Home   Open-Bar   Trollagem   Bolão   Mercado da Bola   Copa do Brasil   Seleção   NFL   Contato  

Esse é o caminho

June 6th, 2009 por | Categorias: Futebol.

Os danos morais e materiais causados pelo confronto de corintianos e vascaínos, na última quarta-feira podem ser exigidos na Justiça levando-se em conta o Estatuto do Torcedor.

A CBF, o Corinthians e o Estado de São Paulo são responsáveis pela segurança em eventos esportivos de grande porte, segundo os artigos 13, 14, 16 e 19 desta legislação.

– O artigo 16 do Estatuto, por exemplo, diz explicitamente que é dever das entidades organizadoras (CBF e Corinthians) pagar um seguro para cada torcedor que comparecer ao estádio. Dependendo do valor da indenização, o processo corre pelo Juizado de Pequenas Causas ou pela Justiça Comum mesmo – declarou o especialista em direito esportivo Aldo Giovani Kurle.

Fonte: Lancenet

Inscreva seu e-mail e confirme pelo link eviado para receber novos artigos do Blá blá Gol.

12 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

12 Comentários para “Esse é o caminho”

  1. Alexandre
    6/06/09 - 10:13

    Serginho, desculpe mas eu sou leigo. Não entendi como é q se aplica o estatuto nesse caso. A confusão ocorreu longe do estádio, certo? Como é q ele se enquadra nesse caso?

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Cara, eu também sou leigo. Me baseei no que o advogado citado falou.

    Mas, diz o art. 14, I: “solicitar ao Poder Público competente a presença de agentes públicos de segurança, devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e FORA dos estádios e demais locais de realização de eventos esportivos;”

    E o art. 17: “É direito do torcedor a implementação de planos de ação referentes a segurança, transporte e contingências que possam ocorrer durante a realização de eventos esportivos.”

    Pelo que entendi, o advogado considera que houve falha na segurança dos torcedores fora do estádio, e no transporte destes.

    O importante é protestar, encher o saco deles, dar prejuízo, para que pensem duas vezes antes de financiar marginais, de cagarem e andarem para segurança dos torcedores.

    Responda a este comentário

    Victor

    Alexandre,
    Apenas por questão retórica, Lembro que a PM vetou um clássico do Flamengo contra o Botafogo no Engenhão por alegar incapacidade de prover segurança fora do estádio, nos acessos.
    A CBF na época se valeu do laudo para tirar o jogo do Engenhão.

    Naturalmente, a preocupação com a segurança naquele jogo foi balela, contudo, pode alguém agora, cinicamente, alegar que instrumentos de segurança existem e foram usados recentemente (como no caso citado). E que se, a CBF e a PM não tem como prover segurança aos torcedores (sic) devem ser responsabilizados.

    Em tempo:
    A resposta do MP de São Paulo ao caso, é colocar os jogos com torcida única. Eu por minha vez, vou além. Se não há como acabar com a barbárie, que se acabe com o futebol.
    Ou faça-se que os times envolvidos (mandante e visitante) joguem 10 partidas de portões fechados.
    Melhor, faça-se com que todos os times envolvidos no campeonato joguem 10 partidas com portões fechados.
    10 é um número aleatório. Poderiam ser 38, por exemplo.

    Responda a este comentário

  2. saulo
    6/06/09 - 21:48

    Realmente não dá para entender. Se a FIFA cobra melhor infra-estrutura, rede de transportes, melhor acessos, segurança…esse episódio deveria ser enquadrado dentro do Estatuto do Torcedor. A emboscada aconteceu com o confronto de duas torcidas organizadas no trajeto do estádio. Existe a impunidade e a conivência dos clubes. Recentemente,torcedores invadiram o treino do Fluminense, os jogadores e dirigentes sequer deram queixa na delegacia. Não seria difícil indentificar os agressores diante das câmeras das televisões. Os interesses pessoais e eleitoreiros compensam as vantagens concedidas para esses grupos. O próprio tricolor vive um ano eleitoral e o Horcades precisa do apoio das torcidas organizadas para fazer o seu sucessor. No caso do Vasco, o Roberto Dinamite precisa angariar votos para garantir sua reeleição na cadeira da ALERJ.

    Responda a este comentário

    Victor

    Realmente não dá para entender. Se a FIFA cobra melhor infra-estrutura, rede de transportes, melhor acessos, segurança…esse episódio deveria ser enquadrado dentro do Estatuto do Torcedor. A emboscada aconteceu com o confronto de duas torcidas organizadas no trajeto do estádio. Existe a impunidade e a conivência dos clubes. Recentemente,torcedores invadiram o treino do Fluminense, os jogadores e dirigentes sequer deram queixa na delegacia. Não seria difícil indentificar os agressores diante das câmeras das televisões.

    Perfeito.

    Responda a este comentário

  3. Matheus
    7/06/09 - 12:45

    O problema do Brasil, num primeiro momento, é apenas um: Impunidade.

    Enquanto não se resolver isso, de pouco valerão quaisquer mudanças na legislação.

    Enquanto os filha-da-putas dos marginais não serem enquadrados, julgados e presos por homicídio doloso qualificado, vai tudo ficar nessa merda. Enquanto for dado o exemplo dos políticos que fazem o que querem e depois dizem que não queriam, vai ser a mesma merda.

    Responda a este comentário

  4. Victor
    7/06/09 - 12:50

    Na esteira da F1, vi uma reportagem daquelas de causar vergonha alheia no Esporte Espetacular.
    Sobre o jogo do Corinthians à noite contra o Coxa.
    A matéria era com torcedores na noite paulistana em um bar. 100% fake.

    Mas o ponto nem é esse. A questão é que a reportagem mostrava que tinha um bandeirão preto na torcida do Corinthians e os ‘torcedores-comentaristas’ no ‘bar’ comentaram ‘espontaneamente’ que se tratava de uma HOMENAGEM AO TORCEDOR MORTO EM CONFRONTO.

    Para minha sorte, não tinha tomado o café da manhã, evitando assim a Muriema Reversa.

    TORCEDOR MORTO EM CONFRONTO É O CARALHO!

    Aquilo é que nem dizer que soldado morto em batalha é vítima. O sujeito estava lá para matar ou morrer.
    TORCEDOR MORTO EM CONFRONTO é aquele que está na Leopoldina na hora em que começa a porradaria e aí morre sem nem saber o porquê.
    Esse daí sabe porque morreu.
    BEM-FEITO! Foi tarde!

    Responda a este comentário

    Matheus

    Achei que você já teria se acostumado com essa nojeira, Victor.

    No Brasil é assim, cara. O cara pode ter morrido com uma arma na mão, carregado de bombas caseiras, mas a imprensa marrom vai e me fala que ele é VÍTIMA!!! E fazem reportagens com a família fazendo pedindo justiça e o caraleo a 4.

    Acontece aqui em BH o tempo todo. Seja com marginais da torcida do Cruzeiro ou do Galo. Morreu, torna-se vítima e HERÓI nas piores versões.

    Responda a este comentário

  5. Rafael
    8/06/09 - 10:56

    Pode-se culpar CBF, o mandante, pensar em acabar com o futebol… mas acho que nada resolverá o problema.

    Isso sai da esfera desportiva. Não são torcedores, são marginais. Isso é caso de polícia. É problema de segurança pública. É preciso vontade política para resolver.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Por isso a importância em acionar também o Estado.

    Ah! Mas o Estado faz a parte dele. Proíbe a cerveja nos estádios.

    Em tempo, vão passar da teoria do jogo com torcida única pra jogo com portões fechados, quando houver brigas entre “torcedores” do mesmo time.

    Depois vão proibir bares de passarem os jogos. Ou em última instância, proibir os bares.

    Daí, times rivais do mesmo estado não poderão jogar no mesmo dia.

    Uma outra sugestão, no Rio e em São Paulo, por exemplo, somente torcedores de uma grande equipe poderão usar camisas de seus clubes em locais públicos por final de semana. Rodízio de Camisas.

    Poderíamos também institucionalizar a violência, construir o Porradródomo. Um lugar para as torcidas brigarem em paz, sem polícia pra encher o saco. Os “torcedores” organizados pagariam meia.

    Agora, pra mim, a melhor opção é copiar algumas casas noturnas. Homem só entra no estádio acompanhado por uma mulher. E damas pagam apenas R$5, com direito a caipirinha liberada até 23h.

    Responda a este comentário

    Rafael

    Culpar um Clube (seja ele qual for) porque meia dúzia de marginais brigaram na Via Dutra não resolve o problema.
    Assim como proibir cerveja nos estádios, jogo com torcida única e outras besteiras… são apenas o famoso “tapar o sol com a peneira”. Nada disso vai resolver.
    Acabar com o futebol não vai resolver o problema de segurança pública do país.

    Gostei do Porradródomo! Eu sempre tive essa idéia de quem quer brigar que vá, sem prejudicar quem não quer. Por mim, deixaria os marginais no Porradródomo cercado por um rio cheio de crocodilos famintos. Aquele que sobrar vivo tenta sair. Não vai fazer nenhuma falta.

    Responda a este comentário

Deixe seu comentário