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ESPECIAL: GP DO BRASIL, KIMI CAMPEÃO

October 22nd, 2007 por | Categorias: Fórmula-1.

“Não contavam com a minha astúcia!!!” (K. Räikkönen)

Para começar, vamos recorrer à sabedoria do ‘Professor’ Alain Prost, que esta semana criticou publicamente o seu ex-patrão Ron Dennis por não estabelecer a hierarquia entre seus pilotos logo no início, com Alonso como primeiro piloto. Segundo ele, se Alonso fosse claramente o primeiro piloto desde o início, ele seria campeão com antecipação e tranqüilidade. Ao optar pelo estreante, que literalmente perdeu dois match points, um na China e outro no Brasil, sendo o segundo colocado na largada, à frente de seus adversários, Hamilton deu um tiro no próprio pé. E, na hora da pressão, ele abriu o bico. A McLaren repetiu a burrada da Williams em 1986, e com a faca e o queijo na mão, deu mole para o rato. Pagou o mico da década. Vamos à corrida.

Na largada, Massa foi perfeito e bloqueou logo Hamilton, que perdeu posições para Räikkönen e Alonso logo de cara. Afobou-se ainda na primeira volta, querendo dar o troco no espanhol, saiu da pista e aí começou a ver o título ir pelo bueiro. E como Alonso não conseguia acompanhar o ritmo dos carros vermelhos, a balança pendeu dramaticamente para o lado da Ferrari.

Na oitava volta, Lewis Hamilton fez o improvável, e apesar de todas as ajudas eletrônicas, câmbios modernos, inteligentes, praticamente infalíveis, ele cometeu o que há décadas não se ouvia falar na Fórmula 1: ele errou uma marcha. Com o carro em ponto morto numa subida, perdeu muito tempo até se acertar com as borboletas do volante. A partir daí, ganhou a ajuda da sua equipe para entregar tudo de mãos beijadas para Kimi. Passou para uma estratégia de três paradas, que na prática não surtiu qualquer efeito, o levando ao sétimo lugar no final, ou seja, a lugar algum.

Enquanto isso, a Ferrari ensaiava o seu teatrinho para a inversão das posições. Engraçado isso. A única situação que é realmente aceitável o jogo de equipe, quando vale o título para um dos pilotos, a equipe tentou fazer parecer “natural”. Hipocrisias à parte, tudo indicava a vitória de Felipe Massa, mas com Alonso em terceiro, Kimi precisaria dos dez pontos para ser campeão. No primeiro pitstop, ele não conseguiu o objetivo. No segundo, Kimi teve três voltas a mais andando com o carro leve e retornou à frente do generoso Massa. Daí ele seguiu com tranqüilidade para o seu primeiro título logo em seu primeiro ano de casa na Ferrari.

A Renault, terceira força entre as equipes (seria a quarta, mas a McLaren foi eliminada) viu seus dois carros envolvidos em acidentes. Primeiro foi o ex-piloto em atividade, Giancarlo Fisichella, que cometeu uma barbeiragem ao sair da pista e voltar muito lento ao traçado, não dando escapatória a Sakon Yamamoto, o japa da Spyker, que chapou a traseira do italiano. Voltas mais tarde, Kovalainen acertou o muro na curva do Sol e saiu do carro tonto. Briatore já vem mexendo os pauzinhos para ter de volta Alonso ao seu time.

Ainda tivemos várias ultrapassagens, muitas protagonizadas por Hamilton em seu dia de corrida maluca, e bons pegas, duas vezes com a mesma dupla de pilotos: Nico Rosberg e Robert Kubica (na foto). Os dois tiveram grandes atuações na corrida, apesar de seu duelo final ter sido perdido (ou negligenciado) pela geradora das imagens. A Rede Globo mesmo. Galvão, que faz absoluta questão de criticar quando qualquer TV do mundo comete um erro do gênero, ficou obviamente quietinho.

Agora, aos destaques negativos. A Honda, marca de um dos motores mais vencedores da categoria, teve abandono duplo pelo mesmo motivo: explosão dos propulsores. Barrichello ainda teve a infelicidade de queimar a largada e sofrer um drive-thru penalty antes de esfumaçar a subida para a reta dos boxes e o próprio pitlane. E palmas para Kazuki, o Nakajima da vez, que na primeira parada nos boxes da sua carreira na F1, passou muito do ponto e mandou dois dos seus mecânicos para o centro médico, atingidos pelo pneu da Williams do kamikaze. E ele ainda chegou em décimo.

Após a prova de Interlagos, a McLaren ainda inventou uma apelação, patética, por sinal, pleiteando a eliminação das BMW e das Williams, por um problema com a temperatura do combustível das duas equipes. Mas um tapetão no ano já foi suficiente, pelo amor de Deus. A McLaren vinha se dando bem nas bobeiras da Ferrari, mas no final, errou a equipe e seu piloto. Essa foi a razão da derrota, não a “gasolina fria” das coadjuvantes. Que virem a página e não piorem ainda mais o seu constrangimento.

E assim terminou o campeonato.

Kimi Räikkönen

Riu por último. Ou melhor não riu, mas comemorou. Não comemorou tanto, mas levou o título. O monossilábico, campeão mais sem sal da história, fez por merecer o título com seis vitórias. Da Bélgica para cá, ele marcou 36 pontos em 40 possíveis. Tal qual Alain Prost em 1986, soube se aproveitar da crise de egos da McLaren e levou mais um campeonato para a terra do Papai Noel, depois do bi de Mika Hakkinen em 98-99 e 25 anos após a conquista de Keke Rosberg. Deve uma ao Felipe. Mas pelo menos no carro, ele é o número 1 da Ferrari agora.

Lewis Hamilton

Brincou de correr esse ano. Aprendeu muito, mas mostrou claramente que não suportou a pressão no final do campeonato. Venceu corridas, deu show, liderou a disputa, tudo com méritos. Mas ainda é um novato com muito a amadurecer. Seu patrão e tutor perdeu feio por apostar nele a curto prazo, não a médio ou longo, como seria mais lógico. Mas a tentação de fazer o britânico estreante campeão foi tão equivocada quanto com Nigel Mansell em 1986. Agora, chora o leite derramado. E será duramente criticado por todos os lados, principalmente pelos que já o alardeavam como gênio para vender notícia, se esquecendo de que ele estava em sua primeira temporada na categoria principal do mundo. Erraram na previsão e agora querem mandar o menino para a Cremilda. Não acho que é o fim do mundo para ele. Todo o time passou a mão na cabeça dele após a concretização da derrota. Vai ficar mais esperto com o tempo. Mas pode ter certeza que fez um inimigo que não vai perder qualquer chance de se vingar.

Fernando Alonso

O bicampeão foi o grande perdedor do ano. Tinha a possibilidade de comemorar pela terceira vez em Interlagos o seu tricampeonato seguido, mas a bosta do regulamento o obrigou a correr com um motor usado, enquanto os outros concorrentes tiveram suas usinas tinindo, muito mais potentes do que as usadas ao longo do campeonato, pois essas unidades só precisariam durar uma corrida. Ele tem toda a experiência, maturidade e frieza que o Hamilton não tem ainda, e sem a suposta igualdade entre pilotos na sua equipe, poderia ter melhor sorte com o carro que a McLaren desenvolveu, lícita ou ilicitamente, com o seu conhecimento e capacidade de bicampeão. Restou sorrir, ao ver seu desafeto deixar escapar a conquista no final. No lugar dele, eu esvaziaria meu armário em Woking e mandava um até nunca mais para o Ron Dennis.

Felipe Massa

Foi rápido todo o ano, mas teve uma temporada com o pé-frio característico de seu parceiro que foi campeão. Sofreu muito com as trapalhadas da equipe ao longo da temporada. Competente na corrida e profissional ao atender ao desejo da equipe, tem prestígio com os cabeças de Maranello, já tem contrato até 2010 e apesar de ter ficado em quarto, não sai do ano em baixa. Mas vai ter que fazer muito para conquistar seu espaço novamente. Provavelmente ele preferiria que o título fosse para a equipe do box ao lado. Guiar um carro da Ferrari com o número 2 no bico não traz boas recordações para ninguém.

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25 Comentários para “ESPECIAL: GP DO BRASIL, KIMI CAMPEÃO”

  1. Gaburah
    22/10/07 - 13:04

    Mais alguém (além de mim, claro) apostou no Raikonnen?

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  2. Serginho Valente
    22/10/07 - 13:18

    Desde a primeira corrida do ano, eu venho afirmando que dificilmente o Raikonnen perderia esse campeonato.
    O Hamilton nunca me enganou.

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  3. Rafael
    22/10/07 - 14:07

    huahauhau… “Hamilton ganha fácil”… hauhuahau… Serginho é o campeão das pérolas em 2007.

    O Massa fez o que tinha que fazer mesmo na última prova. O problema agora é que ele vai começar do zero na Ferrari. Vai ter que buscar seu espaço de novo e provar que é mais rápido que o filandês na pista, o que eu acho que ele é.

    Vou repetir o que venho dizendo. Os melhores pilotos atualmente são Hamilton, Massa e Kubica.

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  4. Victor
    22/10/07 - 14:52

    Pilotos para ganhar provas e dar show nas pistas, amigo são Hamilton, Massa e Kubica.
    Os campeonatos ficam para Alonso e Raikkonen. Não por acaso, os 1º pilotos de suas equipes.

    Massa andou mais que Raikkonen enquanto esse não tinha se adaptado com o carro. Depois que esse se acostumou, sobresaiu-se por ser melhor piloto.

    Torço para Nelson Piquet pai mandar Galvão e a imprensa do oba-oba pro espaço logo na estréia de Nelson Ângelo* na Fórmula-1. Para oba-oba vem aí Bruno Senna. Que deixem Nelson Ângelo* em paz para conseguir 3 títulos mundiais, o que seria um feito fenomenal.

    *Não o chamarei pelo diminutivo do pai por já considerar isso parte do oba-oba.

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  5. Rafael
    22/10/07 - 15:42

    Concordo que Alonso e Kimi são bons pilotos, afinal são campeões.

    Alonso foi campeão quando a Renault conseguiu lhe dar um carro melhor que a Ferrari. Kimi sempre pilotou carros de ponta como McLaren e agora Ferrari.

    Massa foi, na maioria do campeonato, mais rápido que o Kimi, e o mesmo aconteceu com Hamilton em relação ao Alonso. Porém, o brasileiro não contou com a sorte e o inglês mostrou sua inexperiência no final do campeonato.

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  6. Rafael
    22/10/07 - 15:45

    Se Nelsinho estrear numa equipe merda, acredito que até faça alguma coisa e se sobressaia, mas não ganhará nada.

    Se der a sorte de estrear em equipe de ponta, é outra história.

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  7. Victor
    22/10/07 - 15:59

    É chover no molhado a constatação que ser Campeão de Fórmula-1 é difícil pra cacete. São poucos os campeões.
    Além disso, é preciso uma gama de fatores combinando para que isso aconteça. Creio que já discutimos bastante isso pelo Blá blá Gol e não quero desviar para essa questão aqui.
    Em 87 Mansell foi invariavelmente mais rápido que Piquet, em ordem de grandeza, Mansell ganhou umas 6 corridas e Piquet 3, mas o brasileiro acabou campeão.
    Gilles e Ronnie Pettersen foram mitos. Muito velozes, mas não ganhavam campeonatos, ao contrário de Emerson Fittipaldi, conhecido por ser excelente estrategista.
    Talvez o piloto que tenha conseguido reunir melhor essas duas características tenha sido Alain Prost, ganhava muitas corridas e tinha frieza para vencer o campeonato. Um monstro.
    Quanto a sorte, quem recorrer aos artigos da temporada de 2007, verá que Raikkonen era o que diziam ter azar.
    Quanto a Hamilton, é prematuro mesmo falar, afinal, foi sua 1ª temporada, e mesmo pipocando no final, ele foi muito consciente durante a temporada, talvez nesse caso, não tivesse sido sua hora de vencer. Mas o Massa não está no patamar dos top-drivers. Se fosse, teria sido o campeão nesse ano, e não um estreante na equipe.

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  8. Victor
    22/10/07 - 16:00

    Entrar em equipe de ponta é com o trabalho de bastidores. Também condição essencial para se dar bem na F-1.

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  9. Rafael
    22/10/07 - 16:30

    Mansell, inglês, na equipe inglesa, piloto número 1 da equipe, melhor carro, tinha a obrigação de ser mais rápido, mas é maluco… e o Piquet foi campeão.

    Prost já era consagrado, tb nº1 na McLaren, Senna chegou e em sua temporada de estréia na McLaren desbancou o francês.

    Schumacher nem falo nada.

    Esses são monstros!

    Prost, Alonso e Kimi não são monstros nem top-drivers, são bons pilotos, campeões mundiais, sem discussão, mas que eu não pagaria uma entrada de R$ 500,00 para vê-los.

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  10. felipe
    22/10/07 - 16:41

    Acho que temos quatro grandes pilotos sentados nos quatro melhores carros da F-1. Tanto Alonso, Hamilton, Kimi e Massa são excelentes pilotos. Inclusive o Massa. É claro que Alonso e Kimi já estão em um plano superior por já terem conquistado o título, mas Hamilton demonstrou que ser campeão é questão de tempo.
    Quanto a Massa, considero que ele também estreou pela Ferrari este ano. Correr ao lado do alemão não deixou o espaço que Felipe precisava para ser protagonista das corridas, coisa que esse ano ele foi (pela primeira vez).
    Massa teve bons momentos no ano, que poderiam ter se multiplicado caso ele não tivesse o azar dos derrotados e tivesse um pouco mais de experiência (experiência que também faltou ao inglês).

    Se Nelson Angelo Piquet for para a Reneault, como se especula, acho que ele pode chegar, com sorte, até a vencer alguma corrida ano que vem, embora reconheça que isso seja complicado. Kubica e Roosberg também são bons nomes.

    No mais, acho que vivemos tempos melhores do que as disputas de Schumacher com MIka, Jacques e Hill. Isso já é para se comemorar!

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  11. Victor
    22/10/07 - 16:48

    A F1 respira outros ares mesmo com as entradas de Kimi e Alonso.
    Agora resta saber sobre as danças das cadeiras na F1.

    O título de Kimi e a provável saída de Alonso da McLaren deixam o finlandês como favorito para 2008.

    O foda vai ser Nelson Ângelo começar na Renault correndo ao lado de Alonso, que vai se precaver com Briatore, se para lá for, de ter a certeza absoluta de ser o 1º piloto com todas as regalias possíveis.

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  12. felipe
    22/10/07 - 16:56

    O Nelson só vai pra Reneault se o Alonso não for. Isso foi o que estavam dizendo nos jornais por aí. Caso ele não vá pra equipe de Briatore ele acabará na Williams (pior opção).

    Concordo que Kimi é favorito para 2008, mas não acho que ele será favorecido pela Ferrari. Até seria, caso tivesse ganho o título com grande margem de pontos, o que não ocorreu. Ele foi o melhor do ano, afinal, tratam-se de pontos corridos, mas não massacrou o Massa a ponto de ter prioridade para 2008.

    Palpite: acho que alonso fica na mclaren
    pedido: atualiza o bolão victor!

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  13. Victor
    22/10/07 - 16:59

    Alface, estou com problemas para acessar o Blá blá Gol. A atualização fica para amanhã.

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  14. Rafael
    22/10/07 - 17:07

    Se Nelsinho for pra Renault no nível que ela está hoje, com ou sem Alonso, ele apenas irá pontuar, não vai ganhar nada.

    Irá disputar o título quem tiver o melhor carro. De novo, fica entre Massa, Kimi, Hamilton e seu companheiro na McLaren. Isso, se não aparecer nenhuma “equipe surpresa”, como a Benetton de Schumacher em 94, 95 e a Renault de Alonso em 2005, 2006.

    Na boa, queria ver o Kubica na McLaren ao lado do Hamilton para o ano que vem, seria mais shows e porradaria a vista.

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  15. Victor
    22/10/07 - 17:18

    Hmmmm… “Equipe surpresa”…. hummm…
    O que tinham em comum essas duas equipes? A Benneton de Schumacher em 1994/1995 e a Renaul de Alonso em 2005/2006?

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  16. Rafael
    22/10/07 - 17:31

    Victor, vc acha que “Equipe surpresa” ficou estranho?

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  17. felipe
    22/10/07 - 17:32

    Eu disse que com SORTE o Nleson poderia vencer na Reneault. E mais: acho que eles virão mais forte ano que vem, embora ainda continuará a supremacia de mclaren e ferrari. Hoje no Redação Sportv disseram que o alonso poderia ir para BMW. esqueci de dizer isso, embora ache que não é verdade.

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  18. Rafael
    22/10/07 - 17:38

    Mantendo o nível desse ano, se o Alonso for pra BMW ou Renault ele ainda pode aprontar em uma ou outra corrida, mas ficará longe do título.

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  19. Robinson
    22/10/07 - 21:43

    Victor, além dos pilotos que venceram nestes anos, o que tinham em comum é o chefão Flavio Briatore. Ele já está manobrando para ter Alonso de volta, e eu acho que ele não continua na McLaren de jeito nenhum. Assim, creio que Piquet Jr. perde o espaço na Renault, apesar de ter sido lapidado para estrear no ano que vem, pois o Heikki Kovalainen conseguiu colocar seus nervos no lugar e provavelmente estará alinhando pela equipe em 2008.

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  20. Lincoln
    22/10/07 - 22:45

    eu apostei nele gaburah

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  21. Robinson
    23/10/07 - 7:56

    Há muito tempo não temos tantos bons pilotos correndo, além de outros na fila para entrar. A safra é boa, e aos poucos eles irão superando e aposentando bons pilotos que acabaram não conseguindo nada, como Barrichello e Coulthard,além das invenções da mídia e enganadores, como Webber, Ralf Schumacher, Fisichella e Trulli. Por sinda serem jovens e já bastante experientes, Button e Heidfeld ainda devem ter chances, mas precisarão mostrar muito serviço. O importante é que o regulamento permita um maior equilíbrio entre as equipes. Se a Renault conseguir se reerguer, e se a BMW se firmar como grande, após ter sido a melhor das outras nesse ano, já seriam quatro equipes e até oito pilotos brigando por vitórias.

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  22. Rafael
    23/10/07 - 8:27

    Vcs viram o Alonso mostrando pro Serra quem era o Felipe Massa?

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  23. Victor
    23/10/07 - 11:22

    O “hmmm” para a “Equipe Surpresa” não foi porque ficou estranho.
    É que existem novamente as condições para o surgimento da tal “Equipe Surpresa”. Como bem lembrou Robinson, o chefão era Flávio Briatore.

    Esse aí não dá tiro no escuro. Sabe como caminha o circo da F1.
    Quando investe é para ser campeão. No resto do tempo fica esperando o momento propício.
    Não creio que traga Alonso e queira ser coadjuvante.

    Como o desgaste com Alonso vem há mais tempo, pode ser que Briatore já esteja preparando uma Renaul forte para 2008.

    Se bem que dessa vez, há mais 2 equipes muito fortes e não sei se é mesmo o momento que Briatore esperava. De qualquer forma, a ocasião faz o ladrão.

    Se a “Equipe Surpresa” for a Renault em 2008, não será tanta “surpresa”.

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  24. Lincoln
    24/10/07 - 12:15

    Eu concordo com o pai do Robinson da F1. Ele errou sim mas ano que vem ele não é mais calouro e, após o acontecido, ele virá muito mais forte, consciente e equilibrado. Só espero que ele não seja um novo schumacher sem competidores e que Alonso, Massa e Raikkonen continuem fazendo jogo duro e frente ao garoto.

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  25. Robinson
    24/10/07 - 18:28

    Eu acho que a concorrência agora existe. E acho muito difícil que alguém consiga repetir um reinado como o do Schumacher. Há muitos pilotos bons no mercado e o que vai definir se teremos bons motivos para acordar às nove no domingo ou babaremos no sofá será o equilíbrio entre as equipes. Lembre-se de que o que proporcionou a corrida de Scumacher contra ele mesmo foi o predomínio esmagador da Ferrari, não apenas a sua superioridade sobre os outros pilotos.

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