia_interna.asp?idn=10253

    Rodriguinho lisonjeado por trabalhar com Muricy

    Sempre trabalhei para chegar a um clube grande e graças a Deus hoje estou no Fluminense. Agora vou trabalhar com grandes nomes e isso vai acrescentar, e muito, na minha vida. É muito importante esta oportunidade, pois nunca tive a chance de trabalhar com esse nível de jogadores e um treinador como o Muricy. Tentarei também tirar muito dele, aprendendo bastante com a sua carreira vitoriosa.

    Sou um segundo atacante que gosta de jogar pelas beiradas. No Santo André o meu treinador pediu que eu mudasse um pouco isso e que chegasse mais a área para finalizar. Aprendi muito com o Sergio Soares.

    O Fred vai me ensinar muito, pois é muito experiente e certamente vou tirar o melhor de tudo que ele puder me passar

    O “surto” de apendicite e André Lima mostraram que o Fluminense realmente precisa contratar mais um atacante.
    Todavia, seria de bom tom ir atrás de um que já tivesse passado da fase de trainee
    Obs: Rodriguinho tem 27 anos. Fred 26.

    Responda a este comentário

    Victor

    Como alternativa à André Lima, indicaria Nunes.
    É um grosso mas é combativo sem ficar de cai-cai.

    Como alternativa à Rodriguinho, torço pela recuperação de Alan. Não tem o que se inventar no ataque tricolor: Fred e Alan.

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário