Desculpem, eu sou preconceituoso
July 9th, 2010 por Victor | Categorias: Futebol.Pouco depois de começar a acompanhar futebol, Leonardo começava a carreira dele como profissional do Flamengo. O lateral muito novo já se destacava na Copa União como grata surpresa.
Identifiquei-me logo por ele ser assunto no meu meio, pois além de meu conterrâneo, Ratinho estudara no mesmo colégio que eu e frequentava ocasionalmente a casa de meus primos.
Leonardo deixou boa impressão em vários lugares por onde passou, seja Brasil, Japão ou Europa. Deixou boa impressão no campo de jogo e fora dele, tanto que adquiriu enorme confiança do Milan, como olheiro que levou Kaká, como manager e por fim como treinador da equipe. Seu único porém na carreira poderia ter sido a violentíssima cotovelada em Tab Ramos, na qual o niteroiense fez o que os dignos fariam, e pediu desculpas publicamente.
No fim de 1988, Leonardo juntou-se a Raí, outro atleta de imagem ilibada, e fundaram a Fundação Gol de Letra.
Não é incomum ter eventos ligados à Fundação Gol de Letra. Eu, inconscientemente, passo a ter mais respeito pelo evento com a chancela do Gol de Letra.
Inconscientemente, e preconceituosamente. Meu preconceito advém do exposto acima, da imagem que Leonardo passa, ainda mais associado a Rai.
Nunca procurei por uma auditoria sobre a Fundação Gol de Letra. Jamais me preocupei em tentar descobrir se a Fundação tem outros própositos além do que publicamente se propõe. Tampouco visitei algum trabalho da Fundação para saber se é bem executado ou se é puro marketing.
Eu simplesmente acredito que a coisa é legal e boa e pronto. Nunca tive vontade de conferir. Desculpem, eu sou preconceituoso.
Em Niterói, sei que existia o Projeto Gerson, com o Canhotinha. Coisa para crianças. Nunca procurei saber como era, mas acredito ser boa coisa. Desculpem, eu sou preconceituoso. Saindo de Niterói, acredito que os Projeto de Gustavo Kuerten para crianças excepcionais tenha sido um sucesso também. Desculpem, eu sou preconceituoso.
Vi Leonardo no Itaipu Multicenter com esposa e filho (estava com mulher e criança. Desculpem, eu sou preconceituoso). Parece ser bom marido e bom pai. Eu tenho irmã, mãe, namorada e amigas. Não veria problema algum em ver qualquer uma dessas ao lado dele, como aliás, postado acima.
Sei que não vivemos em um Mundo onde estranhos, ainda que figuras públicas, sejam confiáveis, mas Leonardo me passa confiança e bom caráter. Desculpem, eu sou preconceituoso.
Como Leonardo atualmente é assunto em pauta na mídia e o Blá blá Gol é primordialmente um veículo para emissão de opiniões, achei que não poderia deixar de emitir a minha, ainda que seja meramente baseada no que acredito. Desculpem, eu sou preconceituoso.
Aproveito para fazer um jabá para que conheçam a Fundação Gol de Letra. Este não é um post patrocinado, embora eu queira aqui externar a gratidão ao Clube de Regatas do Flamengo por ter formado em suas divisões de base, homem de tamanho valor como Leonardo. Valor que eu não posso assegurar de forma inequívoca, escrevendo apenas do que acredito baseado em meus preconceitos formados com os fatos da figura pública do ex-jogador da Seleção Brasileira e que anda cogitado a ser seu treinador. Caso seja, já me posicionei sobre o que penso da pessoa Leonardo.
Desculpem, eu sou preconceituoso. It’s beyond my control.
Muito bom, Victor.
Eu não consigo afirmar que sou preconceituosa. O que não consigo evitar são as minhas conclusões, opiniões próprias, que podem ser sim, pré-conceitos relativos a coisas que eu não conheço a fundo, mas acredito serem aquilo que aparentam a mim, pelo menos. Sei também que não posso fazer disso o 100% verdade, pois surpreeender-se, errar, cair do cavalo, enganar-se, também faz parte da vida.
Eu admiro muito o Leonardo pelas coisas que conheço, ouvi falar e penso sobre ele. Parabéns a ele, a família dele, a escola em que ele estudou, e ao clube que o formou.
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Desculpe, você é preconceituosa.
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Maybe it’s beyond my control.
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Tem gente que não vai conseguir entender este post…
Desculpem, eu sou preconceituoso [2].
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Ok, você entendeu então? rsrsrsrssrs
Sorry, it’s beoynd my control!
HAHAHAHAAHAHAHAHAHAHA…
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eu nao entendi porque fazer o post pra enaltecer o leonardo.
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Bom, se foi mesmo isso que, acredito que pra mostrar pra todos que o Flamengo não é um antro de marginais.
Coisa que, pelo menos da minha parte, nunca foi. A única referência a isso que geralmente se faz (e que pelo menos eu entendo dessa forma) é da piada em função da rivalidade. Da mesma forma que os vascainos são os eternos vices, o tricolores homossexuais e os botafoguenses chorões.
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venho aqui defender os botafoguenses e, claro, os vascaínos. até 2000/2001, vá lá, ninguém pensava no vasco como “eternos vices”. depois da sequencia contra o maior rival que isso “mudou”. mas enfim, o vasco continua tendo mais títulos em cima do flamengo, do que o flamengo em cima do vasco. da mesma forma, graças àquela imagem no vestiário, o botafogo passou a ser tachado de “chorão”. antes, nunca houve esse papo também.
mas a dupla fla-flu, admito minha ignorância, acho que sempre teve essa fama de marginais e viadinhos mesmo.
fora tudo isso, belo texto, bela lembrança do leonardo.
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Ah, Zarkolino, pára de bobeira, rapaz. rsrsrsrsr…
Você entendeu sim o conceito do que eu quis dizer. Não foi uma crítica, nem uma tentativa de fazer piada. Foi só uma constatação de um fato concreto. Mesmo que este fato tenha pouco tempo.
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Foda-se se os xingamentos são TRADICIONAIS ou NEÓFITOS, o que importa é a ofensa. O “Bambi” não existia até o início do novo milênio, mas agora surgiu e caiu como uma luva… os apelidos ofensivos muitas vezes são TRANSITÓRIOS. Cheguei a ouvir que chamavam o Corinthians de CACHORRO (huahaauhuahuha, foda!) mas nem sei se é verdade… pode ser que o Flamengo seja rebaixado à quarta divisão por dívidas e tenha que regressar do zero, com uma torcida pequena, e o Vasco vire MULAMBO? Pode. Pode ser que o Fluminense conquiste 17 de 25 cariocas, mais 2 Libertadores e arrebate torcedores e vire a maior torcida do Rio (assim, o rótulo de viadinhos eilitizados vá para o espaço)? Pode… como diz Julio Grondona, TODO PASA.
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definitivamente, Yuri é um cara que sabe se posicionar. Tem meu respeito.
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putz…
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Ele é uma figura que a princípio consideramos limpa, boa, e um exemplo como profissional, trabalhador, pai, cidadão.
Isso é o que achamos pelas informações que temos e conceitos formados acerca dele.
O post poderia ter sido feito com outras pessoas que pensamos ser maneiras, não apenas do Leonardo.
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Na verdade eu queria aparecer no blog, ai pedi ao victor escrever algo pra me colocar aqui.
heheheheh
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Não falei…
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Não vejo o Leonardo o treinador ideal para assumir neste momento de muitas críticas e um avassalador processo de renovação. Parece mais um treinador “tampão” e esperar p Felipão. A seleção brasileira precisa de um profissional mais experiênte e mais calejado diante das futuras críticas das quais possam aparecer. Segundo o próprio Ricardo Teixeira, o Brasil precisa apostar em jovens valores para a próxima copa e até mesmo olimpíadas. Acho um equívoco descartar logo de cara de uma vez uma base de quatro anos. Precisa haver mescla para justamente os mais novos ganharam bagagem.
Neste momento, gostaria de ver o Mano Menezes ou Paulo Autuori comandar esse trabalho. São dois treinadores competentes, costumam escalar meio campos criativos e são avessos a polêmicas.
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Mas Saulo, acho que o foco do texto não está relacionado a isto que você falou. Ele quis falar somente da responsabilidade social referente ao lado pessoa pública que ele faz.
Ok, Serginho? rs
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Esse aí então…não tinha a menor a chance..
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Recordar é viver
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Compensação
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Outro sem a menor possibilidade…
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Tu dá um trabalho da porra pro Victor…
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hahahaahahahhaahahhahahahahahahah
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Bem, discordo um pouco do post.
Na verdade, acho que o Victor na realidade tem um conceito sobre o Leonardo, construído baseado em várias informações que ele possuí. Ele teria um preconceito, se pouco, ou nada, soubesse sobre.
Eu, por exemplo, tenho um preconceito com religiões. Antes de conhecer uma, já a considero ruim. E tenho outro, com suecas. Nunca conheci nenhuma, e já gosto de todas. Como demonstra o texto, o fato de você ter um preconceito não significa necessariamente uma coisa ruim.
Por fim, preconceitos podem evoluir para conceitos, ser justos ou injustos, mas devem sempre estar sujeitos a mudanças, seja para o mal ou para o bem, de acordo com o conhecimento que adquirimos sobre o assunto, ou como ele próprio se desenvolve.
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