Engenhão – E depois?
May 8th, 2007 por Victor | Categorias: Futebol.Ontem, Cesar Maia foi fazer uma visita ao Engenhão.Para essa visita, convidou os presidentes dos grandes clubes do Rio.
Apenas o Fluminense mandou dois representantes.
O Engenhão vem com pompas de ser o estádio mais moderno do País, tendo influências arquitetônicas do Estádio da Luz do Benfica de Lisboa e da Arena Amsterdam do Ajax.
Esse moderno estádio que vem sendo construído para o Pan não tem uso definido para depois de sua construção. Tenta-se agora empurrar para um dos três clubes do Rio que não possui seu estádio (o Vasco é propietário de São Januário).
Empurrar-se-á esse moderno estádio com capacidade para 45.000 pessoas na cidade da torcida do Flamengo, propalada pelos quatro cantos como a maior do Mundo. Ah, esse conceito de modernidade! A mesma modernidade do estádio do Atlético-PR, tão eficiente, tão moderno, tão racional que levou seu time a jogar uma final de Libertadores em … Porto Alegre no Beira-Rio.
Para levar a conta do moderno estádio da cidade do Maracanã, o Fluminense já choramingou que nos tempos modernos não se paga mais pelo uso do estádio, e sim a prefeitura e a empresa gestora recebem pela arrecadação do estádio.
Resumindo 1: o Fluminense usa o Engenhão, se não tiver de pagar por ele.
Resumindo 2: e advinha quem paga pelo Engenhão?
Tudo bem, o Estado tem grana para investir. Pode se dar ao luxo de tocar um projeto desses para colher os frutos depois. Afinal, quantos maiores o risco maiores os resultados.
Calma! Mas onde está o risco? Afinal, pela resposta do Resumindo 2 o Engenhão já tem investidor. Esse investidor é que não vai ter retorno.
Essas e demais fotos, estão na cobertura feita sobre o Engenhão pelo Diário do Rio de Janeiro, que ao contrário de mim, passa uma visão mais, digamos, esportiva do Pan do Rio.
Então quer dizer que Renato Maurício Prado não estava tão errado assim quando escreveu há poucos anos a matéria “o gorilão”, se referindo ao mico que ele estava prevendo para o Engenhão, e que deve se confirmar.
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O Engenhão vai ser importante na hora que descobrirem que o Maracanã precisa ser demolido e reconstruído novamente com 120 mil lugares.
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Deveria aproveitar a experiência na gestão do estádio San Siro em Milão no qual o Milan e Internazionalle administram juntos.Flamengo,Fluminense e Botafogo poderiam usar este belo e moderno estádio como alternativa para jogos de menor apelo.
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O Maracanã não precisa ser demolido porque precisaria implodir sete vezes e não compensaria o custo.A demolição favorece apenas as grandes empreiteiras e os gestores públicos desonestos.Deveria apenas construir um estacionamento no metrô e a extensão da linha de São Cristóvão.Quando a reforma for completa vai atender todos os requisitos para a copa.
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O problema do Maracanã não é engenharia, e sim gestão, digo má-gestão, digo, gestão de má-fé.
Fazem reforma antes do Pan, sabendo da reforma do Pan, e na do Pan, fazem sabendo para a das exigências da Copa, e depois das exigências da Copa farão uma para a Copa, e depois para adequação pós-Copa, e blá blá blá…
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O Maracanã é um lixo…
Enorme, mas cabe pouca gente.
Mesmo sendo enorme, e cabendo pouca gente, em vários lugares do estádio, não é possível ver o jogo direito. Além disso, o escoamento das torcidas em dias de estádio cheio, é uma merda. Se demora pelo menos uma hora, só pra sair do estádio. Os camarotes são ridículos. A divisão das arquibancadas é burra. Enfim, a única coisa que presta no estádio é a história, e essa não vai se perder por uma reconstrução.
Não sou engenheiro, nem político. Sou apenas um torcedor que freqüenta o estádio, e vivencia esses problemas.
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O próprio Engenhão já era desnecessário. Uma EXCELENTE, verdadeira e definitiva reforma no Maracanã custaria infinitamente mais barato do que a construção de outro.
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Benfica!!!!
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A Arena foi interditada devido a uma invasão de campo (acontece até mesmo nos maravilhosos estádios europeus) e por isso o Atlético PR jofou a final no Beira Rio. Nada a ver com a eficiência e modernidade do estádio.
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