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Coelho para a Seleção da CBF

September 21st, 2007 por | Categorias: Futebol.

Dunga me fez um grande favor.

Fazia um tempo que eu pensava em escrever um artigo tendo de dar o braço a torcer, pois afinal de contas, a Seleção Brasileira vinha apresentando bons resultados e jogou bem os jogos contra a Argentina e o último contra o México, esse já com a presença inquestionável de Kaká e Ronaldinho.

Mas aí vem Dunga e chuta o balde, dando mais motivos para voltar a expô-lo ao ridículo.

Dunga resolveu opinar sobre o caso Kerlon/Coelho e não precisa nem mesmo acompanhar muito de perto o futebol para saber que lado ele escolheu.

E não é que Dunga, técnico da Seleção da CBF, absolveu Coelho, dizendo que o lateral kickboxer não teve maldade. Segundo Dunga, a entrada de Coelho foi uma falta tática (sic). Uma falta normal de jogo.

Tenho de concordar com Dunga. Quem viu Dunga jogar sabe que para ele isso é falta normal de jogo. Vou até além. É possível que isso seja um lance sublime e simboliza toda a magia do futebol para Dunga. Dunga foi coerente em sua estupidez.

Claro que Dunga não poderia fugir ao máximo do lugar comum e usar de todo o eufemismo do Mundo para condenar Kerlon.

O interino sapecou aquela famosa máxima estúpida do futebol:

-“O que não pode é ele fazer o drible só quando estiver ganhando. Tem que ser ganhando ou perdendo, aí não tem problema.”

Tem problema sim cara-pálida. Problema do Kerlon. O cara faz o inútil* drible da foca sempre que lhe der vontade. Se for quando estiver ganhando e na defesa, problema dele. O marcador que vá marcar em cima para que ele não faça a palhaçadinha.

O ex-atleta de Cristo e agora auxiliar-de-interino-da-CBF Jorginho concorda com o superior hierárquico comparando Coelho com Pelé, ao lembrar que “até Pelé já deu cotovelada“. Não satisfeito, repete a cantilena que Kerlon foi imprudente ao fazer a jogada quando o Cruzeiro vencia por 4×3.

Já estou imaginando o Brasil perdendo de 3×0 para a França e Jorginho aos berros para Elano: – Agora está ótimo, comece a fazer embaixadinha e brincar de altinha com Maicon.

Agora é esperar Coelho na Seleção de Dunga para ocupar o lugar de Pelé.

*Pode ser que eu tenha de rever o conceito da inutilidade do drible da foquinha do Kerlon. Afinal, se os estúpidos adversários resolverem caçar o jogador cruzeirense, o drible vai servir para cavar expulsões e deixará de ser inútil.

Pelo jogo em si, ele é inútil, pois até mesmo Dunga, que deve ter lido isso por aqui, sabe que basta o “ombro a ombro” para anular a jogada sem falta.

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15 Comentários para “Coelho para a Seleção da CBF”

  1. Guillermo
    21/09/07 - 12:11

    Esses cariocas e seu futebol bailarina… hehehe…

    No mínimo hilários…

    DÁ-LHE GRÊMIO!!!

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  2. Fernando
    21/09/07 - 12:53

    Eu discordo de se poder fazer esse drible qnd se estiver ganhando e no campo de defesa. Um atleta profissional não deve querer irritar e humilhar os colegas de profissão adversários a troco de nada. Não é pq a regra permite q é bom pro futebol.
    No caso em si, acho q Kerlon fez de sacanagem mesmo, mas pelo menos estava indo em direção ao gol. Daí correta a expulsão de Coelho.
    Mas aquele caso do Edílson… tem mais é q tomar voadora mesmo!!! heheheheh
    Brincadeiras a parte, é difícil dizer com cabeça fria q um jogador deve tomar uma voadora, como é difícil não dar a voadora qnd se está em campo, já revoltado de estar perdendo e desesperado para virar o jogo…

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  3. Serginho Valente
    21/09/07 - 13:46

    Bom, já disse minha opinião centenas de vezes.
    Agressões físicas só são justificáveis quando em defesa de outra possível agressão.
    Se cara faz embaixadinha, vai lá rouba a bola, faz um gol e manda o cara se fuder.
    Não sabe fazer nada disso? Faz falta (normal de jogo), ou bate palma.
    O Dunga não merece comentários…a última dele é que o Pato é só uma promessa e vai ser convocado se virar realidade. Ora, o Afonso é realidade de que? E o próprio técnico Dunga, é uma promessa, ou realidade?
    Lamentável tudo isso.

    PS: O Guilhermo Esteban como todo bom gaúcho gosta mesmo é de coisas de macho…

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  4. Victor Pimentel
    21/09/07 - 14:10

    Ídolo gremista é Sandro Goiano.

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  5. Reginaldo
    21/09/07 - 14:20

    Só o fato do preconceito em você citar O ex-atleta de Cristo, ja faz com que você perca toda e qualquer razão em fazer uma crítica.
    Respeito é legal sempre, independentemente da religião do cara.

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  6. saulo
    21/09/07 - 14:28

    A maior frustação do ex ou jogador mediano é tomar um drible humilhante e não poder devolver um igual.

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  7. Victor Pimentel
    21/09/07 - 14:36

    Segundo os Atletas de Cristo, depois de dizer amém pode dar bordoada. Pelo menos era o que faziam em campo.
    Desde João Leite.

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  8. Reginaldo
    21/09/07 - 14:43

    Caro Victor Pimentel.
    Só por ser Atleta de Cristo, tem que jogar igual moça?
    Não se pode confundir as coisas.

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  9. Serginho Valente
    21/09/07 - 14:57

    Não achei desrespeito os comentários do Victor. É realmente muito estranho alguém que se diz cristão defender qualquer tipo de agressão.
    Existe uma enorme diferença entre jogar igual uma moça e jogar igual um traficante.

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  10. Victor Pimentel
    21/09/07 - 15:17

    Eu lembro do famoso jogo das embaixadinhas do Edilson.
    Depois do pau estancar dentro do campo, os jogadores que sairam na mão abriram a enorme faixa com dizeres similares: “Essa vitória foi para Jesus” ou algo do gênero.

    Eu não tenho preconceito. Tenho pós-conceito mesmo.

    Os caras é que trazem os conceitos religiosos para o mundo do futebol, fazem-se de arautos da verdade e dá-lhe cafajestagem. Vide o grupo que impregnava a Seleção na Copa de 1990. Não foi à toa que Müller foi titular com uma Seleção que tinha no banco Romário, Bebeto e Renato Gaúcho.

    O Grêmio só foi ter sucesso pelo meio dos anos 90 quando Felipão cortou as asinhas dessa turma que infestava o Olímpico

    E por aí podemos seguir os exemplos.

    E digo mais.

    Essa característica do Jorginho, no caso do Jorginho tem de ser ressaltada sim, pois influencia a forma como o time dirigido por ele vive.

    Pois quem voltar um pouco no tempo, vai lembrar quando o ex-atleta de Cristo era técnico do América do Rio, e o palhação, com sua intolerância religiosa típica dos fanáticos, queria que o clube deixasse de adotar o tradicional mascote, o Diabo.

    Como alguém que tem influência dentro da Seleção Brasileira se deixa levar pelos seus preconceitos religiosos no quesito do futebol, é impossível que eu analise-o sem os meus pós-conceitos.

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  11. Reginaldo
    21/09/07 - 15:21

    Não é pelo fato de ser cristão, que a pessoa tem que aceitar tudo e não reagir. Existe esse preconceito, se o cara é cristão, não pode xingar, não pode fazer nada, que não pode porque é Cristão. Isso não existe.
    Eu sou Cristão, mais não sou idiota pra aceitar tudo e não reagir. Se eu fosse o Coelho faria o mesmo.
    Eu só não entendi a comparação de jogar como uma moça comparada a jogar como traficante.

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  12. Victor Pimentel
    21/09/07 - 15:33

    Não sei se o colégio católico que estudei durante 11 anos me ensinou errado, mas não creio que lá tenha aprendido que a agressão é uma ato cristão. Eu lembro até de uma aula em que Jesus dizia para que se ofereça a outra face em resposta a uma agressão.
    Atitude também defendida por Gandhi e Martin Luther King. Líderes que não aceitavam tudo e reagiam pacificamente.

    Para entender o que é jogar como traficante é só ver o exemplo nada cristão (pelo menos esse comportamente não foi ensinado por JC) do Coelho.

    Agredindo um colega de trabalho que na pior has hipóteses (nem acho que foi o caso) fez um deboche.

    É impossível reagir passivamente dentro do futebol a um deboche desses? NÃO

    Campeonato Carioca 1997, 1º jogo da final – Edmundo rebola na frente de Gonçalves.
    2º jogo – Botafogo campeão, todo o time do Botafogo comemora rebolando. Sem violência, sem choradeira, sem frescuras.

    E certamente a rebolada foi deboche ali.

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  13. Rafael
    21/09/07 - 16:29

    Dunga é coerente com o que pensa e seguiu sua índole. Dunga foi o símbolo da Copa de 1990, a pior da história em termos técnicos (intitulada de “era Dunga”). Depois, em 1994 (2ª pior) o Romário o salvou, e Dunga passou a ser um “vencedor”.

    Querer diferenciar jogador por religião, cor, opção sexual… tudo besteira. Dentro do campo todo mundo é igual, a diferença será na habilidade.

    Cadê o STJD??? Qual será a punição pro Coelho? Bobiar nem vai ser julgado.

    O comentário gaúcho não merece nem 1 linha de resposta.

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  14. VANDER FOX
    28/09/07 - 10:37

    O DUNGA É UM BOSSAL. NÃO MERECE NEM RESPOSTA..QUER DIZER QUE FAZER APOLOGIA À VIOLÊNCIA PODE? E EXALTAR O FUTEBOL-ARTE NÃO? ELE SÓ SE ESQUECEU QUE, AO FALAR QUE O PELE JÁ DEU UMA COTOVELADA, DE FALAR TAMBÉM QUE O PELÉ “HUMILHAVA” TAMBÉM OS ADVERSÁRIOS COM SEUS DRIBLES DESCONSERTANTES. E AGORA, DUNGA?
    SALVEM AS FOCAS…SALVE O CRUZEIRO…É DO BRASIL-SIL-SIL..!!!

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  15. Cruzeiro 3×1 Cerro Porteño at Blá blá Gol
    30/01/08 - 23:43

    […] tenho antipatia gratuita por Kerlon (nada a ver com o lance do Coelho, quando aliás, reprovei o lateral) e ele nada fez para diminuir essa antipatia. No pouco tempo que […]

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