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Artigos sobre ‘Artes Marciais’

Mundial de Judô no Rio de Janeiro

September 13th, 2007 | 30 Comments | Filed in Artes Marciais

Começou hoje o Mundial de Judô, etapa decisiva para os atletas que pretendem conquistar as vagas na equipe que disputa os Jogos Olímpicos de Pequim no ano que vem.

O Brasil teve hoje João Gabriel, Edinanci e Priscila Marques.

sem-titulo.JPGJoão Gabriel venceu suas duas lutas até agora, uma delas contra o paquiderme da foto. Edinanci também avançou, e e ambos permanecem na briga.

E enquanto isso, em Blumenau…

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Piquet muito à vera!

July 30th, 2007 | 3 Comments | Filed in Artes Marciais, Fórmula-1

Não é pra boicotar a notícia do amigo Victor, mas sim pra completar a informação. Uma imagem vale mais do que mil palavras.

Testosterona na F1. Queria ver o Schumacher jogar esse cara pra fora da pista…

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Maneiro que até o locutor comenta que Nelson Piquet e Eliseo Salazar partiram para o Karate.

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VERGONHA!!

July 22nd, 2007 | 24 Comments | Filed in Artes Marciais

Definitivamente, conforme o Blá Blá Gol já vinha questionando, o Brasil mostra que sua torcida não tem maturidade para participar de eventos esportivos de alta carga competitiva, como as finais de hoje do Judo, no complexo esportivo do Riocentro.

Após a vitória da cubana Sheila Espinosa sobre a brasileira Erika Miranda (em decisão realmente questionável por parte da arbitragem), a torcida começou, de maneira intempestiva, a arremessar copos, revistas e garrafas plásticas na mesa de arbitragem e na atleta cubana, até que as agressões ganharam volume e acabaram chegando à área reservada à delegação cubana. A comissão de arbitragem se retirou do ginásio e a fúria bestial dos torcedores se voltou para os cubanos.

Membros da COMISSÃO TÉCNICA DE JUDO DO BRASIL tentaram, em vão pelo microfone, conter os ânimos da torcida pedindo para que esta se comportasse à altura da grandiosidade do evento. De nada adiantou.

Resultado: uma pancadaria descabida, intolerável e imperdoável num evento esportivo do porte dos jogos Panamericanos, onde o maior prejudicado de todos foi o brasileiro João Derly, que aguardava para competir a final de sua categoria.

Sinceramente espero que esta seja a pá de cal que faltava para sepultar de vez qualquer pretensão deste país em sediar a Copa ou as Olimpíadas num futuro próximo (e com próximo, leia-se pelo menos nos próximos 50 anos).

Ridícula e anti-ética também foi a cobertura de grande parte da imprensa ao caso, tentando jogar a culpa nas bravatas do técnico do Judo cubano que nada mais fez do que RESPONDER às provocações e xingamentos da torcida. O raciocínio é simples, meus caros: não fosse o comportamento hostil e anárquico de parte da torcida, nada teria chegado no ponto em que se chegou.

É muito diferente, pra quem estiver questionando, do caso da pancadaria na final do handebol masculino entre Brasil e Argentina, onde tudo se deu entre os atletas. É reprovável o comportamento dos mesmos, mas até aí se entende por terem sido situações dentro da quadra.

A culpa deste fato vergonhoso é também em grande parte da imprensa nacional, que o tempo todo elogiou, enalteceu e incentivou os excessos por parte da torcida brasileira, em diversas modalidades. Assim como de todos os “torcedores” e “espectadores” que insistem em confundir o seu direito de torcer com o direito de fazer anarquia.

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Pobre Bozo. O palhaço sempre leva a culpa.

A tolerância com o mau comportamento, por parte de todas as esferas, dá origem a este tipo de acontecimento.

Como brasileiro, estou profundamente envergonhado. Espero que o COI tome providências.

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Taekwondo

July 20th, 2007 | 18 Comments | Filed in Artes Marciais

Judo e Karate são as artes marciais esportivas (sim, existe uma diferença meus caros!) que mais me empolgam em jogos Panamericanos e Olimpíadas. Mas o Blá Blá Gol tem que registrar, com um pedido de desculpas pelo atraso, o desempenho da galera da luta coreana da pernada. Aliás, o Taekwondo é um assunto para o qual desde já abrimos espaço para algum comentário mais técnico do nosso amigo praticante e canabrava Uchôa.

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Claro, o destaque como não poderia deixar de ser, foi o atleta, lutador e músico de sucesso Seu Jorge, AKA Diogo Silva, que quebrou a urucubaca da delegação brasileira, ganhou a primeira medalha de ouro do Brasil nos jogos derrotando um peruano babaca e marrento na final (ganhar é bom, mas ganhar de péla-saco é maneiro pra caraca – e com sobras!) e ainda descolou um bico num filme engraçadão com o Bill Murray.

Pena a Natália Falavignia não ter chegado no ponto mais alto do pódio, mas sem dúvida está no caminho certo. O lance é focar nas Olimpíadas, onde a parada é MUITO mais séria.

Além do ouro de Diogo e da prata de Natália, o taekwondo do Brasil ainda ganhou uma prata com Márcio Ferreira e um bronze com Leonardo Santos no Pan-Americano. Os resultados são uma continuação de outras boas exibições em competições internacionais, como os quarto lugares dos próprios Diogo e Natália na Olimpíada de Atenas, em 2004.

Parabéns rapaziada!

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Como diria o Coisa: “Tá na hora do pau!”

July 18th, 2007 | 36 Comments | Filed in Artes Marciais

Bem, não desmerecendo nenhuma das meninas da ginástica artística, finalmente um esporte onde o Brasil tem tudo pra literalmente dar o maior de todos os sacodes deste Pan: começam amanhã, seguindo até sábado as competições do JUDÔ, esporte que tem a tradição de trazer diversas medalhas para o país.

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E este ano a equipe brasileira tem francos favoritos em diversas categorias: João Derly, na meio-leve; Danielle Zangrando, na leve; Flávio Canto e Daniele Yuri, na meio-médio; Tiago Camilo, na médio; Edinanci, na meio-pesado FEMININA; e os pesados João Gabriel e Priscilla Marques. Fora a promessa Luciano Corrêa nos meio-pesados.

Um time e tanto, sem dúvida. Alguns atletas que já ganharam medalhas em Panamericanos e Olimpíadas, e outros que se apresentam em forma técnica de excelência.

As lutas de amanhã trazem João Gabriel e Priscilla Marques, e começam às 10h com finais a partir das 14:30h. E taí uma competição que tradicionalmente tem participação ativa e legitimamente bonita da torcida. Lá nego se descabela mesmo, mas sem vaiar ninguém. A gritaria é pra motivar os atletas, o que no caso de algumas lutas ajuda bastante.

Se pudesse, eu com toda a certeza estava lá. Torço que nem futebol.

E semana que vem tem Karate.

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Jabá – Aikidô

May 1st, 2007 | 6 Comments | Filed in Artes Marciais
Victor Pimentel – Pode ser que hajam mais loucos como eu e Gaburah lendo esse blog, e além de futebol, interessem-se por artes marciais, mas especificamente, aikidô.

Por isso deixo aqui o jabá para o pessoal de Niterói que tenha interesse em aikidô. O jabá é recomendação inclusive, afinal, treinei com o Professor George e com todo o pessoal da EMA.

Como estou com preguiça, vou deixar aqui o e-mail ipses literis

Prezados Amigos
Neste sábado dia 5 de Maio ,Estarei iniciando uma turma de Aikido(arte marcial Japonesa) para iniciantes na academia Pro-Life , R. Mem de Sá nº 3 Icaraí – Niterói( esquina com a Miguel de Frias) horário das 9 as 11hs. Maiores informações : gfisio@globo.com ou deixa um scrap.
Quem desejar treinar utilizar uma calça de moleton e camisa ou kimono branco.
www.escoladeaikido.com.br

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O Mestre Bruce

April 13th, 2007 | 13 Comments | Filed in Artes Marciais
Gaburah – Existem partidas de futebol que mais parecem brigas de rua, tamanha a quantidade de pernadas distribuídas ao longo dos 90 minutos, onde a vítima nem sempre é só a pobre bola. É uma derivação do renomado futebol-arte, o futebol-arte marcial, que tem vários expoentes ao longo dos tempos, como os mestres e ex-zagueiros (graças a Deus) Marcio Rossini (que quase acabou com a carreira do Galinho de Quintino), Aguinaldo (que hoje, pasmem, tem uma escolinha de futebol!!) e Junior Baiano (com direito à língua de fora dando a seta); Nelson (ex-Botafogo); Claisson (ex-Fla) e praticamente toda a linhagem de cabeças-de-área e zagueiros da Argentina.

A lista é interminável. Alguns porque tinham má índole mesmo, outros porque simplesmente eram ruins de bola e só. Mas de uma forma ou outra, todos eram “mestres” em suas desastrosas performances.

Mas quando o assunto é pé-na-cara, justiça seja feita a quem foi grande de verdade, deixando uma legião de discípulos ainda hoje, voluntários ou involuntários, tantos anos depois de sua morte.

Bruce Lee é Bruce Lee, né.

Bruce Lee foi um Mestre, e digo isso não na qualidade de um daqueles fãs beócios que assistem a filmes de Kung-Fu e acreditam que o cara podia mesmo ficar duas horas lutando sem ficar no mínimo cansado. Ou que se ainda fosse vivo, Bruce Lee derrotaria facilmente qualquer lutador de vale-tudo de hoje em dia. Até derrotaria, mas esta é uma discussão que não vem ao caso agora.

Bruce Lee era um Mestre, assim mesmo, com M maiúsculo, no sentido real da palavra: uma pessoa iluminada, que enxergou além do campo de qualquer pessoa comum. Viu um caminho de vida, acreditou em um sonho, foi atrás, caiu, reergueu-se, tomou porrada (no sentido real e no figurado), caiu de novo, superou graves limitações físicas, levantou, viu seus esforços começarem a render resultados… e morreu. Deixou um legado que permanece inabalável até os dias de hoje: a imagem de um homem acima da resistência humana, invulnerável e cheio de água gelada correndo nas veias. Era um homem que não fugia ao desafio de provar sua perícia, tantas vezes quanto fosse posta em xeque.

Mas a despeito de tudo isso, Lee foi um estudioso entusiasta do ser humano, sua psicologia (nem todos conhecem sua formação acadêmica de filósofo) e a anatomia do combate, com todos os aspectos físicos e psicológicos nele envolvidos. Ele desenvolveu um sistema próprio de combate, ao qual chamou de Jeet Kune Do (“o caminho da interceptação”), e que utilizava elementos do Kung-Fu tradicional e de outras artes marciais que admirava, abandonando todos os conceitos por ele considerados ultrapassados e acrescentando novos, desenvolvidos por ele próprio, através de estudos, experiências pessoais – em combate, na sua maioria – e conceitos filosóficos em que ele acreditava. Talvez a mensagem mais pungente desenvolvida através desse estudo é o conceito da não-forma, ou melhor dizendo, o domínio pleno da forma (seja em que arte for) para depois abandoná-la por completo, para assim o praticante atingir o nível de consciência desejado. Em seu livro póstumo, O Tao do Jeet Kune Do, Lee deixa clara a diferença entre os conceitos de concentração (“A concentração é um estreitamento da mente. Concentrar-se exclusivamente em qualquer aspecto específico da vida a deprecia”) e consciência (“A consciência não tem fronteiras. Ela é um dom de todo o seu ser, sem exclusões”), que pode passar como filosofia distante para o leigo, mas é de relevância definitiva para o praticante marcial dedicado.

Bruce Lee acreditava que seus filmes seriam um meio para mostrar às pessoas toda a avalanche de conceitos e sistemas que desenvolveu, e que com o seu alcance sua arte seria a tal ponto difundida que levaria essas mesmas pessoas ao seu estudo, encontrando ao fim um caminho brilhante rumo ao auto-conhecimento. Lee acreditava, como todos os grandes Mestres fundadores das artes marciais tradicionais, que seus esforços contribuiriam de maneira devastadora para a formação de indivíduos melhores, e consequentemente, de um mundo melhor. E essa é a verdadeira beleza do estudo das artes marciais: o aprimoramento do ser humano. A compreensão das fraquezas e os meios para superá-las, dentro de si mesmo e em relação ao próximo, ajudando também na evolução pessoal deste. Um caminho de vida e um meio para a promoção da paz.

Lee morreu em 1973, ele mesmo vítima de um mal bastante humano – uma reação alérgica medicamentosa fatal, aliada a uma altamente desgastante rotina de quem levava sempre corpo e mente aos últimos limites fisiológicos (treinava cerca de 10h por dia, todos os dias da semana, e chegou a ficar 26h dentro de uma sala de edição para a finalização de “Operação Dragão”, na época final de sua vida). Talvez seus esforços em mostrar ao mundo sua tão vibrante crença tenham ficado em certo ponto do caminho e tenha restado apenas, infelizmente, a imagem de um lutador altamente competente e eficiente. Talvez o encontro daquilo que ele queria mostrar seja uma jornada individual tão importante, que tenhamos nós mesmos que encontrar todas as respostas sozinhos, apenas à luz dos ensinamentos deixados por um grande Mestre.

Um grande Mestre, sem dúvida.

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