Correr pra quê?
August 28th, 2009 por Gaburah | Categorias: Botafogo, Campeonato Brasileiro 2009, Cruzeiro.Ok, Matheus. Você venceu.
Apesar desta não ter sido uma apresentação tão ruim, me falta inspiração pra escrever sobre o jogo não pelo rendimento do time (que visivelmente vem melhorando), mas pela mesma ladainha de sempre: vou falar mal da zaga, que Juninho agora nem mais pra bater falta serve, que falta um meia caindo pela esquerda pra ajudar o Lucio Flávio, que Michael caiu como uma luva nesse time, que André Lima é raçudo e participa do jogo o tempo todo (só tem que perder essa mania de confundir futebol com handebol – ontem meteu a mão na bola DUAS vezes), que Castillo no gol é sempre sinônimo de emoção, que o juizão não deu um pênalti claro, que tem caveira de burro enterrada no Engenhão e blá blá gol…
O que me impressiona de verdade é que a preparação física do time é ridícula. Todo mundo tem cãimbra, ninguém ganha corrida, não ganham uma disputa de bola aérea sequer. Jogar no 4-4-2 é o que há, mas se com 45 minutos de jogo o time se acabou em campo vai ficar difícil. Ainda mais com peças do quilate de Juninho, Fahel, Emerdson e Alessandro.
Segundo Saulo, o Paixão:
Acho a preparação física do Botafogo boa. O grande problema é o excesso de correria para compensar a falta de técnica. Não há time que resista um ritmo intenso em uma sequência de partidas com poucos intervalos. Falta qualidade no meio campo para fazer a bola girar e cadenciar. Nestas horas o Renato faz uma enorme falta. Ele consegue prender a bola na intermediária e desafoga os outros meias. E para agravar a situação, o Fahel foi expulso no início do segundo tempo. Sobrou espaço ao Cruzeiro e o alvinegro precisou correr mais.
Eu queria saber qual é a “sequência de partidas com poucos intervalos” que vem exaurindo o time do Botafogo… Diferente de fra e Flu, o Fogão ainda não entrou na Sulamericana e não disputa mais absolutamente nada que não seja o Brasileiro. Jogar na quarta e no domingo acaba com a condição física dos jogadores? Desde quando? Pelo que me lembro, na minha áurea época de peladeiro, jogando duas vezes por semana é que o futebol aparecia de verdade, tanto pra mim quanto visivelmente para os outros peladeiros. E olha que eram só peladeiros. Ainda que o ritmo de treinos no futebol do Rio fosse muito pesado (coisa que NÃO É) se poderia até dizer alguma coisa, dentro dessa lógica esquisita.
O Botafogo cai vertiginosamente de rendimento no segundo tempo em ABSOLUTAMENTE TODAS as partidas. Isso é FATO e é facilmente observado.
Não fala mal do Emerson, é um grande jogador.
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HAhaha… arrebentou na final da Taça Rio!
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É assim mesmo Gaburah. Quando o time é repetitivo os jogos ficam a mesma ladainha de sempre. Não tem como fugir muito disso.
Zé Fogão diz aqui que deve ter algum sapo enterrado no Engenhão. Vcs, botafoguenses, combinaram?
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Só pra constar: o gol do Cruzeiro foi (mais uma) falha bisonha de marcação do Juninho que pulou uns 7 cm e perdeu mais uma cabeçada. Castillo nunca, jamais, em tempo algum chegaria naquela bola. Nem Buffon chegava.
Que raiva, cara…
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Saulo, o Paixão é o Super Trunfo aqui do Blá blá Gol.
Através de seus tijoláceos parágrafos Bob Esponja nós temos filtrado todas as verdades universais que convivem com o futebol.
Outra lenda da paixão é quando um time tem de viajar.
Os caras saem do Rio para Recife de avião, sentados e dormindo no ar-condicionado durante 3 horas ao invés de estar correndo no treino debaixo de sol ou jogando e neguinho manda o clássico desgaste da viagem.
Neguinho devia é ficar treinando fundamento e preparo físico e ir arrumando o time durante os jogos.
Talvez errassem menos passes ridículos.
O que vale em esporte coletivo é entrosamento, que só se pega jogando. Vide os esportes norte-americanos, onde os caras jogam dia sim, dia sim e necessitam de um intenso grau de coordenação entre os jogadores da equipe.
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É um despropósito comparar o futebol com o basquete americano. São modalidades e exigências físicas completamente diferentes. Uma quadra não chega a 30 metros de comprimento e existe uma alta rotação de jogadores durante a partida. Fora os inúmeros intervalos.
Diferente, o futebol é um esporte de muita resistência e com poucas paralisações. Os jogadores praticamente repõem suas energias durante o intervalo do jogo. Alguns chegam a perder quatro quilos. Quando isso ocorre, o ideal era ter uns quatro dias para repor todas as calorias e minerais para outra partida. O excesso de competições torna impossível. Por isso, fica cada vez mais difícil exigir uma regularidade dos atletas.
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Repito: Eu queria saber qual é a “sequência de partidas com poucos intervalos” que vem exaurindo o time do Botafogo…
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Já que estamos comparando…
Jogo desgasta muito mais que treino.
Imagina colocar Cielo pra competir toda quarta e todo domingo.
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César Cielo em um campo de futebol, nem aguenta meia hora.
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Esqueci de dizer, não adianta treinar muito fundamento no time profissional. Subetende-se que o jogador já passou por essas etapas. Por causa do grande êxodo, fica impossível manter o mesmo nível. O Gérson pode ensinar durante uma pré-temporada ao Jaílton a melhorar o passe e vai continuar na mesma.
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Sempre adianta.
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Imagino que Zico ficava cobrando faltas depois do treino por anos à fio à toa então…
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Zico tinha esse dom. O problema é ensinar alguém um fundamento do qual o jogador nao tem capacidade.
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Não vi a partida. Mas pelo menos desta vez o empate foi com um dos bons times do campeonato.
Eu gosto do Infobola, que é, lógico, falível. Mas me ajuda a avaliar e fazer minhas previsões.
Segundo ele, as chances de rebaixamento são:
Sport (93%)
Fluminense (90%)
Botafogo e Náutico (49%)
Coritiba (40%)
Santo André (30%)
Sport e Fluminense estão rebaixados.
Acho que Náutico e Santo André fecham a lista.
Evidentemente Botafogo e Coritiba correm sérios riscos, mas acredito que escapam.
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Em 2006 eu fiz um arquivo Excel para calcular probabilidades.
Se eu conseguir achar nos CD’s de backup tentarei adaptar para esse ano no fim de semana e ver se minhas considerações batem com a do Infobola.
Minha modelagem era legal à vera. Simulava uns 10.000 campeonatos.
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gaburah seu korneteiru…… u juninhu foi 1 presenti q u KuK dexo p genti. dexa u estevam trabalhah em paz i p d lembrah da mosca morta du ney francu
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Chico Bento, eu GOSTO do Estevam e do trabalho dele. Basta conferir que ele põe o time pra correr, ao contrário do Ney Franco que é adepto dos rachões.
Juninho é realmente herança desse aí, e tomara que acompanhe o papai em todo o clube em que ele trabalhar.
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Não vi mudança significativa no time do Estevam Soares. Manteve o mesmo esquema e acho um erro não escalar o Renato no time. A diretoria mandou embora o treinador e não contratou reforços com peso significativo. Poderia ter bancado a manutenção do Ney Franco e se preparar melhor quando o clube obter mais recursos com o fechamento do Maracanã.
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Enquanto nosso Personal Cruzeiro’s Supporter (vulgo, Matheus Caldas) não posta:
Botafogo 1×1 Cruzeiro: Obrigado, Fahel – Páginas Heóicas Digitais (PHD)
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No 4-4-2.
1 – Castillo
2 – Thiaguinho
3 – Wellington
4 – Eduardo
6 – Michael
5 – Leandro G.
8 – Jonatas
10 – Lucio F
11 – Renato
7 – Reinaldo
9 – Andre L.
É a melhor formação que temos, se não fosse a pessima condição física!
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Falou e disse. É páreo duro Juninho e Eduardo, hein… Juninho ainda se leva à sério pelo menos.
O que não faz o desespero…
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É um devaneio pensar em ver o Botafogo jogar com essa formação. A retranca e mediocridade dos técnicos jamais permitiria esse time ofensivo, sem falar na panela e no cascalho dos empresários, que devem rolar também. Só isso pode explicar a escalação de Alessandro, Emerdon e Fahel sistematicamente em detrimento do Welington, Jonatas e Renato.
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