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É para a anulação da porra toda

November 11th, 2012 por | Categorias: Palmeiras.

O Palmeiras não deveria ter o desgaste de ir ao STJD uma vez que o assunto da anulação de seu gol legítimo transcende ao próprio Palmeiras. A batalha de comprovar o que todo mundo sabe que ocorreu, mas sem ter como provar foi inglória. A questão transcende ao alviverde e deveria ser encampada por quem gosta do jogo limpo. Até para desassociar o fato irrelevante do benefício pontual a um time, especialmente um que tenha feito um gol de mão.

O fato pequeno foi o gol, sua anulação e a partida Internacional 2×1 Palmeiras. Um erro foi cometido, mas não o erro em discussão sobre o entendimento das regras do jogo, porém, um erro no esquema fraudulento da equipe de arbitragem, apresentando evidências às ilações no que antes poderia ficar nas Teorias de Conspiração.

Quem mexer nessa merda não tem outra missão senão ir atrás de uma prova qualquer sobre a utilização sistemática (incluindo as decisões em não usá-las eventualmente) dos recursos extra-campo. Ressaltando que mais do que usar imagens de vídeo, o que já seria proibido, a arbitragem utilizaria o relato de terceiros em confiança para balizar suas decisões, um pernicioso aspecto que um preposto é quem passaria sua impressão do lance visto da TV, mesmo que seja de forma não consentida como um comentarista de arbitragem de canal de TV tecendo comentários por ofício.

Assim como em 2005 outra solução o STJD não poderia ter tido que fora anular todas as partidas que Edilson arbitrara, todas as que Francisco em 2012 esteve envolvido deveriam ir para o saco. Anule-se a porra toda.

Revelando talentos

Acredito não ser função do STJD investigar nada, mas eu acharia pouco confortável votar em favor de uma situação descrita dessa forma:

Depois de Barcos se posicionar, foi a vez de Francisco Carlos Nascimento. O árbitro alegou que precisou de “não mais de 12 segundos” para retroceder em sua decisão sobre a validação do gol, tendo sido informado pelo quarto árbitro sobre a irregularidade de Barcos. De acordo com ele, o jogador do Palmeiras só não foi punido com o cartão amarelo por empurrar a bola com a mão porque não havia sido identificado como o infrator.

Por sua vez, Jean Pierre Lima assegurou que não recorreu ao auxílio de terceiros para informar o árbitro sobre o toque de mão de “um jogador vestido de branco”. O quarto árbitro ouviu diversas indagações por parte do advogado do Palmeiras, mas manteve a sua versão. Também explicou que o caso não foi relatado na súmula da partida por se tratar de um lance técnico.

Para quem os árbitros dariam o gol? Para o Espírito Santo?

Reforço minha incredulidade de que o Direito seja uma ramificação de estudos que tenha em suas preocupações a verdade.

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65 Comentários para “É para a anulação da porra toda”

  1. Serginho Valente
    11/11/12 - 12:18

    Perfeito. [2]

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  2. Taís
    11/11/12 - 12:30

    Perfeito [3]

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  3. Sancho
    11/11/12 - 12:59

    Reforço minha incredulidade de que o Direito seja uma ramificação de estudos que tenha em suas preocupações a verdade.

    Mandar-te-ei (toma na mesóclise!) uma cópia da minha dissertação de mestrado: “O Papel do Direito na Busca pela Verdade”

    ;-)

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    Victor

    Que foda, Sancho.

    Manda sim.

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    André

    “O Papel do Direito na Busca pela Verdade”

    Conclusão deve ser: direito = JORNAS

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    Sancho

    Jornas?

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    Yuri

    Não sei se vc entendeu, em todo caso vai a AULA SOBRE JORNAS.

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    Sancho

    Jornalistas mentem para caralho; o que fazem deles maus jornalistas, se é que se pode chamá-los de jornalistas. Concedo apenas para os fins desta discussão. Assim, se maus jornalistas são os que mentem, o que devem fazer os bons jornalistas?

    Só pergunto…

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  4. André
    11/11/12 - 18:49

    Reforço minha incredulidade de que o Direito seja uma ramificação de estudos que tenha em suas preocupações a verdade.

    Frase desnecessária. Pois não há que se reforçar uma incredulidade. Toda a sua frase é esquisita.

    de que o Direito seja uma ramificação de estudos que tenha em suas preocupações a verdade

    Acho que só na sua cabeca passou essa possibilidade, um dia.

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    Sancho

    Certa feita, uma professora de faculdade definiu o Direito como a Ciência mais exata que há: ele é exatamente aquilo que se quer que seja.

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    Sancho

    Falando sério, se o Direito não se referir à verdade, ele não tem qualquer sentido. Se o Direito não faz sentido, hoje, eis o elemento que falta…

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    André

    Sancho,

    É muita prepotencia usar a palavra “verdade” a menos de um ano-luz da palavra “direito”.

    Nao tem nada a ver uma coisa com a outra. É impossível tal associação. Aliás, tudo que o direito não é, é “verdade”.

    Aliás, devemos lembrar que o “direito” está ali para “executar” o que o legislativo legislou…

    Se um dia as leis pudessem cobrir a totalidade dos acontecimentos de forma clara, nao haveria direito.

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    André

    Acrescento: numa sociedade onde supostamente a verdade fosse plena, nao existiria sequer o judiciário. pra que? ele só existe, porque há trevas.

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    Frank

    Caras, depois da descoberta na Física do Princípio da incerteza de Heinsenberg, nem as Ciências Naturais podem dizer que chegarão algum dia próximas da verdade… o que diremos do Direito, que é uma ciência social aplicada?

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    Sancho

    Aqui não é bem espaço para isso, mas…

    O princípio da ignorância foi desenvolvido no século VI a.C. e nem por isso a verdade foi descartada. Muito antes pelo contrário.

    Não saberemos tudo, nunca teremos certeza de nada, mas temos uma obrigação com a Verdade. E isso inclui o Direito. Se não tivéssemos tal obrigação, nenhuma ciência seria possível.

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    André

    Sancho, eu acho impossível que direito e verdade estejam relacionados. Poderia discorrer mais sobre isso, no entanto, meu velho, ontem passei a madrugada toda vomitando e cagando… e nao foi por bebedeira…

    Não fui trampar hoje e estou em recuperação. Nao me aprofundarei por hora… rs…

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  5. Bender
    12/11/12 - 11:26

    Acho que quanto mais tratamos desses termos (“a verdade”, “o correto”, “o errado”…), mais nos aproximamos do tema crença, fé e similares. Futebol, Política, Mulher e Cerveja, discute-se. Religião não.

    São apenas regras feitas por pessoas que devem se adequar às necessidades e disponibilidades do seu tempo.

    Esse episódio serviu pelo menos para acabar com a tese de que a utilização de ferramentas tecnológicas no auxílio aos árbitros atrasaria as partidas. A porra já é usada e nêgo nem percebe.

    Responda a este comentário

    André

    Serviu também pra mostrar que a possibilidade de manipulação de resultados é muito mais simples do que imaginaríamos…

    Se isso rolou na Europa, há alguém que duvide que role no Brasil?

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    Serginho Valente

    O caso comprovou justamente o contrário, que atrasa sim as partidas. E isso num lance fácil. Num lance difícil então, seria o fim do futebol.

    Outra coisa, a “porra” foi usada e TODO MUNDO percebeu. Menos STJD.

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    Bender

    O que atrasa são as reclamações. Coloca a porra na regra e troca-se os 5 minutos de choro pelos 12 segundos do ponto. Teremos um aumento do tempo de bola rolando em curto/médio prazo.

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    Serginho Valente

    Na verdade vão se somar o choro e o ponto, E vão solicitar esse ponto dezenas de vezes durante a partida, até para lateral. Em qualquer impedimento vão parar o jogo 5 minutos…

    Responda a este comentário

    André

    Se colocado na regra, teremos 22 jogadores correndo para frente de uma tv na lateral do campo.

    Além disso, qual será a geradora oficial da imagem? Teve um jogo aí que foi impedimento na Globo e nao foi na Fox. Vasco x Corinthians…

    Enfim…

    Responda a este comentário

    Bender

    Sei lá se os times envolvidos teriam como solicitar alguma coisa. Não vamos entrar nesses meandros de uma regra que nem existe. Mas à princípio, pra mim, seria como é feito hoje, tudo decisão dos árbitros.

    A diferença é que vc acha que “seria o fim do futebol”, e eu não acho que seria a “salvação”. Apenas uma evolução.

    Já é feito em outros esportes oficialmente e no futebol extraoficialmente. Tem como aplicar sem prejuízo.

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    André

    Se for como no futebol americano, com telão aberto pra todo mundo, vá lá…

    Com geração oficial da imagem, claro e não de uma emissora.

    Pode ser como no tenis, o cara (cada equipe) tem direito a pedir o replay de x lances da partida.

    O fato é que hoje, isso nao é permitido e, portanto, foi totalmente irregular.

    Fico pensando como uma pessoa vê uma cena, e depois de 12 segundos revê sua opinião… como isso?

    De toda forma, o que prejudicou muito o Palestra foi o fato de que o lance fora irrregular mesmo.

    Mas nao acho que ele, Palmeiras, deveria ter sido o motivador da ação. Sim alguém de fora, como a própria comissão de arbitragem, o C13, ou quem quer que tivesse interesse na transparencia do certame.

    Pelo visto, ninguem tá interessado nisso.

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    Serginho Valente

    É, estando na regra o recurso, ninguém fará uma zona dentro de campo tão logo qualquer marcação duvidosa seja feita. Do, mesmo modo que juízes tem acesso os times também tem.

    Enfim, o argumento de que outros esportes utilizam é interessante. O maior esporte do planeta é o futebol, status conseguido com poucas mudanças e sem utilizar esses recursos, fico pensando quem está certo.

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    Bender

    Acesso até o torcedor na arquibancada tem. E isso já há algum tempo, escutando no radinho o que os caras viam na tv. HOJE, o próprio torcedor tem a tv digital no celular.

    A zona já é feita. Jogador já reclama de qualquer lateral. E desde o 1º minuto. Comom disse, não vou entrar em “como seria a introdução da tecnologia”, mas claro que seria aos poucos e bem estudada. Se bem executada, seria de grande ajuda.

    “status conseguido com poucas mudanças e sem utilizar esses recursos”

    Seria muita sagacidade demais a utilização de tais recursos quando esses não existiam. Continuemos em 1966 sem saber se a bola do título mundial inglês entrou ou não.

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    Serginho Valente

    “Comom disse, não vou entrar em “como seria a introdução da tecnologia””

    Então, não há como discutir. Se você não tem ideia de como seria, então na verdade você nem sabe se é a favor ou não.

    Eu imagino como seria, e não tenho a menor vontade de assistir um jogo de três horas. E o pior, sem cerveja.

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    Bender

    Tenho ideia sim
    “seria aos poucos e bem estudada”

    Mais acima
    “seria como é feito hoje, tudo decisão dos árbitros”

    Abaixo
    “a bola entrou completamente ou não, estava impedido ou não. É essa que acho que a tecnologia vai ajudar”

    Vai melhorar, vai piorar, não vai mudar nada? Não sei. Teste.

    “Eu imagino como seria…”

    A nossa imaginação = nada.

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    Serginho Valente

    Ah sim, aos poucos…Num lance usam, em outro não, num jogo usam, em outro não…Muuuito justo.

    Evidentemente, a decisão será dos árbitros, que num lance não tão óbvio como o do Barcos, terão que discutir, ver e rever o lance, votar, etc…Muita diversão para o torcedor.

    O que de maneira nenhuma irá impedir a reclamação dos times, e inclusive aumentá-la em lances que não sejam conclusivos.

    “a bola entrou completamente ou não”

    Como seria? Para o jogo na hora ou não? Se não parar como explicar pro torcedor no estádio que, sei lá, 5 minutos depois o jogo voltou para aquele lance? Se parar, e a bola não tiver entrado, como “indenizar” um time que teve seu contra ataque roubado?

    “estava impedido ou não”

    Supondo que o juiz dê o impedimento, como seria feito se fosse descoberto que o impedimento não existia?

    Vai melhorar, vai piorar, não vai mudar nada? Eu sei, vai acabar com o jogo.

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    Bender

    “aos poucos…Num lance usam, em outro não, num jogo usam, em outro não…Muuuito justo.”
    Vc está de sacanagem ou é burro mesmo.

    “Aos poucos” = testes. Teve um campeonato aí que até colocaram 2 árbitros. Coloca-se o chip na bola … monitor pro 4º árbitro e ponto eletrônico … arruma alguma utilidade pros manés que ficam atrás das balizas … coloca a imagem no telão no estádio.

    Vc não sabe se as reclamações vão aumentar, diminuir ou permanecer no mesmo patamar. Vc não sabe se vai melhorar ou piorar o jogo. Vc não sabe nada. E o que vc acha é completamente irrelevante.

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    André

    Porra Bender… nao fode!

    Teve um campeonato aí que até colocaram 2 árbitros

    Mas isso todo mundo sabia que rolaria. O esquema suposto da tv nao encontra respaldo num teste previsto em regulamento, como os exemplos que vc tá dando. Nenhuma relação.

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    Serginho Valente

    Já o que você acha é relevantíssimo…Isso se você achasse alguma coisa, mas você não acha nada.

    Coloca imagem no telão do estádio? Outra vez? Já fizeram, e já proibiram o replay. Sabe por que? Porque isso aumentou as reclamações e prejudicou o andamento do jogo.

    Pois é, colocaram 2 árbitros, efeito prático? Nenhum.

    Os manés ficam atrás do gol viram o gol do Barcos com a mão? Neca.

    Ponto eletrônico? Há séculos existe…melhorou? Não.

    Coloca chip na bola? Ok. Quando todo jogo do campeonato tiver estrutura para isso.

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    Victor

    Ponto eletrônico? Há séculos existe…melhorou? Não.

    Aumentou o número de amarelos dados a jogadores que receberam falta por reclamarem cartão ao adversário.

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    Victor

    Ah sim… cartão esse que era aplicado. Ridículo.

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    Bender

    E eu disse que o que eu acho seria relevante?

    Vc é apenas resistente à mudanças. Normal. Quando trocaram a vitória de 2 para 3 pontos também teve gente que chiou. Quando impediram do goleiro ficar com a bola mais de 6 segundos, também gritaram “como o juiz vai marcar isso?”.

    Lá atrás, devem ter existido os Serginhos achando um absurdo a introdução dos cartões.

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    Serginho Valente

    Todas as mudanças que você citou tiveram um único objetivo. Tornar o jogo mais ágil.

    Aliás, se tem uma mudança que eu tenho certeza que melhoria muito o jogo, é estipular um tempo obrigatório fora de campo para jogadores que precisem de atendimento médico.

    Mudanças que piorem o andamento da partida devem ser evitadas a todo custo. Inclusive o custo dos eventuais erros.

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    Bender

    A introdução dos cartões e mudança na pontução foram para tornar o jogo mais ágil?

    Uma mudança efetiva para tornar o jogo mais ágil foi a proibição do goleiro pegar com as mãos bolas intencionalmente atrasadas. Até nessa, escutei nas mesas redondas da época nego questionando “como o juiz iria saber da intenção do jogador”.

    Sou a favor de qualquer medida que melhore a agilidade da peleja e/ou minimize os erros. É possível o uso do instrumental tecnológico sem prejuízo ao andamento do jogo. Assim como foi feito nas quartas da última copa entre Brasil e Holanda quando anularam o gol impedido da seleção do Dunga. Atraso de jogo zero.

    Agora, como que estipular um tempo obrigatório fora de campo para jogadores que precisem de atendimento médico, melhoraria a agilidade do jogo? O cara já não está fora de campo e a partida rolando?

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    saulo

    Não apenas a proibição da bola atrasada, o maior número de bolas em volta do campo foi algo substancial em ganho de tempo. Era muito comum antes dessa mudança a torcida adversária prender a bola e demorar a devolver ao árbitro.

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    Bender

    hahaha… pode crer. SURREAL isso. Há pouco tempo era UMA bola no estádio.

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    Serginho Valente

    Sim. Cartões são sinais auto-explicativos para todos os envolvidos no jogo. Quando o juiz mostra, não precisa explicar para jogadores, auxiliares, técnicos e até mesmo torcedores, muitas vezes de línguas diferentes, a atitude que tomou.

    A mudança na pontuação ao valorizar a vitória, faz com que os times corram mais atrás dela, e se acomodem menos com o empate.

    “É possível o uso do instrumental tecnológico sem prejuízo ao andamento do jogo”. NÃO, NÃO É. Isso somente é possível se utilizado de modo obscuro, como nos exemplos que você citou.

    Simples. Se um jogador cai no campo e precisa ser atendido por um médico, ele terá que ficar, digamos, NO MÍNIMO três minutos fora do jogo.

    Isso diminuiria o cai-cai, poi o time iria ficar com menos um. E, SE por um acaso, o sujeito não estivesse fazendo cera, é até prudente ficar sob observação mesmo.

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    Bender

    Maravilha de resposta.

    O mínimo de 3 minutos é uma boa, mas cai por terra se for o goleiro (como os times já fazem hoje).

    E só continuo discordando do “NÃO, NÃO É”. Não é possível é que não se tenha um meio de usar essa caralhada de tecnologia disponível hoje para minimizar erros.

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    Serginho Valente

    Com o goleiro não tem jeito. Aí o juiz teria que acrescentar no braço mesmo.

    No futebol, só o chip tem aplicação. E deve ser aplicado em algum momento. Análise de imagens seria péssimo.

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    Bender

    No handball não tem expulsão. A punição é o jogador ficar 2 minutos fora. Mas nunca vi acontecer com o goleiro. Deve ter algo na regra falando disso.

    O chip é apenas o começo. O processo é lento mesmo. Claro que a “análise de imagens” (se for isso) não seria feita da forma como vcs imaginam. Não, eu não sei.

    Responda a este comentário

    Victor

    Vou aproveitar que tem quem consiga evoluir em uma discussão para entrar nessa também.

    Quando moleque, jogava botão em tudo quanto é lugar, e consequentemente com as mais variadas regras. Como toda criança psicopata, jogava sozinho também. Essa época era como se fosse um brainstorm e nem pensava. Só ia intuitivamente ajustando alguns detalhes para levar vantagem em cada regra.
    Contudo, as variações das regras eram mais em detalhes que qualquer outra coisa. Jamais na forma do jogo se desenrolar.
    Depois rolou um lag sem jogar e já velho a rapaziada dispersa resolveu voltar a jogar, dessa vez sem o background de um grupo anterior dominante para que as regras estivesses estabelecidas. Foi aí que fomos tentar MODELAR o jogo.
    Uma parada que eu achava escrota era neguinho ficar arrumando a porra do time o tempo todo. Mermão… o botão tá lá na puta que pariu, deixa ele lá. REGRA 1 criada: ninguém encosta a mão no botão.
    Funcionou. Os times ficavam mais dispersos, fazia mais sentido. Tinha-se jogador na defesa, meio e ataque. Volta e meia, quando demorava a sair gol, para recuperar a bola na defesa tinha de dar um petelecão gigante em alguém lá do ataque para voltar correndo (sendo difícil recuperar a bola de primeira).
    Ao implementar a REGRA 2, o jogo ficou menos “pelada”. Em uma cobrança de lateral, o time cobrador poderia mexer dois botões (um para cobrar e outro para receber) e aí claro que o técnico tinha de ser esperto para trazer um botão que ficou perdido lá na quina de jogo.
    Eu não lembro certinho, mas em tiro de meta e escanteio devia ter um grau maior de liberdade para os times movimentarem botões. Talvez 3 para cada, sei lá.
    Ajustar o time inteiro, só quando saísse gol.

    Futebol tem esse negócio. Ele não para. Somente quando sai gol ou pênalti (e nem tenho certeza nesse caso). Não há nenhuma obrigatoriedade que impeça um time de cobrar uma falta, um lateral ou escanteio imediatamente após a sua marcação. Some-se a isso que futebol é um jogo de poucos lances capitais.
    Deixar o lance correr e ao final da disputa do ponto analisar a dúvida no futebol americano, tênis, vôlei ou pingue-pongue é moleza. Esses jogos param por si só de forma abundante e recomeçam a todo o momento com as formações desejadas por seus técnicos, reiniciar de forma rápida a partida não é prerrogativa de quem tem o controle da saída. No basquete já complica mais. No futebol, então, é comum pacas passarem-se 45 minutos sem a possibilidade de um time se posicionar em campo.

    E olha que estou tocando apenas no aspecto tático para diferenciar os jogos. Nem vou falar na chatice que seria como espectador um jogo parar. Basta ver o anti-climax que é aquela paradinha escrota no Estadual. Puta Que Pariu.

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    Bender

    O jogo de futebol para basicamente por 2 motivos:
    – reclamações dos jogadores
    – cai-cai e carrinho entrando em campo

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    Serginho Valente

    Exato. Caem no erro de comprar soluções ideais para um esporte, para outro completamente diferente. Sendo que o esporte a ser modificado é mais bem sucedido que o modelo pretendido.

    Fazem isso também ao implantarem modelos europeus no Brasil, que sempre foi superior a Europa no futebol. Resultado, pior posição no ranking, e campeonato brasileiro mais chato da história. Além da falência total do esporte fora das capitais.

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    Yuri

    Como toda criança psicopata, jogava sozinho também.

    haha, esse Victor é foda… quer mais psicopata* que eu, que jogava FUTEBOL sozinho (com gol, times, campeonatos, tempo)?

    *mas não sou e devo dizer INFELIZMENTE a isso pois sou honesto e me fodo

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    Sancho

    Verdade é pressuposto. Não poderíamos conversar se não assumimos que o outro fala a verdade, nem que seja algo dela.

    Agora, se largamos o concreto para falar só da Verdade em si, cai-se em “metafísica proposicional”; que, sem referência alguma palpável, pode falar sobre qualquer coisa.

    Responda a este comentário

    Sancho

    No Direito, essa “metafísica proposicional” ganha o nome de “Direito Natural” (atenção: o contrário não é válido). Os defensores acham que é possível estabelecer um direito válido para todo mundo, em qualquer lugar, para todos os tempos. Não é.

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    Victor

    Sancho, eu diferencio Honestidade de Verdade.

    Quando eu converso com alguém eu sempre parto do pressuposto que ele está sendo Honesto, mas não que está falando a Verdade. Isto eu aplico inclusivo para o que eu mesmo digo, pois apesar de ser cuidadoso com o que digo, devo cometer erros.

    A Mentira (aqui aplicada no oposto de Verdade conceituada acima, e não de Desonestidade) não me incomoda desde que venha com Honestidade de Propósito. Entretanto, eventualmente percebo Desonestidade, e à partir daí, ser Verdade ou Mentira passa a ser indiferente.

    JORNAS faltam com a Verdade. Não o fazem por Desonestidade, mas por fé que estão defendendo, justamente, a própria Verdade. Porém, o JORNALISMO(*) sabe disso (sim, o processo de evolução do Blá blá Gol me permitem constatar isso) e dessa forma, ELE falta com a Verdade, é Desonesto.

    VALENDO-ME do benefício de vir aos comentários, eu me permiti colocar a frase generalizando que o Direito não busca a Verdade. No que “pesco”, penso que o Direito se preocupa muito mais em dirimir EVENTUAIS Injustiças que ir atrás da Verdade.
    Não julgo que isso seja melhor ou pior, é apenas o que observo. Porém, acho ligeiramente pernicioso que os mecanismos desenvolvidos para dirimir eventuais Injustiças sejam tidas como mecanismos de busca pela Verdade quando não são. A busca pela Verdade NÃO pode se dar ao luxo de ser tão conservador quanto o Direito.

    Na minha utopia, o voto que eu teria dado AINDA QUE fosse também contra a anulação da partida viria com a seguinte justificativa:
    “Infelizmente, votarei pela não anulação da partida porque não consegue-se provar o que todo mundo sabe que ocorreu. LAMENTO INCLUSIVE QUE tal caso tenha vindo a julgamento pelas mãos do Palmeiras e não de todos os clubes e das Associações de Torcedores pois blá blá blá…”, sendo blá blá blá todo o exposto no artigo.
    Quando, contudo, a decisão que foi tomada por uma questão de Direito é tirada como por uma questão de Verdade, flerta com a Desonestidade.

    (*) Jornalismo Esportivo

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    Bender

    Ainda tem essa diferença entre “a verdade concreta” e “a verdade em si”? hehehe… Pensando agora, pra mim tal verdade concreta seria uma “verdade matemática”, 1+1=2, a bola entrou completamente ou não, estava impedido ou não. É essa que acho que a tecnologia vai ajudar.
    Já a “a verdade em si” entra no foi falta, não foi, o cara teve a intenção não teve e etc. Essa já era, não tem como.

    ****
    Cara, tive uma cadeira na Faculdade, “Filosofia da Ciência”, que a gente estudou essa parada de metafísica. Lembro que é uma parada muito doida e ficava bolado de ter que estudar isso num curso de Economia. Mas pelo menos entendi porque os caras de Humanas da Universidade fumavam maconha sem parar.

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  6. Robinson
    13/11/12 - 10:13

    não sei. posso ser o único a pensar dessa forma, mas eu acho injustificável que um time reclame, por mais esquisita que tenha sido o ocorrido, da anulação de um gol que eles próprios sabe que foi ilegal.

    é o sujo falando do imundo.

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    Robinson

    ou o imundo falando do sujo, talvez…

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    André

    É por isso, Mr Robinson, que entendo que quem deveria ter motivado tal ação, deveria ser qq representação, que nao o próprio Palmeiras.

    O problema é que o Palmeiras teve uma bela oportunidade de iniciar um movimento, não somente por uma causa própria, mas sim pela moralização da porra toda. Mas convenhamos, esse nao é o papel do Palmeiras… talvez seria dessas associações de torcedores, o MP, que adora meter o bedelho nos preços dos ingressos, procons e etc… mas se calam agora, qdo a idoneidade e a fragilidade da segurança do esporte fica ameaçada.

    Responda a este comentário

    Robinson

    é mais por aí…

    se fosse por uma razão legítima em que o palmeiras houvesse sido prejudicado por uma clara violação à regra, estaria tudo certo.

    mas cobrar direito sobre um gol de mão é ilegítimo. se fosse um ET que tivesse avisado o árbitro… eu posso estar muito equivocado, e todo mundo pode achar que eu sou maluco, mas no “mundo maravilhoso do robinson”, eu prefiro a intromissão interplanetária do que validar um gol desonesto.

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    Bender

    “prefiro a intromissão interplanetária do que validar um gol desonesto.” [2]

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    Serginho Valente

    Robinson, o problema é que atitude do árbitro também foi desonesta.

    O gol foi validado, um abraço. Que depois punissem o jogador.

    Porém, o árbitro, do mesmo modo que o Barcos, também foi desonesto e infringiu uma regra do jogo ao voltar atrás. Deveria ser também punido.

    Uma das maldições desse país, é que tudo é desculpa para burlar a lei.

    Inclusive, uma suposta, e INEXISTENTE, boa intenção. Se o jogador fez, não é muito pior o juiz ter feito?

    Responda a este comentário

    Robinson

    não vejo desonestidade por parte do juiz. o que ele fez foi ouvir alguém de sua equipe de arbitragem sobre um lance que ele não foi capaz de ver. até aí, está tudo lícito.

    se essa pessoa que ele ouviu só percebeu a irregularidade com auxílio de meio eletrônico, isso aí sim infringe a regra do futebol. e o blablablá sobre se a tecnologia deve ser utilizada até poderia virar o assunto principal, mas o cerne da questão é um gol de mão. acho desonesto, e muita malandragem sim é por parte do palmeiras alegar que “ó, o juiz correu pro meio, já era, tem que marcar.”

    se o juiz sabia na hora que o recado recebido de seu auxiliar foi baseado em imagem de tv, tudo bem, ele deve ser questionado em relação a isso. afinal, ele usou um meio proibido – que pese aí sua vontade de acertar em um lance capital do jogo. e aposto que, a portas fechadas, ele deve ter ouvido bastante nesse sentido.

    pense bem, vamos criar outra situação hipotética (totalmente arnaldo no bem amigos…): se um jogador está entrando na cara do gol e é marcado um impedimento; de rabo de olho, o regra 3 vê num monitor que o lance era normal e FALA para o árbitro. o que ele vai fazer?? o que ele PODE fazer?? ele não pode fazer nada e ele vai ficar quieto, pois o lance já foi parado. esse é o dilema da ajuda eletrônica no futebol.

    está certo pela regra do esporte? não. mas é muita cara de pau e uma vergonha por parte do palmeiras reclamar pela validação de um gol de mão.

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    Serginho Valente

    Eu acho que o juiz e o 4º árbitro teriam a obrigação de explicar como resolveram voltar atrás no lance. O 4º árbitro tem a obrigação de explicar como enxergou a mão na bola, se três pessoas com esta obrigação, estando muito mais próximas ao lance, não viram.

    Alguém cometeu uma fraude pior que a do Barcos, na minha ótica, muito pior. E vai ficar por isso mesmo. Pra mim, isso é muito mais vergonhoso do que a atitude do Palmeiras.

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    Victor

    Robinson, vou dar umas diferenciadas aqui para organizar pensamento:

    Edilson x Francisco
    a) Parto do pressuposto que ambos fraudaram o jogo, sendo que o primeiro foi devidamente comprovado e o segundo ficou na especulação.
    b) Nenhum dos dois fraudou para beneficiar um time em específico. Times foram vítimas
    c) As duas fraudes tiveram como fim o benefício do próprio árbitro, mas é aqui que entram as diferenças.
    d) Edilson participou de um esquema mafioso sistemático. O DOLO e mau-caratismo é óbvio e evidente, o que facilita a compreensão e assimilação de FRAUDE à atuação de Edilson.
    e) O esquema fraudulento sistemático de Francisco visava a melhoria de performance de sua arbitragem, uma espécie de dopping. A CULPA é evidente, mas o mau-caratismo não, facilitando a aceitação das circunstâncias em que foi descoberto.
    f) O desenrolar do caso Edilson levou à explicação de parte considerável do sistema, incluindo partidas em que não houve fraude e partidas em que a fraude não foi possível de ser executada.
    g) O caso Francisco foi desviado para um lance único, como se tal expediente tivesse sido usado uma única vez (e mesmo assim, sem que tenha sido comprovado o uso nessa mesma única vez, inclusive).

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    Eu não acho que a fraude do Francisco, seja pelo que se apresenta, como algo que o faça de andar de cabeça baixa pela rua porque aparentemente ele tinha a intenção de aprimorar seu desempenho e não manipular o resultado de partidas por quaisquer interesses. Entretanto, ele não tem autonomia para fazer isso dessa forma. A entidade acima dele é zelosa quanto a isso e acredito ter seus motivos que por certo envolvem uma cacetada de aspectos que um mero árbitro de futebol (um técnico de conhecimento limitado e restrito, sem responsabilidades com o negócio como um todo) não deve nem sonhar quais sejam.

    Não acho que processos fraudulentos sejam sinônimo de coisas malignas. Sinceramente eu não faço essa associação direta apesar de ligar o sinal amarelo quando identifico um (especialmente os cometidos por mim). Como quem liga o sinal amarelo, o caso Francisco era um para colocar o freio.
    Todo mundo anda fazendo isso por debaixo dos panos? É um movimento sem volta? Os técnicos se anteciparam aos administradores? Anteciparam-se de forma correta? O que implicou? O que implicará? Que precedentes foram abertos? O que foi vendido?

    Até aqui, é muito propalado que dentro do jogo o (suposto por mim) ato de Francisco é deveras condenável. Especialmente se for premeditado.

    Perceba aqui que sem discussão, padronização, embasamento e respaldo o árbitro insere por conta própria a adoção de um novo recurso ao jogo. Um recurso que seus superiores não testaram e não podem responder por ele. Um recurso que não foi abordado e elaborado qual a ética de uso. Um recurso desconhecidos pelos demais agentes no campo de jogo.

    A parada foi tão grosseira que nem punição para Barcos rolou. Porra, ninguém conseguiu ver quem estava no lance mas viram mão? Iam dar o gol para quem? É costume do árbitro dar gol, ver o bandeirinha correr para o centro e ainda assim consultar o 4º árbitro?

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    Eu não faço, mas não acho o fim do mundo um jogador fazer um gol de mão. Acho mais honesto inclusive que simular contusão, que é a coisa mais anti-ética que vejo jogadores e médicos fazerem.

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