Grande coadjuvante
November 3rd, 2008 por Victor | Categorias: Fórmula-1.
Um vencedor em Interlagos
Fantástica.
Não há outro elogio que não seja esse à corrida de Sebastian Vettel em Interlagos.
Não pelo resultado em si, ou mesmo pelo que fez em pista em termos de andar rápido e ultrapassagens, que se foi excelente, não foi incomum.
Fantástica mesmo foi sua atitude como desportista, levando a sério a competição e o objetivo de ir o melhor possível, sem se importar no que isso acarretaria.
“Alheio” à disputa do campeonato, Vettel correu para vencer a corrida, e não sendo possível, para nela ficar o melhor possível posicionado. Se isso tiraria o título de alguém, não era problema dele.
O “alheio” vai entre aspas, porque não sei até que ponto a disputa do título por parte de Hamilton pode tê-lo ajudado a ultrapassar o mesmo.
Explico:
Não é de todo inimaginável que a McLaren tenha limitado os giros do motor do carro de Hamilton para garantir maior confiabilidade para que o inglês chegasse entre os 5 primeiros sem maiores sustos. Mensurar até que ponto saber (ou ao menos imaginar) isso não possa ter ajudado o alemão a ter confiança e ir para dentro do inglês é complicado.
De qualquer forma, isso é irrelevante diante a grandeza de caráter mostrada por Vettel.
Que fugiu do lugar-comum de deixar a briga para quem de fato interessava, saiu do eles que são brancos que se entendam. Teve uma atuação de ruborizar os segundo-pilotos de Ferrari e McLaren.
Quem já jogou WAR, sabe quanto é importante que os coadjuvantes que não tem mais como vencer a partida continuem mantendo o foco em fazer o melhor jogo possível, como se o jogo ainda pudessem vencer.
Se Vettel vier a Niterói, separarei as peças brancas para que ele sente-se a mesa e jogue com a rapaziada.
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Não fica atrás o que fez a Toyota.
Apesar de não ter sido tão bem sucedida, a equipe japonesa ousou também. Afinal, nas voltas finais, ir trocar os pneus como os demais seria a CERTEZA de ficar em posições medíocres.
Se há quem pragueje contra Timo Glock, é bom lembrar que sem a estratégia arriscada da Toyota, nem essa esperança teria-se.
E para os que acham que foi errada, é só ver que garantiu boa posição a Trulli.
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Como gostaria bastante de ressaltar essa participação de Vettel, atropelei, portanto, o post de Robinson sobre a corrida, o qual espero ansiosamente. Espero não ter entrado em detalhes demais sobre a prova. Aconselho aos demais a fazerem o que eu não consegui fazer e esperar sair o post da F1 para comentarem sobre a prova, campeonato, etcetera.
Mas como eu avacalhei, fica só uma pergunta:
Alguém já ouviu falar de Interlagazzo?
Perfeito seu post. Por mais que o Robinson seja um mestre dos comentários automobilísticos, este post trata do espírito esportivo, e não da F1 propriamente.
E este foi o grande campeão este ano.
Parabéns ao Hamilton, ao Massa, ao Vettel, ao Glock, ao Robinson e todos os outros que, neste grande ano, fizeram com que eu voltasse a gostar da F1.
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Parabéns ao Hamilton, ao Massa, ao Vettel, ao Glock, ao Robinson, ao Alonso e todos os outros que, neste grande ano, fizeram com que eu voltasse a gostar da F1. [2]
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Vettel já tem o recorde de ser o cara mais jovem a ganhar um GP. Não acho isso grande coisa. O foda mesmo é ganhar um GP com uma ‘Minardi’. Muito boa sua aparição para a F1.
Se o Glock tivesse feito o mesmo e trocado os pneus para as voltas finais, nem essa emoção “de última curva” teríamos. Os caras foram os personagens mesmos. Mesmo sem Schumacher a Alemanha roubou a festa, amigo.
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Em 2008, Massa foi um pouco melhor que Hamilton, mas a McLaren foi muito melhor que a Ferrari. Acabou que os títulos de pilotos e construtores ficaram invertidos ao meu ver.
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Paulo,
Ano passado, mesmo sem brasileiro disputando, eu gostei muito do campeonato.
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Cabe uma ressalva ao Alonso. O cara disse: “Vou ajudar o Massa”. Com equipamento limitado fez 2º lugar no GP do Brasil, teve 2 vitórias na temporada e ficou em 5º no mundial a frente de uma McLaren. É o melhor piloto hoje.
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Alguém mais riu quando a televisão mostrou o box da Ferrari comemorando freneticamente antes do Glock ser ultrapassado?
Que maldade…
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Hahahahaha
A cara do “Tim Tones” foi demais
Hauehuaheuaheuaheauhuaeha
HAuehauehauheauheuaheuahe
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Sem sacanagem, eu não estava torcendo contra o Massa (embora não estivesse torcendo a favor).
Mas, sem ser pelo próprio Massa, foi muito legal ver os familiares do Massa com a cara no chão.
Essa semana eu recebi dois presentes contra essa palhaçada de exploração da imagem de mãe, família, esposa, etcetera de atleta.
No meio da semana com “Renan é Seleção”, e agora o Tim Tones com cara no chão.
Aguadro ansiosamente a queda da mãe do “Vai Thiago” de uma arquibancada qualquer.
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Parecia o Danny de Vitto interpretando…hehehehehe
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HUAHUhauHAUHuahUHAU… Danny de Vitto!!! Igual!!!
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Victor,
O que vc acha do Hamilton Pai sempre com aquela cara de “dãh.. my boy” nos boxes?
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Nada.
Só via a Pussycat Doll.
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Então pq vc não repara na mãe do Massa ao invés do Danny de Vitto?
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HEhe… eu tb achei muito engraçado.
Eu torci pro Massa. Quando o Vettel passou o Hamilton comemorei quase como gol do Flamengo.
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Felipe Massa tentou agredir o Glock depois da corrida:
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Eu não gosto de campeonato que tem advogado aparecendo mais que desportista, por isso esse ano foi o resgaste do que o automobilismo tem de melhor.
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Eu não gosto de campeonato que tem advogado, dirigente, tribunal… aparecendo mais que desportista [2,5]
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Títulos de Hamilton e do vascaíno Piquet na F-1 têm semelhanças
O título mundial do “vascaíno” Lewis Hamilton na temporada 2008 na Fórmula 1 guarda algumas semelhanças com aquele conquistado pelo vascaíno Nelson Piquet em 1981.
Piquet 1981: Foi vice-campeão na temporada anterior (1980)
Hamilton 2008: Foi vice-campeão na temporada anterior (2007)
Piquet 1981: Precisava de um 5º lugar na última prova para ser campeão (Las Vegas, EUA)
Hamilton 2008: Precisava de um 5º lugar na última prova para ser campeão (São Paulo, BRA)
Piquet 1981: Chegou na 5ª colocação
Hamilton 2008: Chegou na 5ª colocação
Piquet 1981: Foi campeão apenas 1 ponto à frente do 2º colocado (50 x 49 contra Carlos Reutemann – ARG)
Hamilton 2008: Foi campeão apenas 1 ponto à frente do 2º colocado (98 x 97 contra Felipe Massa – BRA)
Piquet 1981: Conquistou seu 1º título mundial
Hamilton 2008: Conquistou seu 1º título mundial
Piquet 1981: Vascaíno, proferiu uma frase que ficou famosa: “Vestir uma camisa que já vem com faixa de campeão é coisa de predestinado”.
Hamilton 2008: Recebeu uma camisa do Vasco dias antes da prova, e a exibiu para as câmeras de todo o mundo. Às vésperas da corrida, ganhou um kit completo do clube.
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Hehe… Fora Dinamite, Piquet pra Presidente?
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Coadjuvante, por enquanto…
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Triste isso.
Apesar do último depoimento do Hamilton pai não ser o mais grave, foi o que mais me doeu enquanto brasileiro.
Eu e minha esposa já tínhamos reparado isso no dia da corrida e acabei esquecendo de comentar.
Cansamos de discutir isso durante o Pan 2007. Isso aqui é uma selva mesmo… se nem mesmo num circuito “elitizado” como o da Fórmula 1 o povo se emenda…
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Vamos primeiro ver o quê aconteceu. Ainda não está claro pra mim.
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL848457-15011,00-PAI+DE+HAMILTON+RECLAMA+DAS+PROVOCACOES+QUE+O+FILHO+RECEBEU+ANTES+DO+GP+DO+.html
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Pelo que eu entendi, as manifestações de racismo às quais ele se refere foram feitas pela imprensa espanhola. A falta de esportividade sim, ao que tudo indica foi sentida aqui no Brasil antes e depois da corrida.
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Triste isso – parte 2.
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[…] de todos os tempos escreveu seu nome na história do esporte com uma virada espetacular. Venceu um jovem sim, ainda imaturo, um menino que cometeu erros ao longo da temporada, se expôs e sofreu […]