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Como comentar isso?

September 10th, 2009 por | Categorias: Fórmula-1.
Alguém se habilita a fazer a leitura labial?

Alguém se habilita a fazer a leitura labial?

Agora, o que era especulação se tornou fato. Nelsinho Piquet, para a decepção de cada um de seus torcedores – em especial aqueles que transferiram para ele a simpatia e admiração que têm pelo seu pai – prestou depoimento à FIA confirmando uma das histórias mais cabeludas que já se ouviu em quase 60 anos de Fórmula 1. O piloto brasileiro realmente indignou o esporte e chocou inclusive seus companheiros de profissão ao confessar que deliberadamente jogou seu carro contra o muro no GP de Cingapura no ano passado, provocando a entrada do safety-car. A manobra teria sido arquitetada pelos cabeças da equipe, Flavio Briatore e Pat Symonds, de forma que Fernando Alonso obtivesse vantagem por ter acabado de fazer seu reabastecimento.

Nelsinho não poupou detalhes, mas só jogou isso tudo no ventilador por ter sido demitido. Falou das pressões que sofria da parte de Briatore, seu “manager-da-onça”. Relatou toda a cronologia da armação, livrando seus engenheiros e mecânicos e sem citar o companheiro de equipe. Para não levantar suspeitas, Briatore ainda fez a canastrice-mor de ficar gritando F$U%C&K!!!!!! na frente das câmeras.

Algumas conclusões que podemos chegar:

1) Devia mesmo estar um inferno aquele box da Renault. Sendo assim, era muito melhor que ele tivesse ido embora ao fim de 2008 e mesmo que ficasse sem vaga para este ano, que procurasse outro lugar melhor para correr.

2) Alonso poderia não saber de nada? Sim. Para algo assim dar certo (e até essa semana tinha dado) o ideal é que o mínimo de pessoas estivessem inteiradas. Mas é óbvio que se ele soube e ninguém souber que ele sabia, o espanhol vai ficar quietinho.

3) Querendo ou não, ao tentar se vingar de seu ex-patrão, o Nelsinhogate respinga na imagem de uma das marcas mais fortes da indústria automobilística mundial. É bom que ele esteja muito bem embasado em seus argumentos, porque o francobrasileiro Carlos Ghosn, CEO da empresa francesa, não vai deixar barato em hipótese alguma. Mas se tudo for comprovado, será certamente bandeira preta para a equipe gaulesa.

Didi, Dedé, Mussum e Zacharias

Didi, Dedé, Mussum e Zacharias

4) Já andam ventilando por aí que “o Nelsinho tirou o título do Massa”, pois foi exatamente em Cingapura e precisamente durante o safety-car que ele viveu o episódio do pirulito eletrônico. Com também culparam o Glock por ter sofrido a ultrapassagem de Hamilton na última volta do GP do Brasil. Raciocínio infantil. O problema poderia ter acontecido em QUALQUER pitstop. O Felipe acabou com suas chances de título quando ficou nas primeiras curvas das duas primeiras corridas do campeonato. E passa a régua.

5) Essa foi uma das (poucas) sujeiras que vieram à tona. Imagine só as coisas que permanecem – e permanecerão – ocultas? Certo estava o Victor. Não quero nem saber do que acontece na cozinha.

Como ele ainda não se pronunciou publicamente, eu espero que ele explique quais foram as razões dele ter revelado isso tudo. Porque se ele queria que ficássemos com peninha dele com o argumento de estar “mental e emocionalmente fragilizado”, ele não convenceu ninguém. Quem está fragilizado não entra em um carro de F1 para acertar o muro de propósito. E se alguém tivesse se ferido, ou morrido? Ele estaria disposto a arcar com as consequências de seu ato ou ficaria de bico fechado? E se ele mesmo tivesse perdido o controle do seu stunt e tivesse ferido a si próprio? Nem que o futuro dele dependesse daquilo – e obviamente pensar assim se revelou um equívoco – ele poderia cogitar compactuar com isso, ainda mais com o pescoço dele na reta. Será que se acontecesse qualquer tragédia ele utilizaria da mesma forma esse “trunfo” para atingir seus algozes dentro do próprio time? Não apenas ele perdeu qualquer respeito que as pessoas tinham por ele como fez o favor de enterrar sua própria carreira. As declarações de Bernie Ecclestone não escondem seu desagrado em relação à postura do piloto brasileiro em mais esse escândalo. Aliás, eles estão ficando cada vez piores.

O que aconteceu é muito mais grave do que um caso de espionagem. Muito pior do que uma posição cedida na reta final. Infinitamente mais séria do que as “interpretações alternativas do regulamento”, do que as pequenas trapaças escondidas sob a carenagem ou mentiras de pernas curtas. Isso foi surreal demais, difícil de acreditar até para quem já está acostumado com a podridão que o paddock limpinho e recheado de beldades varre para debaixo do tapete.

Caso ele não arrume outro emprego, nem que seja na Stock Brasil, poderia tentar uma vaga de dublê em Hollywood. Lá as pessoas ganham bem para derrapar, bater, capotar, saltar sobre chamas, amarrar “voluntários” no parachoque…

Nelsinho, Briatore, Symonds… Francamente…

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27 Comentários para “Como comentar isso?”

  1. Victor
    11/09/09 - 1:51

    Statement of Nelson Piquet Junior to FIA

    Tradução do depoimento de Nelsinho à FIA (via Grande Prêmio)

    Eu, Nelson Angelo Piquet, nascido em 25 de julho de 1985, em Heidelberg, Alemanha … digo o seguinte:

    1. Salvo o que for dito de outra maneira, os fatos e declarações contidos neste depoimento são baseados em fatos e assuntos de meu conhecimento. Acredito que tais fatos e declarações contidos neste depoimento são verdadeiros e corretos. Onde quaisquer fatos e depoimentos não forem do meu inteiro conhecimento, são verdadeiros conforme meu conhecimento e lembrança e, se apropriado, eu indico a fonte do meu conhecimento e lembrança.

    2. Faço este depoimento voluntariamente para a FIA e com a finalidade de permitir à FIA que exerça as suas funções de supervisão e de regulamentação no que diz respeito ao Mundial de F1.

    3. Estou ciente de que existe um dever a todos os participantes do Mundial de F1 e a todos os portadores da superlicença para garantir a justiça e a legitimidade do campeonato e estou ciente de que graves consequências podem ocorrer se eu der à FIA qualquer declaração falsa ou enganosa.

    4. Eu tenho ciência de que o meu depoimento completo foi gravado em uma fita de áudio e que uma transcrição completa da minha gravação de áudio será disponibilizada para mim e para a FIA. O presente documento constitui um resumo dos principais pontos feitos durante a minha declaração oral.

    5. Gostaria de trazer os seguintes fatos ao conhecimento da FIA.

    6. Durante o GP de Cingapura de F1, organizado em 28 de setembro de 2008 e válido pelo Campeonato Mundial do mesmo ano, fui orientado por Flavio Briatore, meu empresário e chefe de equipe da Renault, e por Pat Symonds, diretor-técnico da Renault, a deliberadamente bater meu carro para influenciar de forma positiva o desempenho da equipe no evento em questão. Concordei com a proposta e causei um acidente ao bater com meu carro no muro durante a 13ª/14ª volta da prova.

    7. A proposta de causar deliberadamente um acidente foi feita a mim pouco antes da corrida, quando fui chamado por Briatore e Symonds ao escritório de Briatore. Symonds, na presença de Briatore, me perguntou se eu estaria disposto a sacrificar minha corrida pela equipe “causando um safety-car”. Todos os pilotos de F1 sabem que o safety-car é liberado quando há um acidente que bloqueie a pista, seja por destroços de uma batida ou por um carro parado, assim como quando há dificuldade de remover um carro danificado, como foi o caso.

    8. Na época em que aconteceu a conversa, eu estava em um estado emocional muito frágil. Isso foi causado pelo intenso estresse provocado pela recusa de Briatore em me informar se meu contrato de piloto seria ou não renovado para a próxima temporada (2009), como costumeiramente é o caso no meio do ano (entre julho e agosto). Ao invés disso, Briatore repetidamente me pediu para assinar uma “opção”, que significava que eu não poderia negociar com nenhuma outra equipe neste período. Ele seguidamente me pressionava a prolongar a opção que eu havia assinado, e regularmente me chamava ao seu escritório para falar sobre essas renovações, até mesmo em dias de corrida — em um momento que deveria ser de concentração e relaxamento antes da prova. Este estresse era acentuado pelo fato de que eu havia me classificado na 16ª posição no grid para o GP de Cingapura, então estava muito inseguro com relação ao meu futuro na Renault. Quando fui pedido para bater meu carro e causar um safety-car para ajudar o time, aceitei, pois esperava que isso fosse melhorar minha posição na equipe neste período crítico da temporada. Em nenhum momento ninguém me disse que, por concordar em causar um incidente, teria garantido a renovação do meu contrato ou qualquer outra vantagem. Entretanto, no contexto, pensei que isso me ajudaria a alcançar este objetivo. Por isso, concordei em provocar o incidente.

    9. Depois do encontro com Symonds e com Briatore, Symonds me levou a um canto tranquilo e, usando um mapa, me indicou exatamente a curva em que eu deveria bater. Esta curva foi escolhida por causa do local específico da pista, que não tinha guindastes para suspender e levar rapidamente um carro danificado para fora, nem qualquer abertura na pista, o que permitiria a um fiscal retirar rapidamente o carro. Portanto, considerou-se que um acidente naquele lugar específico quase com certeza causaria uma obstrução da pista, o que resultaria na entrada do safety-car para permitir a liberação dela e garantir a continuação em segurança da corrida.

    10. Symonds também me disse exatamente em que volta eu deveria causar o incidente, de modo que uma estratégia pudesse ser implantada para que o meu companheiro, Fernando Alonso, pudesse reabastecer nos boxes pouco antes da entrada do safety-car, o que ele de fato fez na volta 12. A chave para essa tática residia na quase certeza de que o safety-car entraria na pista nas voltas 13 ou 14, permitindo ao time fazer Alonso largar com uma estratégia de combustível agressiva, usando um carro leve com gasolina suficiente para parar na volta 12, mas não mais do que isso. Isso permitiria a Alonso ultrapassar tantos carros (mais pesados) fosse possível, sabendo que, depois, aqueles carros teriam dificuldades de alcançá-lo pela posterior entrada do safety-car. Esta estratégia foi bem-sucedida, e Alonso venceu o GP de Cingapura de F1 em 2008.

    11. Durante estas discussões, não foi feita nenhuma menção em relação às implicações de segurança dessa tática, seja para mim, para o público ou para os outros pilotos. O único comentário feito neste contexto foi de Pat Symonds, que me alertou para “ter cuidado”, o que eu interpretei como não me contundir.

    12. Eu causei intencionalmente a batida, deixando perder o controle do carro pouco antes da curva pertinente. A fim de me certificar de que eu causaria o incidente durante a volta certa, eu perguntei à equipe por diversas vezes o número da volta em que estávamos, o que normalmente não faço. Nem eu, nem ninguém se lesionou no acidente.

    13. Após as discussões com Briatore e com Symonds, descritas acima, a “estratégia do acidente” nunca mais foi discutida novamente com qualquer um deles. Briatore disse discretamente “obrigado” após o final da corrida, sem mencionar mais nada. Não sei se alguém tinha conhecimento desta estratégia no início da prova.

    14. Depois da corrida, eu informei a Felipe Vargas, um amigo da família e conselheiro, o fato de que o incidente havia sido deliberado. Vargas ainda informou ao meu pai, Nelson Piquet, algum tempo depois.

    15. Após a prova, vários jornalistas fizeram perguntas sobre o acidente e me perguntaram se eu tinha feito de propósito, pois acharam o incidente “suspeito”.

    16. Na minha própria equipe, o engenheiro do meu carro questionou a natureza do incidente, pois considerou incomum, mas eu respondi que tinha perdido o controle do carro. Eu acredito que um engenheiro inteligente notaria pela telemetria do carro que o acidente foi proposital, porque continuei acelerando, enquanto que a reação “normal” seria a de usar o máximo de freio possível.

    A afirmação foi feita na sede da FIA, em Paris, no dia 30 de julho de 2009, na presença de Alan Donnelly (presidente dos comissários da FIA), Martin Smith e de Jacob Marsh (ambos da empresa de investigações Quest, contratada pela FIA para ajudar na investigação).

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  2. saulo
    11/09/09 - 8:34

    Isso é muito vergonhoso para o Nelsinho e para a sua família.

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  3. João Deiró
    11/09/09 - 8:55

    Realmente vergonhoso. Depois reclamam quando criticam brasileiros. O pior é que esse brasileiro é nascido na Alemanha, levamos a fama à toa. Quero ver o que o Galvão vai dizer…

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  4. Serginho Valente
    11/09/09 - 13:13

    Filhos… Filhos?
    Melhor não tê-los!
    Mas se não os temos
    Como sabê-lo?
    Se não os temos
    Que de consulta
    Quanto silêncio
    Como os queremos!
    Banho de mar
    Diz que é um porrete…
    Cônjuge voa
    Transpõe o espaço
    Engole água
    Fica salgada
    Se iodifica
    Depois, que boa
    Que morenaço
    Que a esposa fica!
    Resultado: filho.
    E então começa
    A aporrinhação:
    Cocô está branco
    Cocô está preto
    Bebe amoníaco
    Comeu botão.
    Filhos? Filhos
    Melhor não tê-los
    Noites de insônia
    Cãs prematuras
    Prantos convulsos
    Meu Deus, salvai-o!
    Filhos são o demo
    Melhor não tê-los…
    Mas se não os temos
    Como sabê-los?
    Como saber
    Que macieza
    Nos seus cabelos
    Que cheiro morno
    Na sua carne
    Que gosto doce
    Na sua boca!
    Chupam gilete
    Bebem shampoo
    Ateiam fogo
    No quarteirão
    Porém, que coisa
    Que coisa louca
    Que coisa linda
    Que os filhos são!

    Vinícius de Morais

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  5. Zargarotinho
    11/09/09 - 16:27

    Rubinho é um brincalhão! Não tô dizendo que o Nelsinho estava certo em bater o carro de propósito, mas partindo do princípio que ele acatou uma “ordem superior”, é exatamente a mesma merda que o pé de chinelo fez ao deixar o Shumi ultrapassá-lo.

    http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL1299487-15011,00-RUBINHO+SE+ALGUEM+TIVER+A+CAPACIDADE+DE+FAZER+ISSO+NAO+MERECE+ESTAR+NO+ESPO.html

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    Serginho Valente

    É um babaca, não sabe ficar quieto.

    Mas já que falou, acho que ele até deveria completar o que disse, se oferecendo pra guiar a Renault ano que vem, já que o diferencial dele, é justamente ser um capacho mais competente e sem “sujeira”.

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    Victor

    Nessa aí eu fiquei com pena do Rubinho.
    Neguinho foi lá perguntar a ele, sem dúvida. E não tinha como o cara responder outra coisa.

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    Lincoln

    é óbvio que nego alterou a resposta dele! Jornalista é treinado na “faculdade” para adulterar tudo que o entrevistado diz, e colocar no papel do jeito que é mais interessante para o entrevistador.

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    Lincoln

    É só ler aqui:
    http://twitter.com/rubarrichello/status/3895513736

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    Lincoln

    @rubarrichello Do jeito que colocaram no site da Globo, parece que vc escrachou o Nelsinho. Usam a palavra “condenou”. http://tr.im/yn1m
    about 6 hours ago from DestroyTwitter

    @andleite é mas nao falei assim nao…inclusive nem mencionei o nome dele
    about 6 hours ago from web in reply to andleite

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    Victor

    Fico pelo meio do caminho.

    Que falou alguma coisa, falou, ora bolas.
    Mesmo que tenha sido ato falho, ou que sem da muita importância, falou.
    Tem muito detalhe ali, inclusive sobre Nelsão para ser tudo tirado do nada.
    Uma conversa, qualquer coisa teve.

    E deve ter dito algo mesmo condenando o ato. Mesmo que sem dar muita importância e de forma torta.

    Mas isso não desabona o que você disse.
    Quase sempre, o texto que leio de alguma declaração por escrito fica BEM diferente de quando ouço pelo áudio. Chega a ser constrangedor.

    ****
    Em todo o caso, eu acho esse caso bem diferente de quando Rubinho deixou Schumacher passar.
    Por outro lado, não é a primeira vez que um piloto provoca um acidente propositadamente como andam dizendo em tudo que é canto (o que não tira a bizarrice da situação).

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    Zargarotinho

    Não acho tão diferente assim, Victor. As duas “manobras” tiveram o mesmo objetivo: fazer o companheiro de equipe vencer. Puxaram o tapete da competição ética do mesmo jeito.

    Mas se vc está falando da possibilidade de machucar alguém, até concordo.

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    Victor

    Eu concordo contigo. Só quis ressaltar além que são dois pesos e duas medidas, o que não apaga que a do Rubinho, Schumacher e Ferrari foi algo ridículo e desprezível.

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    Robinson

    A troca de posições não é tão absurda quanto parece. O que fez com que o caso Áustria 2002 se tornasse tão absurdo é que não havia qualquer necessidade da inversão dentre outras razões porque: Barrichello dominara amplamente todo o fim de semana; o brasileiro tinha três abandonos e um enguiço na largada, e uma vitória não causaria nenhuma ameaça a Schumacher; o alemão tinha vencido quatro corridas das cinco até ali e a vantagem para o segundo colocado (Montoya) no campeonato era astronômica; o segundo lugar não era nem um pouco desinteressante para o alemão, pois o colombiano vinha atrás das Ferrari; o domínio da Ferrari já era evidente e o título era questão de tempo.

    Por isso ficou tão feio. Para os cabeças da Ferrari até mais do que para o Rubinho.

    Tanto não é absurdo que Massa entregou a vitória no GP do Brasil para que Räikkönen pudesse ser campeão. Não teve nada demais aí, e por isso ninguém reclamou de absolutamente nada.

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  6. Robinson
    11/09/09 - 17:36

    Briatore acaba de dizer que o Nelsinho é viado.

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    Serginho Valente

    Se existe vida após a morte, aquilo que um dia foi Ayrton Senna deve estar com um leve sorriso.

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    Robinson

    Quem diria que depois de ter encarnado até o último fio de cabelo do Senna, Piquet veria seu filho sendo taxado de boiola.

    Para quem conhece o Piquet, isso deve ser muito pior do que ter um filho braço duro.

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  7. Victor
    16/09/09 - 23:47

    Curte a olhadinha:

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    Robinson

    Cada vez mais se desenha o quadro em que Max Mosley quer detonar os seus inimigos que outrora tentaram fazer o mesmo contra ele. Parece que Nelson Ângelo Piquet foi apenas um peãozinho nesse xadrez.

    Talvez o erro de Briatore foi ter executado o plano justamente com o filho do Nelson Piquet, amigo de Mosley. Se bem me lembro, o comentário do tricampeão na ocasião do escândalo neonazi-sadô-masô foi algo como:

    “Achei um absurdo… ele não ter me convidado para a festinha!!!!”

    Piquet pai não detonaria a carreira do filho, e se o orientou a entregar tudo, é porque provavelmente já tem algo costurado para o futuro dele. A delação caiu como uma luva para que tio Maxxxx saia de cena atirando seus desafetos no limbo e começo a achar que o Nelsinho não está desamparado de forma alguma.

    Quanto à atitude do Nelsinho, foi muito decepcionante. Ele pode voltar a correr e se dar bem, mas pelo menos para mim, não vai ser fácil esquecer esse cambalacho.

    Para quem gosta do esporte – e para quem era fã do pai dele – esse é um sapo que a gente tenta engolir, mas as perninhas ficam para fora.

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    Serginho Valente

    É como se fosse um universo paralelo, onde Piquet é um merda e Barrichelo top driver.

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    Robinson

    São outros tempos…

    Para você ver… o Piquet não faz questão de fazer guerrinha contra o Barrichello. A imprensa é que joga álcool na fogueira , e como o Rubinho fica sentido, já viu.

    As palavras de Nelsão sobre o recorde de corridas disputadas do Barrichello: (Lancenet!)

    “Nesta corrida, Rubens Barrichello iguala o recorde de GPs disputados de Riccardo Patrese. Como você vê isso?

    Para arranjar um recorde para ele, só podia ser esse! O mérito dele é ter a paciência de ter ficado aqui por quinze anos. Vou te falar uma coisa: se eu fosse europeu, os caras teriam que me botar para fora da Fórmula 1. Eu saí não porque eu não queria mais guiar, mas porque queria voltar para casa. Se eu morasse aqui, teria ficado aqui, correndo na F-1 mais dez anos. Mas eu quis voltar para casa. Se ele teve a paciência de ficar aqui quinze anos, bacana.”

    Nem só de boladas é a relação dos dois. Piquet critica sim, diz as limitações e os erros que o Barrichello cometeu na carreira. Mas a sacanagem é pilha que a imprensa põe. Como ele não se faz de rogado para zoar ninguém…

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  8. Rafael
    18/09/09 - 16:03

    Fui deixando e acabei até esquecendo de comentar.

    Prost já jogou sujo, Senna já jogou sujo, Schumacher já jogou sujo até mais de uma vez (sua última que lembro jogou o carro no muro tal como Nelsinho). Só que todos esses episódios foram no calor da corrida ou do treino, em benefício próprio, visando o título.

    Acho que isso que aconteceu com Briatore, Nelsinho, Renault e Cia foi a maior fraude que fizeram na F1.

    Concordo com Robinson: “muito mais grave do que um caso de espionagem. Muito pior do que uma posição cedida na reta final”. Por mais escroto que seja, o “jogo de equipe da Ferrari” com Barrichelo e Schumacher afetou apenas a própria equipe. Essa manobra da Renault, em ambos os sentidos (literal e figurado), afetou a posição de outros pilotos.

    ****

    Mas o Rubinho realmente perdeu uma grande chance de ficar quieto.

    ****

    Eu já vi Piquet (pai) falar bem do Rubinho, que ele era bom piloto coisa e tal. E o pior, ele estava falando sério mesmo.

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  9. Victor
    24/09/09 - 20:31

    http://www.ing.com/group/pressdoc.jsp?docid=412817_EN

    ING to terminate contract with Renault F1 with immediate effect

    Amsterdam, 24 September 2009

    ING announced today that in light of the verdict of the World Motor Sport Council of 21 September 2009 concerning the events that occurred at the 2008 Singapore Grand Prix, ING will terminate the contract with Renault Formula 1 with immediate effect.

    ING is deeply disappointed at this turn of events, especially in the context of an otherwise successful sponsorship. As announced on 16 February of this year, ING decided not to renew the three year sponsorship (2007-2009) contract with Renault F1 and to end its presence in Formula 1 after the 2009 season.

    Press enquiries

    Anneloes Geldermans
    +31 20 541 6526

    anneloes.geldermans@ing.com

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    Victor

    O julgamento de quem interessa:
    quem paga

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    Serginho Valente

    A F1 está por um triz de parar no limbo. Perder a credibilidade é fatal, e toda hora dá uma merda.

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    Robinson

    Não foi apenas o ING (que era o patrocinador principal do time) mas também a Mutua Madrileña, uma seguradora espanhola, também pulou fora da Renault.

    Com a crise mundial, o banco já havia anunciado que o patrocínio terminaria no fim do ano. Com o escândalo veio o pretexto perfeito para chutar o balde antes do previsto.

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