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Diga NÃO à homofobia!

May 29th, 2011 por | Categorias: Vôlei.

Por Manna Nunes Maia,

Diga NÃO à homofobia!

Para que e por que escrever sobre vôlei em um blog de futebol?

Michel do Vôlei Futuro

Michel do Vôlei Futuro

Confesso que essa pergunta me inibiu de escrever algo sobre esse esporte há algumas semanas… No entanto, hoje, vendo o jogo entre França e Itália, tentei combater a minha inércia e resolvi tecer alguns comentários sobre vôlei, comentários estes que são frutos das minhas apreciações enquanto fã desse esporte. Ou seja, tudo o que escreverei serão “achismos” meus, sem muita fundamentação histórica ou sem me basear nos escritos e falas de jornalistas e comentaristas.

De início, fui “pressionada” a tecer alguns comentários sobre as atitudes preconceituosas por parte dos torcedores do Cruzeiro contra o central Michel, atleta do Vôlei Futuro, que marcou as semifinais da Liga Masculina de Vôlei 2010/2011. Contudo, pensei e resolvi não centrar meu primeiro post sobre vôlei sobre esse acontecimento.

Primeiro porque a Superliga de Vôlei já acabou, sendo campeã, merecidamente, a equipe do SESI de São Paulo. O segundo e, talvez, principal motivo, é que tenho uma opinião muito particular sobre tudo isso. Acredito que apesar das estrelas do Vôlei Futuro (tais como Ricardinho, Mário Junior, Lucão e Leandro Vissotto) a repercussão das atitudes homofóbicas foi mais uma jogada para desestabilizar a serena e constante equipe do Cruzeiro.

Liga Mundial de Vôlei 2011

Seleção Brasileira

Seleção Brasileira

Assim, dizendo um NÃO à homofobia, passo a falar sobre a Liga Mundial de Vôlei 2011, que teve início na semana passada.

Sendo bem breve, fica claro para mim que a seleção brasileira é a grande favorita, por contar com um técnico fenomenal, com jogadores muito bons e com importantes e recentes títulos que legitimam a sua superioridade.

Com relação à escalação da seleção, achei interessante. Parece-me que Bernardinho adotou a mesma estratégia que Mano Menezes no futebol: mesclar velhos e novos jogadores. Sem questionar a qualidade de Dante, Giba, Gustavo, Rodrigão e Serginho e a importância dos mesmos na seleção brasileira, penso que suas escalações são fundamentais para preparar psicológica e tecnicamente os novos jogadores e, também, auxiliar os não tão novos atletas que, em alguns momentos, são atrapalhados pela afobação e ansiedade, tais como os já mencionados Lucão e Vissotto.

Isso porque é inegável afirmar que vestir a amarelinha e efetivar, na prática, o favoritismo do Brasil é um desafio para os jovens jogadores.

Nesse sentido, a Liga Mundial 2011 parece que se tornou uma competição de entrosamento e amadurecimento da nova seleção rumo às Olimpíadas 2012, apesar de o 10º título dessa competição ser muito bem-vindo!

O cara!

O cara!

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61 Comentários para “Diga NÃO à homofobia!”

  1. Douglas
    29/05/11 - 16:36

    Acho que vivemos uma espécie de macartidmo cor-de-rosa nos dias de hoje. Sem mais.

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    rafael botafoguense

    macartismo cor-de-rosa seria aquelas mulheres que enxergam machismo em tudo.

    macartismo arco-íris ou macartismo Volêi Futuro ficaria mais da hora,não?

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  2. Douglas
    29/05/11 - 16:37

    Macartismo.

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    Douglas

    Eu já foi acusado de homofobia. Serei novamente em 1, 2, 3, 4….

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  3. Victor
    29/05/11 - 16:50

    Se tem um time que não gosto é o Volei Futuro.
    Não gosto de viadagem e esse time se posicionou ostensivamente em prol dessa causa. Por si só, tal ato apenas faria com que eu simplesmente não simpatizasse com a equipe, porém, AINDA acho que se posicionou de forma oportunista e mau-caráter, expondo a torcida do Cruzeiro que basicamente ofendeu um jogador adversário como é feito em tudo quanto é jogo, sem entretanto, ser homofóbica como aludiram.
    O viadinho do Volei Futuro foi sacaneado, talvez exageradamente, mas não sofreu nenhum preconceito. Não foi impedido de jogar, entrar no estádio ou coisa do gênero. Discriminação seria ficar isento de ser sacaneado apenas porque gosta de dar o cú.

    ****
    A Seleção Brasileira e Bernardinho são fodásticos. Ultra vitoriosos e tomaram conta de sua era. Bernardinho é o Super Muricy.
    Lamentavelmente, ficarão sempre com o asterisco de terem entrado em quadra para perder em um jogo contra uma outra Seleção bunda para fugir de sei lá quem.
    De qualquer forma, isso não tira a fodassidade vencedora.

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    Douglas

    A diferença é que os times de Bernardinho jogam bem. Os de Muricy, não. Sabe-se lá o por quê, ganham.

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    Alexandre N.

    Pra mim, o time do Volei Futuro foi quem faltou com o respeito aos torcedores. E principalmente, ao time do Cruzeiro.

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    Julio Cesar

    “Não gosto de viadagem…”[2]

    “Discriminação seria ficar isento de ser sacaneado apenas porque gosta de dar o cú.”
    Editor, ‘cu’ não tem acento. Sem trocadilhos! hehehe

    “Bernardinho é o Super Muricy.”
    Numa boa? Bernardinho é um embuste, marketeiro dos infernos! hehehe

    Se chamar alguém de ‘viado’ for considerado discriminação, meu amigo Gaburah Xerox já tinha me processado 547.291 vezes. Habla serioso!

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    thiago

    “Bernardinho é um embuste, marketeiro dos infernos!”
    kkk…Boa!

    ***

    Se o mundo se tornar Homossexual, a humanidade será extinguida! A não ser se paríssemos pelo cÚ!

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    Victor

    PREFÁCIO DO COMENTÁRIO
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fic%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica

    Ficção científica é uma forma de ficção desenvolvida no século XIX, que lida principalmente com o impacto da ciência, tanto verdadeira como imaginada, sobre a sociedade ou os indivíduos. O termo é usado, de forma mais geral, para definir qualquer fantasia literária que inclua o factor ciência como componente essencial[…]

    ****

    Se o mundo se tornar Homossexual, a humanidade será extinguida! A não ser se paríssemos pelo cÚ!

    Esquisita a noção da biologia thiaguiana para um hipotético mundo Homossexual, não?
    Se eu tivesse de apostar no processo de reprodução no hipotético mundo Homossexual, eu apostaria em viados doando esperma que seriam inseminados em sapatões com órgão reprodutores adequados à função de parir. O cu continuaria com a nobre e exclusiva função digestiva.

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    Alexandre N.

    Há certos momentos onde o silêncio é a melhor das respostas. Mas que esse rapaz anda meio estranho, isso não se pode negar… rs

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    thiago

    E você sempre com suas ironias.
    rs

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    Alexandre N.

    Ah, nem fui tão irônico assim… rs

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    thiago

    Você não entendeu meu caro!
    Se o mundo FOSSE somente de um SEXO!

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  4. Alexandre N.
    29/05/11 - 17:06

    Taí uma situação meio escrota. Desde que a pessoa que costuma frequentar eventos esportivos se entende como gente, vê situações como aquela. Eu mesmo já xinguei muito jogador de futebol de viado em um estádio. Quem aí nunca fez isso?

    Tenho amigos gays e nunca deixei de respeitá-los. Inclusive um destes amigos é frequentador assíduo de jogos de futebol. E nunca ficou ofendido ao ver situações como aquelas.

    Alguém aí vai dizer que eu sou mais um dos homofóbicos. E eu só acho que alguns homossexuais aprendam a separar a verdadeira homofobia da mania de perseguição.

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    Victor

    Tenho amigos gays e nunca deixei de respeitá-los. Inclusive um destes amigos é frequentador assíduo de jogos de futebol.

    Então não é o Saulo. Nunca se soube que ele tenha ido a estádio de futebol sem a presença de Papai Noel.
    Dessa ele escapou.

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    Alexandre N.

    É tão cabeludo quanto. Mas não é ele… rs

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    Douglas

    Como disse, macartismo cor-de-rosa.

    Quando um sabe muito bem quando procurar os seus direitos, mas me parece, no mínimo, irônico um homossexual se ofender por ser chamado de homossexual. É a própria homofobia interiorizada. Ou aquela necessidade feladaputa que brasileiro tem de se fazer de coitadinho.

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    Douglas

    Leiam “Cada um sabe muito bem…” em vez de “Quando um sabe muito bem…”, por favor.

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    rafael botafoguense

    tudo começou com o coitadismo Bar Mitzvah, influenciado pelo cinema, que colocava, naqueles milhões de filmes de 2ª Guerra, o Judeu oprimido e aniquilado. Enquanto os mesmos, na surdina, iam dominando o mundo. como já o fizeram. O coitadismo Black Power e o coitadismo Rainbow Fest só estão seguindo a cartilha dos senhores feudais da Nova Era.

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    Yuri

    Moleque, tu é foda.

    Já li e teorizei muito, mas ligar Bar Mitzvah foi sacada de gênio.

    É por aí… patrocínio… homens consumistas, mas sem precisar gastar com fraldas, creche, escola… são melhores pro mercado.

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    rafael botafoguense

    pode crer. a questão do protecionismo homossexual está diretamente ligada ao poder de compra dos mesmos. mas o que os gays consomem é inversamente proporcional ao que produzem, já que muitos são bon-vivants pertencentes a elite coça-saquista ou artistas. E ainda, como não produzem descendentes, se tornam inúteis para a engrenagem que move e ajuda a crescer uma nação. o mercado incentiva pelo dinheiro, tudo bem. mas o Governo não pode em hipótese nenhuma compactuar com isso. é assinar o atestado de burrice e fuder mais ainda com o país.

    É querer exaltar uma AMSTERDAM em detrimento de ROTTERDAM.

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    Victor

    […]mas o que os gays consomem é inversamente proporcional ao que produzem, já que muitos são bon-vivants pertencentes a elite coça-saquista ou artistas.[…]

    Fantástico. A tese do poder de consumo da bicharada já é lugar-comum, mas essa da contrapartida de pouca produtivade para mim é inédita (e genial).

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    Yuri

    Sequência de comentários do RB mais foda do Universo!!

    PQP, volta RB old school!!!! hahaha

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    Bender

    sinistro…
    http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u500462.shtml

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    rafael botafoguense

    e todo aqueles filmes eram ‘baseados em fatos reais’…

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    Bender

    Xará, nem vou entrar nesse mérito.
    Passo batido por questões religiosas, paradas do orgulho gay, camisas 100% negro… mas, realmente, acho esse bispo, Bolsonaro e outros uns babacas.

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  5. Manna
    29/05/11 - 18:29

    Continuo dizendo não à homofobia assim como a qualquer atitude preconceituosa. No entanto, assim como vocês, não concordei a forma como tudo foi encaminhado pelo Volei Futuro. Tenho observado nos esportes em geral (e nao somente no volei) que qualquer cobrança ou, até mesmo, xingamento por parte de torcedores é levado por parte dos clubes e atletas como uma ofensa. Ignora-se todo o contexto em que os torcedores estão e se pega uma atitude / fala isolada, rotulando pessoas ou torcidas. Enfim, no meu entender, agora tudo virou preconceito ou bullying… fala sério. Cada profissão tem seus prós e contras, e ser atleta é lidar com a pressão de centenas de torcedores. Se não aguenta a pressao, saia do esporte.

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    Alexandre N.

    Não duvido que você vá receber críticas por ter dado uma opinião tão “machista”. Afinal de contas, qualquer opinião contra “eles” é usada como prática de preconceito. rs…

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    Victor

    Manna, para deixar claro, quando comentei já tinha entendido sua posição que ainda sendo contra discriminação (é um termo mais apropriado ao assunto que preconceito) viu hipocrisia no barulho feito pelo Volei Futuro.

    É aquele negócio… se não é digno de orgulho a manifestação da torcida cruzeirense, houve uma reação exacerbada, que por fim, provocou uma ridícula multa ao Cruzeiro.

    Agora… prepare-se que com esse título do post, acho que durante alguns anos aparecerá gente por aqui comentando…

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  6. Douglas
    29/05/11 - 20:18

    De fato, os que pregam tolerância são tão intolerantes quantos os intolerantes que deveriam ter tolerância.

    Nossa, caetaniei!

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  7. Sancho
    29/05/11 - 22:34

    Eis o que penso: com PC não se discute, nem se concede um milímetro. Seria patético, não fosse um CÂNCER. Não há possibilidade de compromisso. Não se pode se sentir constrangido, nem envergonhado, com qualquer acusação politicamente correta. Tu sabes que estás certo, e eles, errados. Então, que se f*d@m.

    Simples assim.

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    Lincoln

    eu sou burro. nao entendi seu ocmentario.

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    Sancho

    PC = politicamente correto.

    Esse tipo de pensamento vê racismo, homofobia, xenofobia, etc. em qualquer lugar, em qualquer circunstância. É “carimbador” por natureza, sem qualquer critério.

    Pela cartilha PC, a discriminação é decidida por aquele que acha que houve discriminação ou se sentiu descriminado.

    Ficar abalado por ser vítima da rotulação PC é o pior que se pode fazer. Não se pode entrar nesse jogo.

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  8. Lincoln
    29/05/11 - 22:55

    pretofobia?
    http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2011/05/29/hamilton-chama-massa-de-ridiculo-diz-que-pode-estar-sendo-vitima-de-racismo-na-formula-1-924558173.asp

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    Alexandre N.

    Não. Só a prova cabal de que ele é um grande babaca.

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  9. Serginho Valente
    30/05/11 - 8:23

    Eu acho que tudo tem seu tempo e políticas afirmativas, se não forem muito bem pensadas, funcionam exatamente ao contrário. Aumentam o ódio e aprofundam as diferenças.

    Até hoje, quando Renato Gaúcho entra em campo, a torcida adversária saúda o cara com “Renato Viado”. E nunca houve qualquer drama a respeito disso.

    Se um casal namorar ostensivamente em um ambiente familiar, é muito provável, e justo, que se reclame. Mas se dois gays o fizerem, se alguém reclamar, será preso por homofobia?

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  10. Bender
    30/05/11 - 11:09

    Oportunismo barato desse “Volei Futuro”. Ganhou minha antipatia.
    A sociedade está chata demais. Estamos indo por um caminho de não pode falar “negro”. É “afro-descendente”. Ao invés de “cego” deve-se usar “deficiente visual”.
    Não posso nem dizer que sou contra a passeata do orgulho gay (essa porra toca música eletrônica chata pra caralho e no MAIOR VOLUME do mundo) que viro homofóbico.

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  11. vôlei
    30/05/11 - 12:59

    ah, fala sério…ler esses comentários me da vontade de bocejar.Essas pessoas que andam fazendo esse tipo de comentários são um bando de ignorantes.E a melhor resposta que se pode dá e não gastar saliva com esses idiotas.
    O vôlei futuro teve uma atitude corretissima,e quem achar o contrario é porque se sente incomodado e no fundo também é preconceituoso e intolerate aos homossexuais.

    BASTA, DIGA NÃO Á HOMOFOBIA!!!!

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    Lincoln

    Alysson Mello, que tal ganhar alguma credibilidade e contra argumentar de verdade, expondo a sua opinião ao invés de perder seu tempo falando ofensas. E que tal colocar seu nome/alcunha ao invés de ficar inventando nomes num suposto anonimato!

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    Douglas

    Como disse, são fundamentalistas incapazes de argumentar. Marcartistas.

    O foda é o clichê de associação gay baiana, que só cola com imbecis desprovidos da arte de refletir: “quem achar o contrario é porque se sente incomodado e no fundo também é preconceituoso e intolerate aos homossexuais”.

    Cago e ando se você gosta de atender ou não pela porta dos fundos. Não dou a mínima mesmo, cada um faz o que quiser da vida. Mas ser gay não livra ninguém de ser um babaca ou não. E questionar isso não é homofobia. Foda-se para a política do coitadinhos estabelecida por aqui, que serve de égide para (falta) de argumentos como as suas.

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    Matheus

    ler esses comentários me da vontade de bocejar.

    Ora, boceje. Ninguém tá te impedindo de nada aqui.

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  12. GAY
    30/05/11 - 13:10

    Esse DOUGLAS e esse gordo do VICTOR são uma desgraça para mundo, so falam merda…volta para seu habitate natural baleia assassina!kkkkkkkkkkkkkkkk

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    Lincoln

    Caro Alysson Mello, que tal ganhar alguma credibilidade e contra argumentar de verdade, expondo a sua opinião ao invés de perder seu tempo falando ofensas. E que tal colocar seu nome/alcunha ao invés de ficar inventando nomes num suposto anonimato!

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    Gaburah
    Botaoteca – Instant Button Banheira do Gugu

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    thiago

    Baleia Assassina?
    kkkkkkkkkkkkkkkkk

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    Douglas

    Babacafobia e adipofobia são crimes também?

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  13. Bender
    30/05/11 - 18:05

    Fala Nalbert
    http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2011/05/nalbert-alfineta-o-vasco-como-nao-e-contra-o-fla-talvez-sejam-campeoes.html

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  14. Douglas
    30/05/11 - 18:29

    Reportagem de arquivo bem interessante. Publicada num jornal que hoje participa da inquisição arco-íris e do Marcartismo Cor-de-rosa. Há 15 anos, era possível sair uma reportagem dessas. Hoje, o repórter estaria na rua e o jornal, empastelado:

    JORNAL O GLOBO – CADERNO ESPORTES
    12 de novembro de 1995

    Coisa de macho?
    Reportagem: Paulo Júlio Clement

    O futebol está sob suspeita. O outrora violento esporte bretão agora desafina e vive tempos esquisitos. Seja para agredir o adversário, a torcida rival ou mesmo numa demonstração de carinho, lá estão eles, os nossos craques, a segurar a genitália alheia. Coisa estranha que não consta nas 17 regras de um esporte que se diz “para homem”.

    – Será que o futebol agora é coisa de bicha? – indaga o carnavalesco Clóvis Bornay. – Isso é uma tristeza para o esporte…

    Os jogadores juram que não, mas fica difícil driblar as brincadeiras.
    – Me deixei levar pelo modismo – confessou um constrangido Aílton à
    Rádio Globo, ao explicar a carinhosa patolada no colega Rogerinho, do Fluminense.

    É a moda. O espanhol Michel apalpou Valderrama três vezes em 1991. foi um escândalo internacional. No Brasil o negócio pegou – ou para os que gostam de trocadilhos, pegaram no negócio. E, justiça seja feita, deu ibope.

    Nélson era apenas mais um jogador no Vasco, desambientado em São Januário depois de sair do Botafogo. Fez o que fez com Luiz Fernando, do Cruzeiro, e tudo mudou. Curioso: a violenta patolada deu sorte e Nélson desandou a fazer gols.
    – E aí, Nélson patolador? Viu o Bráulio dele? – perguntam torcedores.
    – Bráulio, não. Vi o Nélson, o Nélson Ned – rebate o bem-humorado apoiador.

    A fama chegou para Nélson e ele abusa das piadas.
    – Vou cobrar direitos autorais do Aílton. Eu sou o primeiro patolador brasileiro.

    Mas dá para enxergar algum componente de homossexualismo nisso tudo?
    – Só sei que não quero mais esse negócio aqui! – decretou Renato, que manda no Fluminense.
    – Acho tudo isso estranho. Será que precisava mesmo segurar no pinto do outro? Bem, mas não podemos duvidar do cara só por causa disso – absolve a sensual Regininha Poltergeist.

    – Isso é coisa de quem está pronto para se liberar de vez. Coisa de bicha mesmo! – protesta o ator Jece Valadão, símbolo do machismo nacional, envergonhado com a atitude de um jogador do seu Fluminense.

    Homossexual assumido, o juiz de futebol Valter Senra se diz perplexo e indignado:
    – Acho que o Aílton brincou, mas de qualquer forma um ato desrespeitoso como aquele é lamentável. Já pensou se a gente que é juiz, e tem nossas preferências, fizesse o mesmo?

    Com mais de 50 anos de futebol, o técnico Flávio Costa prefere não polemizar.
    – Não vejo as coisas com essa dimensão. Foram atos fortuitos. Futebol tem uma virilidade que só comporta homens de verdade.
    Será?

    Para sexólogo, patolada é quebra de censura

    O sexólogo Marcos Ribeiro é quem diz: a definição do futebol como um jogo de machões não faz sentido. Ele lembra que o futebol é um dos esportes de maior contato físico e um dos poucos em que alguns momentos da vida ocidental um homem permite ser abraçado por outro sem medo de censuras. No campo ou na arquibancada. Marcos analisa a patolada de Aílton em Rogerinho como uma quebra dessa censura.

    – Na rua Aílton jamais faria aquilo. Mas foi animado pelo gol, o momento máximo, e ele se soltou – analisa Marcos. – O Maracanã representa um lugar deles, foi como se estivessem sozinhos ali.

    Seria, no caso, como uma liberada manifestação de carinho, de felicidade pelo objetivo alcançado. São comuns no ambiente de futebol, muitas brincadeiras. Como garotos, os jogadores provocam um ao outro num ambiente que beira a infantilidade.

    – Isso é verdade. Na concentração o jogador brinca muito. Não dá para analisar a atitude do Aílton de outra forma – testemunha Gil, treinador de futebol e ex-jogador.
    O ambiente de concentração, que reúne por vários dias um número excessivo de homens, seria um incentivo ao homossexualismo?

    – A concentração não transforma ninguém em homossexual, apenas é um ambiente que pode favorecer aos atos – acredita Marcos.

    Não é difícil perceber que a atitude de Edmundo diante da torcida do Vasco foi diferente. E muito. Para Marcos, naquele momento o atacante do Flamengo apenas reproduziu um ensinamento que recebera quando garoto.

    – É comum que pais incentivem filhos a mostrar o pênis como prova de masculinidade. Ao ser ofendido, Edmundo reagiu como se dissesse ‘Olha aqui, eu sou homem’.

    Marcos entende o choque causado pelas recentes atitudes dos craques cariocas:
    – Numa sociedade machista como a nossa já choca. E sendo o futebol um cartão-postal, choca muito mais ainda.

    Estranhas histórias do mundo do futebol

    O técnico Flávio Costa não gosta de dar detalhes, mas reconhece que são muitas as histórias sobre homossexualismo no futebol. Lembra que no tempo que estava na ativa o controle era maior, mas mesmo assim deixa escapar um caso:

    – Tive um goleiro no Flamengo que era excelente, mas tinha esse problema…
    Santana, veterano massagista do Vasco, certa vez deixou escapar que o clube teve um goleiro, segundo ele, com essa mania.

    Falam de um treinador, com passagem em grandes clubes do Rio, que desde o tempo em que jogava tinha atração irresistível por jogadores jovens. Há também o caso de um vigoroso defensor da seleção brasileira que, na Copa de 74, animava as tristes noites na Alemanha.

    No Botafogo do início dos anos 70 não faltavam jogadores brincalhões e, para eles, nada melhor do que topar com um dirigente homossexual. Contam que um dos jogadores gostava de subir nu numa mesa do vestiário, próxima à porta, e chamar pelo dirigente. Quando este aparecia, dava de frente com aquela situação.

    Essas histórias, sem personagens revelados, povoam o futebol. Quem convive no meio sabe de muitas, mas, como se estivesse numa confraria, se fecha, evita nomes, se limitando, no máximo, a confirmar episódios.

    Os maldosos sugeriram que, entre os jogadores que iriam à Copa de 86, dois eram mais do que amigos.

    E no campo? Ali também sobram histórias. Gil, ex-ponta direita de Fluminense, Botafogo e seleção brasileira, conta que, num distante jogo do alvinegro contra o Fluminense, de Friburgo, quase foi vítima da patolada de um adversário.

    – Jogava lá um lateral estranho que foi do América e que passou boa parte do jogo querendo pôr a mão no negócio. E não era arma de marcação não, ele estava mesmo a fim. Apelei com ele e pedi ao Zagallo, nosso técnico, que me substituísse – lembrou Gil.

    Roberto Miranda, ex-atacante do Botafogo, também tem recordações de patoladas, só que em outro sentido. Como Luís Fernando, do Cruzeiro, ele também foi vítima de violência. De Fontana, zagueiro do Vasco.

    – Fontana fazia qualquer coisa para me parar. Chegou mesmo a me segurar naquela região. Mandei a mão na cara dele. Saímos os dois presos.

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    Victor

    Porra. Ailton queimou muito o filme.

    ****

    Só sei que não quero mais esse negócio aqui! – decretou Renato, que manda no Fluminense.

    Eu vi essa entrevista. Engraçadão.

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    Douglas

    Pior foi o Aílton chorando no Globo Esporte (ou seria no Esporte Total, da Band?), pedindo “pelo Amor de Deus” para encerrarem o assunto patolada, pois seus filhos estavam sofrendo bullying (terminho da moda que não existia à época) dos coleguinhas de escola.

    Deprê total.

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  15. Alexandre
    30/05/11 - 19:37

    Eu digo não aa homofobia, racismo e framengos.

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  16. jonathan
    12/11/11 - 15:04

    Esses que falam que adverte a homofiabia,são um cambada de merdas,idiotas que ficam achando q a orientação sexual é uma escolha do ser humano.Portanto meus queridos vcs estão 100% enganados,outra coisa vcs que pensam de forma serão infinitivamente descartados da terra por motivos toscos,então nao fiquem discriminando os homossexuais,nos somos iguais a vcs,apenas temos uma orientação sexual diferente……se não tivesse tanta gente ignorante do mundo certemente ele não seria assimm

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