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Chip na bola

July 19th, 2012 por | Categorias: Futebol.

Pechincha

O processo de aperfeiçoamento é contínuo. Em qualquer área e em qualquer tarefa correlata.

O funcionário de uma empresa em meados da década de 1980 utilizava os aparelhos disponíveis que atendiam sua demanda. Ele estava satisfeito com sua belíssima máquina de escrever, operando o telex e adaptado a calculadora de mesa. Acomodação.

Porém, a necessidade de mudanças no processo era clara. A concorrência ganhava espaço no mercado que atuavam. E tal funcionário colocava empecilhos para as inovações. Dizia que o custo da mudança era alto e isso iria onerar o bolso do dono da empresa, que o patrão poderia aumentar seu salário ao invés de comprar equipamentos e etc etc etc. Casos que gestores chamam de “resistência a mudanças”, o que é bem comum.

Porém, o patrão é um empresário, produtor, que gera trabalho, salário, lucros, impostos e está ligado. O elevado custo para a mudança pode ser verídico, mas o empreendedor enxerga um pouco mais a frente. O funcionário acaba tendo que se adaptar ou ficará estagnado ou, ainda, será demitido.

Hoje, tal funcionário 30 anos mais velho, agradece ao seu empregador, pois sabe ligar o computador (aquela “máquina caríssima que não iria servir pro seu trabalho”), navegar na internet, digitar no Word com facilidade de correção e impressão, mandar email e, quem sabe, até arriscar seus cálculos no Excel.

É um provável cenário para a introdução da tecnologia no auxílio aos árbitros do futebol.

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20 Comentarios Enviar por e-mail Enviar por e-mail

20 Comentários para “Chip na bola”

  1. Bender
    19/07/12 - 16:07

    Formalização de um papo iniciado aqui.

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  2. Victor
    19/07/12 - 16:32

    Duvido um árbitro agradecer por aprender a usar GPS em uma bola, mas captei o intuito da prosa.

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    Bender

    E eu que tentei vislumbrar um produto substituto ao futebol :\

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    Bender

    Bom… o juiz do jogo da Ucrânia na Euro iria agradecer.

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  3. André
    20/07/12 - 9:29

    Boa discussão. O “mito” do custo já nasce morto.

    Duvido que algum dia a dúvida de suar isso foi o custo. Naquele órgão lá que definem as regras do futebol, até mudanças sem custo demoram…

    Custo? Não fode. Se bobear, algum professor pardal já joga com os filhos com bola chipada…

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    Bender

    Chip custa 10 real na Carioca.

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    André

    Refiro-me ao custo de fabricação, peixe… Qdo fiz meu plano em SP, não me cobraram nada…

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    Bender

    Pois é… nos 10 real já estão os insumos, mão de obra (todos os fatores de produção), custos de distribuição, impostos, margem de lucro e o que mais estiver na composição do preço. Barato.

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    André

    Sim, assim como no chip gratuito que levei. O chip será insumo da bola e, por isso, terá o custo de centavos… Uma vez que uma fábrica nao comprará um por vez…

    Chip é apenas um meio pelo qual se obtém tráfego…

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    Victor

    Eu poria 6 chips em uma bola.

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    André

    1,00?

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    Victor

    R$0,33

    Revi. Dois chips diametralmente opostos (aliás, acho que em qualquer lugar, mas fica mais confortável deixá-los naquela disposição) são suficientes para definir a esfera.

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    André

    Dois não dá. Coloque os dois alinhados em cima da linha do gol. A linha coincidirá com a reta que os ligará.

    Role a bola um pouquinho pra dentro. Ela não terá entrado toda, Arnaldo, mas os chips sim.

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    Victor

    À princípio eu tinha pensado como tú, e por isso entendi que deveriam ser 6 (pares nos três eixos ortogonais).

    Depois, entendi que considerar UM PONTO GEOGRÁFICO NO CENTRO GEOMÉTRICO DA BOLA/ESFERA seria o suficiente pois tendo este ponto sua localização exata no espaço, poderia ser definido todos os pontos da circunferência, equidistantes a este centro em todos os sentidos de forma radial.
    TODAVIA, acredito que cairia-se em algum problema de ordem prática : como inserir este chip no centro da esfera. Tendo de ser inserido próximo à superfície interna da bola, a formulação remodelagem radial ia para o espaço, a não ser que fosse fixado outro ponto conhecido por um segundo chip, donde facilmente descobriria-se o centro geométrico da esfera por geometria e daí, então, voltaria-se a simples renderização da bola.

    Dois chips diametralmente opostos deixaria mais elegante pois o ponto geométrico do centro da esfera seria exatamente o ponto equidistante entre os dois chips. Economizaria um cálculo na programação.

    6 chips seria grotesco. Seria verificar na força bruta. Mas se é para usar tecnologia de localização, adote-se dois para identificar o centro geométrico da bola, renderize-se a pelota e bingo.

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    André

    Certo, entendi a logica do seu raciocínio de engenheiro.

    O único problema é que esses pontos verificados seriam pontos virtuais. Uma eventual deformidade da pelota durante a partida não seria contemplada, nem tampouco uma jogada dividida em cima da linha, cuja pelota é espremida…

    Mas essa margem de erro seria, de toda forma, desprezível.

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  4. Yuri
    23/07/12 - 15:54

    Não sou contra o chip para lances da linha do gol (que são midiáticos demais, porém raros). Porém sou contra tecnologia en masse. Isso do chip prá mim é o copo cheio.

    Uma boa ação nunca vem impune. Com os chips colocados até na sexta divisão da Bósnia, começarão a se questionar sobre todos os badulaques que o futebol americano tem e mesmo assim ERRAM DEMAIS na arbitragem.

    Erram menos? Erram. Mas quando o futebol tiver uma BANDEIRA AMARELA para parar o jogo e neguinho ficar vendo replay… nem sei o que farei.

    Copa do Mundo pode por qualquer merda. Até robô. Aliás, já tem Copa de Robô. Não ligo pois já é totalmente plastificada e pasteurizada.

    Não tenho certeza do avanço total tecnológico, mas tenho medo dele. Aliás, nos EUA apesar dos telões ultra-blaster, é proibido passar replay de jogada polêmica (só polêmica!) e jogador peitar árbitro. Na NBA, literalmente, se o cara olhar no juiz e dizer qualquer coisa, é punido do jogo. Ou seja, eles botam a tecnologia, mas impedem a milonga e a reclamação. Não acham que o poder da arbitragem AUMENTA desta forma?

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    Serginho Valente

    “Mas quando o futebol tiver uma BANDEIRA AMARELA para parar o jogo e neguinho ficar vendo replay… nem sei o que farei.”

    Eu sei, vou ver isso aqui…

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    André

    Yuri tem medo disso…

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    Bender

    hehehe…

    mas, prezados, a tecnologia já é usada no futebol. O juiz fala com seus assistentes através do ponto. Agora é só a evolução do processo.

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