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Evolução aplicada às Torcidas

September 11th, 2007 por | Categorias: Futebol, Torcidas Organizadas.

O Início e o Fim - AsimovPessoal,

Inspirado pelos gurus espirituais Asimov e Sagan estava pensando sobre essa questão de torcida organizada e fanatismo.

A evolução mostra que seres vivos que não são extintos tiveram algum fator que os fez ser mais bem adaptados ao meio. Adaptando esse conceito aos times podemos tirar algumas conclusões interessantes.

A primeira que vem a minha cabeça é a necessidade de um equilíbrio entre um certo extremismo ao torcer (evito a palavra fanatismo que considero patológica) e a racionalidade.

Um time de cidade do interior que não seja movido por uma grande vontade popular terá muita dificuldade em se manter competitivo.

Um time que, como o Rafael lembrou, institui uma forma diferente de torcer, pode atingir uma parcela maior de torcedores, que não necessariamente gostem de futebol. A capacidade de fazer uma festa no estádio pode ter sido um diferencial importante para o Flamengo ser o clube popular que é hoje.

O problema desses clubes (de massa) é se deixar levar por esse instinto festivo. Esse tipo de torcida torna-se fanático e obriga mudança de atitudes dos próprios clubes.

O São Paulo, por exemplo, foi muito racional nos anos 70 quando convenceu a torcida que seria melhor não ganhar títulos investindo num novo estádio.

Quais serão os clubes que “evoluirão”? Outro dia estava lendo que o América era um dos clubes de maior torcida no Rio. Porque hoje deixou de ser?

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6 Comentários para “Evolução aplicada às Torcidas”

  1. Gaburah
    11/09/07 - 23:02

    CLARO que Ingrid faz parte da torcida.
    É que o primeiro fusca já tava lotado, e tive que conseguir o segundo.
    A Cachorro Louco é a torcida não-organizada e educada que mais cresce no Brasil!

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  2. Gaburah
    11/09/07 - 23:53

    Bender: A pioneira foi a Charanga Rubro-Negra, onde torcedores do Flamengo com instrumentos e bandeiras juntavam-se e iam para o Maracanã assistir, torcer e vibrar com o Flamengo.
    Tá tudo explicado. Um troço inventado por flamenguista só podia dar errado.

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  3. Rafael
    12/09/07 - 9:47

    Se fosse só fanatismo pelo clube, tudo bem. Por mim o cara pode até se matar pelo time. Problema do doente.

    Mas não são torcedores fanáticos, não são nem torcedores. São ladrões mesmo. Gangues se organizam para ir ao Maraca em dia de jogos, não importa a camisa que estão vestindo. É uma oportunidade para praticar assaltos. Alguns entram no estádio, mas a maioria fica do lado de fora “trabalhando”.

    Gaburah, pioneirismo não é pra qualquer um. Os organismos secundários que deturpam o equilíbrio do sistema não são culpa do pessoal da vanguarda.

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  4. Gaburah
    12/09/07 - 9:54

    Aham.
    Filho feio não tem pai…

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  5. Victor Pimentel
    12/09/07 - 10:59

    O instinto festivo é um limitante das duas extremidades.

    No extremo superior, onde se espera que o clube seja de ponta, eternamente favorito e para isso necessariamente precisa de ações pragmáticas e profissionais, é limitante pela necessidade das ações populistas para dar combustível à festa.

    Por outro lado, a gana pela festa é que faz o torcedor voltar ao estádio quando seu time cai. Exemplos recentes de Atlético-MG, Grêmio, Palmeiras, Botafogo e Fluminense mostram essa condição.

    Estando um time desses em divisões mais fracas, e disputando o acesso, lá vai o torcedor encher o estádio e fazer festa. Deve ser por isso que esses clubes não definharam de vez.

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  6. Paulo Affonso
    12/09/07 - 20:09

    Estar em um grande centro parece ser fator essencial para a evolução, porém há excessões. Na Bahia, maior centro do NE, os dois “de massa” estão definhando. E, por outro lado, o Santos e o Juventude, de centros secundários permanecem fortes. A capacidade de criar uma história, influenciar na cultura local e estar atento às tendências estimulam o crescimento dos clubes.
    Grandes centros podem influenciar negativamente centros periféricos, por exemplo o Canto do Rio aqui em Niteroi e o Tupi de Juiz de Fora que não decolaram.
    Baseado nesses conceitos eu diria que o Flamengo será o Mamute da próxima metade de século e o Botafogo evoluirá seguindo modernas tendências de mercado. Vai virar empresa, ser comprado por um milionário Grego para lavar dinheiro e virar uma espécie de Chelsea Tupiniquim…

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