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Fluminense 3×2 América-MEX: A física explica

March 24th, 2011 por | Categorias: Fluminense, Libertadores 2011.

Quando Deco transformava apatia em apreensão, Souza já vinha fazendo ótima partida perseguindo a bola para roubá-la e armando o Fluminense próximo a área mexicana como o time ficou antes e após o gol onde Berna aprendeu conceitos de conservação de energia de colisão elástica.

Salto de Berna – h = 2,0m

Mbola ~ 0,45kg

MTerra ~ 6 x 1023 kg

VTerra = 0 m/s

tempo de queda t ==> h = h0 + v0t + gt2/2  ===> t = (2(h-h0)/g)1/2 ===> t = 0,64m/s

Vbola = gt = 6,3m/s

Pela conservação de momento: MbolaVbola + MTerraVTerra = MbolaVFbola + MTerraVFTerra

Como as massas não se alteraram e VTerra = VFTerra, logo, Vbola = VFbola

Energia Cinética da bola na colisão = (1/2)MbolaVbola2 = (1/2) x 0,45kg x (6,3m/s)2 = 0,089J

Desta forma, a velocidade final da bola só poderia ir a zero caso a mão de Berna fosse segura o suficiente para absorver 0,089J, o que comprovamos empiricamente não aconteceu.

Como em uma Libertadores passada o Fluminense empatou logo em seguida com Gum marcando e vibrando como em uma Sulamericana passada.

O Fluminense com Emerson/He-Man, Fred, Diguinho, Deco, Conca e Souza atacava e jogava bem. Consideravelmente melhor que o América que parecia o Fluminense no México quando Ricardo Berna aprendeu o conceito de parábola. Era hora do silêncio e apatia na arquibancada do Engenhão. Souza, Conca e Deco armavam bem o time para ninguém já que Fred e Emerson não davam vazão.

Sem um lateral, sem dois. Enderson Moreira trocou um irritante Julio Cesar por Araujo buscando o ataque pela ponta esquerda tal qual Euller nos bons tempos do Palmeiras de Felipão. Próximo da área e recebendo bola de um exausto mas consciente Souza, Deco levava perigo e a bola na cabeça de Araujo trazendo esperança e apreensão pelo tempo útil para a virada, que acabou vindo no único momento em que o Tricolor se desesperou e foi na base do chutão. Por sorte o abafa casual resultou em gol, virando a maré de quem levou gols que somente a física e a matemática explicam.

Laboratório de colisões elásticas

A forma épica como o Fluminense, que jogou com técnica ainda que a emoção tenha prevalecido, conseguiu o resultado servirá para abafar os ecos da crise nas Laranjeiras. Se tiver alguém malandro nas Laranjeiras a equipe fica blindada até a partida contra o Nacional. Desmerecer o clássico contra o Vasco pode ser uma estratégia nesse fim.

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28 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

28 Comentários para “Fluminense 3×2 América-MEX: A física explica”

  1. Alexandre N.
    24/03/11 - 8:24

    Ah, comentei lá no outro post e estou com preguiça de repetir as coisas aqui. rs…

    Ponto interessante: O segundo gol que Berna levou teve elementos idênticos ao segundo gol que Diego Cavalieri levou contra o Argentinos Jrs. Devemos considerar este segundo gol como falha do Berna?

    Espero que o esquema seja mantido. O time foi muito bem, mesmo apesar das esperadas falhas defensivas.

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  2. gilmar da hora de souza
    24/03/11 - 8:42

    Olá Fluminense gostei da vitória de ontem,Eu falo sempre;temos que se impor
    gostei do toque de bola;toqui toque ali outro cabeceia e é gol,nada de ficar prendendo á bola;valeu Fluminense

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  3. Gaburah
    24/03/11 - 8:51

    Vi o jogo. Não sequei. Três observações:
    1. Nessas horas a gente entende porque o Deco era titular absoluto na seleção portuguesa. Que partida do gajo!
    2. Fred definitivamente não tem psicológico para jogos decisivos;
    3. Lambancinha entre zagueirão e goleiro. É consolador saber que a zaga do Botafogo não é a única mãe.

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    Alexandre N.

    Realmente o Fred peca um pouco no lado psicolófico em jogos importantes. Mas temos que convir que o trio de arbitragem abusou ontem. Errou para os dois lados. Mas os dois contra-ataques do Flu que ele desarmou foram de doer.

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    Saulo

    O problema do Deco nunca foi técnico, a questão é saber quando pode jogar. Apesar do Souza ter feito uma boa partida e ter muita vontade, não tem a mesma técnica e a criatividade do seu titular. Na minha opinião, todos em forma, poderiam perfeitamente encaixar no time. A saída do Diguinho poderia ser a melhor opção, não joga bola faz tempo.

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  4. Gaburah
    24/03/11 - 9:00

    [Via @robyporto]
    A benção João de Deus…! O canto entoado desde 1980 trouxe resultado! Que virada!

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  5. Bender
    24/03/11 - 9:57

    Cagão por cagão, o Fluminense mostrou-se mais que o América.

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  6. Urubu Cretino
    24/03/11 - 10:10

    Ganhar do Mequita em casa não é mais que a obrigação!

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    Alexandre N.

    Tá falando por quê? Teu time não ganhou em 2008! huaaaaaaaaaaaaaa…

    Desculpa, mas esta foi inevitável! rsrsrsrsrs

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    Urubu Cretino

    Ué, e daí? O que vale é sacanear a Flunimed.

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  7. thiago
    24/03/11 - 10:21

    Enderson Moreira é o cara!

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  8. thiago
    24/03/11 - 10:31

    Não acho que Fred jogou mal.
    Mesmo fora de ritmo e sintonia, ele é muito perigoso,
    forçou tabelas com Emerson e Conca, mas se perdeu,
    batendo boca com os zagueiros americanos.

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  9. João Deiró
    24/03/11 - 10:34

    Assisti apenas o primeiro tempo e o que vi foi o domínio do América, que ainda foi prejudicado pela arbitragem, que marcou um impedimento claramente inexistente, em que dois jogadores chegavam contra apenas um zagueiro e o goleiro.

    Agora, se a competência falha, que a sorte os leve pra frente. Foi assim em 2008, porque não novamente este ano?

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    Alexandre N.

    Deixa eu ver se entendi.

    De acordo com isso:

    Agora, se a competência falha, que a sorte os leve pra frente. Foi assim em 2008, porque não novamente este ano?

    Você quis dizer então que a campanha de 2008 foi toda baseada na sorte? Que não houve competência do time?

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    Saulo

    Pelo contrário, o time em 2008 está mais preparado e chegou a final muito mais na base da competência. Perder porque o Renato Gaúcho escalou o time de maneira covarde em Quito e desgastou demais para buscar o resultado em casa.

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    João Deiró

    Bom, nada me tira da cabeça que aquele gol do Washington contra o SPFW foi um golpe de sorte.

    Mas, de fato, o time era bom.

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    Saulo

    Washington era especialista neste tipo de finalização, não tinha como ter sorte naquele lance.

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    Felipe

    Essa impressão de domínio total de um Amex injustiçado é coisa de quem viu o jogo pela grobo…

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  10. thiago
    24/03/11 - 10:34

    Libertadores se joga assim, pra frente, com técnica.
    Boca Juniors, Estudiantes, o cruzeiro de AB e Cuca jogavam e jogam assim.
    Não sei porque os times brasileiros ficam com medo.
    Ahh…O Flu de Renato gaúcho jogou assim, se não jogasse pra frente, nunca passaria pelo boca.

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  11. Julio Cesar Bastos
    24/03/11 - 14:20

    Peço direito de resposta pois fui tachado de “irritante” no post.
    Devo lembrar que minha trollagem está restrita ao Botafogo, ao orgulho botafoguense e aos post do meu amigo e Xerox Gaburah. hehehehehe

    Isso tudo foi apenas uma desculpa esfarrapada, quase mendiga, de deixar vivo o movimento #palhaçadafinal e #darthvadermatouoimperador, pois como todos sabem, o mundo futebolístico é uma caixinha de surpresas e o Adriano ainda pode parar no Mais Querido e Mais Odiado do Brasil.

    SRN

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    douglas

    Na verdade, o mais odiado é o Corrinthians. Olha aí o Flamengo querendo ganhar outro “título” no grito.

    http://www.futebolinterior.com.br/news.php?id_news=129821

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  12. Julio Cesar Bastos
    24/03/11 - 14:21

    ERRATA: “…aos POSTS…”

    Para não me tacharem de ‘framenguista anarfabeto’.

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  13. Zé Fogão
    25/03/11 - 10:00

    Vitor, pelas minhas contas de 0,091J. Verifica aí.

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  14. Um técnico com urgência para o Fluminense
    24/04/11 - 22:18

    […] ocasião faz o ladrão e com tudo praticamente perdido na Libertadores, Enderson fez A mudança no jogo e seguiu com moral junto com sua equipe que já jogava bem. Todavia, a […]

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