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Copa 2014 – primeiros números

May 16th, 2011 por | Categorias: Copa 2014, Números.

Público nas finais dos estaduais (com clássicos mais que tradicionais)

Vasco x Flamengo – 33.946
Cruzeiro x Atlético – 17.384
Santos x Corinthians – 14.322

Além da gastança da Copa, que será amplificada, o prejuízo já começou.

Vai trazer "x" a valor presente?

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91 Comentários para “Copa 2014 – primeiros números”

  1. Serginho Valente
    16/05/11 - 16:05

    Não entendi, o que público de São Paulo tem a ver com a Copa?

    Responda a este comentário

    Bender

    O post traz a ideia do Custo de Oportunidade

    Se, hoje, o estádio do RJ para a Copa é esse

    O de SP é esse

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    Serginho Valente

    Confesso que continuo sem entender. Se São Paulo tivesse, hoje, um estádio pra 5oo mil pessoas, o público da final do paulista seria o mesmo.

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    Victor

    Aí Bender, estou na mesma que Serginho.
    Fiquei mais sem entender ainda com o link do ‘Custo de Oportunidade’. Creio que você se enganou no que pensou.

    Quanto ao RJ e MG, entendo, concordo e comprovo. Mas o caso de SP não.

    Responda a este comentário

    Bender

    Ainda tinha colocado o Gre-nal na história, mas tirei por achar que lá não houve interferência. Em SP penso que houve sim. Há interferência lá já há algum tempo. Desde que começou a picuinha de não fazer jogos no Morumbi – Corinthians principalmente.
    Aí entra o C.O. quando vc ganhou nominalmente, mas relativamente, perdeu – tudo em termos exclusivamente monetários, claro.

    As confusões em SP são as maiores do país. É possível que lá seja o maior gargalo financeiro (se isso existir) da Copa do Mundo. Situação complicada. A Copa é amanhã e nem se sabe qual estádio será.

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    Victor

    Agora eu entendi.
    Mas a execução da ideia não ficou legal, porque parece que tem a ver com as questões de reformas dos estádios para a Copa, como nitidamente é o caso de MG e RJ.

    Em SP não tem nada a ver com a Copa.
    O Morumbi e o Pacaembu estavam lá à disposição do Santos.

    Responda a este comentário

    Bender

    A execução não foi das melhores mesmo. Pensei até em colocar Rio e Minas ao invés de Maraca e Mineirão.

    “Morumbi e o Pacaembu estavam lá à disposição”

    Exato. Por isso escrevi São Paulo.

    Responda a este comentário

    Bender

    Ano passado o Santos jogou as 2 partidas da decisão no Pacaembu. 35 mil em cada. Parece que piora a cada ano.

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    Serginho Valente

    Não é picuinha nenhuma, é mando de campo. Qualquer dirigente mediano sabe que faz diferença. Ano passado a decisão foi contra o Santo André, esse ano foi contra o Corinthians. Nessa sua conta, entra a premiação do título santista?

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    Bender

    A premiação em R$ da FPF?

    Cara, não vou ficar de novo de nhenhenhém de mando de campo. É óbvio que é importante. Fato é que o time jogava lá. Não joga mais por picuinhas. Saiu na imprensa toda. Manda um Google.

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    Serginho Valente

    A premiação em R$ da FPF? Sei lá, pro campeão faz diferença quem paga?

    A picuinha é pelo exercício do mando de campo. Ou seja, não é picuinha.

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    Bender

    Faz diferença quanto é.
    Até 2009 o Corinthians mandava os jogos lá. Não manda mais por picuinhas.

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    Serginho Valente

    Não manda mais em retaliação ao São Paulo que passou a ceder apenas 10% dos ingressos para os outros grandes nos jogos em que o mando é dele.

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    Bender

    retaliação, represália, vingancinha, picuinha.

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    Serginho Valente

    Bem, pode-se até considerar picuinha então. Mas isso seria um problema específico de times que não tenham estádio, e não teria nada a ver com a Copa.

    Aliás, apesar de entender o argumento do post nos casos de Minas e do Rio, não concordo com ele.

    Encaro a Copa como um investimento lucrativo. E não acho que se deva misturar a desorganização e roubalheira com os custos que teriam que acontecer de qualquer jeito.

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    Bender

    Lucrativo pra quem?

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    Serginho Valente

    Pro país. Exclua-se a roubalheira e a desorganização, a Copa é ótima pra quem a sedia.

    Ou seja, o problema não é do evento em si.

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    Bender

    Não estou tão certo disso. Mas há como verificar. Inclusive em países com diferenças substanciais. Mas dá trabalho.

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    Serginho Valente

    O trabalho é absurdo, tem que se levar em conta enormes variáveis.

    Tem como se mensurar a propaganda que uma Copa faz para o país? Para as cidades sedes? O turismo que atrai antes, durante e depois do evento?

    Enfim, se sempre há alguém disposto a realizar, é porque vale à pena.

    Responda a este comentário

    Bender

    Sempre há alguém disposto a realizar pois há incentivos (e interesses). Mas a questão é se tal evento gera efetivas melhorias para o país. Aumenta o bem-estar da sociedade? Os custos são gigantes, não seria mais proveitoso gastar em outras áreas? (essa questão manjada é o C.O.)
    O problema do alto custo pode ser observado nos investimentos-gastos para o evento. Mais de 90% são públicos. A iniciativa privada não parece ver a Copa do Mundo como uma grande oportunidade.

    Vc falou do turismo antes, durante e depois. Amplio: alguém já verificou a evolução PIB do país sede anos antes, no ano do evento e nos anos posteriores. Claro que outras variáveis podem influenciar, mas há como diferenciar o “core” na análise.

    Se não me engano acho que já tivemos essa discussão por aqui. O país pára pra ver a Copa. Imagina no Brasil. Dia de jogo será 100% perdido na Indústria. No comércio acho meio difícil a venda de cornetinhas verde-amarelas suplantar 1 dia inteiro sem produção.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Bem, aí é a mesma lógica do Saulo para os Estaduais. Se eles existem há tanto tempo, alguma coisa de boa deve ter. Se sempre existem interessados em fazer, algo de bom deve haver.

    Copa do Mundo sempre vai parar o Brasil, é cultural. Faz parte da identidade brasileira. As contas não são simples, como uma dia de produção – venda de cornetinhas.

    A grana gasta em infra-estrutura, é uma grana bem gasta. Agora, se roubam, ou se o país é desorganizado, isso não é um problema do evento, e sim do país.

    Logo, pra se fazer a Copa, o Mineirão e o Maracanã teriam que ficar sem funcionar, se formos contabilizar esse período como prejuízo, devemos por também na balança o valor dos novos estádios, o conforto que eles devem proporcionar, etc.

    Quantos estádios sediaram duas finais de Copa do Mundo? O Maracanã sediará. Qual valor disso? Não sei.

    Mas não dá pra pegar a conta do que daria numa final no Maracanã e diminuir pela final que houve no Engenhão. Considero isso errado.

    Responda a este comentário

    Victor

    Serginho, pelo que entendi, Custo de Oportunidade não é necessariamente prejuízo.
    Mas ainda que o valor final seja favorável, é necessário sim colocar esse custo na conta (até mesmo para aferir se efetivamente vale à pena).

    À partir do momento em que se decide fazer obra no Mineirão e Maracanã, diminuem os assentos que podem ser vendidos, especialmente em partidas com grande demanda.
    Esse custo deve ser levado em consideração em uma planilha pois ele existe, como são de fato verificados nos exemplos acima.

    Isso não quer dizer que seja um mau negócio (nem que é bom, claro). Mas o custo de oportunidade deve ser mensurado.

    ****
    Só que o caso do Santos nada tem a ver com a Copa mesmo.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Ok, concordo. Porém, no post é dito que “o prejuízo já começou”.

    Pode até já ter começado, mas não pelo fato em si, dos estádios estarem em obras.

    Responda a este comentário

    Victor

    O post é horrível.
    O melhor é não se basear no que está escrito nele e se valer dos comentários para a discussão.
    Acho que nem o Bender sabe o que está escrito no post.

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    Bender

    Sei sim.
    E a forçada pra colocar “São Paulo” está explicada. E agora vejo que foi boa a forçada. Se não tivesse talvez não teríamos a discussão e passasse desapercebido.

    o prejuízo já começou. E não é de hoje. Essas foram apenas as primeiras finais estaduais sem o Maracanã e Mineirão (PRIMEIROS NÚMEROS). Serão mais 2 ou 3. Campeonatos brasileiros inteiros e, por ventura, Libertadores – que já houve em 2011. Será que uma final de Copa rende mais?
    Disse aqui que SP será o maior gargalo pro país nessa Copa. Talvez não. Se colocar o Pan na conta, o RJ infelizmente massacra.

    C.O. (Didático)
    Mês passado um investimento qualquer teve rendimento positivo de 0,80%. Se pegar o patrimômio (grana) dele no final do mês verifica-se que ficou maior do que quando se iniciou o mês. Mas outro investimento, igualmente disponível, rendeu 0,84%. O investidor perdeu 0,04%. O resultado entra na planílha negativo.

    Serginho,
    o único que falou aqui em desorganização e roubalheira foi vc. É claro que teremos desvios e que o Brasil não prima por métodos e arranjos. Exatamente por isso que vc deveria estar mais cético quanto à lucratividade da Copa. O Empresariado é um bom indicador. Esses colocariam o próprio na reta, por isso fogem. O exemplo é bem recente. Vc investiria em algo para ter retorno daqui a 150 anos?
    http://www.blablagol.com.br/decepcao-nodo-engenhao-2139

    Ao invés de falar de “roubo” devemos falar dos gastos em si (esses podem ser mensurados enquanto o roubo apenas estimado). Vc diz que
    “A grana gasta em infra-estrutura, é uma grana bem gasta”
    Depende. Depende em como se gasta e onde se gasta. O governo brasileiro já gasta mal por natureza. Aí entra a má administração. Se entrar na questão do que é melhor em termos de infra, estádios ou escolas, piscinas ou transporte, ginásios ou hospitais… aí esquece. Desiste logo.

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    Bender

    Nas Olimpíadas temos um caso clássico.
    A Grécia já tem o turismo como uma das grandes fontes de sua economia. Com a super exposição dos Jogos (maior até que uma Copa), país deveria decolar. O resultado não foi bem esse.
    http://barecon.wordpress.com/2010/05/03/o-g-dos-piigs/

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    Yuri

    “não foi bem esse” é um eufemismo desgraçado…

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    Bender

    hehehe… forçadão

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    Serginho Valente

    O problema da Grécia, assim como no Brasil, não são os jogos.

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    Bender

    É o que disse acima. A Grécia gastou mal.

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    Yuri

    Destina 10% pros vascaínos no Maraca/Engenhão que o Vasco deixar de mandar clássicos lá na mesma hora.

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    Serginho Valente

    O pessoal de São Januário é tão babaca que é capaz de nem notar.

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    Bender

    Porra… avisa quando editar.
    Ou coloca o link da premiação depois do meu comentário.

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    Serginho Valente

    Coloquei o link logo após escrever. Não tinha sua resposta ainda.

    Responda a este comentário

  2. saulo
    16/05/11 - 16:20

    Esses públicos amplificados se restringem apenas as finais dos estaduais, o restante é prejuízos contabilizados.

    Responda a este comentário

    Bender

    O post traz a ideia do Custo de Oportunidade

    Esses públicos não são amplificados. Ao contrário disso.

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    Serginho Valente

    É Saulo, o Estadual dá muito prejuízo.

    Responda a este comentário

    saulo

    R$ 9,5 milhões(se for isso) nem dá para pagar dois meses de folha de pagamento dos grandes clubes. Se pensarmos neste valor rateado, um enorme prejuízo em em quatro longos meses de estadual.

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    Serginho Valente

    Sim, um enorme prejuízo para todos. Dá tanto prejuízo que a Globo aumentou 35% valor pago no ano passado.

    Clubes e TV adoram rasgar dinheiro.

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    saulo

    Não é questão de rasgar dinheiro, existem ingredientes políticos nas federações. Qualquer presidente de federação compactua com os clubes pequenos e se eterniza no poder.

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    Serginho Valente

    Isso, e a Globo que já investia num “péssimo produto” resolve aumentar ainda mais (35%) o investimento. E ainda vai aumentar mais ainda nos próximos anos. É muito burra a Globo, deve adorar um prejuízo.

    Pior ainda é a Record, que é louca pra comprar “essa porcaria”.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Em tempo,

    “Conforme já havia sido noticiado, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo largaram a FPF de lado e fecharam um acordo isolado com a Rede Globo até 2015. O novo acordo prevê que cada um dos clubes receberá R$ 9,5 milhões para disputar o próximo Paulistão.”

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    Yuri

    Mais que o dobro da Libertadores.

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    saulo

    O problema do baixo valor das premiações da Libertadores tem um nome: Nicolaz Leoz. Esse senhor e sua trupe não saem da Conmebol de jeito nenhum. Uma entidade desse porte não pode administrar competições de grande visibilidade dessa maneira.

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    Serginho Valente

    O engraçado é que o Hugo Chavez é eleito democraticamente, o Nicolaz Leoz não. Os clubes devem adorar um “prejuízo”.

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    saulo

    Hugo Chavez foi eleito democraticamente e a reeleição foi decidida em referendo popular. Bem diferente do caso brasileiro, no rolo compressor do governo FHC na base de liberação de verbas e nomeação de cargos. Sem consulta popular.
    No caso da Conmebol, vou repetir, as eleições não são proporcionais. A eleição da FIFA é bem semelhante, por incrível que pareça, Andorra tem o mesmo peso do Brasil.

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    Serginho Valente

    Ah, e estamos falando APENAS da tv aberta.

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  3. Bender
    16/05/11 - 17:13

    Em tempo, acho a situação de SP a mais complicada – consequentemente, será a mais onerosa. Não vou me assustar se por acaso nas vésperas da Copa o Palestra for anunciado como o estádio paulista para o mundial.

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    saulo

    O estádio do Palmeiras não atende as condições de capacidade de público exigidas para a abertura da copa. É bem mais provável o Morumbi ser o escolhido, a briga entre CBF e São Paulo foi encerrada.

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    Matheus

    Morumbi não vai rolar.

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    saulo

    Vamos ver, tudo indica Morumbi. Fielzão não vai sair do papel, será mais um canteiro de obras abandonado.

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    Yuri

    O mais provável é não haver a abertura em SP, isso sim.

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    Bender

    Pode ser que role. Itaquerão também. Palestra é viagem minha, mas…

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    Matheus

    Não pode, Bender.

    O Morumbi e seu entorno não têm a mínima condição de receber um evento desse porte.

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    Bender

    eu tb acho
    mas “poder”, pode sim

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    saulo

    Nem quero Itaqueirão: http://blogdojuca.uol.com.br/2011/05/a-copa-em-sao-paulo/
    Dinheiro público demais para um elefante branco mais que anunciado. Enquanto a Dilma abre as torneiras para a CBF, o povo pagar pelos cortes em áreas sociais e fechamento de concursos públicos.

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    Victor

    Estuda para aprender e não passar em concurso de EMPREGO PÚBLICO. Os concursos públicos continuam existindo como sempre existiram. As empresas estão ávidas atrás de gente para trabalhar.
    São abertos a qualquer pessoa que atendam as qualificações e estejam dispostas a trabalhar.

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  4. Alexandre
    16/05/11 - 19:14

    Copa aqui? Ainda é sério isso?

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    rafael botafoguense

    Ah, vai ser divertido…

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  5. Sancho
    16/05/11 - 21:05

    SP não fica sem Copa. Se o Itaquerão não sair, a sede pode cair, sim, no colo do Porco.

    Corinthians foi idiota nessa história. Fizesse um acordo de co-propriedade com a Lusa, reformaria o Canindé, garantiria a Copa e estaria melhor localizado que em Itaquera.

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  6. Andre Bona
    17/05/11 - 6:52

    Cara, esse assunto de Copa é muito chato. Como é que vou falar do Vasco aqui no meio? Porra…

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    Sancho

    Assim: “Falando de estádio para eventos importantes, São Januário será sede olímpica…”

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    Bender

    Moleza. Complete a frase:
    São Januário deveria ser o estádio do RJ para Copa já que_____________

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  7. Serginho Valente
    17/05/11 - 12:47

    Pra melhorar a visualização, vou continuar o debate por aqui:

    Continuo achando nada a ver colocar a final do Paulista no post. A discussão aconteceria normalmente, focada nos exemplos que fazem sentido.

    O meu ponto de vista é que se fossem excluídas todas as variantes negativas do Brasil, Copa do Mundo e Olimpíadas seriam excelentes para o país (ainda tenho dúvidas, se serão ruins, apesar das mazelas).

    E as obras no Maracanã e no Mineirão TERIAM que acontecer de QUALQUER JEITO. Logo, eles, obrigatoriamente, teriam que ficar um tempo fechados. Esse custo é inerente ao investimento. Não pode ser considerado prejuízo por si só.

    Independentemente da Copa, o Maracanã e o Mineirão estão sendo reformados. Após o término das mesmas, os estádios estarão valorizados, terão uma vida útil maior, estarão mais aptos a receber eventos, serão mais eficientes, etc.

    Agora, colocando as variantes negativas no jogo, se houver atraso (deve haver) nas obras, as partidas não realizadas, DURANTE O PERÍODO DE ATRASO, podem ser colocadas como prejuízo.

    Se as obras forem mal executadas, como outras foram, superfaturadas, como sempre são, e etc. Esses são prejuízos, mas que não são inerentes aos eventos, e sim ao Brasil.

    As contas não são simples como “o que é melhor em termos de infra, estádios ou escolas, piscinas ou transporte, ginásios ou hospitais”.

    Um aeroporto reformado aumenta o turismo, gera empregos, força a qualificação de um contingente de trabalhadores. O incentivo à pratica de esportes aumenta a cidadania, melhora a saúde, e ajuda na educação.

    Quanto vale cada coisa? Quanto vale 15 dias de propaganda maciça do Brasil no mundo inteiro? Eu não sei. Só sei que a conta não é fácil de ser feita.

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    Victor

    Postifica a ideia.
    Um post é lido por 300 pessoas, um comentário por 30.

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    Serginho Valente

    Vou ver se faço essa semana.

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    Bender

    A questão do paulista está superada. Colocar “Itaquerão” no gráfico, que é o estádio, até a segunda ordem, em construção para a Copa em SP, geraria maior confusão.

    “se fossem excluídas todas as variantes negativas do Brasil, Copa do Mundo e Olimpíadas seriam excelentes para o país”
    Complicada tal exclusão não? Ainda mais quando estamos falando justamente disso. Se fossem excluídas todas as variantes negativas de Y, Y seria perfeito.

    Assim como as obras TERIAM que acontecer de QUALQUER JEITO, as CONTAS deveriam ser feitas de QUALQUER JEITO. Como o Futebol & Negócios fez na questão do Engenhão. Qual a viabilidade do projeto? O retorno do investimento é de quanto tempo? A taxa de retorno é compatível com as taxas do mercado?
    O custo, inerente, pode ser x ou 100x. Coloca-se na planilha e avalia-se.

    Não falo isso para Copa ou Olimpíada. Falo para qualquer obra, pública ou privada. Na verdade fazemos isso com frequência quando é com a nossa grana. Desde quando vc avalia se é mais vantajoso construir, comprar ou morar alugado. Ou escolhendo um lugar para uma viagem, ou entre viajar ou não, ou entre beber uma cerveja na praia ou ficar em casa.
    O problema do público é o mal uso, abuso ou, como vc disse, a roubalheira.

    O país precisa de escola, hospital, aeroporto reformados com ou sem Copa. A Copa não deveria determinar os investimentos nacionais. Concordamos que as contas são complicadas, mas se fizer, se colocar no papel, tenho a impressão que vou ser radicalmente contra uma Copa do Mundo por aqui.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Ok, mas se for fazer a conta dos hospitais, das escolas, coloca também a roubalheira, a má gestão, os péssimos profissionais, até mesmo a falta deles. Coloca o custo de um péssimo programa escolar, do desperdício de remédios…De repente você chega a conclusão de que é radicalmente contra a construção de escolas, ou hospitais, por aqui.

    Só acho errado botar na conta apenas o lado ruim da coisa, e mais errado ainda colocar como prejuízo algo que não é.

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    Bender

    É a questão de saber gastar.
    Empresários veem escolas, hospitais, universidades, telefonia como bons negócios. Agora a iniciativa privada está de olho grande nos aeroportos. Já estádios…

    Não estou colocando apenas o “lado ruim”. Apenas cobro estudos. Cobro o planejamento daquilo que vão fazer o dinheiro que pago ou sou descontado todo mês.
    Não consigo mais explicar a questão “prejuízo” que vc não entendeu ou se faz não entendido.

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    Serginho Valente

    Eu entendi a “questão prejuízo”, apenas não concordo. Se eu tenho uma casa, e reformo ela, encaro isso como investimento, não como prejuízo. Se reformo errado, aí são outros quinhentos.

    Acho ótimo cobrar o que vão fazer com o dinheiro que você paga ou é descontado todo mês, mas isso deveria ser feito sempre. Não apenas com uma coisa. Sabe-se lá quantas Copas do Mundo são roubadas no Brasil todo ano, e ninguém liga?

    Agora isso significa que a Copa é ruim pro país? Que ela só vai dar prejuízo? Se, por exemplo, a roubalheira da Copa fizer um monte de gente despertar para o que acontece no dia a dia, quanto isso valerá?

    Responda a este comentário

    Bender

    Vc classifica de outra forma. Não é questão de “não concordar”. Quem diz que o dólar está R$ 2, diz o mesmo de quem fala que com 50 cents vc compra 1 real. A reforma da casa pode ser encarada como um investimento se o objetivo for revenda. Já uma reforma para seu bem-estar, pode representar um engessamento da grana.

    Eu pelo menos ligo. E reclamo sempre que acho pertinente. Não vou entrar no mérito que estamos num site sobre futebol e tal. Copa do Mundo é apenas mais uma observação.

    Eu disse que a Copa é ruim pro país ou que só vai dar prejú?
    Acho que uma Copa do Mundo é o último tema no qual o brasileiro irá despertar para o assunto que estamos levantando.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Mas a questão no post é colocar também como prejuízo o tempo em que a casa está em obra, não apenas o possível retorno que ela dará. Acho descabido.

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    Bender

    Se a “casa” for o bar de onde Seu Manéu tira o sustento e o boteco está fechado para reformas, ele tem que colocar na conta o prejú desse período sem vendas. Se não, vai passar fome.

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    Serginho Valente

    O período sem vendas deve ser colocado como custo da obra, já que ele é inerente a sua execução.

    Mas mesmo que se queira colocar como prejuízo, quando se faz uma reforma, é bastante provável que o período após a nova inauguração tenha um movimento acima do anterior à obra. Logo, esse prejuízo é relativo, e pode mesmo nem existir.

    Em tempo, se o Seu Manéu fechar o bar pra reformas, sem garantir o seu sustento, tem mais é que morrer de fome mesmo.

    Responda a este comentário

    Bender

    mesmo que se queira colocar como prejuízo, quando se faz uma reforma, é bastante provável que o período após a nova inauguração tenha um movimento acima do anterior à obra. Logo, esse prejuízo é relativo, e pode mesmo nem existir

    estamos começando a falar o mesmo

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Em tempo, o Maracanã era pra ter sido fechado antes. Retardou seu fechamento porque o Flamengo estava na Libertadores. O público daqueles jogos, em que o estádio já deveria estar fechado, entra nesse seu balanço?

    Responda a este comentário

    Bender

    Não entendi.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Só pra entender mais a lógica do post.

    Se computam como “prejuízo” a “ausência” de público por um determinado estádio estar em obra, gostaria de saber se podemos colocar como “lucro” o estádio estar funcionando, quando não deveria.

    Responda a este comentário

    Bender

    Pode sim. Como disse, a classificação da conta depende. Pode-se colocar como “prejuízo” um lucro não obtido? Talvez.

    Mas não sei quantos jogos foram feitos quando os estádios deveriam estar fechados.
    De qq forma, se for apurar assim, tem que colocar na conta os jogos do Brasileirão 2010, campeonato do Flu campeão e Cruzeiro vice, nos quais o Maraca e Mineirão estavam fechados.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Pelo que entendi, você está apurando assim, logo deveria mesmo colocar na conta os jogos do Brasileirão 2010.

    Eu acho tudo isso um equívoco.

    Responda a este comentário

  8. saulo
    17/05/11 - 18:50

    Mais injeção do dinheiro público: http://esporte.ig.com.br//futebol/nova+cobertura+encarece+reforma+do+maracana+em+mais+de+r+250+mi/n1596960695910.html

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  9. Serginho Valente
    18/05/11 - 15:37

    Boa entrevista:

    http://cbn.globoradio.globo.com/Player/player.htm?audio=2011/noticias/rgoncalves_110518&OAS_sitepage=cbn/programas/cbntotal

    Responda a este comentário

    Bender

    sobre telefonia já escrevi

    ****
    É moleza falar de desperdício e problemas de estrutura no caso do Brasil. É só falar mal e não sugerir nada. Já está na média.

    “competitividade é a capacidade do ambiente do país de gerar retorno para o investimento realizado […] temos que acabar com os conflitos da cadeia produtiva […] perpetuar a ineficiência […] capital social intangível que se manifesta em retornos […]”

    Na verdade, concordo com a maioria do que o economista da FGV diz. Mas ele parece aquele meu prof. de Marketing da pós-graduação falando um monte de chavões e criticando qualquer coisa sem colocar uma proposta sequer.

    No caso do tal ranking, o que o economista não diz é que competitividade no mercado é definida em PREÇOS. É mais competitivo quem consegue produzir de forma mais eficiente, i.e., barata.
    Não adianta, por exemplo, a gente tentar competir em brinquedos com a China no curto prazo. Eles fazem mais barato.

    O repórter pergunta “por que nós temos tantos problemas?” e já responde na própria pergunta sobre a questão das falhas dos projetos brasileiros (qualquer um), atrasos do Governo e cita o caso da Copa.

    Claro que a administração pública no Brasil tem problemas e defeitos. Mas o economista joga pra galera ao falar do “não concebo Estado não sendo um reflexo da sociedade”. O cara manda “questão cultural”, “não está com foco no cliente”, vai até lá em Cabral!!!

    “Não posso culpar nem o Estado, nem a empresa, nem a fiscalização” – balela. Ele se referiu ao caso do Metrô de SP citando como exemplo, mas generalizo.
    O “foco é errado”? Ok. Mas qual é o foco certo? Faz o que pra mudar?
    Ele responde que isso transcende o conhecimento dos economistas. Estamos na mesma, apenas com salários diferentes (o que é justo).

    Em tempo, não é nenhum fim do mundo o Brasil ter caído 6 posições num ranking de competitividade mundial já que temos todos esses entraves.

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  10. Bender
    30/11/11 - 13:00

    O Valor 28/11/2011
    Arenas da Copa vão demorar até 198 anos para pagar custo
    Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo

    As arenas esportivas que estão sendo construídas para a Copa do Mundo de futebol de 2014 nas 12 cidades-sede demorarão de 11 a 198 anos para se pagar, levando em conta o nível atual de rentabilidade dos estádios nos Estados em que serão erguidos, mostra estudo feito pela BSB – Brunoro Sport Business. Também segundo a análise, os 12 estádios que foram escolhidos para os jogos da Copa custarão mais e terão receita menor depois da competição que aqueles construídos para as últimas duas edições da Eurocopa. Os piores prazos estão em Cuiabá, Natal, Brasília e Manaus e variam de 130 a 198 anos.

    O estudo da BSB, uma empresa de consultoria esportiva, prevê dois cenários econômicos para as arenas da Copa após os jogos. O primeiro leva em conta o nível atual de renda do futebol no Estado em que elas estão sendo construídas. O segundo, mais otimista, prevê aumento do faturamento com a venda especial de camarotes, publicidade, shows, “naming rights” (venda do nome do estádio) e locação para outros eventos. No cenário otimista, os prazos para pagar o investimento variam de cinco a 45 anos.

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    No cenário mais pessimista (que considera o padrão atual de uso), a arena com a pior rentabilidade é a de Manaus. A previsão é que o seu faturamento anual depois do torneio fique em torno de R$ 2,51 milhões. Com o custo – até agosto – estimado em R$ 499,5 milhões, a arena esportiva demoraria 198 anos para se pagar. Contando com um aumento em diferentes frentes, a receita subiria para R$ 11 milhões anuais, com a obra se pagando em 45 anos. Nesse cenário, o Beira Rio, de Porto Alegre, se paga em 10,9 anos.

    Para estimar o faturamento bruto nos dois cálculos, o estudo não levou em conta gastos com impostos, amortização de investimentos e manutenção. A receita com ingressos também ignorou a parte que cabe ao time mandante, por haver muita diferença por região.

    O estádio Mané Garrincha, em Brasília – orçado em R$ 671 milhões -, não está na lista dos mais caros, mas só deve se pagar no próximo século. A estimativa pessimista é que o faturamento alcance o investimento em 167 anos, tempo pouco maior que os 155 anos do Estádio das Dunas, em Natal. Ao custo de R$ 400 milhões, a arena tem receita prevista em R$ 2,57 milhões anuais.

    Mais rápida no retorno do investimento de R$ 342 milhões necessários à sua construção, a Arena Pantanal, em Cuiabá, vai equalizar o gasto em 130 anos, mantido o padrão atual do futebol de Mato Grosso, onde o Luverdense, time do Estado melhor colocado no cenário nacional, disputou a Série C neste ano. O clube da capital, o Cuiabá Esporte Clube, competiu na Série D e subiu este ano para a Série C.

    De acordo com Marcelo Doria, presidente da BSB, o estudo mostra que o país precisa aproveitar melhor a estrutura que está criando. “Algumas arenas estão com o tempo de retorno muito longo. Precisamos repensar como tirar mais receitas, pois não vai ser bom para o esporte, como negócio, deixar esses lugares como ‘elefantes brancos’. Todo mundo fala do tamanho do investimento, mas seria mais saudável olhar para a eficácia dele”, afirmou para depois dar um exemplo de como uma arena multiuso é usada nos Estados Unidos. “O Staples Center, do Los Angeles Lakers, tem 70% da receita vinda de shows. No Brasil o esporte ainda não é tratado como entretenimento do jeito que fazem lá fora. É tudo muito concentrado na renda de bilheteria que vem do futebol”, diz.

    Nos Estados mais rentáveis, onde estão os times com maior torcida e, consequentemente, maior oportunidade de um faturamento mais encorpado, nenhum estádio se paga em menos de uma década no cenário otimista, de acordo com o estudo. Os três maiores, Maracanã, Itaquerão e Mineirão, estão com previsão de retorno do investimento em 19, 22 e 18 anos, respectivamente. A Fonte Nova, em Salvador, com custo no nível dessas outras arenas (R$ 835 milhões) deve demorar 43 anos.

    Na comparação com a construção e reforma de estádios utilizados para torneios na Europa, o prazo de retorno de investimentos nas principais arenas brasileiras é maior mesmo no cenário otimista. O Estádio do Dragão, do Porto, de Portugal, custou € 115 milhões (R$ 424 milhões) para servir à Eurocopa de 2004, quando o país sediou o torneio. O retorno do investimento veio sete anos depois. O Maracanã, estádio com melhor previsão de faturamento (R$ 110 milhões anuais), vai gerar os R$ 931 milhões previstos em sua reforma em 8,5 anos. O custo dos estádios brasileiros está dentro das previsões feitas até agosto deste ano.

    A arena de Itaquera, em São Paulo, que conta com a segunda maior previsão de receita, está longe do retorno previsto para o estádio do Borussia Dortmund, da Alemanha, usado na Copa do Mundo de 2006. Enquanto os alemães demoraram quatro anos para reaver os R$ 550 milhões na reforma do estádio, a arena paulistana deve render os R$ 820 milhões orçados para sua construção em mais de nove anos.

    A intenção do trabalho, diz Doria, é chamar atenção para a necessidade de mudanças nas atuais bases em que se gera renda com estádios no país. “Shows, locações, aluguéis de espaços, camarotes. Tudo isso tem que ser pensado para haver mais transferência de valor para essas arenas”, disse.

    O estudo ainda ressalta o alto custo dos estádios brasileiros para a Copa. As 12 arenas, somadas, estão orçadas em RS 6,71 bilhões. O gasto é 32% maior do que foi dispendido pela África do Sul na última edição do torneio, e 46% maior do que o gasto pela Alemanha em 2006. O montante, no entanto, pode aumentar. Estimativas do próprio governo apontam que os gastos devem chegar a R$ 7 bilhões.

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    Saulo

    Vou citar o caso mais emblemático, a prefeitura de Montreal demorou TRINTA ANOS para pagar a dívida da olimpiada de 1976. A copa de 2014 serão construídos cinco estádios(Natal, Manaus, Pernambuco, Cuiabá e Brasília, além da reconstruções do Maracanã…tudo para atender aos interesses das empreiteiras e as exigências absurdas da FIFA. Além disso, alguns governos estaduais pretendem dar de mão beijada algumas arenas depois de custeada com o dinheiro publico e uma conpensação financeira ínfima. O governador Sérgio Cabral quer dar ao Eike Batista um diamante e o Estado receber em troca uma bala juquinha. Depois os bobalhões acreditam naquela choradeira dos royaltes em frente a TV e justificando o temor de não ter recursos em pagar a previdência dos funcionários aposentados.

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