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Artigos sobre ‘TV’

RIP Luciano do Valle

April 20th, 2014 | 9 Comments | Filed in TV

Desejando Feliz Páscoa e enviando felicitações ao re-estabelecimento da saúde de meu pai, Tais Loureiro aproveitou e enviou texto que o Pai dela fez para ser publicado, pesaroso da morte de Luciano do Valle. Publique-se.

Real Morte x Luciano do Valle

Por Wilson

Dos grandes jargões populares que ouvimos ao longo da vida, dois me vêm a mente, agora: ” na vida, a única coisa certa, é a morte” e “para morrer, basta estar vivo. Todos sabemos, disso, mas temos todos grandes dificuldades na aceitação de uma morte. Hoje se foi o Luciano do Valle, e eu senti esta morte.

Taí um cara que, se hoje em dia é moda falar em “projetos inovadores”, muito mais como retórica que como realmente uma prática, de verdade trouxe inovação no binômio comunicação x esporte. Não obstante sua indiscutível capacidade como narrador, ele foi um profissional múltiplo, plural, e um líder agregador. Formou pessoas e profissionais, descobriu talentos e deu oportunidades a outros talentos que pareciam latentes.

Eu costumo dizer que o vôlei brasileiro pôde atingir os patamares mundias em que chegou por conta de quatro grandes nomes, fora das quadras: Nuzman, Almeida Braga, Bebeto de Freitas (este também dentro delas) e Luciano do Valle. Saiu da Globo em 1982, após a copa da Espanha, para desembarcar na Record, sem qualquer apoio ou confiança, e investiu pesado no Vôlei, que naquele ano mesmo arrancava pra o vice campeonato mundial. Depois dali, ou seja depois dele, o vôlei brasileiro foi reinventado.

Na Bandeirantes, trouxe a Fórmula a Indy, em que o velho Fittipaldi sagrou-se campeão em transmissão dele, em 1989. Assim como foi o título de 1981 do Piquet na F-1, que ele também narrou, se não me engano na Bandeirantes também (corrijam-me). E o Football Americano com suas transmissões de shows do Rolling Stones, Michael Jackson, etc, no intervalo? Ainda me lembro de sua atitude de transformar a Band no canal do esporte, com transmissões ao vivo o domingo inteiro! Criou também o projeto Band Verão, com esportes de verão em praias, no Guarujá e no Recife.

Ele conseguiu provar que há vida nas transmissões esportivas no Brasil fora da Globo. E o fez com estilo e personalidade próprias do grande profissional que foi.

Lembro-me também de uma peça de teatro que ele escreveu e dirigiu em 1979, e foi celebrado por isto. Gosto de profissionais dedicados e competentes, daqueles que se entregam, pessoal e profissionalmente, a uma causa. O Luciano foi assim, e, por isto, de certa forma, eu o olhava com respeito e com admiração.

Em uma imprensa hoje voltada para a excrescência dos realities shows e para a cultura do exibicionismo, um jornalista do porte e da estirpe do Luciano, fará muita falta, tenho certeza.

Que vá em paz e que descanse Luciano – algo que ele definitivamente não gostava de fazer!

Obrigado a todos pela atenção,
Wilson

 

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Manifesto #MIMIMI – Remember, remember the Fifth of November…

September 25th, 2013 | 38 Comments | Filed in Estrutura, Futebol, TV

Arranquei o preâmbulo salvacusístico aludindo o trabalho a um reles devaneio brainstórmico, retirei a menção final polida que críticas e sugestões seriam bem-vindas e tasquei um CTRL-C CTRL-V sem ler porra nenhuma do desenvolvimento, nem para colocar uma ilustração ou ressaltar uma quote que seja. Poderei cornetear dormindo o sono dos justos.

Por Alexandre N.

Muito se reclama sobre o modelo atual de distribuição de cotas de televisionamento do Campeonato Brasileiro, este onde cada clube negocia diretamente com a emissora de TV. O modelo anterior, onde as cotas eram negociadas por uma entidade que representava os clubes também sofria críticas. Então, tendo em vista que somos um povo naturalmente insatisfeito e corneteiro, por que não analisarmos os modelos seguidos por outros centros? Sendo assim, começamos com o campeonato que possui a fama de ser o mais justo a todos os clubes. Mas será que este modelo é realmente tão justo assim?

A Premier League foi criada no final da temporada 1990-1991, com a promessa de que traria mais dinheiro para os clubes. O acordo dos membros fundadores foi assinado em 17 de julho de 1991 e estabeleceu os princípios básicos para a criação da FA Premier League. A divisão recém-formada teria independência comercial da Football Association e da Football League, dando a FA Premier League licença para negociar a sua própria transmissão e contratos de patrocínio. O argumento dado na época foi que esta renda extra auxiliaria os clubes ingleses poderem competir em pé de igualdade com equipes de toda a Europa (lembrando que os clubes ingleses vinham de um período de banimento que durou cinco anos devido aos incidentes ocorridos na Tragédia de Heysel). E esta Liga funciona da seguinte forma: A Premier League é operada como uma corporação e pertence aos vinte clubes participantes. Cada clube é um acionista com direito a voto em questões como mudanças de regras e contratos. Os clubes elegem um presidente, um diretor executivo e um conselho de administração para a supervisão das operações diárias da Liga. O atual presidente é Anthony Fry, nomeado em 2013, que substituiu Sir Dave Richards, que estava no cargo desde 1999 (e olha que aqui no Brasil este tipo de situação é considerado um absurdo!), e o diretor executivo é Richard Scudamore nomeado em novembro de 1999. A Football Association não está diretamente envolvida nas operações do dia a dia da Premier League, mas tem poder de veto como acionista especial durante a eleição de presidente e diretor executivo e quando novas regras são aprovadas para o campeonato (afinal de contas, posso até deixar você achar que você faz o que quer. Mas na hora que eu disser que amarelo é azul, você abaixa a cabeça, aceita e não discute).

A temporada de estreia da nova Liga foi a de 1992-1993, e para esta temporada (e todas a outras que se sucederam) foi definido pelos 22 clubes fundadores (número que foi diminuído para 20 em 1995) que a divisão das novas cotas de televisionamento negociadas seria feita da seguinte forma:

  • 50% do total são compartilhados igualitariamente entre os 20 clubes que disputam a competição;
  • 25% baseado em mérito, de acordo com a posição final do clube na Liga, sendo que o primeiro colocado recebe vinte vezes o valor do último;
  • 25% variam pela audiência e pelo número de jogos do clube exibidos pela emissora de TV (cada clube terá, no mínimo, dez jogos transmitidos);
  • O valor da venda dos direitos de transmissão para outros países é dividido igualmente entre os clubes.

A Liga vendeu os direitos de transmissão dos jogos para o canal fechado BSkyB. Cabe ressaltar que na Inglaterra é ilegal assistir ou gravar programas de TV sem ter licença. Lá existe uma única empresa de transmissão de TV aberta, a BBC, que não transmite propaganda. O canal é sustentado pelos próprios telespectadores mediante o pagamento de um imposto chamado TV License e há uma diferença de valores de acordo com o tipo de exibição desejada. Atualmente, o valor de transmissão em cores custa £ 145,50 e em preto e branco £ 49,00, sendo que este valor pode ser pago anualmente ou de forma parcelada (mensalmente ou mesmo semanalmente). A primeira venda de direitos de transmissão para a BSkyB foi por 304 milhões de libras, contrato válido por cinco temporadas. O contrato seguinte, que seria válido a partir da temporada 1997-1998, teve seu preço aumentado para 670 milhões e teve duração de quatro temporadas. O terceiro contrato foi um negócio de 1,024 bilhão de libras com a BSkyB para três temporadas, de 2001-2002 a 2003-2004. O campeonato conseguiu 320 milhões com a venda de seus direitos internacionais por um período de três anos, de 2004-2005 a 2006-2007. Os direitos foram vendidos de território por território. O monopólio da BSkyB foi quebrado a partir de agosto de 2006, quando a Setanta Sports recebeu os direitos de exibir dois dos seis pacotes de jogos disponíveis. Isso ocorreu após uma insistência por parte da Comissão Europeia de que os direitos exclusivos não devem ser vendidos para uma única empresa de televisão. BSkyB e Setanta pagaram um total de 1,7 bilhão de libras, um aumento de dois terços. A Setanta também tem direito a um jogo ao vivo às quinze horas exclusivamente para os telespectadores irlandeses. A BBC manteve os direitos para mostrar os melhores momentos das mesmas três temporadas (em Match of the Day) por 171,6 milhões, um aumento de 63% sobre os 105 milhões de libras que pagava no período de três anos anterior. A Raidió Teilifís Éireann transmite o pacote de melhores momentos na Irlanda. Os direitos de transmissão televisiva para o exterior foram vendidos por 625 milhões, quase o dobro do contrato anterior. O total arrecadado a partir desses acordos foi de mais de 2,7 bilhões de libras, dando aos clubes da Premier League uma renda média de cerca de quarenta milhões por ano entre 2007 e 2010.

Os contratos de direitos televisivos entre a Premier League e a BSkyB tem enfrentado acusações de ser um cartel e vários processos judiciais surgiram como resultado disso. Uma investigação da Office of Fair Trading em 2002 estabeleceu a BSkyB como dominante no mercado de esportes da TV paga, mas concluiu que não haviam motivos suficientes para a alegação de que a empresa tinha abusado da sua posição dominante. Em julho de 1999, o método da Premier League de venda de direitos coletivamente para todos os clubes membros foi investigado pelo Tribunal de Práticas Restritivas do Reino Unido, mas foi concluído que o acordo não era contrário ao interesse público. O pacote da BBC de melhores momentos em noites de sábado e domingo, serão exibidos até 2016. Direitos de televisão só para o período de 2010 a 2013 foram comprados por 1,782 bilhão de libras. Em 22 de junho de 2009, devido a problemas encontrados pelo Setanta Sports, depois que não conseguir cumprir o prazo final de pagamento de 30 milhões de libras para a Premier League, a ESPN foi premiada com dois pacotes de direitos do Reino Unido, contendo um total de 46 partidas que estavam disponíveis para a temporada de 2009-2010, bem como um pacote de 23 jogos por temporada, de 2010-2011 a 2012-2013. Em 13 de junho de 2012, a Premier League anunciou que a BT tinha adquirido 38 jogos por temporada de 2013–14 a 2015–16 por 246 milhões por ano. Os 116 jogos restantes foram retidos pela BSkyB, desembolsando um total de 760 milhões de libras por ano. Os direitos para transmissões domésticas do período entre 2013 e 2016 subiram para 3,018 bilhões de libras, ou um bilhão de libras por ano, um aumento de 70,2% em relação aos direitos do triênio anterior.

Para a temporada 2013-2014 a Premier League distribuiu um total de 972,1 milhões de libras para os clubes, que foram distribuídos da seguinte forma:

CLUBE

IGUAL

MÉRITO

JOGOS TRANSMIT.

DIR. INTERNACIONAIS

TOTAL

MAN UTD

£13.803.038,00

£15.117.620,00

£12.961.615,00

£18.931.726,00

£60.813.999,00

MAN CITY

£13.803.038,00

£14.361.739,00

£11.047.387,00

£18.931.726,00

£58.143.890,00

CHELSEA

£13.803.038,00

£13.605.858,00

£8.654.602,00

£18.931.726,00

£54.995.224,00

ARSENAL

£13.803.038,00

£12.849.977,00

£11.525.944,00

£18.931.726,00

£57.110.685,00

TOTTENHAM

£13.803.038,00

£12.094.096,00

£11.047.387,00

£18.931.726,00

£55.876.247,00

EVERTON

£13.803.038,00

£11.338.215,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£51.770.467,00

LIVERPOOL

£13.803.038,00

£10.582.334,00

£11.525.944,00

£18.931.726,00

£54.843.042,00

WEST BROM

£13.803.038,00

£9.826.453,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£48.344.477,00

SWANSEA

£13.803.038,00

£9.070.572,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£47.588.596,00

WEST HAM

£13.803.038,00

£8.314.691,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£48.746.943,00

NORWICH

£13.803.038,00

£7.558.810,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£46.076.834,00

FULHAM

£13.803.038,00

£6.802.929,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£45.320.953,00

STOKE CITY

£13.803.038,00

£6.047.048,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£44.565.072,00

SOUTHAMPTON

£13.803.038,00

£5.291.167,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£43.809.191,00

ASTON VILLA

£13.803.038,00

£4.535.286,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£44.967.538,00

NEWCASTLE

£13.803.038,00

£3.779.405,00

£8.654.602,00

£18.931.726,00

£45.168.771,00

SUNDERLAND

£13.803.038,00

£3.023.524,00

£7.697.488,00

£18.931.726,00

£43.455.776,00

WIGAN

£13.803.038,00

£2.267.643,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£40.785.667,00

READING

£13.803.038,00

£1.511.762,00

£5.783.260,00

£18.931.726,00

£40.029.786,00

QPR

£13.803.038,00

£755.881,00

£6.261.817,00

£18.931.726,00

£39.752.462,00

OBS: Os clubes estão dispostos na tabela de acordo com a sua classificação no campeonato 2012-2013 e as informações sobre valores foram retiradas daqui.

Tendo em vista todas estas informações, podemos perceber as seguintes questões importantíssimas sobre este modelo:

1 – Quem define qual clube dá mais audiência e com isto, poderá ter mais jogos transmitidos na TV? Afinal de contas, podemos tomar como exemplo o Chelsea, que na temporada 2012-2013 era o campeão do maior torneio de clubes da Europa e dos quatro grandes ingleses (Man Utd, Arsenal, Chelsea e Liverpool) foi o que teve menos jogos transmitidos, recebendo o mesmo valor que o Newcastle, clube promovido da segunda divisão?

2 – Qual a melhor maneira de evitar que um clube recém-promovido da segunda divisão não lute para cair, já que a diferença financeira entre eles é tão grande? Será que um clube nesta condição vai ter que ser vendido a um novo rico, como por exemplo, o Cardiff City?

3 – Qual a credibilidade do campeonato, já que várias vezes muitas partidas foram decididas com lances polêmicos a favor do maior campeão do atual milênio?

Será que somente com estes questionamentos iniciais não podemos dizer que o modelo não é assim tão diferente do aplicado aqui no Brasil?

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O roubo do Beira-Rio

October 27th, 2012 | 37 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, Internacional, Palmeiras, TV

Por André Bona e Victor Pimentel

Juiz validou, bandeira correu para o meio. Tudo certo. Porém, o gol foi de mão do Barcos. Ok.

De repente, a galera grita que foi mão, o delegado do jogo pergunta para as emissoras de TV (informação da Band) e, assim, o gol é anulado…

Dar o gol, nesse caso seria um erro de arbitragem. Anular esse gol usando informação da TV, é roubo.

Os árbitros estão dessa forma com a bunda na janela tendo sua decisão de campo outrora soberana sujeita ao crivo de outros agentes sob a influência da transmissão de terceiros alheios sem a menor responsabilidade sobre a partida. Como ato e efeito, a moral da arbitragem sobre os jogadores vai para o saco. Efeito que em casos menos emblemáticos já vem ocasionando alguns cartões amarelos por reclamação. Enquanto confabulam sobre um lance faltoso qualquer, juízes demoram a indicar qualquer atitude disciplinar provocando a necessidade de reclamação veemente dos jogadores do time que recebeu a falta criando a ridícula situação posterior de amarelar quem comete e quem receba a falta.

Nenhum sistema é 100% eficaz, mas isso não quer dizer que não possa ser confiável, mesmo levando em conta a possibilidade de ocorrência de erros. No futebol Made for TV, a transparência pode salvar esse sistema.

Quem é o árbitro do árbitro?

A Fórmula-1 possui rádio aberto que pode vir a ser resgatado por quem está a transmitir o evento. O escopo de discussão de árbitros de futebol não possui nenhum tipo de informação que necessite de privacidade, logo, 100% de áudio nos caras, cuidando-se obviamente, que eles tenham um baita respaldo dos organizadores do evento para tomarem decisões errôneas, inclusive, desde que honestas.

Pulando da seara do controle da partida para a experiência de um telespectador, os treinadores na área técnica, passando orientações e interagindo seja lá como for com o jogo, idem. Fora da área técnica no banco de reservas ou vestiário, não, pois ao contrário da arbitragem julgando lances à mostra de todos, podem haver informações de foro íntimo. Em um devaneio de Transmissão Total, é plausível em se pensar que até os jogadores poderiam ter, mas sendo mais complicado de uma aprovação imediata ao contrário dos exemplos de arbitragem e comissão técnica que possuem atividade mais cerebral.

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Brasileiro gosta mesmo é de novela

October 23rd, 2012 | 28 Comments | Filed in Marketing, Portuguesa, Publicidade, TV

A máxima que Brasileiro não gosta de futebol mas sim de novela começa a ser aplicada na prática pelos anunciantes, tanto que o Flamengo de Vagner Love, Adriano, Bruno e Leonardo Moura não conta com patrocínio master na camisa e o Divino FC sim.

Avenida Brasil

Por Idel Halfen em Halfen – Marketing Esportivo

Inicialmente vale esclarecer que, apesar do título, o blog continua versando sobre marketing e gestão esportiva, mas se aproveitará da onda de sucesso da novela para abordar um assunto bastante pertinente. Refiro-me à ação da Lupo que, ao ser a patrocinadora do Divino – time de futebol que faz parte da trama – obteve excelente exposição da marca, além de um expressivo aumento nas vendas de seus produtos.

Outro ponto interessante da iniciativa foi o de poder inserir a marca na novela sem que parecesse uma ação de merchandising editorial, visto que faz parte da normalidade do esporte ter times ostentando as marcas dos seus patrocinadores. Todavia, mesmo com o iminente sucesso sob os parâmetros de exposição e vendas, algumas reflexões devem ser feitas.

Uma delas diz respeito à associação da marca a um clube que no enredo é considerado “pequeno”. Ou seja, a marca fatalmente necessitará de um reforço na comunicação caso não queira ser lembrada como patrocinadora de um time de menor expressão. Por outro lado, o fato de aparecer em horário e espaço tão nobre consegue dar uma projeção à Lupo que dificilmente um time que disputa a série A do Campeonato Brasileiro daria caso tivesse a empresa como sua patrocinadora, até porque, o espaço dedicado aos fornecedores de material esportivo nos uniformes é bastante inferior ao do ocupado na camisa do Divino FC.

A segunda reflexão a ser feita diz respeito à comparação entre as diversas possibilidades de investimento em marketing. No caso da Lupo havia algumas opções para a exposição da marca, entre as quais podemos citar a compra de inserções publicitárias, outro tipo de merchandising editorial ou até mesmo o patrocínio em equipes com elevado número de torcedores – hoje a Lupo é a fornecedora da Portuguesa de Desportos da série A e do Guarani de Campinas da série B.

Por desconhecermos o valor do investimento feito na iniciativa não temos condições de avaliar qual delas seria a mais vantajosa, no entanto, é notório que a audiência da novela costuma ser maior do que as dos jogos de futebol. Além disso, há outros fatores a serem avaliados nesse caso, tais como a nitidez da visibilidade, o tempo de exposição e, principalmente, o objetivo que se tem em termos de posicionamento mercadológico.

Deve ainda ser ressaltado que uma ação de marketing não precisa obrigatoriamente ter um retorno imediato, pois muitas vezes essa pode fazer parte de uma estratégia que, naquele momento, sirva para pavimentar todo um processo que estará por vir. Porém, independentemente dos resultados e objetivos da Lupo, a iniciativa é digna dos maiores elogios em função do ineditismo.

Idel Halfen é Executivo de marketing com atuação em grandes corporações e no meio esportivo e não perde a oportunidade de fazer um gancho com o Fluminense em seus artigos no blog Marketing Esportivo.

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Taí o que você queria, pois é disso que o povo gosta

October 8th, 2012 | 24 Comments | Filed in Futebol, TV

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FDP com Juca Kfoury

August 26th, 2012 | 14 Comments | Filed in Copa do Mundo, Corinthians, Libertadores, TV

Hoje, 20:30, estreia a série FDP na HBO, teaserada assim pelo Guru:

A saga do árbitro Juarez Gomes da Silva (protagonizado pelo ator Eucir de Souza), apitando a Libertadores da América em meio a derrocada em sua vida pessoal, está pronta e tem estreia confirmada no dia 26 de agosto na HBO.

O árbitro anti-heroi sonha em apitar uma final da Copa do Mundo, mas para isso deve passar antes pela copa continental.

E a primeira temporada da série começa com ele apitando a final do Campeonato Paulista para, na sequência, ser convidado para a Libertadores, coisa que consegue até chegar à decisão, em Buenos Aires.

A série, com 13 capítulos, foi criada por José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, baseada em argumento de Adriano Civita e Giuliano Cedroni e produzida pela Pródigo Filme.

Celebridades aparecem fazendo pontas no seriado, desde craques como Neymar (como consertador de filtros), Rivellino (no papel de padre), Edmundo (como o próprio Animal) e Isadora Ribeiro, como ex-modelo, até pernas de pau, como este blogueiro no papel de jornaleiro.

Veja o chamado promo da série.

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15 minutos de vibe Kfourista no Kfourão 2012

June 24th, 2012 | 8 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2012, TV

Intervalo de jogo na Eurocopa gerando rápida zapeada pelo #Morrinhão quando Grêmio fazia 1×0 no Flamengo. Sem clima de ver futebol, hora de testar a vibe Saulo Kfoury de ver futebol. 171 total. Nada se observa, nada se assimila.

Pague para anunciar

  1. Abre-se mão da imagem em HD
  2. Abre-se mão das polegadas de sua TV
  3. Abre-se mão da atenção exclusiva
  4. Abre-se mão da folga para a cervejinha
  5. Abre-se mão das cornetada real-time nos comentários do BBG

O pior de tudo é que para tentar assistir a um lance de uma partida, abre-se mão de ver os lances em que o jogo está parado na outra, virando um telespectador de “melhores momentos” em tempo real, perdendo o que de mais importante há para entender um jogo de futebol: as milongas.

Fica assim combinado: Quem quer ver melhores momentos, twittar, escrever para Saulos, ter salário de R$1.200,00 comentando para rádio ou simplesmente passar o tempo tirando chinfra de entendido de qualquer merda… fique com o Mosaico, é suficiente. Já quem deseja se embrenhar no futebol e suas milongas… assista a um jogo em sua plenitude, preferencialmente no estádio desferindo ódio mortal a cada gol perdido por Balotelli.

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TimePress – 1ºsem/2012

May 28th, 2012 | 26 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2012, Libertadores 2012, Números, RJ, TV

Tratando o Brasileirão exclusivamente como 2º semestre, o 1º já acabou para os cariocas em 2012. Resumiu-se tal semestre em Campeonato Carioca, Copa do Brasil e Libertadores.

A transmissão de jogos em TV aberta para o Rio de Janeiro deu-se da seguinte forma:

Campeonato Carioca: Botafogo 6; Flamengo 7; Fluminense 3; Vasco 9.

Duas rodadas da Taça GB sequer tiveram transmissão. Na semi optou-se por Vasco x Flamengo ao invés de Fluminense x Botafogo. Taça Rio todas as rodadas foram transmitidas. Na semi optou-se novamente por Vasco x Flamengo ao invés de Botafogo x Bangu. Preferência pelo Clássico dos Milhões: Vasco superou o Flamengo em 2 jogos, exatamente as duas finais de turno que fez. Campeão preterido: O Fluminense só passou em TV aberta na final da Taça GB e nos 2 jogos da final do campeonato.

Copa do Brasil: Botafogo 1.

Único grande carioca na competição, o Botafogo teve transmitida 1 de suas 6 partidas. A Copa do Brasil disputa com a Copa Libertadores o horário nobre de quarta-feira depois da novela. Nesse ano, a Band transmitiu para o RJ o torneio nacional, concomitante com a transmissão global do torneio continental, mas não temos o registro desses números. Fica para 2013.

Copa Libertadores da América: Flamengo 5; Fluminense 3; Vasco 7.

Talvez a única vantagem de jogar a aterrorizante “Pré-Libertadores” seja a exposição de mais 2 jogos.  Já a fase de grupos foi equilibrada com Flamengo e Vasco tendo 3 jogos transmitidos cada e Fluminense 2. Sem o mais querido, no mata-mata, o Fluminense teve transmitido 1 dos seus 4 jogos e o Vasco todos os 4.

Com as devidas observações feitas chegamos no saldo das transmissões para a praça do Rio de Janeiro dos jogos dos times cariocas para esse semestre

Transmissão TV Globo para o RJ

Até aqui verifica-se que existe um padrão seguido.

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Show do Intervalo BBG

May 26th, 2012 | 27 Comments | Filed in Seleção Brasileira, TV

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Juca, sempre Juca, Romário, sempre Romário

May 22nd, 2012 | 18 Comments | Filed in Estrutura, TV

Romário, mais uma vez, mostrou porque é gênio. Se antes, da grande área, agora na arte de responder os questionamentos sempre, digamos, “tendenciosos” de Juca Kfouri.

Uma senhora entrevista!

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