Fluminense 4×1 Botafogo: Cartão Azul
May 7th, 2012 por Victor | Categorias: Botafogo, Campeonato Carioca 2012, Fluminense.Começo de jogo e Botafogo converte em gol de Renato sua melhor postura ofensiva. Como efeito imediato Fluminense domina as ações ofensivas sem que Alvinegro esboçasse qualquer possibilidade de contra-ataques e empata ao fim do 1º tempo.
Na toada da psicologia coletiva, Botafogo retoma na volta do 2º tempo postura ofensiva, sem que dessa vez o Fluminense mantenha-se esmorecido. Jogo segue igual e mais rápido quando antes da parada técnica Lucas totozeia tornozelo de Thiago Neves encerrando um contra-ataque tricolor e sua participação na decisão Vovô. Aí acabou-se qualquer resquício de normalidade em um jogo de futebol.
Em uma partida corriqueira, uma expulsão acarreta humilde luta de manutenção de resultado ou brava corrida ante um placar adverso, até o fim inexorável. O time em superioridade numérica opta em reforçar seu ataque ou defesa com mais eficiência e segue o jogo.
Mas este não é o caso de uma decisão em dois jogos onde o apito final da peleja não encerra o confronto. À partir da expulsão de Lucas, o jogo não deveria mais ser visto como uma decisão equilibrada onde qualquer adversário poderia vencer, mas sim como o Fluminense venceria e como o Botafogo optaria perder. Quais as escolhas seriam feitas e quais os riscos seriam corridos.
Imediatamente após a expulsão, a virada tricolor denotou que o novo desequilíbrio estava estabelecido. Atrás no placar, Botafogo foi para dentro empurrando o adversário como que alimentado por místicas que garantem que times com um a menos passam a jogar mais até levar o terceiro em contra-ataque.
Tempo técnico, retirada do centroavante e treinador alvinegro alterando de imediato a postura de seu time freando o ímpeto suicida. 2 gols de diferença estava de bom tamanho especialmente diante da clara possibilidade do balde derramar oferecendo contra-ataques a um time superior.
Aos tricolores a questão diante da nova postura defensiva do adversário seria entre optar pressionar alucinadamente (atendendo à demanda de 10 entre 10 torcedores) ou seguir com a partida minimizando riscos construindo um placar adequado às diferenças. A nova partida exigia que o Fluminense goleasse e que o Botafogo mensurasse como perderia, ambos conhecedores que 90 minutos seriam jogados novamente com times recompostos.
Diante das novas configurações, a vitória por 1 gol de diferença denotaria uma tarde trágica ao Tricolor. 2 gols de diferença aplacariam a frustração por um resultado factível a uma partida convencional. Os 3 gols de diferença com a perspectiva prática da vantagem controlável na perna de volta permitem assumir perante às cirsunstâncias da perna de ida como uma vitória da estratégia tricolor, mas não uma goleada. A falha alvinegra traduzindo na derrota por 1 gol ocorreu no desejo de pressionar o rival antes do 3º gol.
Mais um invicto que caiu diante do Flu…
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Acho que a partida só mostrou como o Fluminense tem um elenco bom de jogo e que nem sempre o clube invicto é o favorito. Apesar da diferença de três gols, foi um jogão em todos os sentidos.
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[…] se não bastasse o resultado do jogo para o time que torço e meu humor peculiar a esses momentos, vivenciamos um susto grande na avenida do Norte Shopping ao […]
Repito: Esse maluco do Lancenet é o que melhor chargeia os mascotes.
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Essa saiu na edição de hoje, também.
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