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E por falar em vaias…

July 17th, 2007 por | Categorias: Uncategorized.

Estou ficando constrangido com a falta de educação e o desrespeito de alguns torcedores (pra não falar MUITOS TORCEDORES) durante as apresentações de atletas de outros países em várias modalidades do Pan.

Não se vê isso em país nenhum do mundo, em evento esportivo nenhum (futebol não vale). A coisa chegou a ponto da Hipólito mais nova mandar a galera calar durante a entrega do ouro pra equipe americana da ginástica por equipes.

A torcida vale, é óbvio. Mas é um desrespeito total e absoluto com todos os esportistas que dedicam a vida pra chegar naquele momento, dão um duro danado, tentam apresentar o melhor que podem pra chegar meia dúzia de zé manés e puxarem uma vaia que desconcentra o cara e prejudica seu resultado. Ninguém lembra que muita gente ali não tem nem grana pra se sustentar direito, tá ali porque realmente ama o esporte que pratica.

Depois dizem que aqui só tem índio e nego fica ofendido.

Vi um post do Diário do Rio de Janeiro questionando se as vaias atrapalham a candidatura do Brasil pras Olimpíadas de 2016, mas ainda se referia às vaias sofridas pelo Lula. Na minha modesta opinião, vaias deviam atrapalhar sim – falando do absurdo que é vaiar os atletas. Um povo que não mostra educação pra apoiar o esforço alheio não merece qualquer deferência.

Receptividade e calor humano não devem ser confundidos com ôba-ôba. Senão vira anarquia.

Seria bom que a comissão organizadora coibisse esse tipo de manifestação idiota e mal-educada.

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31 Comentários para “E por falar em vaias…”

  1. Serginho Valente
    17/07/07 - 18:56

    Acho que um atleta, ou um presidente, que não sabe lidar com vaias, tem mais é que perder mesmo. Quando uma pessoa escolhe a vida pública, ou esportiva, se sujeita a passar por essas situações.
    O torcerdor, que paga seu ingresso, tem todo direito de vaiar quem ele quiser e quantas vezes quiser, não tem é o direito de agredir fisicamente alguém, de invadir locais proibidos, quebrar instalações.
    A vaia é um instrumento democrático, e deveria se exaltar a possibilidade de um povo poder utilizá-la. Ainda mais o povo brasileiro. Esse sim dá um duro danado todos os dias, pra sobreviver, não pra ganhar uma medalinha. Nosso povo agüenta as piores humilhações sem reclamar quase nada, com um sorriso no rosto. E agora vai ser criticado até por vaiar…
    Tomara que as vaias prejudiquem mesmo as chances do Brasil sediar olimpíadas, uma vez que a organização desse PAN é uma vergonha e que gastaram 8 vezes mais do que necessitavam pra não concluir todas as obras que estavam programadas, por exemplo.
    Tomara que o Brasil só possa realizar uma olimpíada quando o povo for educado, e não deixe os políticos promoverem essa suruba com nosso dinheiro.
    E quem sabe seja educado o suficiente pra não vaiar os sofridos ginastas americanos, ou seu presidente ignorante.

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  2. Robinson
    17/07/07 - 19:08

    Que ofensa aos índios!!!!

    Isso é uma grosseria absurda de um povo que se diz o mais receptivo deste lado da galáxia. Coisa mais sem sentido, o público vaiar um atleta estrangeiro que cometeu o impropério de vencer um outro brasileiro. Vaiaram os atletas americanos no desfile da abertura!!!! O Esporte não dá margem para isso e é muito triste. Dois episódios que me recordo ocorreram no tênis, numa partida em que o Guga enfrentou um tenista argentino, que não me lembro qual (ao final da partida o tenista ainda declarou sua decepção com o público, pois na Argentina o Guga era querido, admirado e muito respeitado), e noutra contra… Flávio Saretta!!!! Modalidades como o tênis, ginástica, lutas e outras tantas requerem uma concentração absoluta do competidor. É covarde fazer pressão assim. E injusto com o cara que treinou durante anos para uma competição para perder o foco por causa de 20 mil bobões. Nem todos os esportes são futebol. Falta a esse povo educação, espírito esportivo. É mais uma prova de que o pessoal vaia mesmo, vaia de farra e não precisa ter muito motivo não. Lastimável.

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  3. Serginho Valente
    17/07/07 - 19:54

    Com certeza um atleta preparado perde o foco por causa de vaias.
    Prova disso é o pífio desempenho norte-americano no PAN…e o Brasil que nunca perde uma partida da Davis aqui no Brasil….sem contar nossa longa invencibilidade em todas as lutas disputadas em território nacional.
    É preciso o povo vaiar pra descobrirem que falta educação nesse país?
    É falta de educação ficar sentado e torcendo? Vaiar não faz parte da torcida? Seja no futebol, ou em qualquer outro esporte?
    Acho que o pessoal anda com saudade da ditadura, isso sim é lastimável…

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  4. Gaburah
    17/07/07 - 20:14

    Concordo com o dito, principalmente com Robinson – que belo comentário! – e algumas colocações (…) do Victor.

    Ainda bem que nem todo mundo reduz tudo a "direitos de um povo sofrido" ou "abaixo o imperialismo e seu povo" como o Serginho.

    Se for assim, então foda-se a ética. Mas não é nisso que eu, enquanto brasileiro, trabalhador, praticante de esporte e torcedor, acredito

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  5. Victor Pimentel
    17/07/07 - 21:42

    Eu não vi os jogos hoje, então, vou comentar sobre o que entendi do artigo e mais ou menos o que penso sobre o assunto, sem muito compromisso em concordar ou discordar do artigo e dos subsequentes comentários de Serginho e Robínson.
    Vai ficar um “comentário” gigantesco. Azar. Ele é totalmente pertinente ao artigo de Gaburah, e aqui ficará.
    ****
    1) Não tenho opinião ortodoxa sobre vaias e barulheira da torcida com o intuito de atrapalhar o adversário. Acredito que eu não faria isso em uma prova de atletismo ou salto ornamental contra um atleta de agremiação adversária. Mas não condeno quem o faça.
    O brasileiro, como digo no blog há algum tempo, não gosta de esporte (incluindo o futebol). Ele gosta de seu time, de torcer pela vitória, à qualquer preço, de sua agremiação.
    Eu posso até achar isso lamentável, e acho, mas não posso em hipótese alguma desconsiderar isso como parte formadora de nossa cultura (a esportiva inclusa).
    É natural de se esperar, então, em uma competição realizada em solo brasileiro, que o público manifeste-se dessa maneira.
    Se europeus, japoneses, norte-americanos e quem mais seja respeitam um atleta de esporte individual tentando se concentrar, ótimo. Eu me identifico mais com esse comportamento, mas os brasileiros torcem dessa maneira. O atleta que vier aqui, terá esse ônus. Nessa eu concordo com Serginho. O atleta que não sabe lidar com as pressões contrárias da torcida adversária, deve ficar em casa.
    ****
    2) Por outro lado, após encerrada a contenda esportiva, vaias para o vencedor que de forma legítima venceu, apenas por esse ser norte-americano, argentino ou seja lá o que for, é de fato total demonstração de falta de educação. Apenas reforça a falta de cultura esportiva. Não traz vantagem nenhuma ao seu competidor e apenas mostra amargura por parte dos “vaiantes”. Isso sim, é lamentável.
    ****
    3) Temos de ter cuidado para não deixar nosso Complexo de Vira-Latas contagiarnos.
    Tenho lido muito que “em nenhum lugar do Mundo isso…”, “nenhum lugar do Mundo aquilo…”. Uma pinóia.
    Porra! As críticas mais contudentes feitas à George W. Bush vem do próprio EUA. Ele é totalmente ridicularizado pelos norte-americanos, achincalhado em eventos de transmissão mundial como o Oscar e o escambau.
    Se aqui se vaia para desestabilizar (eu não condeno essa atitude) e se vaia o vencedor adversário (essa eu condeno), o que falar então dos insultos racistas nas arenas esportivas da Europa?
    Eu fico ofendido não por dizerem que aqui só tem índio. Fico porque eu constato que aqui só tem índio. Mas isso não minimiza o fato que lá fora também está cheio deles.
    ****
    4) Tudo que for feito para atrapalhar a realização de Olimpiadas no Brasil será comemorado por mim. Não temos condições de receber o evento. Mas não porque a torcida brasileira “atrapalha” os demais atletas, e simplesmente, porque temos milhares de outras preocupações emergenciais que deveriam vir antes de se gastar uma grana com Olimpiadas e Panamericanos.
    ****
    5) Eu não fico acompanhando muitos outros esportes fora de Olimpíadas que não seja futebol e Fórmula-1. Imagino que na Fórmula-1, o piloto pouco se incomode com a torcida.
    Todavia, há um que de vez em quando eu vejo, que é Basquete. E vejo a NBA.
    Bem… Na NBA a torcida adversária faz de tudo para desestabilizar os jogadores adversários. O que fazemos no futebol aqui é brincadeira de criança. Cobrar um lance livre em uma final de NBA fora de casa não é uma das tarefas mais amenas do Mundo não.
    E imagino que nos demais esportes, nos demais lugares do Mundo, devam acontecer as mesmas coisas.
    ****
    6) Lembro de um jogo da Davis, entre Brasil x Austria, que o Muster deu piti com a participação da torcida brasileira. Como disse antes, essa é a forma do brasileiro torcer. Atrapalha? Azar.
    Já ouvi muito atleta dizer que ao entrar em quadra ignora tudo o que ocorre em volta, como se entrasse em transe. O preparo psicológico faz parte das características dos atletas. Quer um mundo ideal, saia do esporte e vá para o Cirque du Soleil
    ****
    7) E voltando à vaia do Lula (que sei que não foi o foco do artigo), lembro agora de outro momento de vaia da massa.
    No show do U2 no Morumbi, ao aparecer as imagens, tanto de Bush, quanto de Lula, houve estrondosa vaia. Não havia claque programada em um evento que nem se sabia que iria aparecer a imagem do presidente.
    O público em São Paulo também pagou por volta de R$200,00 o convite.

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  6. Robinson
    17/07/07 - 23:30

    Tudo tem limite. Uma Olimpíada ou um Panamericano tem a função histórica de unir os povos através do esporte. Não pode em hipótese alguma servir para manifestações que beiram o xenofobismo. Por exemplo: alguns, digamos, seres pouco evoluídos estavam fazendo esse tipo de manifestação numa competição de tiro do Pan. Não acho cabível de comparação com esportes coletivos, e não acho mesmo que os atletas nesses esportes individuais e, além de tudo, de alta precisão, tenham a obrigação de aturar esse tipo de coisa. O público está lá para assistir, não para tentar influir no resultado. Vai para ver o melhor vencer. Até se o cara vaiar depois que o competidor “inimigo” errou um tiro ainda vai. Mas ficar atazanando o juízo do coitado é ridículo. Isso é uma atitude altamente antidesportiva, assim como também é uma tremenda falta de educação você dar um berro numa sala de concerto diante de uma orquestra sinfônica, na cara de um solista , no meio de uma cadência. Joselitagem. Falta de respeito e de civilidade. Pergunte ao Vanderlei Cordeiro de Lima o que ele pensa sobre “intervenções do público”. Qualquer hora alguém vai defender aquele padreco lunático.
    O presidente Busha merece tudo isso mesmo. O cara é o Anticristo em pessoa.
    Nós perdemos na Davis porque os jogadores brasileiros estão eras atrás das equipes competitivas. Tivemos o Guga, e nem por isso se criou um trabalho para desenvolver tenistas em alto nível no Brasil, apesar dos donos de academia de tênis terem ficados muito $ati$feito$ com a divulgação do esporte. Aliás, em Wimbledon, depois que o juiz de cadeira diz “please”, se você der um pio, a segurança te remove, com cadeira e tudo. Lá eles não são educados porque são superiores não, é apenas porque existem regras para se viver em sociedade e quem não respeita, invariavelmente É punido. Não é perfeito, porque de vez em quando passa um maluco pelado por lá. Coisas da terra da rainha.
    Na F1, tem piloto que quer jogar pra galera e diz que ouve a vibração do público, e tudo mais. Nelson Piquet manda logo na lata que com o esporro do motor bem atrás da orelha, um fone com os caras da equipe berrando dentro da orelha, um carro no retrovisor e a placa de 50 metros chegando, a última coisa que ele consegue pensar é se tem alguém vendo a corrida na arquibancada.
    Racismo deveria ser crime hediondo, e não há muito mais o que se falar sobre o assunto. Isso ultrapassa dramaticamente o campo do esporte.
    No show do U2??? Ah, pode vaiar mesmo. Nesse caso sim, me pareceu espontâneo e sincero, apesar de não mudar absolutamente nada. Mas não serve de brecha para que oportunistas políticos e aproveitadores destilarem veneno sobre os seus adversários. E a maior demonstração de politicagem e do populismo que envolveram a organização desse Pan é que se gastou tubos de dinheiro para montar a estrutura dos jogos, mas absolutamente nada foi feito para melhorar a vida das pessoas que moram no Rio. Uma competição desse porte é um pretexto para que se promova reestruturações urbanas, que não apenas tenham funcionalidade para a própria competição, mas que fique como um legado, de uma grana que foi investida e que retornou aos contribuintes em forma de qualidade de vida na cidade. Para os cariocas, vão ficar as faixas laranjas nas ruas. Que apagam logo logo e fica tudo como antes. E não é que o César Maia foi aplaudido??? Que estranho…

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  7. Gaburah
    17/07/07 - 23:56

    Robinson tá inspirado hoje. Parabéns.
    Falta de respeito e de civilidade. Pergunte ao Vanderlei Cordeiro de Lima o que ele pensa sobre “intervenções do público”. Qualquer hora alguém vai defender aquele padreco lunático“. Dentro da filosofia de manifestação popular livre do Serginho, foi válido. Aliás, deve ser o herói dele.

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  8. Rafael
    18/07/07 - 7:38

    A vaia ao Lula já foi discutida. Esse papo de "vaia programada" é ridículo. Vai me dizer que ele não mereceu? Vcs acham que o "acidente" com o avião ontem foi mesmo acidente? Ou incompetência?

    ****

    Vaiar a delegação americana ou qq outra é uma atitude ridícula, mas isso é opinião minha e devemos aceitar quem vaia. Assim como tb acho ridículo vaiar o cara que conquistou o ouro, independente da nacionalidade.

    ****

    Vaiar o atleta durante a competição? Não sei se eu faria…, talvez em prol de uma atleta de minha preferência. Sou mal educado? Não acho. Tenho o direito de expressar minha opinião, desde que não interfira fisicamente na competição.

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  9. Victor Pimentel
    18/07/07 - 7:38

    Bem… já valeu ter escrito o comentário gigante. Já deixamos de lado o complexo de vira-latas.

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  10. Gaburah
    18/07/07 - 8:34

    Quem quiser ler, que leia.
    Quem não quiser ler, que não leia.
    1. Antes de mais nada peço desculpas aos maiores injustiçados pelos meus comentários: nossos irmãos os índios, porque sempre levam essa alcunha pejorativa de falta de civilização, mas NUNCA civilidade e uma grande prova disso é que não vaiam seus rivais em suas competições esportivas;
    2. Acho que o Serginho só pode ter entendido mal o comentário: a referência à equipe norte-americana de ginástica foi apenas UM exemplo da falta de educação da torcida brasileira. Mas se a bandeira hasteada tivesse sido a da Argentina, ou de Trinidad e Tobago, ou da Guatemala, ou do Canadá, ou do México… minha opinião seria exatamente a mesma. Não cabe ao torcedor atrapalhar um competidor legítimo só porque é de outro país, coisa que pode até mesmo tirar o brilho da conquista de um brasileiro, por exemplo, se essa “manifestação” realmente prejudica o desempenho do competidor. Se fosse atleta, ia querer saber que ganhei por meus únicos méritos, e não porque uma penca de idiotas ficava gritando enquanto o meu adversário se apresentava. Por exemplo: ontem, enquanto as competidoras dos aparelhos de ginástica se apresentavam, a cada salto, a cada pirueta, tinha um imbecil (um não, vários!) gritando coisas do tipo “AAAAH!”, “OOO”, “VAI CAIR” e por aí vai. Isso é válido? Isso é legítimo? Isso é honesto? Isso é ÉTICO??
    3.Vaia é uma manifestação legítima e democrática. OK.
    Agora olha a que ponto chega esta bizarra inversão de valores: a imprensa questiona (e a gente vai na onda) se a vaia ao Lula foi armada, se não foi, se devia, se não devia, etc.
    E em momento nenhum, NINGUÉM questiona se as vaias aos atletas que se apresentam são válidas, honestas, se deve, se não deve, etc.
    Ou seja: a manifestação legítima e democrática à qual Serginho se refere – a que o povo deve sim promover junto a seus governantes e à sua própria sociedade – essa é questionada. Enquanto isso, as vaias a TRABALHADORES, pessoas que estão ali em muitos casos realizando sonhos e atingindo propósitos e ideais de vida – e muitos ainda PAGAM por isso – essas sim fazem parte da LEGÍTIMA liberdade de expressão popular, são amplamente toleradas. ISSO É UM ABSURDO!!
    Então, se estou insatisfeito com a situação do meu país e contrariado com a situação, vou esperar qualquer evento esportivo e vou lá vaiar os estrangeiros pra expressar a minha indignação (e em última análise, a minha FRUSTRAÇÃO).
    Na Argentina, o povo vai pra rua bater panela quando quer reinvindicar alguma coisa (pra citar um exemplo pacífico).
    Na França, o povo volta e meia tá na rua pra reclamar seus direitos e manifestar seu desagrado, e quase sempre o pau quebra (e antes que venham distorcer, não acho que qualquer situação justifique violência. Aí é anarquia, é barbaridade, é descontrole. Não sou a favor de qualquer tipo de estupidez desta espécie).
    No Brasil, insatisfeito, o povo vai pros ginásios do Rio vaiar atletas de outros países porque fizeram a sacanagem de ganhar dos brasileiros em competições esportivas legitimadas.
    Deve ser por isso que aqui no Brasil o povo nunca consegue merda nenhuma.

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  11. Robinson
    18/07/07 - 9:20

    A imprensa adora e os otários acabam se achando. Basta ver o título da matéria no globo.com:

    http://pan2007.globo.com/PAN/Noticias/0,,MUL71984-4420,00.html

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  12. Gaburah
    18/07/07 - 10:19

    Mosiah Rodrigues e Danilo Nogueira jamais esquecerão da torcida carioca, que deu uma força gigantesca para que os dois conquistassem ouro e bronze na barra fixa. Os americanos Justin Spring e Todd Thornton, últimos a competirem no aparelho, eram considerados favoritos para as medalhas de ouro e prata, que deixariam Mosiah com o bronze e Danilo em quinto lugar. Mas a vaia aos ianques foi tão intensa durante suas apresentações que ambos perderam a concentração e cometeram erros primários, dando adeus à possibilidade de subirem ao pódio.
    Triste, lamentável e descabido.

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  13. Rafael
    18/07/07 - 10:39

    Americanos frouxos esses heim Gaburah. Todo mundo berra em qualquer aparelho da ginástica.

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  14. Gaburah
    18/07/07 - 10:54

    Bender, meu caro… na ginástica artística é tudo frouxo! Não importa a nacionalidade! Viva o Arco-Íris!

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  15. Rafael
    18/07/07 - 12:12

    A Daniele Hipólito não é frouxa.

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  16. Ronaldo
    18/07/07 - 14:52

    Ridículo vaiar os outros.

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  17. Victor Pimentel
    18/07/07 - 15:03

    Gaburah, o brasileiro não vaia no esporte por conta de sua insatisfação com governo, a vida etcetera e tal.
    Ele vaia porque é assim que ele acha que ajuda seu competidor a vencer. Repito: Brasileiro não gosta de esporte. Gosta de ganhar, a qualquer custo.
    É triste, mas é uma constatação. Quem vem competir no Brasil, levaria vantagem competitiva se soubesse disso.
    ****
    Mijei-me (frase não deve ser iniciada com próclise) de rir ontem com os caras do Casseta e Planeta perguntando para os “meninos” da Ginastica Artistica se eles conheciam as atletas das Ilhas Virgens. Ao dizerem não, os Cassetas emendaram que não deviam conhecer por serem das Ilhas Boiolas.

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  18. Gaburah
    18/07/07 - 15:37

    Gaburah, o brasileiro não vaia no esporte por conta de sua insatisfação com governo, a vida etcetera e tal
    Com isso eu concordo completamente.
    Não concordo é com o direito de xingamento por parte das minorias oprimidas e desassistidas e dos vira-latas.

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  19. Rafael
    18/07/07 - 15:56

    “Brasileiro não gosta de esporte. Gosta de ganhar…”

    TODOS gostam de ganhar. Não é coisa só de brasileiro.

    Pq o futebol (soccer) não tem público nos EUA?

    O atleta que se torna campeão mundial em qq coisa, acaba virando personalidade em seu país.

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  20. Serginho Valente
    18/07/07 - 16:26

    Mantenho minha opinião, e respeito todas as outras.

    Respeitar opiniões diferentes das suas é o mínimo que se espera de um mundo civilizado e com ética como o pessoal anda pregando por aí.

    Vaiar não é direito de um "povo sofrido", é um direito de qualquer povo.

    Todos os atletas, assim como turistas, são recebidos de braços abertos no Rio. Atletas são vaiados por torcedores, durante a competição (o que inclui a premiação). Falar de xenofobismo no Brasil (exceção feita aos argentinos, rs.) beira a paranóia.

    Comparar o padre irlândes maluco com as vaias da torcida brasileira é muito pertinente. Justíssima comparação, os dois atos são realmente equivalentes.

    Se a torcida atrapalha a ginástica, por exemplo, proibam ela de torcer. No tênis o juiz manda retirar o torcedor que grita durante a disputa do ponto, inclusive na Davis. Simples assim.

    O que não pode, é crucificar quem está fazendo o que é permitido. Você pode até não ter a mesma atitude, opinião, mas precisa respeitar.

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  21. Victor Pimentel
    18/07/07 - 18:04

    Pq o futebol (soccer) não tem público nos EUA?
    Existe a teoria que o norte-americano não gosta de soccer por ser longo e chato para eles que gostam de jogos com muitos pontos e bastante alternância.
    TODOS gostam de ganhar. Não é coisa só de brasileiro.
    Todos gostam, mas o brasileiro gosta exclusivamente de ganhar.
    Sem complexo de vira-latas, sabe-se que o estrangeiro tem maior aceitação pelo bom esportista em geral. Incluindo aí os EUA, que por sinal entupiram os estádios em sua Copa do Mundo, em um esporte que não possuem chances.
    O atleta que se torna campeão mundial em qq coisa, acaba virando personalidade em seu país.
    Normalmente, esse atleta é um expoente em seu esporte. Pratica-o com maestria. Natural que seja personalidade em seu país.
    Para mim, o argumento cabal de que o brasileiro gosta exclusivamente de ganhar é comemorar ter mandado um astronauta para o espaço, e nem ao menos saber o que diabos foi fazer o tal astronauta, quanto foi gasto para isso e quais bebefícios essa viagem trouxe à ciência nacional.

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  22. Victor Pimentel
    18/07/07 - 20:29

    Concordo com quase tudo que Serginho disse no último comentário, menos com a útlima frase.
    Eu acho exageradas essa saraivada de críticas e bom-mocismo, mas acho que se incomoda aos caras, vale sim reclamar e se indignar. Repito que acho exagero, mas concordo que eles fiquem à vontade de se indignar.
    Parece pouco, mas é só mostrando a opinião que se consegue mudança (embora, repito, eu não ache necessária tal mudança).

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  23. Gaburah
    18/07/07 - 23:14

    Serginho, meu chapa, me desculpa se exagerei nas minhas colocações e acabei te ofendendo. O fato é que toda essa tolerância e incentivo da imprensa com a falta de educação da torcida brasileira me enfurece amargamente. Eu te conheço e sei que tu é uma pessoa que teria o bom-senso de saber separar as coisas. Mas infelizmente não é todo mundo que teria o teu bom-senso.
    Sinceramente, eu me envergonharia em estar sentado numa arquibancada e nego começasse essa papagaiada. E sei que você também não apoiaria, a não ser que tivesse mulher e/ou cerveja envolvidas na história. Mas sei que você com certeza reprovaria isso in loco.
    A comparação com o padre pode parecer imprópria, a princípio, mas se tu parar pra pensar, a tolerância com o mal comportamento dos torcedores pode dar origem não a um, mas centenas de padres irlandeses. Basta ver o ridículo que são as partidas das finais de futebol no Brasil, ou as partidas de um time que não vai bem, com um monte de torcedores e arruaceiros entrando em campo toda hora pra bater em jogador, em juiz ou em bandeirinhas do sexo feminino que marcam impedimento onde não existe.
    Mas tudo bem. Eu não vaiaria, e torço pra que o COB, ou o COI, ou qualquer entidade pertinente pense como eu, e tome uma atitude.
    De qualquer forma, sou mais uma voz contra Olimpíada ou Copa no Brasil.
    Só quando o povo daqui realmente tiver consciência: política, social, econômica e esportiva. Não necessariamente nessa mesma ordem.

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  24. Serginho Valente
    19/07/07 - 3:04

    Pô cara, não me ofendeu não. Tudo que agente discute aqui, são opiniões de cada um. O Bla Bla Gol é excelente porque agrega pontos de vistas diferentes, que são debatidos sem que isso interfira na amizade dos participantes.
    Eu, pessoalmente, não vaiaria as americanas, gosto delas. Mas argentinos….

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  25. Rafael
    19/07/07 - 8:41

    Japonês gosta de qq coisa. E na F1 além de torcer pelo piloto, tb há a cultura de torcer pela equipe independentemente.

    Já o povo do ocidente, gosta mais quando tem seus próprios atletas ganhando.

    O nova-iorquino gosta mesmo é dos Nicks, Yankes… seja qual for o esporte. Não é coisa só de brasileiro.

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  26. Gaburah
    19/07/07 - 9:17

    Só vejo nego vaiar em Luta Livre tipo Hulk Hogan e tal, hauHUAHuahuHAUhauHAUHuahuHAUhauhA

    Mas aquilo é tudo armação mesmo…

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  27. Rafael
    19/07/07 - 9:35

    Porra Victor, TODOS gostam de ganhar. Exclusivamente ou não, todos gostam de ganhar.
    Copa do Mundo é evento mundial similar às Olimpíadas, os estádios enchem até aonde o futebol ainda nem chegou, China por exemplo. Nunca vi uma com fracasso de público.
    Agora, alguém viu o jogo do Miami sei lá o que x outro time sei lá o que, qdo Romário jogava lá? O Centro Esportivo do La Salle humilha o “estádio”.
    Os surfistas são idolatrados na Austrália, os lutadores de Sumô no Japão (só pra citar esportes não olímpicos), mas eventos de Sumô na Australia e Surfe no Japão não terá importância, mesmo esses sendo bons esportistas.

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  28. Gaburah
    19/07/07 - 10:30

    Fico triste porque não tenho a mínima lembrança desde que me entendo por gente de ter visto um único atleta brasileiro ter sido vaiado em alguma competição internacional.
    Sem complexo de vira-lata.

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  29. Victor Pimentel
    19/07/07 - 10:51

    A Copa dos EUA foi o maior sucesso de público das Copas.
    Já a Copa da Coréia teve muito jogo vazio.
    ****
    Outra amostra para confirmar que estrangeiros gostam mais de futebol que brasileiros, é o fato da Inglaterra estar fazendo questão de levar para lá inúmeros amistosos de outras Seleções, e encher os estádios.
    ****
    Até onde entendi, relendo o que escrevi, eu não nego que todos gostam de ganhar. Só enfatizo que os estrangeiros gostam mais de assistir esporte pelo esporte, e não só quando há competidores de seu País.
    ****
    A comparação dos esportes da Austrália e Japão parece a que fizeram das vaias com a do padre irlandês do Serginho.
    Uma analogia exagerada.
    Alguém gostar de esporte, não faz que a pessoa goste de todos os esportes.
    Didaticamente, existem esportes que são “bem aceitos” apenas em alguns lugares. Como surfe, futebol americano, beisebol (norte-americano é mestre nesses esportes que interessam só a eles mesmo). Não faz mesmo sentido um boliviano se interessar por surfe. Assim como não é de se estranhar um brasileiro ou um mexicano muito interessado em competições de esqui.
    Mas imagino que o australiano veria com prazer um competidores de surf que fossem melhores nesse esporte e não fossem australianos.
    Além dos esportes que os países estrangeiros tem tradição, os povos desses países costumam gostar dos esportes universalmente aceitos, como Futebol, Volei, Basquete, Tenis e Automobilismo.
    É só ver a adoração do japonês pela Fórmula-1 (esse exemplo nós podemos verificar), independente da presença dos japoneses ou não. (Aliás… nem sei ao certo se uma exibição de surfe no Japão ouuma de sumô na Austrália seria sinônimo de fracasso).
    Eu, por exemplo, gosto de basquete. Sempre que posso vejo. Raramente vejo jogo com brasileiros.
    Pouco ouço falar ou leio sobre basquete na imprensa daqui. Quando sei de algo, é para ler ou ouvir que “o time do brasileiro Leandrinho…” “Nenê fez tanto pontos…”.
    Nem de futebol brasileiro gosta. Ele gosta de seu time da Seleção Brasileira e só.

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  30. Victor Pimentel
    19/07/07 - 10:57

    Tem de incluir o atletismo e a natação nos esportes que classifiquei como universais.

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  31. VERGONHA!!
    22/07/07 - 16:46

    […] conforme o Blá Blá Gol já vinha questionando, o Brasil mostra que sua torcida não tem maturidade para participar de eventos esportivos de alta […]

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