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Clubes, países, geopolítica, viagens…

March 30th, 2009 por | Categorias: Futebol.

Depois de seguir a dica acima do Lincoln e encher o fole com muitas cervejas entrei em um transe asimoviano (viajei na maionese) e comecei a imaginar se os principais clubes brasileiros fossem países. Após intensa atividade fosforilativa cheguei a algumas similaridades:

  • Flamengo, time de massa autista e destacada do resto do mundo, mas de presença difundida pelos mais remotos cantos não podia ser nada além da … China.
  • Corinthians, portentoso e gigantesco mas que não deixa nunca de ser controlado por perversas e bastidoras máfias manipuladoras vai de … Rússia.
  • Palmeiras, o berço da latinidade com altos e baixos, gesticulações e grandes academias lideradas por gênios da humanidade já teve até o mesmo nome … Itália.
  • O Vasco, lusitano por si é cabeça dura e trabalhador. É apegado as tradições e como os mulatófilos habitantes da terrinha foi o primeiro carioca a aceitar os negros … Portugal.
  • O São Paulo, uma potência, objetivo, calculista, organizadíssimo e o maior vencedor do Brasil, um império em títulos e arrogância. Retira os gênios dos formadores alheios e cresce sempre com eles … EUA.
  • O Fluminense, aristocrático, apegado as etiquetas e polidez. Às vezes confundido com boiolice fala a língua dos superletrados da elite … França.
  • O Santos, apesar de estar fora do circuito cultural tradicional se mantém como o grande produtor e exportador (de craques). Teve as maiores glórias filosóficas e científicas no passado e caiu num ostracismo que foi superado por grandes conquistas recentes … Alemanha.
  • O Botafogo é a sucursal perfeita da matriz que atingiu seu auge cultural na década de 60 e, ainda hoje, inspira idolatria aos que lideraram a época. Meio avoados, meio descolados e supersticiosos seus torcedores se encaixam nas mais pitorescas e surpreendentes tradições … Britânicas.
  • O Cruzeiro e o Atlético são os líderes em seus continentes e tendemos a pensar que só existem eles lá. Se alternam frequentemente em status de grandeza, ora um, ora outro é o maior, mas são da estirpe dos líderes mundiais. Cruzeiro hoje … Austrália, Atlético … Nova Zelândia, amanhã quem sabe.
  • Internacional é grande no nome, primeiro tricampeão da história e sem nunca ter perdido seu lugar na primeira divisão. Apesar de estar longe dos grandes centros é o grande conquistador de títulos em todas as Copas … Brasil.
  • O Grêmio, vizinho e arquiinimigo do poderoso Inter, tem na raça sua marca. Apesar de tricolor tem as subliminares cores de seu país e frequentemente se torna mais hermano que brasileiro … Argentina.
  • O Sport é o príncipe do Nordeste, assim, como a África é o Nordeste do mundo, está presente nas grandes competições mundiais. Hoje é o exemplo a ser seguido no respeito aos desiguais … África do Sul.
  • O Náutico não merece muitos elogios pela truculência de suas atitudes, mas é populoso o número de seguidores … Muçulmanos radicais de todas as praças.
  • O Bahia já teve sua glória, hoje é um ostracismo só. Até os seus monumentos estão caindo aos pedaços … Egito.
  • Já o Vitória é uma ilha de prosperidade … Dubai.
  • O Goiás fica do outro lado do mundo mas é uma potência. Um dia vai chegar lá. Suas crias são elogiadas em todos os cantos por onde passam por seu vigor e capacidade para o trabalho … Japão.
  • No sul do Brasil, assim como no Norte do Mundo há frio e as intempéries são forjas para grandes lutadores e desbravadores: Coritiba, grande e organizado … Canadá; Atlético Paranaense … Suécia; FigueirenseNoruega; AvaíFinlândia; JuventudeDinamarca.

Há também os pequenos países, e clubes, que por sua competência e dedicação reinvidicam lugar entre os grandes, ms ainda tem que comer muito feijão: Santo André já causou muitos estragos por aí … Venezuela; BarueriChile.

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92 Comentários para “Clubes, países, geopolítica, viagens…”

  1. Lincoln
    31/03/09 - 1:42

    heheheh boa!

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  2. Rafael
    31/03/09 - 9:51

    O Bangu foi o primeiro time carioca e brasileiro a aceitar negros.

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  3. Serginho Valente
    31/03/09 - 10:51

    Exatamente, parabéns ao Bangu por isso. Já o primeiro grande do futebol brasileiro foi o Vasco, que de fato foi quem brigou pela situação.

    Depois de ser campeão em 1923, os outros grandes clubes (Flamengo, Fluminense e América à frente) criaram outra federação e excluíram o Vasco. Sendo que o Gigante da Colina poderia ingressar na “nova” instituição, bastando mandar embora seus atletas de “origem duvidosa”.

    Segue a resposta do presidente vascaíno José Augusto Prestes:

    “Rio de Janeiro, 7 de Abril de 1924.
    Ofício nr. 261

    Exmo. Sr. Dr. Arnaldo Guinle M.D.
    Presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos

    As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V.Exa tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama numa tal situação de inferioridade, que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

    Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma por que será exercido o direito de discussão e voto, e feitas as futuras classificações, obrigam-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.

    Quanto à condição de eliminarmos doze (12) dos nossos jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos consócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

    Estamos certos que V.Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se à AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do campeonato de futebol da cidade do Rio de Janeiro de 1923.

    São esses doze jogadores jovens, quase todos brasileiros, no começo de sua carreira e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu, nem sob o pavilhão que eles, com tanta galhardia, cobriram de glórias.

    Nestes termos, sentimos ter que comunicar a V.Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.
    Queira V.Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever, de V.Exa. At. Vnr. Obrigado

    (a) Dr. José Augusto Prestes
    Presidente”

    Parabéns portanto, ao Vasco e ao Bangu.

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  4. Dudu
    31/03/09 - 11:07

    O Vasco foi o primeiro a ter UM TIME inteiro de negros e operários… e inclusive o primeiro a ter um negro em seus quadros sociais.

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    Serginho Valente

    São diferenças poucos significativas diante do fato relevante que é não aceitar a imposição do racismo.

    O ideal era que não houvesse um primeiro, um segundo, e etc. O ideal era que nenhum clube jamais tivesse discriminado alguém.

    Eu não teria menos orgulho dessa atitude do Vasco, se ele fosse o 20º a fazer isso. Até porque, existem outros clubes mais antigos.

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    Rafael

    Pouquíssimo. Ínfimo. Nada de relevante.

    Mas pra quem acha, só pra constar:

    Fundado em 1904, o Bangu já contava com jogadores negros em 1905. Na segunda metade dessa 1ª década do século XX o time afastou-se da Liga Metropolitana de futebol em virtude da aprovação de uma mensagem enviada ao Bangu que dizia o seguinte: “Comunicamo-vos que o Diretório da Liga, em sessão de hoje, resolveu por unanimidade que não sejam registradas como atletas pessoas de cor”. O Bangu saiu da Liga.

    Em 1911 o time do Bangu retornou e foi campeão carioca da segunda divisão com quatro negros e seis operários na equipe.

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    Lincoln

    ahuhuahuahu bender! tu é mto chato

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    Serginho Valente

    O problema do Bangu foi em 1924 ter permanecido na liga racista. Ou seja, se submeteu, quando poderia, ou deveria, ter se rebelado junto ao Vasco.

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    Rafael

    Putz… Aí dá no mesmo…

    (!) O problema do Vasco foi quando deveria ter se juntado ao Bangu em 1907 quando esse foi afastado da Liga por ter jogadores negros no plantel.(!)

    ****

    Lincoln, eu não sou chato. São apenas fatos.

    ****

    Sinceramente, acho que essa discussão não leva a nada. Falamos de um tempo de escravidão, onde o negro era tratado como mercadoria. Em 1888 a ‘boazinha’ Princesa Isabel não os tornou livres. Tornou-os “livres” (com todas as aspas possíveis).

    Na verdade não culpo nem os clubes que não aceitavam negros nos seus elencos. Era a mentalidade da época. Como hoje talvez (muito mal comparando), as mulheres sofram alguma discriminação quando se fala numa liga feminina no Brasil.

    O problema não era a Liga racista ou os clubes. O Brasil era racista. Em 1922 o presidente da REPÚBLICA do Brasil (já tínhamos deixado de ser Império há mais de 30 anos, desde 1889) Epitácio Pessoa que proibiu a participação dos negros nos campeonatos oficiais pelo país e inclusive na seleção brasileira. Se Pelé estivesse jogando nessa época não seria convocado.

    Felizmente essa página triste da nossa história já foi virada há muito tempo.

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    Serginho Valente

    Caro Rafael, o Vasco não tinha time de futebol em 1907. E, logicamente, não participou do campeonato promovido nem por uma, nem por outra liga.

    Se o Brasil era racista, mais belas ainda foram as atitudes do Vasco e do Bangu. E se “felizmente essa página triste da nossa história já foi virada há muito tempo” (há controvérsias), isso não significa que deva ser esquecida. Muito pelo ao contrário.

    Não está havendo discussão alguma. Estamos apenas relembrando uma parte bonita da história do futebol, e do povo, brasileiro.

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    Rafael

    Em 1907 o Vasco já existia. Então ele só foi brigar quando o assunto era do seu interesse? É essa discussão que eu acho que não leva a nada.

    Vamos separar as coisas.

    ??Alguma vez eu disse que algo deve ser esquecido?? Disse que, felizmente, a aberração de se impedir uma pessoa de praticar determinado esporte no Brasil pela sua etnia é passado. Isso já era! Ainda bem! Se o preconceito resiste até hoje (e eu concordo com vc), é outro papo.

    É bonita a história dos fundadores do Bangu, pioneiros nessa luta. Isso não diminui as lutas posteriores de Vasco e outros clubes. Mas o racismo no futebol eu não acho bonito não.

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    Alexandre

    Vamos separar as coisas [2]

    O Bangu se submeteu ao status quo.
    O Vasco peitou o status quo e escreveu uma das mais belas páginas da história do futebol.

    O resto é resto.
    Fui.

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    Rafael

    Parece que não leu.

    O Bangu foi o primeiro. O Vasco o vice. Mas isso não tem importância.

    O resto é resto. [2]

    Responda a este comentário

    Alexandre

    Vice é o tecnico de vcs. rs
    Mas na boa, teu time é mais vice do q o nosso.
    Pode pesquisar.

    De resto, leia um pouco mais e procure se informar.

    (E não vale ficar se informando somente no blog do mulãoberg. rs)

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    Rafael

    Hehehe… O Flamengo tem mais vices porque nessa contagem o Vasco é vice.

    De resto, eu já estou bem informado. E não por blogs. Aliás, não é nem pela internet.

    (O blog do mulãoberg é o melhor blog do torcedor disparado. Os outros são chatos).

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    Alexandre

    O q é isso? Piada de primeiro de abril? Acho melhor vc ler menos “Jornal Danação”… rs

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    Rafael

    Hahaha… não consigo ler 1 (UM) post daquele gordinho do Vasco. Chato pra c…! Só diz o óbvio.

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    Alexandre

    O óbvio:

    “Mas se o presente não é tão animador, o time da Colina pode se orgulhar de levar vantagem histórica nas estatísticas. De 39 finais disputadas entre os dois clubes, o Vasco tem 21 títulos contra 18* do Flamengo. No geral, o rubro-negro foi mais vezes vice- campeão”
    fonte: http://tinyurl.com/cythoe
    fonte: http://tinyurl.com/dakfep

    * a contagem atual é 21 x 19 em 40 finais disputadas.

    O Flamengo foi vice 30 vezes em finais de estaduais. O Vasco, 24.
    fonte: http://tinyurl.com/d8g5nx

    O Flamengo é o terceiro time que mais vezes foi vice-campeão. Perde apenas para o poderoso America-RN e o Atletico Mineiro.
    fonte: http://tinyurl.com/csyzu8

    É ou não é melhor parar de confiar no mulãoberg? rs

    Responda a este comentário

    Alexandre

    “Mas se o presente não é tão animador, o time da Colina pode se orgulhar de levar vantagem histórica nas estatísticas. De 39 finais disputadas entre os dois clubes, o Vasco tem 21 títulos contra 18* do Flamengo. No geral, o rubro-negro foi mais vezes vice- campeão”
    fonte: Globoesporte

    * a contagem atual é 21 x 19 em 40 finais disputadas.

    O Flamengo foi vice 30 vezes em finais de estaduais. O Vasco, 24.
    fonte: Placar

    O Flamengo é o terceiro time que mais vezes foi vice-campeão. Perde apenas para o poderoso America-RN e o Atletico Mineiro.
    fonte: Jornal O Globo

    É ou não é melhor parar de confiar no mulãoberg? rs

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    Rafael

    Bom… parabéns pra vcs!

    ****

    Mas onde o Mulãoberg escreveu alguma inverdade?

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    Asimov

    Entre os principais do Brasil o Vasco é e sempre será o primeiro. Motivo de orgulho para clube e admiradores.
    Tem sempre uma ave agourenta, filhote de RMP, pra encher o saco.

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    Rafael

    A eterna incapacidade de reconher um equívoco.
    Tem sempre um chorão, filhote do Bebeto de Freitas, pra negar os fatos e distorcer a realidade.

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    Asimov

    É um equívoco dar assunto a um ressentido.
    Nada que enalteça outra coisa que não a merda do Flamengo é motivo de de alegria pra um filhote de RMP.
    Vai se afundar na lama frustrado.

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    Rafael

    HUAHUAHuhAUHUAHuaHuAHUHAUHAUhau…

    Flamengo = Bangu.

    Ressentido? Frustrado? HAUhuaHUAHuaHua… Dá uma lida nos seus comentários falando do Flamengo. Tadinho.

    Cara, vc falando de Flamengo parece que volta aos 10 anos. Ou parece o Roberto Jefferson, dado que o Flamengo deve despertar em vc os sentimentos mais primitivos.

    Aliás, eu tb sou muito doido pois ainda perco meu tempo.

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    Asimov

    Então não perca. Um post que não tem mulé pelada.
    Não tem análise tática.
    Não tem exaltação rubronegra.
    Não tem fanatismo.
    Não é pra vc.

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    Rafael

    Cara, o post até que ficou maneiro. É bem curioso. Quando vc fizer a comparação dos times com os Deuses Gregos, egípcios ou seres mitológicos vou ler também.

    Apenas fiz uma observação.

    Mas deixa isso pra lá. Vc é fanático demais pra entender.

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    Asimov

    O que achou da China para o Mengo? E os outros? Alguma sugestão de mudança?
    Criticar é fácil pra cacete. Nisso vc é mestre. E o Salmo também.
    Tente fazer uma observação que não seja marretar o outro.
    Que não seja uma posição defensiva de um ataque que não existe.
    Que não seja despejar uma jarra de suco de limão.
    Ou é melhor sempre copiar e colar?

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    Rafael

    O que vc não percebeu foi que meu comentário não foi crítica. Não sou eu aqui que fico dizendo “isso deveria ser post, isso não”.

    Meu comentário

    O Bangu foi o primeiro time carioca e brasileiro a aceitar negros.

    foi apenas um fato que citei e vc interpretou como

    “ressentido…Nada que enalteça outra coisa que não a merda do Flamengo…filhote de RMP….Vai se afundar na lama frustrado.”

    Realmente fica difícil estabelecer um certo nível de comunicação sadio, civilizado e respeitoso.

    ****

    Sim. Tenho muitas impressões sobre a sua comparação entre os times e países. Mas como disse são impressões minhas, e não sugestões de mudança.

    Acho que China e Flamengo só podem ser comparados pela quantidade de pessoas. O resto não concordo, mas entrei no clima da viagem. Imagina se vamos começar a discutir viagens subjetivas aqui nesse nível que vc quer impor? Não dá tempo e vai ficar chato.

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    Serginho Valente

    Há um porém.

    Asimov disse “da terrinha foi o primeiro carioca a aceitar os negros”.

    O Bangu segundo Rafael “o Bangu já contava com jogadores negros em 1905.”

    Porém, 1904 um mulato já era presidente do Vasco. Logo, o Bangu teve o primeiro jogador negro, mas o primeiro clube a aceitar negros foi o Vasco.

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    Alexandre

    Já falei… O primeiro clube a admitir negros foi o North Preston FC. rs

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    Serginho Valente

    Esse North Person é carioca? Rs…

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    Alexandre

    Não. Mas é primo distante do Bangu, q foi fundado por um bando de gentlemen ingleses.

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    Rafael

    Serginho Valente reply on março 31st, 2009 15:57:

    Caro Rafael, o Vasco não tinha time de futebol em 1907.

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    Asimov

    Exatamente Serginho.
    O cara não sabe brincar e só sabe marretar.
    Sem querer acertei no texto e vc detectou a falha do amargo.
    Resta ele se arrepender do incoveniente comentário, ou fazer algum outro que nos deixe satisfeitos.
    Do contrário é um Zé Mané bundão que come carne de cachorro..

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    Rafael

    PQP!!! Eu não acredito.

    O assunto é aceitar negros NO FUTEBOL.

    Serginho: “Caro Rafael, o Vasco não tinha time de futebol em 1907.”

    Agora vem com papo de 1904 e o outro alucinado cai na onda. O Zé Mané bundão que come carne de cachorro é tão burro assim mesmo???????

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    Serginho Valente

    Quem disse que o assunto é aceitar negros NO FUTEBOL? Você leu o post?

    Eu repito: O Vasco não tinha de futebol em 1907.

    Mas tinha um presidente mulato em 1904. Antes do Bangu, inclusive, ser fundado.

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    Alexandre

    rs… o mais engracado de isso tudo… quero dizer, o que ficou, a conclusão final, é q até o Bangu tem uma história mais bacana que a da urubuzada.

    Agora fiquei curioso pra saber mais da história do Boavista, Cabofriense, Madureira, Volta Redonda, etc, etc… rs

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    Rafael

    HAuhauhUAHuhauHUhaU… boa.

    Só não precisa ficar curioso sobre a história do Boavista, Cabofriense, Madureira, etc, etc….

    Só o vascão tem uma história bonita.

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    Alexandre

    Não, não… Vários times tem histórias bonitas.
    Acontece q o Vascão tem uma das mais bonitas.
    Abraço!

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    Alexandre

    Entre os principais do Brasil o Vasco é e sempre será o primeiro. Motivo de orgulho para clube e admiradores. [2]

    É uma história bacana mesmo, e q envolve não somente o clube, mas o estádio. Pois os grandes alegavam q o Vasco não tinha estádio para jogar com eles. Calaram a boca de todos né? Pois é…. “equivocada”, somente é a postura de certos filhotes do RMPs e Mulãobergs da vida… O q seria isso? Inveja? Ciúmes? Entendo, afinal, tem muito time grande por aí q nem estádio tem…

    Acho q todo clube tem alguma história bacana. Estava lendo a história do Bangu e eles afirmam q quem trouxe a primeira bola pro Brasil foi um inglês q trabalhava na fábrica deles. Interessante! Será q é verdade???

    Responda a este comentário

    Rafael

    Tem sempre um vice, filhote do Eurico, pra tentar mudar a realidade.

    ****

    Também já li que foi um operário que trouxe a primeira bola, desmistificando o papo que Charles Miller foi o primeiro. Se é verdade? Eu não sei. Mas o que não dá para afirmar é que foi Vasco da Gama.

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    Alexandre

    Heh. Estranho. Nunca ví ninguém dizer q foi o Vasco q trouxe a primeira bola pro Brasil. Vc deve ter lido isso no brogue do mulão. rs

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    Rafael

    Pois é cara… daqui a pouco vou acabar escutando isso de alguém. E ainda que, o pessoal do remo discriminou o esporte bretão, mas os jogadores do Vasco lutaram pela popularização do futebol no Brasil.

    É essa discussão que eu acho que não leva a nada.[2]

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    Rafael

    Ah… Alexandre,

    Ainda estou esperando vc me mostrar onde o Mulãoberg escreveu alguma mentira ou qual coluna do RMP que vc discorda e por que.

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    Alexandre

    Tá. Vou dar um tempo de te responder aqui e ir escrever o meu “Dossiê RMPink e Mulãobrain”.

    Aguarde!!! rsrs

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    Victor

    Caros, eu ao invés de perder tempo nesta discussão, vou atrás de uma informação que realmente denota idéias de vanguarda.
    Como o Dudu disse, o Vasco foi o primeiro a aceitar negros em seus quadros sociais. Isso que eu pesquisarei.

    Porque sabemos, na história muita coisa acontece por acaso, com outra conotação, e muita gente posa de herói.
    Usemos como suposição, um senhor de engenho que antes da Abolição tenha “libertado” seus escravos ao mesmo tempo que os prendia com a conta da “vendinha” por perceber que ficava mais barato para ele além de aumentar a produtividade, sem contar que não precisava mais zelar pelo seu patrimônio ou cuidar de fugas. E que depois vire herói abolicionista.

    Nunca descartei (por ignorância) a possibilidade do CRVG ter usado negros e operários, por perceber que ali existia uma gama de grandes jogadores, o que reverteria em conquistas para o clube.
    E não duvido que os demais clubes tenham aceitados os negros, para poderem competir com o Vasco. Vide a história do pó-de-arroz do Fluminense.

    O grande feito então, seria conviver com negros. Aceitar negros em seus quadros sociais. É nessa linha que vou pesquisar.
    Por mais que o Vasco tenha todos os méritos de fato, apenas aceitar essa explicação que tem teor de lenda não me satisfaz mais.

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    Victor

    Ah claro,
    ainda não vi os links que postaram aqui, mas começarei minha pesquisa calmamente por eles.
    E caso alguém tenha material para enviar, ajudaria.

    Se por fim achar que ficar legal, vira até post, porque o assunto é interessante e relevante.

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    Serginho Valente

    Victor, sinceramente não tenho como avaliar as intenções que corriam pelo clube na época.

    Mas é muito relevante para tal, um mulato (mesmo que “bem posicionado”) na presidência já em 1904. O Vasco em sua fundação se expandiu rapidamente pelo subúrbio e pelas classes baixas.

    Acho muito pouco provável, que houvesse discriminação no clube.

    E, para mim, o fato relevante é que se apenas estivesse usando os atletas, provavelmente os teriam descartado quando questionado pelos outros clubes a fazer isso. Ou talvez comprasse toneladas de pó-de-arroz, pra acomodar a situação.

    Mas se recusou.

    Como disse antes, esse papo de 1º, 20º ou sei lá o quê, pra mim faz pouca diferença.

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    Alexandre

    Concordo com o Serginho.
    Alêm do mais, a história não é somente sobre racismo. É sobre discrimação social (de classes), São Januário e a mobilização para construi-lo (uma resposta bacana aos “grandes”), e é a história do primeiro “bicho” no futebol.
    Prato cheio.

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  5. Dudu
    31/03/09 - 11:16

    Coloquei isso lá no blog!

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  6. cesar afonço
    31/03/09 - 12:13

    Muito bom…

    Perfeita a comparação do Fla com a China, um clube fechado e onde qualquer coisa vira uma crise e que apesar de tantos torcedores esses não tem voz ativa, ou seja, uma verdadeira ditadura.

    vlw abs

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    Rafael

    E a viagem do post continua…

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  7. Alexandre
    31/03/09 - 12:23

    Essa carta ai é uma verdadeira aula de cidadania!

    Antes do Bangu, teve um time inglês q hj é da terceira divisão. (Me esqueci o nome!)
    Mas no Brasil, o Vasco foi o primeiro time grande a brigar por isso. Foi excluido da nova liga pq não tinha estádio e pq os jogadores não sabiam assinar o nome na sumula dos jogos (assinavam com um “x”). O resultado? Alfabetizaram os caras e construiram São Janu.

    Tem um outro video bacana sobre o assunto e sobre o campeonato de 23:

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    Alexandre

    Preston North End
    http://www.le.ac.uk/sociology/css/resources/factsheets/fs4.html

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    Asimov

    Muito interessante este artigo da Universidade de Leicester.
    A sociologia do futebol exemplifica várias atitudes do dia dia.
    A “lei do Gerson” por exemplo, é a regra aqui, mas tem gente que não vê isso. Não interessa ou exige um algo mais que não existe.
    Os cambistas por exemplo. É verdade que não é privilégio do futebol, mas porque no Brasil a coisa é tão escancarada?
    Tem-se a sensação que se não for errado não tem graça.

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  8. Serginho Valente
    31/03/09 - 16:06

    Pra quem se interessar por história de clubes de futebol, um pouco da história do Vasco.

    “1904 – UM DESAFIO AO RACISMO

    Os vascaínos elegeram o primeiro presidente não-branco da história dos clubes esportivos em atividade no Rio. Numa época em que o racismo dominava o esporte, Cândido José de Araújo, um mulato que não dispensava a elegância de um cravo branco na lapela, fez uma gestão exemplar, apresentando o Vasco como um clube aberto e sem preconceitos. “

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  9. Matheus
    31/03/09 - 17:53

    Acho que o Azul mais lindo do mundo tá mais pra Brasil e o Galo, Argentina.

    Até pelas influências deles no futebol brasileiro. Cruzeiro, time de técnica. Galo, time de Raça. Cruzeiro ganhou muita coisa, Galo nem tanto, mas sempre põe respeito.

    Responda a este comentário

    Serginho Valente

    Ué, o maior ídolo do Cruzeiro não é o Sorín?

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    Matheus

    Nops. Da atual geração você pode dizer.

    Mas existem vários cruzeirenses que fizeram muita história e são ídolos eternos. Joãozinho, Tostão, Dirceu Lopes, Piazza, Nonato, Raul, Natal, Roberto Gaúcho.

    Mas pra mim o Sorín é o maior de todos, junto com o Nonato.

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    ASIMOV

    Não sei não Matheus, o Inter foi o primeiro tri. O Grêmio é azul e branco, não tem como não encaixar.
    Já o Cruzeiro apesar de grande vencedor só ganhou um brasileirão. Eu acho que o Inter hoje leva vantagem.
    O Victor disse aqui outro dia que não tinha grandes impressões do Cruzeiro. Só foi prestar atenção recentemente. Eu sou bem mais velho e tenho a mesma sensação. Não vi Piazza, Tostão, Raul (só no Fla) e Dirceu Lopes.
    Quanto ao Atlético, tive a honra de ver Nelinho, Eder, Luisinho, Reinaldo, Paulo Isidoro, João Leite (me corrige se estou errado). A técnica era tudo. Hoje pode estar ruim, mas tem passado.
    Finalmente, essa classificação de times e países é viagem pura. Bota os seus times onde vc quiser, de preferência fazendo Ecoolerturismo.

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    Matheus

    Cara, ok. Mas você não pode negar que o Galo foi o que foi durante determinado tempo, eu diria até curto. Década de 60 e 70 foi do Cruzeiro em Minas. Década de 90 e a atual também.

    Você não pode pautar a grandeza de um time por uma única EQUIPE montada em um período pequeno e que pode não ter conquistado nada. Para um atleticano, acredito que o time de 71 é mais importante que 81. 71 foi o único time que um título importante pro Galo. 81 era um time muito mais técnico, mas que, por algumas razões, não ganhou nada. Inclusive era base do time de 82, que era extremamente técnico, mas não ganhou nada.

    Senão teríamos que colocar Bahia, Sport, Coritiba e Guarani na linha dos gigantes. Ganharam um brasileiro com belíssimos times, mas nada mais que isso. O Galo, pelo menos, teve times extremamente técnicos e que ficaram na memória dos torcedores de todos clubes, além de ter uma enorme torcida. Mas me diga você o atacante do Bahia campeão brasileiro da década de 80 ou o zagueiro do Guarani. Acho que o que diferencia os times considerados como grandes potências do futebol brasileiro é a quase ininterrupta permanência deles nas posições mais altas dos campeonatos. De vez em quando, pode acontecer uma tragédia, mas no geral eles estão sempre brigando por títulos.

    E Nelinho surgiu no Cruzeiro e fez parte de um dos melhores times da história que foi o que conquistou a Libertadores em 76. Sem contar Luisinho e Paulo Isidoro que também jogaram no Cruzeiro. Reinaldo chegou a disputar algumas partidas, mas isso nem se comenta.

    Faz o seguinte. Façamos um levantamento de quais times têm mais títulos sem contar estaduais. Pode dar uma base maior de discussão.

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    ASIMOV

    Sem consultar o google, no Bahia eu lembro do Bobo. Zagueiro do Guarani eu não lembro mas tinha o Zenon, Zé Carlos e o Careca. Um timaço.
    Eu sabia que o Nelinho tb tinha jogado no Cruzeiro, Luisinho, Paulo Isidoro e Reinaldo eu não sabia, mas a história deles é lá.
    Didi, Quarentinha, Gerson e Zagalo tb não começaram no Bota, mas de onde vc lembra que jogaram?
    Quanto aos títulos, além do brasileiro, o Cruzeiro tem 2 libertadores e algumas Copa do Brasil. Tem mais?
    O Atlético foi vice em 77 e 81. Em 87 fez a final com o Fla (era muito melhor que o Inter, verdeiro finalista). O Atlético foi garfado em algumas situações também. Mas aquele time deixou muitas saudades, mesmo sem ganhar títulos grandes.
    Não confunda ignorância nossa aqui do Rio (com relação a história mineira) com preconceito. Vc tá aqui pra isso, né?

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    ASIMOV

    E além disso eu adoro a Austrália e a Nova Zelândia. Se sobrar uma grana é pra lá que eu vou passear. Minha filha inclusive quer morar lá, rs

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    Victor

    Minha irmã viajou só para um lugar fora do Brasil. Escolheu a Noza Zelândia. Não se arrepende.

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    Matheus

    Peraí galera, eu não falei que a Austrália e a Nova Zelândia são péssimos países. Só acho que Cruzeiro e Atlético têm mais tradição no futebol brasileiro do que esses países têm no futebol mundial. E eu já defini que o primeiro país para o qual eu for viajar, vai ser a Nova Zelândia.

    Agora, Asimov, não disse hora nenhuma que algum de vocês têm preconceito com os times e a história mineira. Acredito até que se houvesse, eu não estaria aqui.

    O que eu quis dizer é que não considero grandes os clubes que ficaram marcados por apenas um time de qualidade em toda sua história. O Galo esteve presente entre os maiores durante o fim da década de 70 até o fim da década de 80 com o mesmo time-base. Alguns outros lampejos foram vistos, como em 71 e 99, mas nada que os transforme numa potência como muitos querem que ele seja. Acho que se tivéssemos em Minas mais dois grandes, o Galo poderia ser o pior dos 4.

    Mas já viajei demais no assunto. Hehehe. Ainda bem que não fui só eu.

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    Asimov

    As comparações não são com o futebol dos países, mas com os países em si.
    Quanto ao Atlético, um período meio grandinho esse lampejo, heim?

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    Victor

    Tinha o Carles no ataque do Bahia!

    Que depois veio para o Flamengo e virou Charles Anjo 45.

    Aquele time jogou o fino nas finais.
    Mas o melhor time do campeonato era disparado o Vasco da Gama eliminado nas oitavas pelo Flu, um dos piores times.

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    Serginho Valente

    Mais um motivo pelo qual eu “odiava” mais o Fluminense do que qualquer outro rival.

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    Victor

    Você deveria odiar o Zé do Carmo
    hahahahahaha

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    Serginho Valente

    Hehehehe..pior que eu gostava de todo mundo daquele time. Até do Zé…rs.

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  10. Daniel
    31/03/09 - 18:13

    Contra fatos nao ha argumentacao. Bangu foi o primeiro, o Vasco continuou.

    Na Europa a torcida faz barulho de macaco para jogadores negros.

    A briga persiste ate hoje.

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    Victor

    Está aí um ponto legal.

    No Brasil está todo mundo na merda, mas pelo menos todo mundo na merda junto.
    A Europa com todo seu iluminismo não aprendeu a lidar com esse aspecto.

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    Rafael

    Perfeito.

    O que alguns não conseguem enxergar, e que Serginho já disse lá em cima, é que não importa quem foi primeiro ou vigésimo.

    E na Europa o que mais rola hoje em dia é o xenofobismo com grande dose de racismo. As lindas idéias iluministas ficaram no século XVI para uma parte da população.

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  11. ASIMOV
    31/03/09 - 19:59

    Próximo post viagem vai descrever os mitológicos heróis do futebol brasileiro. Aberto a sugestões.

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    Gaburah

    Túlio Maravilha = Homem-Aranha

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    Matheus

    Viola = BombeiroMan

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    ASIMOV

    Pô galera, eu tava falando de heróis, Castilho, Didi, Amarildo, Leônidas, Zico, Vavá, Riva … Pelé e Garrincha.
    E os mitológicos Ulisses, Aquiles, Orfeu, Dédalo, Hércules.
    Vocês viajaram.

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    Gaburah

    Túlio Maravilha = Homem-Aranha.

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    Asimov

    HAHAHAHAH, de onde vc tirou essa Gaburah? Acho que o Túlio está mais pra Homer Simpson.

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    Gaburah

    Falastrão, piadista, querido até pelos inimigos e eficiente.
    É o cara (aliás, são OS caras).

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    Gaburah

    Tem algum correlato mitológico? Aquiles talvez?

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  12. Victor
    31/03/09 - 23:36

    Aproveitando que o post viagem sucitou bom comentários na forma como as pessoas veem os clubes, devo salientar minha tristeza por eu como tricolor ser obrigado a ver uma das tradições do clube, oficializada em seu hino, sendo jogada fora por esse presidente bufão nada fidalgo.

    Talvez por isso eu tinha tolerância por René Simões, por portar com a camisa do Fluminense palavras como civilidade.

    ****
    Se é para viajar:

    Napoleão Gaúcho disse que se vencesse a Rússia iria brincar na Europa Continental. Mas o treinador russo utilizou bem o inverno e surpreendeu os tricolores vencendo a partida de São Petersburgo por 4×2, obrigando que a França tivesse de correr atrás na partida de volta em Waterloo, o que acabou não ocorrendo, impedindo os planos de conquista do Mundial.

    Mas com tudo isso, vai achar torcida melhor para se estar!!!

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    Serginho Valente

    Concordo, a Itália de Carla Bruni é a “melhor torcida” do mundo.

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  13. anderson paiva
    1/04/09 - 19:38

    framngo eh a india q soh tem fravlado

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  14. ASIMOV
    4/04/09 - 7:07

    Retirado do Blog do Juca. Ontem. Então é hoje o aniversário. Parabéns Inter-Brasil.

    Amanhã, o Inter completa seus primeiros 100 anos.

    Para muitos pelo Brasil afora, o Colorado nasceu em 1975, dos pés de um Falcão.

    Mas é claro que já existia antes, e como!

    Só que aquele time, campeão brasileiro, chamou a atenção do país inteiro.

    Aquele time, que foi bi no ano seguinte e tri, invicto, em 1979.

    Mas Falcão voou para ser Rei de Roma.

    E o belo Gigante da Beira-Rio deu uma adormecida.

    O sono dos justos, talvez.

    Afinal, a tarefa no Século 20 já estava bem cumprida.

    Além de chamar a atenção para si, o Inter avisou que o futebol do Rio Grande não perdia para o de nenhuma região do país.

    Neste Século 21, porém, o Inter resolveu voltar a dar, plenamente, o ar de sua graça.

    O tetra brasileiro de 2005 só não veio por causa do escândalo do apito, mas, melhor que isso, a Libertadores veio no ano seguinte.

    A Libertadores?

    Não só, não só!

    O poderoso Barcelona sentiu na pele o que é decidir um Mundial da Fifa com o Colorado, aqui ou no Japão.

    Porque este clube centenário, que implantou para valer o sócio-torcedor, é também do mundo campeão.

    Parabéns, Inter, vermelho como nosso coração.

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  15. ASIMOV
    4/04/09 - 7:17

    O novo velho Vasco

    Por BRUNO MAZZEO*

    E eu voltei a ter prazer em ver o Vasco jogar.

    Tá, os famosos idiotas da objetividade poderiam dizer que isso é mole depois de sapecar o Flamengo, mas meu orgulho vem de antes disso.

    De antes até do chocolate no Botafogo recém campeão.

    Meu orgulho não tem a ver com os resultados propriamente ditos, até porque nenhuma taça foi levantada até agora.

    Tem a ver com a postura.

    O Vasco voltou a ser Vasco.

    A jogar de igual pra igual.

    A não temer ninguém.

    Eu sabia – e escrevi isso aqui – que tem vezes em que o fundo do poço se faz fundamental para o renascimento.

    E é isso que está acontecendo.

    Começa pela torcida.

    Se na reta final do Campeonato Brasileiro que decretou a queda para a Segundona a torcida vinha dando show, agora durante o Carioca esse show ganhou a forma de uma parceria como deve ser quando se trata de um clube de massa.

    A torcida – assim como nossos amigos – tem que se fazer presente nos momentos dificeis.

    Há quanto tempo eu não via tanta gente usando a camisa do Vasco no dia-a-dia, com o orgulho e a cruz de malta estampados no peito!

    E mais do que isso: a torcida não está se metendo em questões políticas, em certidões negativas, em denúncias aleatórias.

    Isso agora não vem ao caso, não é da nossa alçada.

    O time precisa é de uma auto estima lá em cima.

    De segurança. De apoio. De saber que pode arriscar, mesmo que tenha que errar aqui e ali, que a torcida estará do lado.

    O torcedor sabe disso, está entendendo o momento.

    Chegou até a exibir faixas de apoio ao presidente Roberto Dinamite quando este (e sua gestão) sofreu duras críticas por parte do ex-vice de marketing.

    Quando e se tiver que entrar em campo na situação política, a torcida vai botar a boca no trombone.

    Na hora e no momento certos, de acordo com as necessidades.

    Hoje o que importa é o que se vê no campo. E disso ninguém tem um “ai” a dizer.

    O time não é brilhante, está longe de ser o mais genial, mas é, sem dúvida, o mais competitivo desde aquele timaço de 2000, de Romário, Juninhos, Euller e cia.

    Não lembro do Vasco tendo dois laterais tão constantes desde Paulo Roberto e Mazinho, como são Paulo Sergio e Ramón.

    Um cabeça de área que saiba sair jogando, inteligente e, ainda por cima, goleador como o Nilton não me recordo de ter visto nos últimos anos, até porque isso é artigo raro no futebol de hoje em dia.

    E o que dizer de Elton, o melhor centroavante que já pintou pela Colina desde que Romário deixou de ser Romário?

    Por mais que seja capaz de perder gols incríveis depois de jogadas igualmente incríveis, não passa em branco, não se omite, está sempre por ali, prestes a marcar.

    E isso faz dele infinitamente melhor do que Leandro Amaral, por exemplo, que sumiu quando mais precisávamos dele.

    E Jefferson, camisa 10 que me lembra aquele Danilo, que andou pelo São Paulo: aparece pouco para torcida, por mais de faça gols eventuais e dê passes, mas é de uma eficiência tática incrível.

    Até mesmo Amaral, bonde conhecido de outros carnavais, encaixado num bom esquema vem dando conta do recado, como aconteceu um dia com Nasa.

    E a defesa, martírio no ano passado, é segurança absoluta hoje em dia com Titi e Fernando.

    Até porque tem ali atrás Tiago, praticamente excluído do elenco ano passado, de volta mais seguro, mais experiente, um líder.

    Sem falar em Carlos Alberto, estrela da companhia, brilhante e agora – ao que tudo indica – com a cabeça no lugar.

    Nenhum deles é jogador de seleção, mas juntos formam um grupo que está dando trabalho e, com certeza, vai levar no fim do ano o time de volta ao seu lugar.

    E aí domingo vi Corinthians x Santos, onde estavam Madson, Morais, Rodrigo Souto e me deu um alívio.

    Não sinto falta de nenhum deles.

    Se em janeiro o discurso era de que o Carioca era um preparativo para a Série B e que não se devia esperar por títulos, dois meses depois o Vasco já aparece como um dos fortes candidatos a erguer a taça depois de seis anos.

    E só não teve chance de erguer a primeira por causa de uma manobra visivelmente política com os seis pontos retirados na mão grande.

    Mão grande e dedo, ninguém me tira da cabeça, da turminha que tava lá anteriormente e quer ver o circo pegar fogo.

    Porque de presidente da OAB, passando por Szveiter e chegando no presidente do Flamengo, ninguém concordou com a palhaçada.

    E tudo isso de bom que vem começando a acontecer tem um grande responsável: Dorival Junior.

    Que técnico!

    Pra começo de conversa soube escolher quem contratar (e aí entram os méritos da diretoria).

    Não tenho dúvida de que o técnico sabia exatamente o time que queria, dentro das po$$ibilidades de um time que vai estar fora da elite.

    Basta ver que a escalação é praticamente a mesma desde a estréia.

    Tirando a entrada do Elton no lugar do Pimpão quase nada mudou.

    A base é essa.

    Todo vascaíno hoje já sabe seu time de cór, coisa difícil de acontecer até o ano passado.

    E mesmo quando há necessidade de substituição, seja por suspensão ou contusão, se sabe quem entra.

    O próprio Pimpão continua por ali, entrando e bem, quando não erra voleios bisonhos.

    São jogadores de quem eu nunca tinha ouvido falar.

    E agora não falo em outra coisa!

    Dizem que entre sair pra jantar com a esposa e assistir a Ituano x Mogi Morim, nosso comandante prefere a segunda opção.

    Isso explica como garimpa bons jogadores dos quatro cantos do país.

    Pergunto: há quanto tempo o Vasco não tinha jogadas ensaiadas?

    Ou alguém acha que Antonio Lopes ou Renato Gaúcho eram capazes disso?

    Há quanto tempo não se vê um time tão unido, tão em busca dos seus objetivos.

    E olha que não se vê um Dorival ranzinza, respondendo asperamente às perguntas na coletiva, dando esporros públicos nos seus comandados.

    Mas se vê um técnico com o time na mão.

    Quer prova maior do que todos os jogadores comemorarem juntos os gols?

    Sejam eles contra o Tigres, sejam contra o Flamengo, nunca tem um ou dois no abraço.

    Estão sempre todos ou quase todos.

    A união, a dedicação, o honrar da camisa podem ser vistos nos jogos e nas entrevistas.

    Não se ouviu uma declaração polêmica, mesmo diante do tsunami que a imprensa vem tentando criar com o assunto “salário atrasado” estando sempre a frente de “a liderança do campeonato”.

    Às vezes acho que tem jornalista que queria a volta do “como era antes”, só pra poder falar mal.

    Pois vão ficar só querendo. Os cães ladram e o sentimento não para!

    Sempre disse durante os chopps com meus amigos vascaínos que era preciso ter paciência.

    É claro que 20 anos de ditadura tinham que deixar estragos.

    E isso foi visto primeiro com a queda, junto com a crise financeira.

    Essas tais certidões negativas sobre as quais a gente vem lendo, fator determinante para o até então não assinado contratado com a Eletrobrás, são frutos do não pagamento de coisas de desde que o mundo é mundo.

    Quando boto um projeto na Lei Rouanet e vou tentar correr atrás de patrocínio para minhas peças, também tenho que apresentar essas certidões.

    Só que eu não só não lido com milhões, como ainda pago o que é meu dever, ano a ano.

    É assim que funciona com empresas estatais.

    Numa única ressalva à diretoria pergunto: será que só existe a Eletrobrás para patrocinar?

    Será que nesse tempo não dava para tentar arranjar outro?

    A Khalil M. Gebara, a Refrigeração Cascadura, as Organizações Tabajara? Mesmo que pagando um pouco menos? Tem horas em que vale mais um peitinho na mão do que dois no sutiã.

    É flagrante que a mudança da diretoria gerou novos ares.

    Não há mais Romários, Edmundos e estrelas egocêntricas querendo chamar para si mais os holofotes do que as responsabilidades; não há mais aquele rodízio de técnicos sarapas, sempre os mesmos, os já conhecidos e antiquados; não há mais vetos à imprensa (tanto que esta vem fazendo sua função de tentar tumultuar com livre direito de ir e vir); e mais: há profissionalismo, vide a chegada do manager Rodrigo Caetano (outro grande reforço!), não é mais o clube de um “dono”; há democracia, haja vista que a oposição, liderada por Eurico Miranda, teve voz na última reunião do Conselho Deliberativo. Teve voz até para puxar o “casaca”, com os esganiçados senhores ávidos pela volta ao poder.

    O novo Vasco é assim.

    O novo Vasco é o velho Vasco.

    O Vasco de todos nós. O Vasco que, mesmo que não ganhe nada, honra a camisa e luta até o fim. Como foi em toda a sua história até aqui.

    O sentimento não pode parar!

    E Dorival Junior pra presidente da República!

    *Bruno Mazzeo é vascaíno, ator, roteirista e filho da bela atriz Alcione Mazzeo e do genial Chico Anysio.

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  16. ASIMOV
    4/04/09 - 7:18

    Golpe no Flamengo

    Por THAÍS ARAÚJO

    Prezado Juca.

    é com muito pesar que venho, através desse email, demonstrar minha decepção, mais uma vez, com o Clube de Regatas do Flamengo.

    Ano de eleição na Gávea é sempre complicado, mas confesso que esse duro golpe eu e os demais torcedores não esperávamos.

    Está no estatuto que só aqueles que se associarem até três anos antes da eleição terão o poder de votar para a mesma.

    Com esse pensamento, um grupo de torcedores do Flamengo montou um Movimento chamado “NaAção”, visando reunir, até o final do ano, o número de sócios, dentro e fora do Rio de Janeiro, para a formação de um grupo político independente nas eleições de 2012.

    Um grupo formado por reais profissionais e fieis torcedores do Flamengo, pondo um fim, definitivamente, na era de amadorismo e de falta de comprometimento que tem cercado o nosso clube nesses últimos tempos.

    Para que o Movimento “NaAção” ganhasse força, estávamos contando principalmente com os torcedores residentes fora do Rio de Janeiro, os chamados “sócios OFF-Rio”, haja vista que estes possuíam a mensalidade com o valor acessível de R$15,00, diferente da categoria “sócios “IN-Rio”, cuja mensalidade é de R$105,00 (sócio contribuinte), ou seja, totalmente fora da realidade financeira dos brasileiros e de boa parte dos torcedores do Flamengo.

    Voltando ao Movimento, este ganhava força e adeptos, todos dispostos a “agüentar a barra” durante esses três anos, para que nas eleições de 2012, pudessem expulsar aqueles que afundaram e continuam afundando o Flamengo, e fazer uma renovação total dentro do clube.

    Até que, no dia 12 de março de 2009, nos deparamos com um aumento repentino e sem qualquer aviso prévio (pelo menos “acessível” aos olhos dos torcedores OFF-Rio). Um aumento de R$15,00 para (PASME!) R$40,00!

    Não tem como encarar de outra forma, foi um GOLPE!

    Um golpe absurdo, vindo daqueles que não querem “largar o osso” jamais.

    Afinal, em tempos de crise, de contensão de despesas, a diretoria me vem com um aumento de mais de 150%, numa categoria de sócio cujo beneficio é quase nulo, tem como encarar de outra forma?

    Esperamos que a imprensa, que diversas vezes perturba a paz do Clube de Regatas do Flamengo sem qualquer motivo, dessa vez também infernize, mas com um propósito de denúncia, de abuso, de um tremendo GOLPE que os atuais (e, talvez, eternos) dirigentes estão fazendo com o Mais Querido do Brasil.

    Grata,

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  17. Alexandre
    6/04/09 - 11:21

    Outra listinha boa e divertida:
    http://www.sjonline.com.br/content/view/78/65/

    FLAMENGO: O PARABÓLICA
    O flamenguista é um sujeito insatisfeito com seu time local, que aceitou a sutil sugestão da Globo e abraçou o rubro-negro. Não se engane: o flamenguista mora em Belém (PA). A diretoria pode nem desconfiar, mas o grande rival do time não é o Fluminense: é o Payssandu.
    Segundo Paulo Bonfá: “Para estar com a maioria, torne-se flamenguista. Você terá certeza que não sofre só.”
    Torcedores famosos: Xuxa Meneghel e Thiago Lacerda

    CRUZEIRO: O DISCRETO
    O cruzeirense é, antes de tudo, um mineiro. É tão come-quieto que esconde até a torcida: quem enche o estádio mesmo são os fãs do rival Atlético-MG, apelidados de “A Massa”, apesar de as torcidas serem do mesmo tamanho em Belo Horizonte.
    Flávio Prado resume os cruzeirenses: “São os almofadinhas mineiros.”
    Torcedores famosos: Samuel Rosa, Carlos Drummond de Andrade e Scheila Carvalho

    SANTOS: O SIMPÁTICO
    Até há bem pouco tempo, a torcida do Santos só se reunia para ir ao estádio e para guardar lugar na fila do INSS. Graças à seca depois da era Pelé, a adesão de novos torcedores minguou. Agora não faltam moleques no campo e na arquibancada. Contudo a simpatia que gerou, durante os anos em que não fez mal a ninguém, ainda impede que o santista bote medo. É o torcedor gente boa. Falta mesmo é virar tubarão.
    Paulo Bonfá alerta: “A equipe santista teve bom desempenho nos últimos anos. Mas saiba que, mesmo sendo Peixe, há o risco de morrer na praia.”
    Torcedores famosos: Paulo Miklos, Mário Covas, Eduardo Suplicy e Supla

    PALMEIRAS: O SOFREDOR
    Agüentar ser rebaixado para a segundona, lutar para voltar e ainda entupir as artérias com o macarrão à bolonhesa da mamma faz do ato de ser palmeirense um eterno exercício de resistência cardíaca. Apesar da fama do rival Corinthians, o palmeirense é o verdadeiro sofredor – os dois enfrentam calvários semelhantes no busão e na arquibancada. As diferenças são, basicamente, duas: Porco, como você sabe, na hora do sofrimento grita que é algo de partir o coração, já o gavião se revolta. E o palmeirense é mais gordinho.
    Para Roberto Avallone: “O palmeirense está um pouco mais esperançoso agora, mas é um nostálgico que vai viver sempre do fantasma da Academia. Passou de “senhor da fantasia” a “senhor da retranca”.”
    Torcedores famosos: João Gordo, Adriane Galisteu e José Serra

    CORINTHIANS: O PAULISTANO
    Mesmo com tantos outros times tradicionais, não existe nada mais paulistano do que um corintiano. Ele nunca está colorido ou relaxado. O corintiano, como o paulistano, é preto e branco, nervoso, e está sempre cobrando competência da administração. Quer resolver tudo. É um apaixonado, porém, não do tipo que manda flores.
    Dica de Paulo Bonfá: “Se você se interessa por idiomas, escolha o Timão. Estão abertas turmas de espanhol com Teves e árabe com Kia Joorabchian.”
    Torcedores famosos: Lula, Ayrton Senna, Washington Olivetto e Rubens Barrichello

    FLUMINENSE: O RETRÔ
    As, digamos, adversidades dos últimos tempos fizeram com que até o título de pó-de-arroz o Fluminense perdesse. Primeiro, para o São Paulo F.C. e depois, para a modernidade, já que pó-de-arroz é coisa que não se usa mais. Contudo, a aristocracia, mesmo caída, nunca perde seu charme: quem sabe com essa onda retrô o pó-de-arroz não volta?
    Paulo Bonfá: “Quem teme pela proibição dos bingos tem uma opção ao torcer pro Flu. O tricolor carioca é uma verdadeira ‘caixinha de surpresas’!”
    Torcedores Famosos: Chico Buarque, Jô Soares e Nelson Rodrigues

    GRÊMIO, por Eduardo Bueno
    Se o torcedor do Grêmio fosse:
    – Um bicho: ele seria um lobo das estepes, fiel e feroz; solitário, mas solidário;
    – Uma comida: pão e água, já que basta para sobreviver – e vencer. Ou, no máximo, um churrasquinho… de gato é claro;
    – Uma celebridade: Clint Eastwood, duro, frio, enigmático e… vencedor. Dirty Harry com uma Magnum 44 sempre a postos.
    – Um super-herói: basicamente, o Batman, noturno sombrio, negro e azul, mas com uma pitada de Wolverine, com total poder regenerativo e garras de adamantium…
    – Torcedores famosos: Fernanda Lima, Humberto Gessinger e Gisele Bündchen
    SÃO PAULO: O LIGHT
    Para o são-paulino, existem outras coisas na vida além do futebol. Aliás, no caso dele, essas coisas são muitas e caras. O torcedor tricolor adora jogadores de nível, como Leonardo, Raí e Kaká. O importante é o jogo ser bonito e acabar em tempo de pegar aquela piscina do condomínio.
    Marco Bianchi acha que o são-paulino: “Tem pelo menos cinco sobrenomes e não acompanha muito futebol, pois prefere o golfe.”
    Torcedores famosos: Nando Reis, Sheila Mello, Tony Ramos e Angélica

    ATLÉTICO-MG: O HOMEM DE FÉ
    O cruzeirense pode ser, antes de tudo, um mineiro. Mas o mineiro é antes de tudo um atleticano. O torcedor do Galo aceita sua sina, seja ela qual for, como um bom católico mineiro. O atleticano é um homem de fé e acredita no Glorioso, principalmente na ressurreição da carne e do clube.
    De acordo com Marco Bianchi, atleticano é: “Humilde, raçudo e, atualmente, semi-rebaixado.”
    Torcedores famosos: Daniella Cicarelli e Cássia Eller.

    VASCO: O CARIOCA
    Time carioca mesmo é o Vasco. Para o bem e para o mal, o clube é um verdadeiro espelho, que reflete a Cidade Maravilhosa. De um lado, o passado de glórias, o símbolo do português-carioca, da miscigenação. Do outro, a administração.
    Paulo Bonfá alerta: “Este é o clube indicado para os mais revolucionários: sempre haverá alguém disposto a tudo para derrubar o presidente e, finalmente, acabar com a ditadura reinante em São Januário.”
    Torcedores famosos: Roberto Carlos, Fernanda Abreu, Renato Aragão e Paulinho da Viola

    BAHIA: O FELIZ
    O torcedor do “Bahêêa” é, evidentemente, baiano. O que significa que ele pode ser apaixonado, rebaixado, derrotado – estressado, jamais! Não que não tenha motivos para isso, pelo contrário. No entanto, o torcedor do Bahia é um dos únicos que ainda se dá ao luxo de acompanhar o futebol por diversão.
    Flávio Prado classifica o torcedor do Bahia como: “O pessoal do povão, do Araketu e dos orixás.”
    Torcedores famosos: Gilberto Gil e Caetano Veloso

    INTERNACIONAL-RS: O POLÍTICO
    Quando não está torcendo, o Colorado discute. Em geral, o assunto é o plano secreto de dominação mundial, mas passa também por subtópicos, como o misterioso projeto Genoma Colorado. Não se engane: para o torcedor do Inter, isso é mais que um jogo.
    Para Roberto Avallone, o Colorado está: “Muito feliz, não tanto pelo time, e sim pelo rebaixamento do rival. Mas, na verdade, vai torcer para o Grêmio até o time subir, já que não existe futebol gaúcho sem Gre-Nal.”
    Torcedores famosos: Luís Fernando Veríssimo, Luize Altenhofen

    BOTAFOGO: O PLATÔNICO
    Há tempos o botafoguense vive um relacionamento de amor platônico com seu time: ele é apaixonado, porém, não é correspondido. O clube da estrela solitária maltrata, vive no cai-não-cai, angustia o torcedor. E ele sempre ameaça, diz que dessa vez foi a gota d’água e que o amor vai acabar. Vai nada.
    Para Roberto Avallone: “O botafoguense, tão superior aos outros no passado, torce agora para não ser rebaixado. De grande gozador, passou a ser o grande aflito.”
    Torcedores famosos: Regina Casé e Zeca Pagodinho

    Texto reciclado da Revista UM – Universo Masculino
    Escrito por Carina Martins e Paulo terron

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    Serginho Valente

    Só pra constar, Carlos Drummond de Andrade era vascaíno.

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    Rafael

    Espero que essa sua observação não se torne uma discussão desnecessária.

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    Rafael

    Achei a lista do BlablaGol melhor.

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