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E não é que o Fluminense ainda existe?

January 29th, 2011 por | Categorias: Fluminense.

Ontem li este post no Fluminense & Etc. Achei interessante, já que ressalta o que dizemos aqui há algum tempo:

“…não é preciso grande capacitação para chegar a essas conclusões.  Assim como qualquer mortal não precisa de uma lupa para enxergar que um clube que, em dois exercícios – 2008 e 2009 – somou um déficit de mais de 70 milhões, já encontra-se inviabilizado financeiramente.  Sim, estamos falando do Fluminense F.C.  Não estamos falando de um clube conservador, tampouco de um clube criativo, profissional e ousado.   Estamos falando de um clube suicida.

A gestão do Fluminense é temerária.  As despesas e custos assumidos não tem respaldo em receitas previstas.  Ora, se um clube tem uma receita de 61 milhões e um déficit de 30 milhões, isso quer dizer que gastou 91 milhões.  Quer dizer que gasta 50% a mais do que ganha…Qual a solução?   Ou aumenta a receita, ou diminui os gastos.  Alguém acredita que o Fluminense esteja praticando alguma dessas alternativas?

…A dívida do Fluminense é composta, basicamente, de dívidas fiscais e trabalhistas. Pelo menos, é isso que revela o nosso balanço.  A explicação, no entanto, é simples.  Dizem as más línguas que o Fluminense não tem crédito no mercado.

…A nossa única providência para enfrentar o problema nos últimos anos foi adotar práticas para evitar o confisco das receitas de patrocínio, ou seja, continuar sendo inadimplentes.  A prática qualquer torcedor do Fluminense conhece.  O nosso patrocínio não é um patrocínio de verdade, é uma parceria para burlar os credores e anabolizar a marca parceira através de uma superexposição na mídia, sustentada em altos investimentos no futebol tricolor.  Se a ausência de títulos é fruto de uma conjunção de fatores alheios à manobra financeira, o aumento da dívida tricolor não.  Essa está intimamente ligada.  Para explicá-la, basta uma comparação com o Vasco da Gama, clube em situação financeira bem parecida com a nossa, que, entretanto, obtêm resultados financeiros muitos melhores que os nossos, ocorrendo o contrário com os resultados esportivos.

…Se há um consolo nisso tudo é saber que o modelo do Vasco não é o único a ser seguido.  Um pouco da austeridade e compromisso com a viabilidade e sustentabilidade do clube não fariam nenhum mal.  Os números mostram que isso não ocorre no Laranjal.  Muito pelo contrário, é nítido que não há gestão no Fluminense, apenas casuísmo.

O modelo corintiano pode não ser viável, em termos de volume, para o tricolor, devido à desproporção entre os mercados cativos, entenda-se torcidas.  Todavia, nada impede o clube de explorar com criatividade e profissionalismo as oportunidades que o mercado oferece.

Para começar, no entanto, é bom tentar obter algo que os dois adversários ja conquistaram:  equilíbrio entre custos e receitas.  É o primeiro passo para saírem do buraco.  O Fluminense precisa dá-lo.  O equilíbrio orçamentário tem que ser obsessão para o primeiro ano de mandato da próxima gestão tricolor.”

E logo hoje, sai a seguinte nota no Ancelmo Góis:

Beiço tricolor –  A nova diretoria do Fluminense, que tanto criticou as anteriores pelas dívidas trabalhistas, já acumula seus próprios débitos. Os funcionários da gestão passada que foram demitidos não receberam até hoje as suas rescisões.”

É questão de tempo…

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14 Comentários para “E não é que o Fluminense ainda existe?”

  1. Victor
    29/01/11 - 12:25

    Sem nenhum escândalo, sempre refutei que o patrocínio da Unimed seja o “melhor” do Brasil como alega-se há muito tempo tanto por uma pá de tricolores como por diversos adversários.
    Talvez em 2010 ele tenha se aproximado em valor a São Paulo e Flamengo, eventualmente passado, o que seria desproporcional em virtude dos mercados dos times, mas em anos anteriores não era maior.
    O grande negócio era que enquanto os outros times recebiam a grana para gerar como quisessem e de acordo com suas necessidades, pagamentos de dívidas e despesas gerais inclusas, a grana da Unimed ia para a montagem parcial do time de futebol.
    Como deve ter por aí em diversos comentários, o patrocínio era excelente para a Unimed, e péssimo para o Fluminense, uma vez que o clube quebrando, nada acontecia com a patrocinadora, que por sua vez via a integralidade do seu investimento garantido em retorno imediato da imagem.
    Por isso, sempre refutei que o patrocínio do Fluminense fosse maior que os demais. Ele é empregado com mais irresponsabilidade que dos demais. Esse é o ponto e sempre foi.

    ****
    Superficialmente, a diretoria nova do Fluminense parece ir ao encontro do aumento de receitas, visto pelo programa de sócio-torcedor lançado com valores altos (pelo valores em que o sujeito tem de fazer conta para adquirir). Só que mais à fundo, e não li essa porra em lugar algum ainda, o Sócio-Torcedor do Fluminense abre um salvo-conduto para mais gastança. Como? Bem… se a grana entrar pelo sócio-torcedor, o Fluminense dá mais um drible na única ferramenta de cobrança, a arrecadação com bilheteria que era o que se poderia penhorar, entrará pelo esquema de “associação”.
    Como torcedor, estou cagando, uma vez que eu acho que não faz mal algum um time ou clube de futebol acabar, como acabaram companhias aéreas e bancos e o mercado não só absorveu como cresceu. Eu não sou sócio do Fluminense e não pretendo ser. Mas como cidadão, acho que o poder público poderia olhar com lupa essa manobra. Tem malandragem aí. Nesse caso, não tenho escolha uma vez que sou sócio compulsório do Brasil.

    Eu queria fazer um post sobre o Sócio-Torcedor do Fluminense (está até no rascunho) abordando esse aspecto. Mas tá foda porque ainda não me decidi como torcedor/consumidor se vale à pena (já achei prós e contras).

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  2. Zizou
    29/01/11 - 21:09

    Outra: não sei se já saiu por aí, mas o Flu negocia (a essa altura já deve ter fechado) os serviços de uma das maiores assessorias de imprensa do Brasil.

    Soube quinta de uma amiga (linda e) tricolor (perdoe a redundância) que ainda trabalha lá. E o lugar não cobra nem um pouco barato…

    O próprio Peter procurou a assessoria, que fica num dos pontos mais nobres da Zona Sul, pertinho da praia.

    (Assinei Zizou porque jogo quase tanto, sou temperamental e a coisa ainda não é oficial. Os editores do blog, que vão ver o meu e-mail, vão entender)

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  3. luiz
    30/01/11 - 0:26

    pratica comum em times,so q com o fluminense o montante cresceu muito com a ultima presidencia.Casos assim ocorreram no flamengo de edmundo santos silva,botafogo do bebeto de freitas e vasco do eurico.

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    Serginho Valente

    ACHO que são casos diferentes. Mas se foram iguais, se a prática for comum, isto a torna correta? Ou benéfica para o Fluminense?

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  4. luiz
    30/01/11 - 18:28

    nem um e nem outro,tanto nao é legal para o futebol nem pro clube.essa situação acontece mais nos clubes do rio de janeiro mas certos tipos de torcedores preferem ver o clube quebrar e assim conseguir titulos vide o movimento pela volta do eurico no vasco.

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    Serginho Valente

    Só não sei se os torcedores preferem, ou se não tem consciência do que acontece.

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    Alexandre N.

    Acho que no fundo, alguns não tem consciência. Mas a grande maioria têm consciência e fazem vista grossa sobre o problema.

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  5. Serginho Valente
    30/01/11 - 21:08

    O fato é que eu pensava que o Fluminense já tinha acabado, mas a verdade é que ele é mesmo parceiro da Unimed. A empresa tem o time, e o clube fica com as dívidas.

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    Alexandre N.

    Só agora você reparou isso? rs…

    Eu já dei essa dica aqui faz tanto tempo… hehehehehehehe

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    Serginho Valente

    Pois é…rs. A pergunta é: Quando o Fluminense, de fato acabar, e a Unimed migrar para outro hospedeiro, a torcida tricolor vai junto?

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    Alexandre N.

    Bom, eu posso responder por mim: O dia que isso acontecer, faço como o meu pai vem fazendo faz tempo. Assistirei aos jogos e torcerei para o time que fizer por merecer ganhar a partida (ou mesmo o campeonato).

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  6. luiz
    30/01/11 - 23:42

    clubes grandes dificilmente acabarao.a divida do flamengo é um pouco inferir e seria impensavel que o dia este clube acabará.

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  7. Matheus
    30/01/11 - 23:57

    Geral não entende o ponto.

    O Clube que chama Fluminense provavelmente não acabará. Acabou o valor que as pessoas que o comandam dão ao mesmo. Hoje é muito mais importante a exposição da marca Unimed do que a do Flu.

    Pelo menos é assim que eu vejo as coisas. Posso tá errado também.

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