Fluminense embalado
July 13th, 2009 por Victor | Categorias: Campeonato Brasileiro 2009, Fluminense, Santo André.Embalado ladeira abaixo.
Com gol contra de Wellington Monteiro aos 3 minutos de jogo, o Tricolor perdeu em casa para o Santo André e acordará segunda-feira na zona de rebaixamento.
O post poderia terminar aqui, pois o resultado é auto-explicativo. Mas desencavei alguns detalhes para registrar:
Ruy Cabeção fez bom primeiro tempo simplificando em todos os lances que ligavam o meio-campo para o ataque, com o bônus de ter se entendido com Conca. Ainda assim, não ficou claro bom aproveitamento em uma específica função de lateral direito. O jogador não foi insinuante nem mesmo no 1º tempo quando jogou bem. No 2º, Ruy não apareceu no jogo.
João Paulo é um coitado. Ainda nervoso e ansioso em campo. Talvez nas divisões de base e nos treinos se destaque e jogue solto, mas nos profissionais, parece-me empenhado em demasia com esquema tático ou coisa assim e pouco acrescenta para o time.
Se está difícil ir com esses laterais, não seria uma boa testar um esquema onde estes não sejam essenciais ofensivamente?
A Seleção Brasileira que ganhou a Copa das Confederações jogava Robinho para a ponta esquerda e segurava André Santos, dando liberdade a Maicon. O Fluminense não poderia tentar algo semelhante (guardadas devidas proporções) e sacar o lateral-esquerdo? Ou mesmo jogar sem laterais e que Ruy atue um tanto mais como meia-armador?
Jogadores para a ponta o Fluminense tem. Maicon, Tartá e Alan por exemplo.
Por falar em Maicon, Tartá e Alan, gostaria que os três formassem o trio ofensivo tricolor, além de Conca. Mas isso é mero devaneio. Jamais acontecerá. Pelo menos não por opção.
Edcarlos deveria esquentar logo a reserva de Cassio, mesmo que seja para ver que o jogador que veio do Avaí não presta. O zagueiro que substitui o Monstro comete inúmeras batatadas na zaga e ainda cataliza a antipatia da torcida. O zagueiro tem como boa característica aparecer no ataque, entretanto, neste momento em que o Flu anda um tanto desorientado em campo, sua presença ofensiva invariavelmente remete ao desepero e à bagunça. Banco nele já!
O Santo André com seu gol no início do jogo, foi bem com seus zagueiros, uma vez que o Fluminense conseguia até tocar a bola no meio-campo de jogo, mas não criava oportunidades de chutar bem de dentro da área ou mesmo concluir cruzamentos.
Coube também apreciar a forma como Marcelinho Carioca pega na bola. Especialmente porque o jogador ligou o foda-se há muito tempo e somente se interessa nos lances de efeito, nem que com isso espirre o taco e arme o contra-ataque do adversário. De qualquer forma, para quem está assistindo ao jogo é bem legal. E garanto que não é nada interessante para o goleiro adversário quando a bola chega até ele. Que o digam os rebotes dados para dentro da área por Ricardo Berna.
“Por falar em Maicon, Tartá e Alan, gostaria que os três formassem o trio ofensivo tricolor, além de Conca. Mas isso é mero devaneio. Jamais acontecerá. Pelo menos não por opção.”
É tão simples, e não conseguem fazer. Insistem no caro e ruim, ou (e) desinteressado. O que o Fluminense faz com o Tartá parece beirar a estupidez.
No Vasco x Ponte Preta, o Souza (das divisões de base) foi o melhor em campo, e contribuiu decisivamente pra vitória.
Mas ainda tem gente que arranja meios pra justificar Vílson e Amaral no time. Lamentável.
E ainda, vão gastar uma grana preta no tal do Carlos Alberto, que não faz nenhuma falta ao time, e depois vai embora, sem render nada pro clube.
É tão simples…
PS: Parece que o São Paulo não tem tanta “sorte” assim no Morumbi. Pelo menos ontem, o Flamengo foi mais “sortudo”.
Responda a este comentário
Pelo lado do Flu, prefiro agora acompanhar. Parreira caiu, e ainda assim continuo não acreditando na formação levantada acima.
****
Vi o 1º tempo do jogo do Vasco. 1º tempo em que ganhou de 2×0. Do jogo que ganhou. Sem Casalberto.
Com clima de título de Copa do Mundo, acompanhei a renovação vascaína com Casalberto. Foi um tal de “não podemos perder esse jogador”, “melhor do time”.
Porra. O time não ganha com ele em campo. Raramente faz gol por causa dele. Por que ele é o melhor do time?
Isso sem contar que todo jogo é um cartão amarelo, que pode ou não vir acompanhado de mais um na mesma partida (e se bobear no 1º tempo).
****
Vou esperar o post sobre o jogo do Flamengo para falar mais. Só que foi engraçado o Adriano praticamente obrigando o zagueiro do São Paulo (foi o maconheiro?) a fazer pênalti. Adriano mandou bem. hahahaha
Responda a este comentário
Por falar nisso, se eu tivesse que dar um palpite sobre o próximo candidato à repatriação pelo Botafogo…
Responda a este comentário
Na Rádio Globo já circulou um boato.
Responda a este comentário
Diguinho.
Botafogo vai formando um elenco razoável?
Responda a este comentário
Avisamos antes aqui no Blá blá Gol
Responda a este comentário
Parreira acabou de ser mandado embora
Responda a este comentário
http://br.esportes.yahoo.com/noticias/esportes-parreira-deixa-comando-fluminense-critica-13072009-25.html
Responda a este comentário
O grande problema do Fluminense é a relação com a UNIMED. As parcerias são bem vindas desde que o Celso Barros não se intrometa em assuntos dos quais não domina. Gestão esportiva e assuntos técnicos não são sua praia. Seu grande sonho é ter Renato Gaúcho de volta. Acho uma péssima idéia. Ainda não vejo competência e preparo suficiente para a função. Parece um ex-jogador e boleiro. Em relação ao Parreira, vejo que sua carreira de treinador deveria ser encerrada. Desde 2002 no Corinthians, pode ser considerado um grande trabalho em clube. Com sua experiência e teórico sobre futebol, poderia dar um grande contribuição sendo um diretor de categorias de base ou mesmo de gestão profissional. Seu maior defeito sempre foi a previsibilidade e o excesso defensivo. Não vejo variações táticas ou maneira diferentes de jogar. Fica muito fácil os outros treinadores se surpreenderam com a forma do Fluminense atuar. Na sua última passagem pela seleção era muito criticado pela maneira ortodoxa tática e a repetição das mesmas substituições. Deveria mudar seus conceitos ou sair das quatro linhas. Agora resta a torcida do Fluminense torcer para o “fantasma” Renato Gáucho não voltar.
Responda a este comentário
O time perdeu e o Parreira foi demitido.
Ora pipocas, para colocar quem no lugar??
E ainda, naquelas do tipo “perguntar não ofende”: cai o técnico e o Wellinton Monteiro (só para dar o exemplo desse último jogo) continua firme e forte no meiuca?
Vida injusta, essa.
Responda a este comentário
O Fluminense quer o Muricy. Existem dois problemas: o alto salário e a falta de projeto a longo prazo. Nos seus últimos trabalhos, esteve a frente na formação de elencos qualificados em clubes estruturados.
Responda a este comentário
Não acho nada injustificada a demissão de Parreira do Fluminense.
Os resultados do time são muito ruins com o treinador por lá. Foi o único time que não fez um brilhareco sequer no Estadual (Fla e Bota ganharam turnos e o Vasco foi sensação nas fases regulares), passou perrengue contra os mais fracos na Copa do Brasil e não fez frente ao Corinthians.
Além dos resultados serem ruins no Brasileirão, o futebol que além de não estar bem, vem apresentando piora.
Dois argumentos apresentam-se contra a demissão de Parreira:
1) O elenco é fraco.
Neste caso, foi um erro trazer um treinador caro como ele. É como colocar motor de fusca na Ferrari. Caso haja avaliação de quem manda no Flu que o elenco é fraco, cabe a substituição do treinador por um mais em conta, mais adequado à qualidade do plantel.
2) O tal do “projeto”.
Porra. Treinador de futebol tem CREA? Sem sacanagem, galera. Que porra é essa de projeto em time de futebol? Um dia alguém falou isso e toda a imprensa embarcou. Depois, os próprios técnicos gostaram e falam disso o tempo todo.
Projeto para mim subentende-se metas com resultados. Se uma comissão técnica tem um projeto, certamente ele deve ser apresentado à direção do clube (cliente), que avaliaria durante o tempo a realidade dos resultados com o planejado.
O treinador com o projeto, deveria guardá-lo como memória de cálculo. Ao ser demitido, mostrar assinado pela diretoria que o planejamento estava no caminho projetado ou então cale-se para sempre.
****
De qualquer forma, vale o que Robinson disse.
Se projeto existisse, os jogadores teriam também que apresentar resultados e ter acompanhamento. A diretoria que tem competência para sacar o técnico, deveria ter também para neste momento, afastar os jogadores que não corresponderam com tal treinador.
Isto facilitaria a vida do treinador que chega.
Porém, com a chegada de um novo treinador, novamente os que vem mal tem chances e os testes se reiniciam criando perda de tempo.
O Fluminense perdeu mais uma chance de afastar os jogadores que atrapalham sem criar desgaste para o novo treinador.
Responda a este comentário
Vinicius Eutrópio avisou que fará mudanças táticas.
Disse que Ruy Cabeção irá para a meia-ofensiva, assim como Conca, com liberdade para cair para a direita.
Mariano voltará para a lateral-direita com obrigações mais defensivas.
Detalhe que Mariano se tem alguma coisa que possa prestar, é ir para dentro. Na defesa é um desastre.
De qualquer forma, para quem vai ver a partida, é interessante que um técnico diga o que vai fazer taticamente, até mesmo para vermos se dá certo o que ele planeja ou não.
Contudo, parece-me do ponto de vista competitivo uma tremenda burrice explanar para o adversário o que irá fazer.
A não ser que seja um blefe…
****
Serginho disse que irá ver Inter x Flu.
Então como um guia, eu observaria o seguinte:
– Como Cássio se comporta (entra no lugar de Edcarlos suspenso por amarelos)
– Ruy Cabeção vai jogar como?
– Haverá comunicação entre Conca e Ruy Cabeção com Leandro Amaral e Fred em um jogo contra o Inter no Beira-Rio? Isso com os inoperantes Mariano e João Paulo?
– Por Ruy jogar mais à frente, Diguinho ficará mais na marcação ou avançará?
Eu teria entrado neste jogo (sem avisar a Tite), como time PEQUENO.
4 zagueiros -> Wellington Monteiro, Cassio, Luis Alberto e João Paulo
5 meias -> Diguinho, Ruy Cabeção, Conca, Maicon e Tartá
1 na banheira -> Fred (eu iria com Alan, mas não teria jeito de não colocar Fred mesmo)
Ia assim e via no que dava.
Responda a este comentário
[…] O técnico adotou assim que entrou um modelo com apenas 1 atacante para enfrentar dois líderes fora de casa e o Cruzeiro vice-campeão da Libertadores no Maracanã, da mesma forma como eu faria. […]