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DePEnTência? Barueri 2 x 0 Flamengo

October 29th, 2009 por | Categorias: Barueri, Campeonato Brasileiro 2009, Flamengo.

Petkovic faz falta a qualquer um

O primeiro gol foi ilegal. Mas em algum momento o Flamengo deu mostras de que poderia não perder o jogo? O time entrou em campo acéfalo, e não adianta dizerem que é preciso aprender a jogar sem o Petkovic (que faz falta a qualquer um), faltando seis jogos pro final do campeonato. Não era nada de mais antes, não será alguma coisa diferente agora.

Iria comentar sobre o Juan, relembrar o que eu penso sobre ele, mas quem é Juan? Sinceramente, tem que ter muita paciência. Aliás, ele e Léo Moura continuam muito mal, será que a boa fase ainda volta?

O Andrade, coitado, tal qual Dorival Júnior, ao mexer no time acabou de vez com qualquer chance do Flamengo arrancar um pontinho que seria importante.

Vai muito mal o futebol brasileiro, a ‘mala branca‘ se não é ilegal, é a porta de entrada pra coisas bem piores. Antes se fazia discretamente, agora fazem com até um certo orgulho. Uma vergonha.

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31 Comentários para “DePEnTência? Barueri 2 x 0 Flamengo”

  1. Victor
    29/10/09 - 12:12

    Sei lá se Mala Branca é totalmente legal, hein.

    Aparentemente é porque tem o papinho que jogador tem de estar motivado independente de qualquer coisa, etcetera e tal.
    Mas como a “existência” de Mala Branca automaticamente implica na “ausência” de Mala Branca, o que poderia, digamos assim, desmotivar alguns jogadores, não acharia absurdo que existam mecanismos para coibir esta ação.

    E se, a Mala Branca é escancarada, o que não se dirá da Preta às escusas…?

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  2. João Deiró
    29/10/09 - 12:24

    Olha, acho que é a primeira vez que isso acontece desde que passei a comentar aqui, mas concordo em gênero, número e grau contigo, Serginho.

    Derrota justíssima, indiscutível, só não foi pior porque o Bruno estava em noite inspirada.

    E, realmente, não dá pra admitir mala branca. Lamentável.

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    Serginho Valente

    Hehehe…acontece…rs.

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    Rafael

    João, aquele que hoje, não concordar que o Pet faz muita falta ao Fla, pode internar.

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  3. cleber soares
    29/10/09 - 13:34

    Tomara que essa apresentação tenha sido a ultima, o time jogou mal, o técnico foi mal, o bandeirinha foi mal e essa conversa de mala branca é palhaçda, o futebo vai virar um leilão…… quem pagar mais leva.
    Mas vida que segue e bola pra frente, contra o Santos e o Atlético-MG temos que nos recuperar. SRN

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  4. saulo
    29/10/09 - 14:29

    O Flamengo carece dos mesmos problemas comuns aos seus adversários: a falta de elenco. Com a suspensão do Pet, somadas as perdas do Éverton e Kléberson, o Andrade não tem opções no setor de criação do time. Infelizmente foi obrigado a escalar muitos volantes por falta de opções. O Camacho teoricamente seria uma alternativa. O problema é um jogadores recém saído do juniores ser a solução.

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  5. Gaburah
    29/10/09 - 15:50

    E tem gente que não aprende…

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  6. Serginho Valente
    29/10/09 - 16:49

    Em tempo, bom aquele Bruno, lateral direito do Barueri. Pelo menos ontem, jogou muito.

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  7. saulo
    29/10/09 - 17:11

    Esqueci de comentar a complacência do Éber Roberto Lopes com a violência. O Adriano quase saiu da partida pela entrada criminosa e o seu marcador apenas levou um amarelo. Fora o impedimento não assinalado pelo árbitro assistênte. O próprio jogador do Barueri se acusou quando voltava andando para disfarçar sua situação irregular. Será que a comissão de arbitragem vai dar gancho neles????

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  8. André Bona
    29/10/09 - 17:37

    REPRODUZINDO UM BELO TEXTO: “SOBRE A ARTE DE SER ANTI-FLAMENGUISTA!

    Ser alternativa a um cenário que se apresenta pleno de luzes, bordados e rococós é um exercício árduo e que exige paciência constante, esquiva ágil dos melhores lutadores de boxe e a elegância clássica do esgrimista para o combate. Isto é, uma luta que não perde de vista a leveza, usando golpes de inteligência como se fossem ganchos no queixo e a fina pena da ironia tal qual nocaute. Aquele que nasceu para ter discursos que fogem aos padrões estabelecidos por sua cultura, ideias que causam espanto ou temor à moralidade vigente e projetos que levam tesouras voadoras de setores do poder midiático há de ser, sobretudo, um forte, parafraseando o escritor.
    E já que um velho escritor veio por aqui se aninhar, ser diferente nada mais é do que ser poético, lírico e épico. É contornar ilusões que maiorias alucinadas julgam ser realidades tão concretas quanto cimento. É alimentar a alma com a carne da arte, da beleza e da dignidade em detrimento de miragens que só enchem a barriga de ar e transparência. O Vasco nasceu daí, da necessidade de algo díspar, fundado no simples desejo de construir novos caminhos. É repetir o óbvio que a escolha do nome do clube mais que centenário foi tecida por artesões precisos, sabedores do pioneirismo do Almirante português e seus feitos que, àquela época, somavam quatrocentos bravos anos. Deixando de lado títulos de bairros, cidades ou cópias de nomes ingleses, os fundadores preferiram ser originais na sua criação. E se a certidão de nascimento da instituição surgiu com dizeres únicos, imaginem todo o longo mar de história que veio depois.

    Enquanto uns brigavam feito os irmãos Karamazov do lado aristocrático do Rio, no subúrbio, o Vasco da Gama navegava outras ondas. Não é pra menos que desde sempre foi alcunhado de estrangeiro, de exilado, de forasteiro, quando, na mais íntima das verdades, era o maior símbolo brasileiro incrustado nas terras cariocas. Como não pensar brasileiríssimo o primeiro clube que aceitou aos borbotões todos os cidadãos sem julgamentos de cor ou classe social? Pagou um preço por tamanha desfaçatez, segundo os que arrotavam a moral do início do século passado. Não viu problema em bancar o lado para o qual apontava a sua bússola. Não se contorceu, não quebrou sua espinha, não cedeu um milímetro dos seus sonhos tão reais. Seguiu em frente, sem olhar para os que zombavam e clamavam chavões moralistóides. Tolos esses que pisavam o presente de modo tão convicto que não perceberam ser o futuro algo inexorável e, por muitas vezes, vingativo. Mal sabiam eles que as décadas vindouras seriam mestiças, brasileiras, cruzmaltinas.

    Hoje sabemos que não foi o bastante cruzar tantas tormentas (para o vascaíno, navegar e abrir novos caminhos, dobrando cabos e conquistando espaços há de ser esforço cotidiano) apesar de alguns poucos ainda cravejarem o nome Club de Regatas Vasco da Gama nas enciclopédias, mais por obrigação do que por prazer. Muitos continuam cantando as mesmíssimas canções pra boi dormir de oito ou nove décadas atrás, sem se preocuparem se estão fora de moda ou se pregam preconceitos velados e pantanosos. Fazer de tudo um pouco jamais foi aplaudido, elogiado ou condecorado. Ter sido singular por mais de um século contra tantos interesses envolve uma dívida que não se pagou, nem nunca se pagará. Eles se reconhecem como cobradores e o Vasco da Gama com sua altivez peculiar passa ao largo, pois sabe que jamais deveu nem nunca deverá. Se a paixão simbolizada por uma cruz encarnada deve algo é apenas ao seu próprio desejo fundador e nada mais. Apesar de alguns ainda se prestarem a pagar tais dívidas ilusórias com caras envergonhadas, sussurros empobrecidos, sorrisos nervosos, almas em penitência e visitas protocolares a tribunas de honra para cumprimentos de quem só sabe dizer amém, a caravela continuará singrando os mares diante de sua eterna paisagem: os outros.

    E, convenhamos, não há nada mais precioso do que um panorama como o de hoje, paisagem das mais belas para qualquer vascaíno que se preze seguir seu curso de fronte alta. Diante de uma história escrita com tinta aristocrática em papeletas amarelas, forjada em berço rico, vivida em casa de família requintada com vistas pra Lagoa (com paredes decoradas pelos melhores ladrilheiros da cidade; gosto estético deles, fiquemos com os belos azulejos portugueses) e fermentada com boas colheres de surrealismo popularesco (até os paralelepípedos de Nelson Rodrigues sabem como fizeram para esconder todo um enredo para baixo do tapete e ilustrar tudo isso com muito pão e circo), o Flamengo fez o que dele se espera sempre em condições naturais de temperatura e pressão: caiu na real, escorregou na alucinação, tropeçou na fantasia de carnaval (“Pra tudo se acabar na Quarta-Feira”, como diria apropriadamente um velho samba da Vila Isabel do vascaíno Martinho da Vila) e do alto do prédio do orgulho deslumbrado viu seu sonho megalômano ruir mais uma vez diante de um Barueri qualquer da vez. Como eles mesmo dizem no auge da euforia maníaca (já há medicamentos pra isso): “Deixou chegar…”. Pois é, deixaram o Flamengo chegar. À depressão. Mais uma vez.

    Como é da sua natureza, não demorará muito para voltar a vestir mantos sagrados ou quaisquer outros paramentos com nomes tão pomposos quanto. Afinal, para uma Nação com maiúscula, manchetes de jornal em letras garrafais e onde um simples beber d’água se torna um ato grandiloquente, nada como viver em sono eterno, sonhando. Se às vezes é necessário acordar para a realidade do pão-com-manteiga sem cenários oníricos dignos dos filmes de Fellini, não há problema: é só dormir de novo e embarcar na onda do lema “Deixou chegar…”. Quem sabe um dia, não acordam de vez e, finalmente, voltam a 1895, reescrevem a própria história à custa de muita restauração e percebem o que realmente são: irmãos gêmeos do Fluminense, apenas e tão somente isso.

    Assim, ser anti-flamenguista é uma arte, obra que demanda sangue e coragem nos tempos monocórdicos e totalitários de hoje. É nadar contra a corrente, bater de frente com aquela parte da imprensa de sempre que parece ter herdado os germes de seus bisavôs. É expressar a eterna tentativa de não trair a própria natureza por outros interesses. É enfrentar a realidade com unhas e dentes, sem fugir dela em busca de mitologias baratas. Aos tímidos e desinformados de plantão, ser anti-flamenguista não é da ordem da inveja, da ira ou de qualquer outro pecado capital. Não é desejo de postular tolices hierárquicas. Bobagem. É, simplesmente, ser diferente. E escolhemos navegar nossas diferenças com a Cruz de Malta tatuada no peito.

    Pouco, muito pouco, para quem não entende. Tudo para quem comunga do mesmo sentimento.

    Rafael Fabro

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    Victor

    Foi só eu ou mais alguém não conseguiu ler esse texto?
    Juro que me esforcei, mas não consegui.

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    André Bona

    Acontece…

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    saulo

    E por acaso o post é sobre o Vasco????

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    André Bona

    Claro que é. Sobre tudo que o Vasco nao representa: demência, anestesia midiática, pensamento manipulado, nem papeletas amarelas… Muito pelo contrário… Tudo a base do esforço. Ainda que contra todos.

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    André Bona

    Eu ficaria espantado se a maioria conseguisse.

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    Victor

    Consegui. Dividi em várias etapas e decifrei.
    Vou resumir para os demais aventureiro:

    Primeira parte vem aquela lenga-lenga vascaína que dá no saco de primeiro time a aceitar negros e probre e isso e aquilo que parece que alguém publicou ano passado quando o Vasco caiu porque eu cresci sem ver nenhum vascaíno se gabando dessa porra.
    Ainda tem uma cobrança de alguma dívida que não poderá ser paga e blá blá blá. Deve ser em referência à exploração portuguesa no Brasil colônia.

    Depois vem uma choradeira porque os jornais andam colocando o Flamengo em destaque vendendo ilusões de título, como se isso não acontecesse com qualquer carioca que esteja razoavelmente bem posicionado, e como se ‘O Sentimento Não Pode Parar’ esteja escondido nos porões de São Januário.

    Isso, tudo a galope de uma derrota absolutamente normal fora de casa do Rubro-Negro após sequencia de boas vitórias. Parece que o Mundo caiu para o time 6º colocado em crescimento a um ponto (e 2 posições) da Zona de Libertadores.

    Para algum bibliotecário que for arquivar o texto, favor colocar na categoria catalogada pela foto abaixo

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    André Bona

    kkkkkkk… Em grotescas palavras, em grotesca compreensão, é isso mesmo…

    Como diz o final do texto:

    “Pouco, muito pouco, para quem não entende. Tudo para quem comunga do mesmo sentimento.”

    Há muito o que descobrir sobre as origens desses clubes, caro amigo, inclusive qual deles sempre foi o popular. O mais popular do Brasil. De fato.

    Mas acho vc se emputeceu mesmo hein? Teve até o trabalho de procurar foto e etc… MEsmo chorando, a criança está com a cruz de malta… E isso é o que mais importa.

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    Victor

    Não me emputeci.
    Só traduzi esse texto para o português e depois ilustrei.

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    André Bona

    Qual sua idade?

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    Victor

    Digamos que a suficiente para fazer um texto decente e em português claro sobre 20 anos de história do Vasco no futebol.

    Mas se o negócio é no lirismo, eu também terceirizo uma definição de antiflamenguista em antítese a definição de Rafael no penúltimo parágrafo de seu mal-estruturado, desorganizado e confuso desabafo:

    Ser antiflamenguista e ostentar no meio da cara um diploma de ressentido. É detestar Mangueira, o carnaval e tudo o que cheire a popular e unânime. O neném desmamado, o menino asmático e o homem traído, esses terão sempre o direito de gritar contra o Flamengo.

    O texto é fragmento de um texto de um autor tricolor, Chico Buarque para comemorar um título do Fluminense.

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    João Deiró

    Não tem nada a ver com a história, mas é bem ilustrativo, um dia estava na tradicional bebedeira pós-pelada na esquina de casa, quando chega (mais) um bêbado desconhecido e, ao me ver com a camisa rubro-negra, pousa a mão em meu ombro e profere: “Existem três alegrias na vida de um homem: torcer para o Flamengo, morar no Leblon e ser corno”.

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    Victor

    João,
    até onde sei, devo ser o sujeito mais triste e sem expectativas do Mundo.
    Pelo menos duas dessas alegrias aí eu nunca tive, nem imagino que terei.
    hauhhauhuaheuaheuaheuaheuahe

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    João Deiró

    Pois é, no meu caso acho que fica faltando apenas uma. Chega a ser contraditório dizer que espero não atingir a felicidade plena, mas é a verdade, hehehe.

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    André Bona

    Rapaz, eu pensei que vc fosse flamenguista…

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    André Bona

    Uma ressalva: a definição tricolor é diferente, pois ambos os clubes nasceram da mesma barriga. E como diz Rafael Fabro: o Fluminense é irmão gêmeo do Fluminense… Acredito que a origem do anti-flamenguismo tricolor deva realmente ter origens muito mais de cunho emocional do que ideológico, como é o caso cruz-maltino.

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    André Bona

    E se vc contar 20 anos de historia do urubu vai contar que titulos brasileiros?

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    André Bona

    Irmão gêmeo do Fluminense é sacanagem…

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    Rafael

    Impossível ler essa joça.

    Obrigado pelo resumo Victor. Ratificou o que eu já imaginava.

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  9. Rafael
    4/11/09 - 17:45

    Como disse acima, lógico que o Flamengo hoje depende do Pet. Não há como discordar disso.
    Como um tempo atrás dependeu do Ibson, ou do Kleberson, ou até do Sheik. Até o Everton faz falta. Mas eu estava apenas arrumando um “mas…”

    ****

    O Flamengo jogou mal demais contra o Barueri. Mas o erro da arbitragem foi decisivo. Levar o gol irregular aos 45′ da primeira etapa fez com que Andrade viesse com a bosta do Denis Marques para o 2º tempo.
    Como não deu em nada (e não daria mesmo) precocemente, aos 20 minutos, Andrade tirou Maldonado e colocou o mediano Fierro para tentar empatar. Avenida na frente do Bruno e 2×0.

    O gol irregular do Barueri foi fundamental para que o Flamengo não conseguisse nem o tão sonhado 0x0 nesse jogo e somasse um importante pontinho.

    De toda forma, não sei quem foi pior, o time inteiro ou o Andrade. Mandou mal demais.

    ****

    Em tempo, que beleza Jackeline Petkovic.

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