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Festa na Bahia

May 29th, 2013 por | Categorias: Automobilismo, Fórmula Indy, Indy 500.

kanaindy

Era agora ou nunca, e dessa vez foi. Tony Kanaan finalmente exorcizou seus fantasmas no grande templo do automobilismo em Indianápolis. O brasileiro fez mais uma vez uma corrida brilhante, com agressividade e tática na medida certa, e sorte. Conseguiu se manter longe dos infortúnios que o deixaram no ‘quase’ tantas vezes naquela pista e desbancou os pilotos da sempre candidata Penske e principalmente, a armada da Andretti, maiores favoritos. Curiosamente, a vitória só veio alguns anos após sua saída do time de Michael Andretti – outro que era visitado anualmente pela famosa zica de Indianápolis, e apesar de sua bela carreira no automobilismo americano, jamais venceu a corrida.

Kanaan esteve o tempo todo entre os ponteiros, em disputa intensa com Ryan Hunter-Reay, Marco Andretti, A. J. Allmendiger e o surpreendente rookie Carlos Muñoz, que fechou a prova em segundo. Essa edição teve algo de inusitado: durante as primeiras 450 milhas, nenhum piloto queria liderar a corrida, seguindo uma lógica doida de que quem vai na frente sem o vácuo de outros carros estava gastando combustível demais. Sendo assim, a estratégia era ficar de segundo para trás.

:-/

Enfim…

… em segundo lá estava o bravo baiano em uma edição das 500 milhas com poucos incidentes e muitas voltas com bandeira verde, até que nas últimas dez voltas, duas interrupções selaram o seu destino vencedor.Na relargada da primeira, ele assumiu a liderança. Segundos depois, o encontro do seu amigo Dario Franchitti com o muro decretou sua vitória ainda com bandeira amarela.

Tony hoje é um dos pilotos mais experientes da categoria, é adorado na terra dos yankees e foi ovacionado pelo público pelo resultado. Ele agora se junta a Emerson Fittipaldi (duas vitórias), Hélio Castroneves (três) e Gil de Ferran como os brasileiros bem-sucedidos no mítico oval.

O detalhe negativo, como sempre, foi a transmissão da TV Bandeirantes. A emissora teve a audácia de, tão logo cruzada a linha final, cortar direto para o futebol, deixando o telespectador – que já estava sentado havia três horas ligado na corrida – a ver navios (ou melhor: a despedida de Neymar…) em vez da festa do brasileiro.

A cena que o Brasil não viu

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14 Comentários para “Festa na Bahia”

  1. Yuri
    29/05/13 - 19:46

    Assisti essa corrida. Indy 500 não dá para perder.

    Muito boa corrida de Kanaan, mereceu vencer, só não foi mais empolgante pois foi em bandeira amarela. Ele sempre esteve bem, dava pinta de vencer mesmo com muitas voltas a serem completadas, mesmo com a imprevisibilidade do oval de Indianápolis.

    A Band foi muito mal no final da corrida. Aqui, o jogo Ponte Preta x São Paulo foi televisionado assim que a corrida teve a confirmação de seu vencedor. Depois, mostrou um trechinho dele já comemorando, mas só por alguns segundinhos, nem deu o gosto de ver a festa. Lamentável.

    Mas fica mais uma vitória para brasileiros, bacana. Queria que o Helio Castroneves vencesse mais uma, para chegar a QUATRO vitórias e se igualar ao recorde compartilhado por Al Unser, A.J. Foyt e Rick Mears.

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    Yuri

    Uma coisa vendo os vencedores agora… ele ganhou de Chevrolet, coisa que não ocorria desde 2002, sendo as máquinas vencedoras desde 2004 serem TODAS Honda (2003 Toyota).

    Uma coisa curiosa: foi a corrida de 500 milhas em Indianapolis mais rápida da história, no sentido de ter demorado menos tempo da largada até a bandeirada. 2:40 apenas, foi bem rápida mesmo. Em 1990 demorou 2:41 e houve ocasiões que demorou menos, porém sem completar as 500 milhas.

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    Robinson

    te juro que eu ia colocar esses dados sobre o tempo da prova… mas fiquei com medo de neguinho dizer que eu estava virando um maníaco!!!

    acho que o helinho chega lá. ele é muito competitivo e ainda tem muita lenha pra queimar. ele inclusive é visto frequentemente trocando figurinhas com rick mears. o recordista é conselheiro da penske.

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  2. Yuri
    29/05/13 - 22:59

    Ih rapaz, olha o Castroneves descascando a F-1:

    http://globoesporte.globo.com/motor/noticia/2013/05/castroneves-critica-f-1-e-chama-pilotos-de-mimados-e-tudo-politica.html

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    RB

    Olha o Webber descascando:

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    Victor

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    Robinson

    e quer saber? o helinho está coberto de razão.

    se olhar o que o michael andretti disse na warmup e o que o helinho disse nessa entrevista, o conteúdo é o mesmo. e são dois homens que vivem pelo esporte.

    a matéria cita o teste que ele fez pela toyota na f1, e no final foi contratado o cristiano da matta. e o mineiro foi sacaneado, espezinhado, isolado, abandonado e finalmente demitido pelos mesmos japoneses que ele levou ao topo nos estados unidos.

    kiki era way too much gente boa para aquele ambiente.

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  3. Victor
    30/05/13 - 3:42

    Essa edição teve algo de inusitado: durante as primeiras 450 milhas, nenhum piloto queria liderar a corrida, seguindo uma lógica doida de que quem vai na frente sem o vácuo de outros carros estava gastando combustível demais. Sendo assim, a estratégia era ficar de segundo para trás.

    Muito maneiro essa mumunha. Nas Olimpíadas eu vejo tudo que passa na TV, e vejo durante muitas horas a ponto de me tornar mais especialista que Saulo. Nessa última o que mais fiquei vidrado foi com uma prova de ciclismo indoor por equipes em mata-mata. Era a aplicação direta do princípio do ponteiro quebrando a resistência do vento para poupar o combustível de quem vinha atrás.

    Esse aí é um esporte certo que verei no Rio. Vou surtar se quebrarem recorde mundial.

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    Yuri

    Eu curti muito a esgrima individual e por países em mata-mata. Muito foda.

    Até Saulo curtiu. Venezuela ganhou seu primeiro ouro desde 1968 (acho) na esgrima individual.

    Mas achei a por países mais foda.

    Fora que é o mais próximo de um mata-mata LITERAL que há. O tempo de reação é mínimo.

    Outra coisa que curti é que só países GUERREROS foram nos pódios masculino e feminino. Será coincidência? França, EUA, China, Japão, Alemanha, Itália. Só quem manja das guerras historicamente.

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  4. Victor
    30/05/13 - 3:50

    Lembrando do fiasco do Michael Andretti na F1 e lendo sobre a carreira no automobilismo norte-americano vejo claramente como o norte-americano se importa é com o business dele.

    Os caras estão cagando para um norte-americano ser ídolo mundial. Andrettinho foi para lá e deu com os burros n’água? Trouxeram de volta em um segundo. Sacaram que é muito mais simples reduzir o conceito de Mundo ao País deles.

    Realmente, não faz nenhum sentido e não há condições da F1 entrar nos EUA. Para isso não seria suficiente uma prova por temporada no País. Teriam de ter umas 10 pelo menos.

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    Robinson

    o michael deu uma entrevista para a revista warmup na qual ele não conta a sua versão da história com a mclaren, mas afirma que havia outros interesses na presença dele na categoria e que o time queria vê-lo pelas costas.

    o que o mundo sempre soube é que ele era preguiçoso, não gostava de testar, continuou morando nos states – e precisava cruzar o atlântico para todas as atividades com o time… – e outros motivos, sempre desfavoráveis ao piloto. é inegável que ele foi um cara vencedor na carreira e que tem velocidade no dna. para algo ter dado TÃO errado acho possível que forças ocultas tenham agido ali.

    pode ser algo relativo à presença da ford naquele ano na equipe de ron dennis. ou pelo fato de ter sido cheia de turbulências as relações dentro do time no último ano de senna por lá. o brasileiro não se conformava de não ter o melhor carro do grid e a cada corrida ameaçava ir embora.

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    Yuri

    A gente sempre fala nisso, mas é muito foda como americano faz essa relação mesmo.

    Tem dois mundos: EUA e o resto. Você pode se destacar nos EUA ou no resto. E os caras têm cacife para fazer, muitas vezes, destacar-se lá como sendo algo MELHOR que destacar-se no Resto do Mundo.

    Quem deve ser Tony Kanaan na Europa? Nos EUA ele é foda!

    Quem é Jimmie Johnson, pentacampeão da NASCAR, aqui? Conhecem mais o Massa do que ele. Mas tá a caminho de ser mito nos EUA.

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