Eficiente x Eficiente? – Moedinha
June 30th, 2006 por Victor | Categorias: Copa 2006, Futebol.
Victor Pimentel – Começo pelo jogo da tarde. Finalmente a Ucrânia apareceu para jogar a Copa. No fim do 1º tempo até tomar o 2º gol (se bem que um pouco depois ainda cabeceou na trave) por volta dos 15 minutos da etapa final, a Ucrânia jogou bola. Depois do Brasil, deve ter sido essa a seleção mais criticada por mim aqui no Blog. Por que? Sei lá, talvez por ter conseguido chegar até aqui sem jogar. Felizmente está fora das semi-finais.
Quem quiser pegar os comentários em geral do jogo Brasil 3×0 Gana e aplicar para Itália 3×0 Ucrânia vai poupar tempo. Foi a mesma coisa (com a diferença que a Ucrânia não fez linha de impedimento). Mas a proposta italiana foi a mesma do Brasil. Sabendo-se melhor, entregou a bola para Ucrânia e contou com a competência (ou sorte) de não tomar gol. Fazer não foi difícil.
Itália pega agora sua tradicional freguesa, Alemanha.
O jogo entre Alemanha e Argentina pode servir de alerta para os brasileiros (não só o treinador, mas os que defendem que dar show é ganhar). O que se viu foram dois times “eficientes” que não “bobeavam” e coisa e tal. Para ser sincero, isso deve funcionar bem contra Gana, Austrália, Ucrânia, Espanha, Sérvia, Equador, etc. Mas na hora em que jogam grandes, se ambos jogarem assim, é o acaso que decide. E não pode o time reconhecidamente melhor, deixar tudo para o acaso, com a desculpa de ter sido um jogo duro. A Argentina resolveu impor seu melhor futebol apenas nos últimos 15 minutos da prorrogação. Aí não dá.
Mereceu ficar de fora.
Na hora que pegou um time forte, não colocou o talento em campo. Saviola viu o jogo todo no banco, e Cambiasso entrou no lugar de Riquelme… é isso aí.
Nós agora não temos mais do que reclamar de Adriano e Ronaldo, pois… o que é Julio Cruz. Ele pelo lado da Argentina e Lahm pelo lado da Alemanha foram horrorosos. Ser destro não tira a obrigação dele ir a linha de fundo e cruzar com a perna esquerda, pelo menos uma vez.
Que o Brasil se imponha contra a França !
Confesso que a princípio torci para a Argentina, pq sonho com uma final entre o Brasil e eles. Seria a única forma dessa seleção brasileira me convencer, pegando em seguida França, Portugal e Argentina.Mas é IMPOSSÍVEL torcer para a Argentina.Logo depois do primeiro gol, veio à tona toda aquela catimba nojenta já tradicional dos hermanos (aliás, hermano de Argentino é o caralho), e desisti da torcida deixando pra uma próxima vez. É irritante aquele pezinho que eles deixam de propósito quando perdem uma jogada, as travas da chuteira na cara do adversário, é nojenta a maneira como se jogam no chão sem a menor vergonha pra gastar o tempo… só que desta vez eles se fud&r@m duas vezes: o goleiro se machucou de verdade e o juiz era bom, punindo como deveria a cera cara-de-pau dos caras.Se Deus tivesse me dado a graça de saber jogar futebol, e porventura fosse um craque convocado, este seria o típico jogo que eu não ficaria até o fim. Ou nem entrava, se o técnico fosse esperto.Em tempo, tenho saudade das seleções brasileiras que convenciam mesmo quando não venciam. Hoje não me conformo com quem vence, mas não convence. E viva a Costa do Marfim!
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Em tempo2: até que enfim um alemão que me convence – dá-lhe Lehman!!Schumacher, ainda vou te ver chorar, seu enganador!!
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Chamar Schumacher de enganador foi muito forte e ousado…hauhuahauhauhauhahaah
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Não poderemos esquecer de Schumacher, goleiro da Alemnha de 82, que acabou com os FRANCESES!!!Esse sim era catimbeiro. Conseguiu bater em vários jogadores franceses (tanto que tirou um do jogo). Foi considerado um grande vilão, mas levou seu time à final.Sobre esse jogo, quem quiser se informar, vale à pena. Pois se acham que Itália 3×2 Brasil foi o único jogo memorável da Copa de 82, é porque não viu Alemanha x França, válido pela semi-final. Prometo que ainda faço um post, antes de acabar a Copa, falando sobre grandes jogos das Copas.Quanto ao Schumacher da F-1, vulgo Schumacão, o Blog o reverencia como o maior piloto da história da Fórmula-1 (e temos o aval do ídolo maior, Nelson Piquet). Foge um pouco da proposta… mas vamos meter o bedelho na f1 também.
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Suspeito, pq todo mundo sabe que o Piquet não topava o Senna…
Mas duvido que, numa realidade paralela, Schumacher teria qualquer, digo QUALQUER chance contra Senna, Prost, Nikki Lauda, Mansell, Villeneuve pai, e por aí vai. E digo mais: o próprio Alonso, ou o Coulthard, ou o Hakkinen, se tivessem carros tão bons quanto a Ferrari na época… Quem ganhou esses títulos foi a FERRARI. Pra mim é óbvio que ele só chegou onde chegou pq pegou uma época lazarenta na F1, onde carro nenhum andava nada e o único que poderia lhe fazer frente era o pau-mandado do Barrichello.
Pq ele não mostra o talento dele agora? Será que 7 títulos não deram à ele experiência suficiente pra ajudar a acertar um carro que deu a ele justamente todos os títulos?? Ou a desculpa é que agora ele está desmotivado pq não precisa mais provar nada?? Então pára e vai esquiar, porra!
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