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Engenhão Inseguro

August 21st, 2012 por | Categorias: Futebol.

São Januário, por questões de segurança, não pode receber um clássico.

Flamengo x Vasco disputado no último final de semana terminou com um morto e dois baleados.

Cadê o Ministério Público? O Engenhão será interditado? O mandante do jogo será punido?

Outro ponto. Se faz obrigatório proibir a venda de bebidas alcoólicas em todo Estado do Rio de Janeiro em dias de jogos de futebol, uma vez que a proibição apenas dentro e no entorno de estádios se provou ineficaz.

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12 Comentários para “Engenhão Inseguro”

  1. Victor
    21/08/12 - 9:39

    Eu já nem olho mais qual o time que matou e qual foi morto. Isso é indiferente.
    Acho que a grande rivalidade é: “Nós x Eles”.

    Nessas deliciosas discussões em festa de família com Asimov, uma teorização que levantei era que não era a violência em si que afastava o que vou chamar de torcedor familiar (também conhecido como torcedor Luis Roberto) do estádio, mas sim a sensação de violência.

    Atuante na área da saúde, Asimov argumentava, assim como no caso da Lei Seca, sobre a diminuição drástica de atendimentos no JECRIM durante os jogos (no caso da Lei Seca, a queda para quase zero de reconstituição de maxilar em emergências). Não que eu discordasse frontalmente deste dado e nem que eu não enxergasse tal assunto como importante, mas não vejo a relevência com o público que vai ou deixa de ir por isso (e desta forma, na discussão, poderia parecer que eu desprezava tal informação como um todo).

    O ponto que levantava é que cair de 130 para 1 atendimento no JECRIM não mudava em nada a preocupação de uma mãe em deixar o filho de 14 anos ir ao estádio. Nunca foi a discussão de um bêbado que assustou essa mãe. Disso aí ela não faz nem ideia.

    O que assusta é:
    (1) Cenas da porradaria generalizada dentro do estádio quando abrem-se clarões na arquibancada.
    (2) Bombas e cavalos da policia nos arredores do estádio.
    (3) Empurra-empurra com potencial esmagamento na entrada e saída.
    (4) Porradaria nos arredores.
    (5) Insegurança no transporte (e que pode ser até em outra cidade).
    (6) Tiroteio.

    Tudo isso é comum, e é chover no molhado escrever quem patrocina.

    Eu adoraria que houvesse uma forma engenhosa de suprimir essa gentalha dos estádios, mas tudo que vejo caminha na direção oposta. Até a elitização do público nos estádio via preço dos ingressos contribui negativamente, uma vez que essa horda é subsidiada. PQP.

    ****
    Quanto a não-realização de clássicos em São Januário, a questão de segurança é pretexto como o autor deixa bem claro no texto. Todos sabemos que não há clássicos em São Januário porque o Vasco não quer. Nunca quis.

    Ah… desculpe-me. Clássicos em São Januário ocorrem. O que não ocorre é clássico do Vasco, porque o Vasco não quer. Nunca quis.

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    Serginho Valente

    E o Estatuto do Torcedor? Por anda?

    O problema nunca foi a cerveja. Qualquer um sabe disso.

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    João Deiró

    Concordo com os dois pontos de vista.

    E eu sou um que foi afastado pela inexistência de cerveja.

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    saulo

    A grande empecilho da liberação da cerveja é o lobby da bancada evangélica no congresso. Eles sequer vão aos estádios e tolhem os direitos dos outros em apreciar sua cerveja.

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    André

    Porra, podiam proibir guaraná e bolo tb. Eles tavam fodidos. Festa de crente é uma desgraça!

    O crente tem que aprender que ELE nao precisa beber. Mas cada um faz o que acha melhor.

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    Bender

    “Tudo isso é comum, e é chover no molhado escrever quem patrocina.

    Eu adoraria que houvesse uma forma engenhosa de suprimir essa gentalha dos estádios, mas tudo que vejo caminha na direção oposta. Até a elitização do público nos estádio via preço dos ingressos contribui negativamente, uma vez que essa horda é subsidiada. PQP.

    [2]

    ****
    Proibição da cerveja: em aproximadamente 70% da Via Dutra, paramos 5 vezes, 2 na ida e 3 na volta. Em todas essas paradas eram vendidas cervejas e bebidas alcoolicas diversas. Fiscalizaçao? Necas.
    Nao posso beber uma cerveja no estadio vendo o futebol indo de busão. Mas posso beber dirigindo na estrada sem problemas. Eh praticamente impossivel dirigir na velocidade estabelecida, os caras querem te matar se vc comete esse absurdo.

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  2. Gaburah
    21/08/12 - 9:46

    saulo colocando a culpa no Botafogo em 5, 4, 3…

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  3. Macedus
    21/08/12 - 10:56

    Senhores, este “estatuto do torcedor” é uma tremenda piada, ninguém o respeita e o mesmo foi feito apenas para “gringo ver”.

    As brigas, a violência, a tal “porradaria” e mortes entre estas verdadeiras “quadrilhas de marginais” que se dizem torcidas organizadas (esta mais para crime organizado) e de, infelizmente, pessoas que são pegas no meio de um confronto sem tempo para fugir.

    Isso tudo irá continuas com um pequeno intervalo ao longo da Copa das Confederações, depois Copa do Mundo e mais adiante nas Olimpiadas.

    Fora isso, NADA VAI MUDAR !!

    Esse pais é uma piada, sempre foi e sempre será, infelizmente.

    SRN

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    Serginho Valente

    Macedus, “estatuto do torcedor” é uma tremenda piada, mas o problema mesmo é que ninguém respeita ou cumpre qualquer lei, e ninguém é punido.

    O “estuto” para mim é deboche. Sempre foi. Nunca cumpriram o Código de Defesa do Consumidor, nem o Código Penal, que eram mais do que suficientes.

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    saulo

    O problema nunca foi o Estatuto, as autoridades competêntes não fiscalizam o cumprimento da legislação. Quando tem um problema, todo mundo pede mudanças nas leis e fica sempre a mesma coisa. Faltou um trabalho eficiênte investigativo da polícia, o encontro foi marcado pelo facebook e as torcidas sabiam previamento disso. Ano passado foi realizado um trabalho preventivo e os torcedores do Fluminense e Botafogo foram detidos antes de causar um confronto.

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    André

    Resumo, saulo: o problema é da polícia que não funciona e não da bebida ou do local onde a partida é realizada.

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  4. André
    21/08/12 - 13:22

    Essa relaçao de violencia com S. Januário, bebida em estádio com violência me lembra a piada do cientista e da aranha.

    É a mesma historinha de que torcida aumenta quanto time ganha titulos. E os primeiros colocados no ranking de torcidas nao sao os maiores campeões…

    Cientista pegou uma aranha, colocou em cima da mesa e disse:

    – Ande aranha!

    A aranha andou!

    Cientista arrancou uma perna da aranha e gritou:

    – Ande aranha!

    A aranha andou!

    Cientista arrancou outra perna da aranha e gritou:

    – Ande aranha!

    A aranha, toda torta, andou!

    Cientista foi arrancando todas as pernas. Quando tirou a última, gritou:

    – Ande aranha!

    A aranha permaneceu imóvel.

    Conclusão do cientista anotada em seu relatório: “Aranha sem perna é surda!”

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