Grande Vice-Campeão da América
July 3rd, 2008 por Victor | Categorias: Fluminense, Futebol, Libertadores 2008.Se inédita era a participação tricolor em uma final de Libertadores, inédito é o título de Vice-Campeão da mesma.
E o adjetivo no título não é em alusão apenas à colocação inédita do Fluminense na competição. Alude à forma como o time conquistou o título de 2ª melhor equipe do continente.
É chover no molhado relembrar os épicos confrontos vencidos por 3×1 no Maracanã tanto contra São Paulo, como contra o Boca.
E com um terceiro 3×1, o Fluminense se fez merecedor do título de Grande.
Se saísse campeão do Maracanã na final contra a LDU, o Fluminense necessariamente seria Grande. Perdendo, apenas da forma como perdeu.
Perdeu lutando, perdeu jogando futebol. Perdeu arrancando aplausos de sua torcida.
O time que entrou em campo para jogar contra a LDU, o time que levou 1×0 com 5 minutos de jogo e teria de fazer 3 ao menos para continuar vivo, fez por merecer toda a festa que sua torcida fez na véspera e no pré-jogo.
Tudo o que não se sentiu do time do Fluminense foi a bobagem de oba-oba que tentaram vender antes da decisão.
Futebol é festa. E isso que a torcida do Fluminense fez. Ninguém garante que este time encontrasse forças se não tivesse tido este apoio do torcedor. Um time que retribuiu toda a manifestação de carinho.
Mas acho complicado alguém vir dizer o contrário, que o time calçou o salto alto no Maracanã.
A derrota doeu muito. Ainda dói. Está difícil acabar de escrever este texto. Até o próximo jogo do Fluminense será assim.
Quando a ferida cicatrizar, restarão as memórias que este Fluminense das Quartas-Feiras deixou. Este Fluminense que eliminou o motivo maior de invjeja que eu nutria pelos rivais cariocas, Botafogo, Vasco e Flamengo. Quando escrevi após a derrota que minha forma de encarar o futebol mudara referia-me possivelmente à nova condição em que me encontro (confesso que sentia isso, mas não sabia a explicação).
O mesmo clube, o mesmo técnico, a mesma torcida, e um punhado de mesmo jogadores não me comoveram ao ganharem o título da Copa do Brasil ano passado. Essa primazia, ficou para os Vice-Campeões da Libertadores da América de 2008 (sensação que confirmo neste post).
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Eu ainda invejo os times que conquistaram a Libertadores da América. Sempre vibrei muito acompanhando as vitórias de times brasileiros contra estrangeiros, como ficava ensandecidamente nervoso com as perdas em finais (principalmente São Paulo em 94 e Santos em 2003).
Tenho para mim que as Libertadores foram as conquistas mais maneiras que acompanhei. Só que isto ainda ficava para mim um degrau abaixo de torcer para um time de respeito.
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Pensando agora, talvez o mais chato da derrota na final da Libertadores no longo prazo seja o consumo externo. Um título coroaria este time tricolor para os que não viveram este time. É difícil mesmo que os torcedores de outros clubes, que não acompanharam, não participaram, lembrem-se deste time.
O título tiraria a necessidade de ter de se contar a história desta equipe. Serviria como uma linguagem universal. Mas o vice confere esta experiência apenas a uma elite. Sinto-me privilegiado por fazer parte dela. A forma como encarava o futebol, preocupado com aspectos além-títulos, farão a cauterização da ferida ser rápida.
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Mas com toda essa enaltação a este time do Fluminense, que dor é essa então?
A explicação já está escrita, e não foi escrita por mim. Mas é a explicação fiel e exata da origem da dor.
Como em todas as sensações, sabia o que sentia, intuia pelo que era, mas não sabia exatamente o que era. Ao ler o comentário de Serginho sobre a derrota do Fluminense, pude retomar um pouco da consciência pragmática do que representou no mundo cartesiano esta derrota do Fluminense
Por mais que os tircolores estejam inundados por um sentimento de carinho pelo time, o Fluminense, jogou fora uma Libertadores ganha. E uma em que o jogo final foi em casa. Uma situação como essa, é raríssima. Sem falar da campanha, que até chegar a final, foi dramática, com vitórias sensacionais sobre os dois melhores clubes da América.
(aliás, esse texto deveria ser um post, e não apenas um comentário, já que trata-se apenas da descrição embasada e centrada de alguém isento de paixão clubística ao analisar um resultado).
As fotos que ilustram o post foram por tiradas pelo próprio autor. Clique nas mesmas para ampliá-las.
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Posts sobre a derrota do Fluminense na Final da Libertadores 2008:
- A dor do quase – Lincoln, Blá blá Gol
- 04:10 – Cheguei em casa – Victor, Blá blá Gol
- A festa continuaria bonita – Zargarotinho, Blá blá Gol
- Um título em boas mãos – Victor, Blá blá Gol
- Grande Vice-Campeão da América – Victor, Blá blá Gol
- Como ter serenidade na derrota – Robinson, Blá blá Gol
- Protagonistas – Victor, Blá blá Gol
- Rivais e Gozações – Victor, Blá blá Gol
- Os DeusesTricolores Cochilaram – Evaldo José, CBN
- A dor do quase – Carlos Eduardo Eboli, CBN
- Um par de sapato com salto alto para Renato Gaúcho – Anselmo, Futepoca
- O herói e os personagens da final – Glauco, Futepoca
- Prazer, LDU – Cardeal, Fantasma do Maracanã
Vc ficou num lugar bem ruim mesmo.
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Eu fiquei em um lugar pior que esse das fotos.
Ali foi antes do jogo.
Depois eu subi nesta direção para o final das cadeiras.
Estava com meu pai com a cadeira de rodas e tive de ficar lá.
Eu tive uma visão wide-screen, por conta da marquise.
Acho que na câmera da Karla pode ter alguma foto. Se tiver eu posto.
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A única coisa que poderia ser maneira era que as penlidade foram no gol onde eu estava.
Mas definitivamente, aquelas penalidades não foram uma coisa muito maneira de se ver…
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Que merda heim… eu já fui 2 vezes de cadeira comum. Nenhuma das duas por opção. Era só o que tinha. Não conheço ninguém que prefira aquelas cadeiras à arquibancada.
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Só tem uma vantagem.
É tranquilaço para comprar cerveja.
Mas agora até isso vai acabar.
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Meu tio que foi engraçado.
Chegou em cima da hora, achou que estava muito cheio e foi ver o jogo… na torcida da LDU
HAUEHUAHEUaheauheuheUAHEuahe
HAUehuaheuaheuaHEuaheauheaue
HAUehauehauheuaHEauheauheu
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Podia isso? A PM deixava passar?
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Ah… ele é idoso.
Devia estar tranquilo por ali e ele não estava de camisa ou nada que fizesse alusão ao Fluminense.
Aliás, nem mesmo Fluminense ele é.
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Segundo ele contou, ele foi lá para entrar e o PM perguntou para que time ele torcia:
Aí ele mandou:
– Botafogo
O PM deu um migué e mandou com ar solicito:
– Vou perguntar de novo. Para qual time o senhor torce?
-LDU
Entrou
HAUheuAHEUahuehAUEhauehauehauHea
HAUEHauheauheauHEuaHEUAHEuahEuahe
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Pior que ele falou que aí como estava por lá, acabou torcendo junto com o pessoal, xingou o juíz e tudo quando anulou o gol dos caras
HAUehaUEHauehauheauHEauehauheuahe
HAUEHauehauehauehauheauheauheauhe
Acho que ele foi o que se deu melhor de todo mundo que conheço
– Viu um jogo maneiro
– Viu o Fluminense não se entregar
– Viu toda a festa
– Viu com tranquilidade
– Ainda ficou no lado , de fato e de direito, vitorioso
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– Vou perguntar de novo. Para qual time o senhor torce?
-LDU
Entrou
HAUheuAHEUahuehAUEhauehauehauHea
HAUEHauheauheauHEuaHEUAHEuahEuahe
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Duplamente esperto o teu tio.
:o)
A festa foi mesmo bonita.
Ou, como diria um certo poeta, ‘foi bonita a festa, pá, fiquei contente’…
Agora, é força e concentração totais no BR, onde a coisa tá feia e, na minha opinião, e já escrevi isso no OCE, devido a um erro tático e estratégico da Comissão Técnica do Flu.
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É Emerson…
Acho que mesmo que vencesse a Libertadores, o Flu estaria em maus lençóis no BR08.
Por mim, a idéia não era aquela. Quando a coisa degringolou, o Flu veio com esse papo do foco na Libertadores.
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Luis Alberto imita Kléber Leite: http://www.lancenet.com.br/clubes/FLUMINENSE/noticias/08-07-05/329231.stm?luiz-alberto-vale-tudo-para-bater-no-flamengo
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Hahaha
Nem estou rindo da matéria, que não tem nada demais no que Luis Alberto falou mesmo.
Todo mundo fala isso.
O mais engraçado é embaixo da foto do capitão tricolor, que a porra do jornal inventou entre aspas:
“Ejacular com pênis alheio”
HAuhuhAUhuAhuHAuhuHAuA
HAuhauHAUhUAhUAHuHAuha
Os caras para não meter o palavrão traduzem para um jeito que fica mais bizarro ainda e colocam entre aspas como se o cara tivesse dito dessa forma
HAuheuahUAhuheUHAUHa
HAUEHuaheuaheuahuhE
Não tem como passar fome nesse país mesmo. Quem sabe ler, escrever e fazer conta já é mais qualificado que 95% da população.
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[…] Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante. […]
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