Como fazer um Estadual que valha a pena: versão RS
January 21st, 2012 por Sancho | Categorias: Estaduais, Estrutura, RS.Minha primeira participação oficial no Blá blá Gol, e já entro defendendo a causa que mais aprecio no futebol brasileiro: os Estaduais. E se vou tratar de Estaduais, falarei daquele mais próximo a mim: o do Rio Grande do Sul. Se é possível fazer algo que preste com o futebol gaúcho, não será problema fazer algo semelhante no resto do País. Este é o meu clássico de início de ano, e trata-se do desenvolvimento do que eu expusera antes do início do Gauchão do ano passado. Sempre pode-se melhorar alguma coisa.
Meu foco é demonstar ser possível colocar todos os clubes para jogar o ano inteiro torneios relevantes dentro da ATUAL estrutura. A idéia é fazer limonada com os limões que a CBF/Globo/cartolagem nos concedem. E é possível.
Eis como organizaria o futebol gaúcho, projetando uma elite de 44 clubes. Vejam bem, é uma elite de 44 clubes. Não são os únicos 44 clubes, a idéia é que a pirâmide se estenda até a várzea, mas os clubes que pertenceriam a LIGA e que efetivamente disputariam o Campeonato Gaúcho durante o espaço previsto pára os Estaduais no calendário nacional.
Eu não vejo com maus olhos o fato de Noveletto, presidente da FGF, ter criado uma Terceira Divisão, mas desde que se faça o trabalho direito. Reduzir o número de times da Segunda Divisão para deixar os clubes morrerem é ludopedicídio, e isso é inadmissível. O foco tem que ser um calendário anual que abrace o futebol do estado na sua totalidade: da dupla Gre-Nal à várzea. As divisões abaixo da Liga têm que incluir as equipes amadoras e devem ser fortemente regionalizada para que sejam viáveis. E se são viáveis em PORTUGAL também podem ser no Rio Grande do Sul.
Os torneios abaixo da Liga seriam disputadas de abril a novembro (8 meses) e estariam dentro da pirâmide do futebol gaúcho. Assim, os piores times da Liga (a exceção dos clubes que disputam as Séries A, B e C nacionais que estariam protegidos) seriam rebaixados e os melhores da divisão máxima não-pertencente à Liga subiriam. Todo o futebol do Estado estaria devidamente integrado. Ver como isso ocorreria, é assunto para próximos textos. Por ora, fique-se com a Liga.
O calendário da Liga seria dividido em duas partes, e cada parte teria seus próprios torneios e organização. A primeira parte (“Divisão Especial”) corresponderia às datas prevista aos campeonatos estaduais no calendário nacional; já a segunda (“Campeonato Estadual”) seria concomitante aos campeonatos das séries A e B nacionais.
CAMPEONATO ESTADUAL (equivalente à atual “Copa FGF”)
Os clubes da Liga seriam divididos em duas divisões – “Estadual A” e “Estadual B”). As competições seriam disputadas concomitantemente ao Campeonato Brasileiro. Os times que estão nas séries A e B nacionais jogariam com seus times “B”; todos os demais, entram com os titulares.
O “Estadual A” teria 16 clubes (como a atual Primeira Divisão), e seria disputado em turno-e-returno (30 datas) por pontos corridos. Definiria representantes para a temporada seguinte na Copa do Brasil, os classificados para a “Taça de Ouro” do “Gauchão Divisão Especial”, os representantes do estado na “Série D” nacional e os rebaixados para o “Estadual B”.
O “Estadual B” seria composto por duas zonas regionalizadas de 14 clubes (28 clubes restantes). A primeira fase seria disputado em turno-e-returno (26 datas) por pontos corridos dentro das zonas. O título do campeonato seria decidido em série em ida-e-volta (2 datas) entre os dois campeões de zona -que teriam acesso garantido ao “Estadual A” da temporada seguinte. Os piores de cada zona seriam rebaixados, saindo da Liga.
As demais vagas do acesso seriam disputada em torneio mata-mata entre as equipes classificadas entre 2º e 5º de cada zona (4 datas) em cruzamento olímpico. As duas equipes vencedoras disputariam as vagas no “Estadual A” em séries de ida-e-volta (2 datas) contra as equipes colocadas em 13º e 14º lugares do “Estadual A”
Esses torneios por si já garantiriam o funcionamento dos clubes durante todo o calendário. Os clubes se sentiriam estimulados e apoiados para disputarem a Série D nacional. E o investimento não dependeria do resultado nessas competições, porque o calendário do segundo semestre estaria já assegurado. Isso permitiria um maior vínculo com e apoio das comunidades locais.
Isso já faria uma enorme diferença, mas ainda é possível melhorar os estaduais em si. Eis o que eu faria no Gauchão.
GAUCHÃO DIVISÃO ESPECIAL
O calendário estadual seria denominado as equipes da Liga seriam divididas em dois torneios. O principal se chamaria “Gauchão Coca-Cola Taça de Ouro” (se mantido o atual patrocinador); o outro, “Gauchão Taça de Prata” (na falta de patrocínio, mas grita um Banrisul ali, não?!).
O “Gauchão Taça de Ouro” teria uma fórmula simples: 12 clubes, pontos-corridos em turno único, mais uma rodada de clássicos (12 datas). Participariam os clubes gaúchos das séries A, B e C nacionais, mais os melhores classificados do Campeonato Estadual da temporada anterior. O campeão seria considerado “Campeão Gaúcho”.
O “Gauchão Taça de Prata” teria 32 clubes (todos os clubes remanescentes da Liga) divididos regionalmente em 4 grupos com 8 clubes cada. Jogariam em turno único dentro dos grupos mais três jogos contra um adversário de cada outro chave (10 datas). Os campeões de cada chave se classificam para as semifinais, em jogo único. A final -disputada em final-de-semana exclusivo, com transmissão em TV aberta- também seria em jogo único. Como na “Taça de Ouro”, há 12 datas.
Das 23 datas atuais, o Gauchão passaria a ter 12, com dois clássicos assegurados (hoje, só um). Perder qualquer ponto pode ser a diferença entre ser campeão ou vice. As equipes mais fortes disputariam o torneio mais importante; e as demais veriam fortalecidas as rivalidades regionais e disputariam a chance de decidir um campeonato em TV aberta. Valorização do produto!
Entretanto, ainda é possível fazer mais. E, assim, entra em cena a “Copa Rio Grande”.
COPA RIO GRANDE
Seria disputada durante o calendário estadual, e teria a participação dos 44 clubes da Liga. Torneio eliminatórias, com etapas disputadas em jogos únicos.
Primeira Fase: 24 clubes;
Segunda Fase: 12 classificados, mais os 20 restantes.Depois, segue-se com oitavas, quartas, semis e final.
A final seria no último final-de-semana previsto para competições estaduais no calendário nacional. Também aqui, a chance de uma ou duas equipes menores de decidir um título em TV aberta. A TV também garantiria a transmissão de futebol nessas datas, algo que hoje não tem (como no Rio, se um mesmo time vence os dois turnos, se acabou).
No total, seriam utilizadas 6 datas. O campeão receberia uma vaga na Copa do Brasil.
Das 23 datas disponíveis, seriam utilizadas 19. Em 2012, há seis datas em meio-de-semana, sendo que duas não coincidem com Libertadores nem data-Fifa, as quais seriam utilizadas pela Copa Rio Grande. De resto, apenas partidas nos finais-de-semana (a não ser que haja interesse da TV em puxar UM jogo para a quarta à noite).
Futebol perto de casa, voltado para o público NO ESTÁDIO, mas sem esquecer da TV.
É difícil, porém possível.
Antes de qualquer coisa, devo tentar sanar dúvidas minhas que ficaram:
1) Gauchão Divisão Especial + Copa Rio Grande são 18 ou 19 datas?
2) Quem é esta casta privilegiada de “20 restantes” na Copa Rio Grande? Como foram definidos dentre os 44?
Responda a este comentário
São 19. A soma de jogos da 18, mas há uma folga para a Final da Taça de Prata.
Responda a este comentário
2) Da mesma forma que os 12 da Taça de Ouro; só se expande o número para 20.
Responda a este comentário
Então a Copa Rio Grande seria uma extensão do Gauchão Especial?
Responda a este comentário
Não. Dois campeonatos independentes.
Responda a este comentário
Que é para ver se arranca um extra da TV…
Responda a este comentário
Imagino como a rapaziada do prédio do Sancho não deveria sofrer nos campeonatos de botão.
Responda a este comentário
kkkk…
Com certeza é de lá que surgiu a proposta da tabela.
Aliás, nada mais maneiro do que montar tabela de torneio de botão. Fosse o brasileiro sempre disputado por 20 clubes em jogos de ida e volta, tal criatividade nunca existiria…
Envolve todo mundo? Já aprovei. Nem preciso ler mais nada.
Responda a este comentário
Ninguém sofria. Eu montava o regulamento e a tabela. O resto só se preocupava em jogar…
Responda a este comentário
Eu não jogava nada, me divertia mais como cartola.
Responda a este comentário
hahaha… no prédio do meu primo a gente que organizava. Não tínhamos um Sancho e nem paciência pra isso. Moleque quer é jogar logo. Montamos a tabela no formato da Copa do Mundo no caderno de alguma matéria inútil (Literatura, por ex).
Quem era eliminado na fase de grupos ficava de fora e foda-se (eugenia). E ainda era zuado. Hoje não poderia, seria bullying.
Responda a este comentário
Se todos disputavam a Fase de Grupos podendo ser eliminados, não tinha nenhuma eugenia.
Responda a este comentário
Tinha sim. Mas simplifiquei. Existia sistemas “alternativos” para ajustar o número de participantes quando esse não encaixava no sistema. Às vezes ficava um ou outro de fora dessa.
Responda a este comentário
Os campeonatos de playstation do meu irmão, a gurizada não sabia fazer um carnê de quadrangular, e sempre tinha uns QUINZE em casa para jogar.
Eu só perguntava que tipo de campeonato eles queriam. Para me exibir, organizava tudo no EXCEL…
Responda a este comentário
porra… que idade tem essa “gurizada”? Por volta dos 8 anos já fazia tabela maneira (tosca, mas maneira) a caneta num papel de pão qualquer mesmo. Se errasse, riscava e acertava do lado.
Responda a este comentário
Tinham uns 13 anos e ZERO de paciência.
Responda a este comentário
Eu tinha 21. Já fazem DEZ anos! Credo…
Responda a este comentário
kkk…
Responda a este comentário
Sancho, fui chamado de “coroa” sexta-feira… impressionante! 34 anos… coroa? fala sério…
Responda a este comentário
Para uma garota de 18 anos vc já é “tio”. Normal.
Foda mesmo é nêgo de 30 e poucos anos se referindo à mulher mais velha desse BBB como “aquela coroa gostosa”. Hehe… a mulher tem 35 anos e está entre as melhores dessa edição.
Responda a este comentário
Já fui chamado de ‘moço’ na rua.
Tristeza total
Responda a este comentário
putz… ‘moço’ é DERROTA em qualquer idade.
Responda a este comentário
“moço” é foda mesmo!
kkkkkk…
Quando o cara me chamou de coroa, e era um colega de trabalho, eu disse: “rapaz, o mercado financeiro é implacável mesmo…” ele me corrigiu imediatamente: “não. é o capitalismo…”
Responda a este comentário
hahaha… já era.
Responda a este comentário
\\\\\\\\\\\\\\\\\o/////////////////// é nóis!!!!!!!!!!!!!
tenho até CIÚMES disso, mas é lindo mesmo. Portugal é o país do futebol.
sempre achei esse formato o ideal para o Gauchão, 16 clubes, 30 jogos. Mas acho que 30 datas para 1 ano inteiro (no mundo ideal) é muito pouco (a não ser que estejamos falando de um semestre só) Cabe um HEXAGONAL aí, mais 10 datas. Pelo o que eu entendi, a primeira proposta é para uma situação mais IDEAL, e a segunda é a limonada disponível.
Mas como ficariam os clubes no segundo semestre (os que não estão na não-Liga* amadora e os que não se classificaram para a Serie D?)
*repare na sutileza ao traduzir o “non-League” da Inglaterra.
Seria legal colocar os MESES de disputa de cada torneio, para ficar mais claro.
Vi uma proposta uma vez interessante, vindo de torcedores de clubes pequenos gaúchos: Faz um campeonato de pontos-corridos o ano inteiro e quem quiser jogar o torneio nacional QUE SE FODA e escale times B. Meio que um Gauchão 1994.
Responda a este comentário
Yuri,
em matéria de organização, Portugal dá um banho no Brasil. Temos os piores dirigentes do planeta e o nosso calendário reflete a confusão e o tumulto criado pela CBF a cada convocação.
A proposta de jogar um campeonato estadual de pontos corridos para os clubes pequenos seria a mais interessante. Não seria de uma hora para outra, deveria começar uma fase de transição e as federações começarem suas competições em setembro ou outubro. Os os oito ou seis melhores colocados(dependendo do nível técnico de cada estadual) disputariam contra os clubes grandes no ano seguinte. Seria uma fórmula que propiciaria mais clássicos aos torcedores, melhor nível técnico e atrairia mais público. O atual sistema está esgotado e precisa ser urgentemente alterado.
Responda a este comentário
Já pensei nisso, Saulo. É a proposta que mais me agrada atualmente.
Uma eliminatória começando lá prá AGOSTO/SETEMBRO e terminando em JANEIRO para clubes menores. É uma possibilidade. FODA-SE o calendário anual. O Estadual continuaria sendo disputado num ano corrido, mas as eliminatórias viriam do ano passado.
Curiosamente, fazendo isso, a temporada completa do Estado duraria de Agosto a Maio, igualzinho nos países europeus.
Responda a este comentário
Não me agrada o estadual até o fim de maio, se torna o grande vilão do calendário. Deveria ficar restrito até o fim de março e deixar o brasileirão começar no início de abril. Resolveria de vez o problema dos clubes e a CBF relativo as convocações da seleção. O atual calendário é inviável evitar conflitos de datas, fica difícil cobrar do Mano Menezes uma base.
Responda a este comentário
Não é nem ano inteiro, nem semestre. O Campeonato seria de maio a novembro, paralelo ao Brasileiro.
A proposta é inteira. Não tem hexagonal porque eu já uso 12 datas para o Gauchão (fevereiro a abril). Eu pego o calendário da CBF -temporada estadual (02/04) e temporada nacional (05/11)- e distribuo as competições por ela.
Primeiro, a inspiração em chamar de Liga vem da estrutura européia. Vários países (Inglaterra, Escócia, Espanha, França, Alemanha, etc.) dividem seus clubes em ligueiros e não-ligueiros.
Segundo, a estrura PRINCIPAL do calendário fica extamente no período nacional do calendário (maio a novembro). Está escrito lá em cima que os clubes fora da Liga jogariam entre abril e novembro (8 meses).
Espero que tenha ficado mais claro agora.
Se leres com atenção lá em cima, é o que o proponho. Menos radical que 1994 (a experiência foi péssima), mas carrega algo disso.
Responda a este comentário
Essa expressão crua (não-Liga) eu nunca vi em outros lugares que não na Inglaterra e Escócia. Na França usam muito “amadores”, assim como na Alemanha. Na estrutura sim, dividem mesmo.
Responda a este comentário
A expressão é da língua inglesa, mas nesses países todos há ua liga com x divisões, e abaixo segue o resto.
Responda a este comentário
Se puxou hein Sancho…
Os rabiscos no quadro branco estão dimóóis… ehehehhe
Tu já deu uma olhada na fórmula do campeonato paraense? Não é nada perto dessa tua proposta REVOLUCIONÁRIA, mas pelo menos mantém os times menores do Estado ativos durante um período maior do que simplesmente as datas disponíveis para os estaduais… acho que poderia caber para o Gauchão também, só para começar…
http://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Paraense_de_Futebol_de_2011
Responda a este comentário
Frank, o paraense serviu de inspiração, sim.
Responda a este comentário
P.S.: Os rabiscos não são meus.
Responda a este comentário
Nenhuma novidade, a dupla Fla-Flu vencem sem maiores dificuldades os “poderosos” Bonsucesso e Friburguense. Abel e Lopes Júnior aproveitaram a oportunidade em treinar seus jogadores reservas e os recem-promovidos garotos da base. O tédio apenas começou e o torcedor espera o que realmente interessa, Libertadores!!!!!
Responda a este comentário
Passando o fim de semana aqui na terra do Yuri, me deparei com a propaganda do campeonato paulista. Entre outras coisas, algumas frases charama a atenção:
1- “o campeonato mais competitivo do Brasil”
2- “tem que respeitar o campeonato que tem o campeão brasileiro”
Sinceramente, nao esperava crise de identidade e vira-latismo da imprensa globo-paulista-corinthiana.
Responda a este comentário
Eu dou uma duvidada se quem manda dizer essas coisas é paulista mesmo. Foi meio surreal essa apresentação aí. Eu fiquei sabendo por gente da Flamengolândia Fenícia ANTES mesmo de eu mesmo ver.
Mas como não vejo Globo direito, só vi uma vez. É só internet, Discovery, History e NatGeo. E os canais ESPN (incentivando paradoxalmente a imprensa são-paulina, mas fazer o quê se eles são os únicos que fazem uma transmissão decente de futebol europeu e de esportes americanos).
Achei meio zoado, mas não ligo muito não. Talvez queiram ACENDER o espírito de gostar do regional, visto que a imprensa paulista é a maior achincalhadora da existência do Estadual (há mais Saulos na imprensa daqui, a começar pelo mestre Juca).
Responda a este comentário
Yuri,
quem achincalha o estadual em São Paulo são os clubes e a federação paulista. Fica difícil acreditar em “competitividade” em uma fórmula esdrúxula com 20 clubes e OITO CLASSIFICADOS na fase eliminatória. Não precisa ser especialista em montar tabelas para saber que pelo menos metade dos jogos da primeira fase serão absolutamente inúteis. Os quatro primeiros da tabela classificados serão os primeiros a escalar times mistos e reservas. Será um verdadeiro convite a mais uma quebra de recorde negativo de público e audiência. Dou meus parabéns a estes geniais dirigentes e agradeço a reduzir em 2013 esse tormento dos “me enganas que eu gosto”
Responda a este comentário
Que a chamada é escrota e mentirosa (mais competitivo) isso aí vc tá de acordo né?
Responda a este comentário
Que é escrota isso é, afinal é da Globo.
Mentirosa eu não sei. Depende do conceito de competitividade. Se for EQUILÍBRIO, não é. Se for por DIFICULDADE, talvez não também. Se for por QUANTIDADE DE TIMES BONS, aí sim.
Responda a este comentário
Cara, de 1937 pra cá, somente em 3 oportunidades um dos 4 nao foi o campeão.
Impossível ser “competitivo”.
Responda a este comentário
Foram campeões, Portuguesa, Bragantino, Inter de Limeira, Ituano, São Caetano… sem contar os vices XV de Piracicaba, São José, Santo André, Paulista, Guarani, Ponte Preta, Botafogo, Novorizontino (!!)
“se for por EQUILÍBRIO, não é”
Responda a este comentário
Desde 1902 (110 anos):
Gambá – 26
Porco – 22
Bambi – 22
Santos – 19
Total até aqui: 89
Paulistano – 11
Sao Paulo AC – 04
AA das Palmeiras – 03
Lusa – 03
Germania – 02
Sao Bento – 02
Americano – 02
Internacional – 02
Bragantino – 01
Inter de Limeira – 01
Continua sem nenhuma competitividade.
Responda a este comentário
Defina competitividade. Eu não sei. Não dá para discutir o que eu nem sei.
Responda a este comentário
Uma coisa é competitiva, na minha ótica, quando há diversidade de vencedores. Esse é o primeiro ponto.
Mas esquece isso. Só achei a chamada da Globo, com a qual já possuo pré-disposição negativa, fraquíssima.
Aliás, sábado tava dirigindo pela sua cidade (aventura do caralho!) e na hora do chuvão da tarde, passei perto de Congonhas e outros lugares. Depois, em casa, porra, vários lugares que havia passado estavam alagados. Que porra tensa mermão!
Ainda bem que eu tava na Vila Mariana, que é mais altinho, e por lá ficou tudo bem.
Há uma possibilidade de, ainda em 2012, eu estar por aí em definitivo… Vamos ver como o ano se desenrola… Aí vai dá pra ver muito jogo da Lusa e do Porco, os dois verdadeiros IMENSOS de SP!!! rs…
Ah, outra coisa: rapaz, como é impossível dirigir sem GPS na sua cidade, pensei em licenciar um GPS com a voz do Galvão Bueno.
Ao invés de: “vire a esquerda a 300 metros” a frase seria: “agora é marcha pra baixo, 4, 3, 2… belisca o freio, vira a cabeça de lado traz com cuidado pra esquerda, na ponta dos dedos, faz a tangente e enche o motor na saída da curva… marcha pra cima de novo, 3, 4, 5a. e tome potência na reta!”
kkk…
Responda a este comentário
kkkkkkkkkkkkkkk
Seria hilário esse GPS aí… com esse trânsito tem que ter até Tema da Vitória na chegada…
Lusa e Palmeiras estão tão similares que HOJE MESMO eu vi um palmeirense chamar o próprio time de Portuguesa da Turiassu.
Responda a este comentário
competitividade, qtde de times bons, qualidade… são termos de definições complicadas.
Mas EQUILÍBRIO pode-se verificar pela estatística. To fazendo de alguns campeonatos nacionais. O post sai em breve.
Responda a este comentário
A melhor liga do mundo, a NFL, tem a PARIDADE como uma mantra.
Responda a este comentário
A Globo e qualquer detentora dos direitos de transmissão vai querer vender uma imagem da qual não corresponde aos estaduais. Porque se formos analisar a qualidade técnica dessas competições, a cada ano o nível está mais sofrível e o desinteresse aumenta. O desespero é a explicação sobre as constantes das presenças de artistas nas inserções comerciais e o apelo a tradição. De resto, nada explica esse arastado “me engana que eu gosto” até o final de maio.
Responda a este comentário
A qualidade está cada vez mais sofrível, ninguém nega. A questão é se precisa ser assim, ou não. As causas do porquê serem sofríveis parecem ser identificáveis. O ponto do texto acima é exatamente enfrentar tais questões.
Só repetir que são ruins é jogar palavras ao vento…
Responda a este comentário
As causas são o inchaço, a politicagem das federações e a subserviência dos clubes. Esse círculo vicioso enterniza Marco Polo, Rubens Lopes… e garantem a eles a unanimidade nas eleições e assembléias gerais. Quem assiste as reuniões de prestações de contas dessas entidades, observa uma infinidade de elogios fáceis e nenhuma cobrança. Enquanto os torcedores fazem o seu papel de esvaziarem os estádios e reduzirem a audiência. Ninguém defende uma criação de ligas, sempre é melhor manter como está.
Responda a este comentário
As causas são o inchaço, a politicagem das federações e a subserviência dos clubes.
Tu sabes que tudo isso também ocorre em nível nacional, não?
Responda a este comentário
Evidentemente que a primeira frase:
Essa é citação do Saulo. A minha resposta-pergunta a ela é a de baixo.
Responda a este comentário
Ocorre sim, Ricardo Teixeira começou a abrir mão dos estaduais mais enxutos em função das pressões dos presidentes das federações. O atual sistema eletivo a presidente da CBF é desproporcional e facilita a eternização no poder. Basta comprar votos das regiões menos representativas no cenário nacional, porém são muito mais numerosas em termos unitários(Norte, nordeste e centro-oeste). Não é difícil explicar jogos em praças sem times expressivos durante a Copa.
Responda a este comentário
1) O que é uma região menos representativa na Federação?
2) Uma região “menos representativa” está mais sujeita à compra de votos que uma “mais representativa” ou é somente a venalidade de praxe sua?
Responda a este comentário
A federação Acre tem o mesmo peso nas eleições da federação paulista. Em termos de representatividade, São Paulo deveria ter maior peso nas eleições da CBF. O atual sistema é ilegal e foi questionado pelo Ministério Público na última reeleição do Ricardo Teixeira, desrespeitou a Lei Pelé.
Responda a este comentário
E o que faremos com o Senado?!
Responda a este comentário
O senado deveria ser proporcional do mesmo jeito, o Acre deveria ter apenas um representante e todos os outros cumpririam em quatro anos.
Responda a este comentário
Se a representação já é proporcional na Câmara, para que serviria o Senado?
Responda a este comentário
A representação é desproporcional na câmara segundo o próprio congresso. Um deputado em Roraima se elege em médio por 1500 votos. Não é justo. São Paulo é o menos representado, mesmo sendo o Estado mais populoso.
Responda a este comentário
Roraima merece menos que SP.
Responda a este comentário
Não, merece o mesmo tratamento. São Paulo é pouco representado, assim como o Rio de Janeiro.
Responda a este comentário
E o que a má representação da Câmara tem a ver com o que estamos conversando? Isso é um problema da Câmara. O Senado é a casa DOS ESTADOS!
Responda a este comentário
O senado é mal representado pelo fato de ser desproporcional. O Amapá não deveria ter três representantes. A representatividade não é proporcional ao número de eleitores, isso é consenso entre os próprios congressistas e cientistas políticos.
Responda a este comentário
Perdão, mas não te entendi.
Responda a este comentário
A representação no congresso deveria ser proporcional ao número de eleitores de cada Estado da federação. Não acontece na prática, Estados mais populosos tem menos representantes na câmara e no senado. E os menos populosos, elegem seus representantes com uma proporcionalidade de votos infinitamente menor. Essa distorção foi introduzida a partir do pacote de abril pelo ex-presidente Geisel em 1977, porque o Arena estava desgastado e perdia de lavada para o extinto MDB nas eleições. Utilizou essa manobra porque tinha mais votos no nordeste. Os grandes caciques eram ACM, Marco Maciel…não mudou muita coisa.
Responda a este comentário
Pelo que voltamos a pergunta:
Noutras palavras, mesmo que arrumada a proporcionalidade na Câmara (com mínimo de 1 e sem teto máximo), o que justificaria o Senado se a regra de representatividade aplicada for a mesma?
Responda a este comentário
O poder legislativo brasileiro é bicameral e a proporcionalidade serve para a duas casas.
Responda a este comentário
Bona, Yuri e Saulo,
Dar-lhes-ei um pouco de perspectiva.
O Campeonato Paulista tem condições de ser do mesmo nível do Campeonato Argentino; e o Campeonato Argentino só não é do nível do top-5 da Europa (Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e França).
O resto é kfourismo.
Responda a este comentário
Se realmente tivesse todas essas condições, os grandes clubes paulistas iriam priorizar o campeonato estadual. Acontece o contrário, preferem dar experiência aos garotos recém-promovidos da base e ritmo aos jogadores reservas.
Responda a este comentário
Então, agora os cartolas sabem o que fazem?!
Responda a este comentário
Os clubes grandes não tem grande peso nas decisões das mudanças estatutárias e nos arbitrais das federações. As eleições são desproporcionais e os clubes pequenos são maioria absoluta. Fica muito fácil cooptar e comprar apoio. No caso do Rio de Janeiro, pela primeira vez na história, os quatro grandes estão coesos na decisão de reduzir o estadual. No passado recente, os grandes empecilhos eram a eterna mala do Eurico Miranda e o ex-presidente Horcados. “Coincidentemente”, ambos muito próximos a FERJ.
Responda a este comentário
Os principais prejudicados são os pequenos, Saulo!
Tu achas que o Paulista aumentou de 4 para 8 vagas nas finais por causa dos pequenos? Foi por causa da TV, que não agüentava mais ver grande eliminado.
Depois que as finais do Carioca só teve pequeno, proibiram jogos nos estádios menores. Para teres uma idéia da bobagem, este estádio já foi sede de final de Gauchão (partida decisiva):
http://novohamburgo.org/esporte/wp-content/uploads/2009/08/0-15c%C3%B3pia.jpg
http://www.clube15.com.br/estrutura_files/estad01.jpg
Cabem TRÊS MIL pessoas. Mesmo com partida equilibrada e prorrogação, não houve nenhum incidente.
Responda a este comentário
Foi uma solução “porca” aumentar as vagas nas finais, ficou mais simples porque a federação paulista não precisou reduzir o número de clubes. A questão crucial não foi atacada, o campeonato ficará mais monótono e o público vai se afastar.
No caso do estadual do Rio de Janeiro, quem proibiu jogos no estádio na maioria dos clubes pequenos foi o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil(exceção dos estádios do Macaé, Volta Redonda e Bangu). Os outros não tem a menor estrutura e condições de segurança necessária para garantir torcidas de grandes clubes. Mesmo com todas as reformas no estádio do Bangu, as condições de iluminação são precárias e inviáveis para jogos noturnos.
Responda a este comentário
Saulo,
I. Dá uma olhada com atenção lá em cima. O Gauchão teria 4 clubes e 11 datas a menos. Esse argumento de inchaço e cumprimento serve para debater com o Loxas; não, comigo.
II. Quando proibiram jogos nos estádios dos pequenos, isso valeu também para Volta Redonda. Não tinha nada que ver com segurança dos torcedores, mas dos GRANDES CLUBES. Eles ficaram seguros que se classificariam.
Responda a este comentário
A princípio, a televisão tinha interesse em limitar jogos na capital. Após o fechamento do Maracanã seria impossível manter essa situação. Depois os jogos foram liberados em Volta Redonda e Macaé. No resto, sem a menor condições de receber os grandes clubes. O corpo de bombeiros sempre veta os estádios.
Responda a este comentário
Falta um detalhe, apenas: INDEPENDENTZIA!!!
Responda a este comentário
Ou um calendário que valorize o torneio…
Responda a este comentário
[Via @cronistaesporte]
Grêmio começar perdendo é duro porque Caio Jr. costuma perder assim no fim de seus trabalhos. Não no começo.
*****
Não dou cinco rodadas pra ele começar a achar defeito no time, no clube e até no trabalho do Renato Gaúcho.
Responda a este comentário
Eu fui no jogo. Primeiro tempo razoável em que era nítida a falta de ritmo.
Tomamos um gol idiota no final do PT (falha de marcação em escanteio) e outro mais imbecil ainda no início do ST (o Kléber se irritou com a marcação -faltosa, mas nada demais- e deu um bico em direção à defesa; armou um contra-ataque). O time sentiu e não conseguiu render mais.
Eu prefiro esperar. Na minha conta, o time tem mais sete jogos para se acertar. Ainda estamos em pré-temporada.
Responda a este comentário
Maldito Felipão que nos privou dessa alegria.
Responda a este comentário
Sancho,
Gaburah cai na ladainha de qualquer jornalista esportivo completamente analfabeto em termos de conhecimento de futebol. Além da falta de ritmo, o Grêmio praticamente remontou um time com muitos jogadores contratados. Culpar qualquer treinador neste momento é uma idiotice sem precedentes. Caio Júnior não faz demagogia e não vive de frases feitas como faz um certo Narigudo incompetênte.
Responda a este comentário
Também concordo… o time ainda está em ritmo de treino…
Prefiro esperar um pouco mais, pelo menos até março, que é quando começa a Copa do Brasil, para começar a julgar o trabalho do Harry Potter…
Responda a este comentário
A fase final de Copa do Brasil é um teste, enquanto isso o Grêmio vai treinar durante o Estadual.
Responda a este comentário
Treinará porque pode e precisa. Quando as finais do Estadual começarem, acabou o treino.
Responda a este comentário
Até chegar as finais do estadual, serão dois ou três meses de aporrinhação de jogos inúteis.
Responda a este comentário
Que nada. A fórmula é a mesma do carioca e daqui a sete jogos, começam as finais.
E mais. Não te esqueças que aqui não existe mando neutro nos clássicos, e acabar na frente significa jogar sempre em casa. De fato, os jogos importam.
Responda a este comentário
Pra fazer isso no RJ, o Vasco nao precisa apenas ter estadio. Ele tem que ter e ainda torcer para que os adversarios tenham. Ou seja, nunca terá vantagem.
Responda a este comentário
Além dos problemas técnicos, são raros os clubes pequenos em condições de receber grandes times. Posso citar o exemplo do Bangu: reformou todo seu estádio e mesmo assim, não possui sistema de iluminação. Quem é do Rio sabe o intenso calor do bairro e os riscos a saúde dos jogadores.
Responda a este comentário
Não é bem essa a resposta do público nos últimos anos. São poucos clássicos e muitas partidas previsíveis.
Responda a este comentário
Caio Junior tem DOIS JOGOS e já balança no Grêmio, é? Então tá.
O Inexplicável tá lá também?
Responda a este comentário
João Deiró
1/02/12 – 9:03
Acho que balançar no cargo é inerente à persona do CJ.
Feliz ou infelizmente, ele sempre acaba ficando longo tempo.
Responda a este comentário
Tomara que saia, assim o Flamengo tem melhor opção no mercado.
Responda a este comentário
Eu apóio.
Caio Junior é o treinador IDEAL para gerenciar o atual momento framenguista, mais R10 e agora Vágner Love.
Seria um início de ano fabuloso.
Responda a este comentário
Caio Júnior teve o desgosto de assumir duas vezes clubes montados pelo o incompetênte Joel Santana. Precisou remontar os elencos cheios de volantes brucutus e praticamente sem armadores. Assim fica mesmo difícil, ninguém faz milagre.
Responda a este comentário
Nas duas ocasiões acabou os campeonatos que disputou em posições inferiores ao antecessor no ano anterior.
Tomara que saia do Grêmio e volte logo para o Mengão no lugar de Luxemburgo. Contrato de 20 anos para poder implantar sua filosofia sem riscos de ser interrompido.
Responda a este comentário
Caio Júnior pegou um Flamengo eliminado de um vexame na libertadores e um Botafogo praticamente eliminado do estadual.
Responda a este comentário
Se prometerem trazer Adriano eu compro um tijolinho.
Responda a este comentário
Aí Sancho,
Andam reclamando que você não tem batido o ponto: http://cruzeiro.org/blog/cha-de-sumico/
Responda a este comentário
Perdi a senha. Mandarei um e-mail ao Santana.
Responda a este comentário
Sancho,
esse campeonato teria viabilidade financeira?
Responda a este comentário
Imagino que sim. Os custos são menores devido a regionalização e redução drástica de partidas de meio-de-semana.
Além disso, um dos principais alvos é o estímulo da participação comunitária. Se conseguir que vários pequenos dêem suporte (além do público presente nos jogos), aumenta as chances dessa estrutura não só viabilizar-se como cresça.
Responda a este comentário
É… tem que colocar
no papelna tela e fazer projeções.Responda a este comentário
Eu fiz o primeiro passo. Para que eu fizesse o segundo, teriam que me pagar.
Responda a este comentário
Se chegar nessa fase fala comigo.
Responda a este comentário
Gostei da ideia, gostaria de ver realmente implementada, apesar de mais organizado, do que a alguns anos atrás, o gauchão pode ser muito melhor organizado, desde o clube grande até os menores, espero que nos próximos anos tenhamos um nível cada vez melhor em nosso Estatual.
Abraço.
Responda a este comentário
Obrigado, Katipsol.
Responda a este comentário
Caio Junior é o Cuca de óculos.
Responda a este comentário
Na boa, qualquer pessoa pode perder a paciência. Imprensa adora esperar a melhor oportunidade e fazer sensacionalismo.
Responda a este comentário
Gostaria de ver um campeonato gaúcho de pontos corridos, acho que seria muito interessante, muito mais legal e emocionante do que esta fórmula ridícula de 2 grupos, onde um joga contra os outros do (?) outro grupo, nada a vê isso, os caras estavam fumando um orégano quando pensaram nesse estilo de campeonato.
Responda a este comentário
Pena que nosso campeonato seja esta várzea toda, é lamentável mesmo ver ele tão ruim assim, a fórmula é uma das coisas mais medonhas que já vi no futebol, alguém precisa interver urgente lá em cima, precisamos reformular esse gauchão tchê!
Responda a este comentário
Katipsol e Mario,
Sempre tem quem diga que o campeonato carioca é o melhor do Brasil por causa da fórmula. A FGF acreditou…
Responda a este comentário
Se fosse tão boa, a média negativa de público não seria batida:http://www.lancenet.com.br/vasco/Clubes-constatam-decadencia-Campenato-Carioca_0_655134494.html
Agora seria o momento de discutir os problemas do inchado, longa duração e a redefinição do calendário brasileiro.
Responda a este comentário
Mataram os pequenos e não sabem porque o campeonato ficou ruim; e agora, querem fazer o mesmo no Brasileiro.
Só avisando…
Responda a este comentário