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Artigos sobre ‘Paysandu’

Copa do Brasil 2012: Oitavas de Final

April 25th, 2012 | 94 Comments | Filed in Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Copa do Brasil 2012, Coritiba, Cruzeiro, Fortaleza, Goiás, Grêmio, Palmeiras, Paraná, Paysandu, Ponte Preta, Portuguesa, São Paulo, Vitória

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FIM DE SEMANA HISTÓRICO

June 28th, 2011 | 108 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Campeonatos, Clubes, Corinthians, Futebol, Independente, INTERIOR, Norte, Paysandu

Um final de semana prá lá de inusitado foi o que tivemos… vou dar uma passada por alguns dos acontecimentos mais especiais dos últimos tempos, que mostram que na vida, passamos por momentos especiais e nem percebemos a história passando por nossos olhos.

Esse claramente NÃO foi o caso de Corinthians 5 x 0 São Paulo. O time tricolor perder para o Timão é algo muito comum, e no Pacaembu, é algo quase certo. Ano passado, na disputa ponto-a-ponto no Brasileirão, tive mais medo de qualquer Atlético-GO que do SPFW. E eu estava certo. O desempenho em clássicos do Mosqueteiro no Pacaembu é assombroso, nenhum time no Brasil, com certeza, tem o retrospecto que o Corinthians tem nos últimos 3 anos em clássicos.

Mesmo a derrota por CINCO não é algo tão difícil assim. Pelo Paulistão-96 tivemos esse mesmo resultado, com EDMUNDO ainda no Corinthians, fazendo também aquela que seria a maior goleada da história do clássico, igualada mais uma vez neste Brasileirão.

Imagens que UOL, ESPN e Folha não mostram

A se registrar, o FRANGAÇO de Rogério Ceni, que foi educadamente CONVIDADO pela torcida corinthiana para finalmente marcar seu centésimo gol, porém não veio (não veio CHUTAR)… uma pena. Saísse um gol dele, era capaz da torcida alvinegra comemorar de verdade. Quando perde não tenta? Parece que não, assim como entrevistas nas derrotas, mais uma vez negadas pelo goleirão no domingo.

CHEGA de lugares-comuns. Vamos ao que é raro de verdad:

Mesmo já sendo registrado em TODOS SEM EXCEÇÃO sites do mundo e estar na boca de todos os fãs de futebol, o descenso do River merece ser registrado. Não tenho mágoa do time ao contrário de outros CONFRADES, pois no fundo, os Millonarios padecem de coisas muito semelhantes das que EU MESMO, como corinthiano, padeço.

Houve claro quem comparasse o TUMULTO e a comoção da queda do River com a queda do Timão em 2007. Nada teve a ver. Nem em casa o Corinthians estava. Porto Alegre nem entrou em chamas LITERAIS (pois espirituais sim). O River fez apenas o que qualquer torcida fanática faz quando o time cai, senão melhor. O pequeno Nueva Chicago chegou a MATAR um torcedor adversário em pleno estádio em sua queda (fora a quase-centena de feridos) o que para um time do tamanho do Torito é NATURALÍSSIMO. O quebra-quebra em Núñez teve repercussão por tratar-se de um gigante, apenas. Nada muito diferente do que outras torcidas fazem quando caem, digo, torcidas de verdade, e não alguns arremedos que temos aqui no Brasil.

As gozações vieram em massa nos sítios oficiais, na boca do povão. O SAN LORENZO, em seu sítio OFICIAL (eu li!), chegou a dizer que finalmente o VERDADEIRO Superclásico estava de volta, que até a década de 40 o grande clássico era entre eles e o Boca, para os jogadores e cronistas. Lamentablemente, hoje o site está em MANUTENÇÃO.

Do Boca então, mejor ni mostrar. Mas VOCÊ pode fazer parte disso e VOTAR naquele que seria o novo clássico do Boca! E explicar os motivos… a torcida ironiza que SE BUSCA CLÁSICO, assim como fazem muitos times quando seus rivais caem. Lembro disso até com o Cruzeiro, com a diferença que o clássico com o Atlético é minimizado até com o Galo na primeira divisão.

O problema disso tudo foi o CENTRALISMO portenho, que atinge-os numa proporção CARIOCA. Aliás, até maior. O desprezo com o Interior vem desde os antigos campeonatos, até outro dia, separados entre Nacional e Metropolitano. Com isso, surgiram matérias e piadinhas com os lugares INÓSPITOS que o River teria que enfrentar en la B. Tudo bem que alguns times realmente têm canchas bem limitadas (de modo que, vejam só, é proibido torcida visitante na segundona argentina), mas o questionamento era mesmo a respeito das CIDADES. A soberba que nós brasileiros acusamos os argentinos em geral é condenada pelos próprios argentinos do interior, em relação aos da Grande Buenos Aires.

Com isso, POUQUÍSSIMO falou-se do digníssimo papel do Belgrano, que fez o IMPOSSÍVEL e rebaixou um grande mesmo com todo o sistema protecionista, decisão fora-de-casa e da ventaja deportiva, fazendo que o clube da divisão superior apenas tenha que IGUALAR o resultado de ida para se salvar, sem prorrogação e nem pênaltis. Bastava o River devolver o 2-0 aplicado que já estava a salvo. Por tudo isso, VEJAM ESSA PORRA DE VÍDEO, uma narração épica, na visão celeste. Qualquer fanático por futebol está intimado a ver e principalmente ouvir o narrador, que inclusive não se faz de rogado e mete uns palavrões, que só expressam o verdadeiro sentimento. Respect.

OIÇAM, se com pressa, pelo menos os DOIS MINUTOS do gol de empate celeste (4:10 – 6:10), ou melhor, os dois minutos do narrador completamente JUBILOSO.

River 1 x 1 Belgrano

E eu, não sou centralista? NÃO. Como não adorar o Corinthians subjulgando os filhos da puta (resto), recebendo mais grana? Mas aí eu tô ferrando os outros do centro, haha, nada mais justo. Eu assisto a quarta divisão, leio as notícias, eu já acordei cedo nas férias para ver um Desportiva x Piauí SUB-18. As 9 da manhã. Em horário de verão. E digo: quem não passou 2 horas de pé vendo um jogo de juniores não sabe o que é futebol (mentira, é só para me auto-promover).

E uma das coisas que mais gosto é ver times pequenos quebrando a hegemonia dos grandes nos Estaduais. Em alguns lugares eles não são tão roubados assim, mas sabemos que sempre é difícil. Ainda mais quando vem com um tabu geográfico CENTENÁRIO, aí sim, não prestar atenção a isso é um CRIME que não eu perdoo e na qualidade de ESCRIVÃO, não deixo passar.

Assim como ROMA caiu, a hegemonia de Belém foi por terra no Pará. Foram 99 edições do Parazão. Foram 103 anosdaquele que é um dos Estaduais mais tradicionais do Brasil, depois do Paulista, Baiano e Carioca.

Os títulos do Paraense se dividiam de modo a dar inveja ao Brasil na renda dos cidadãos: Paysandu (44), Remo (42), Tuna Luso (10) e UNIÃO ESPORTIVA (2), este um time extinto e de Belém. Os otomanos da vez atendiam pelo nome de Independente.

O Galo Elétrico vencia por 3 a 2 até os 44 do segundo tempo… daí, eu DEUSES EUGENISTAS do Pará fizeram das suas e o Paysandu empatou no cair do pano. Depois de estar vencendo por 3 a 1, o GALO ELÉTRICO só poderia estar sendo vítima dos deuses, que tanto deram certo no último século. Animicamente, geralmente o time que toma o gol no fim fica acabado mentalmente, mas não foi o que ocorreu.

Heróis

Foram 6 cobranças apenas para definir o campeão. O Independente de TUCURUÍ acertou as 3, contra 3 erradas do Paysandu. Os deuses só estavam de troça, de galhofa. O título TUCURUIENSE só ficou ainda mais bonito e emocionante. A maior festa já vista em Tucuruí havia começado.

Time campeão: Osmair; Lima, Guará, Ádson e Fábio Gaúcho; Silva, Adenísio, Marçal e Gian; Joãozinho e Wegno (Moisés).
Técnico: Sinomar Naves

Tucuruí ante o telão

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Fotos: Blog do Silvinho, La Redó e Blog do Independente. Não, não há links para o Blog do Juca e nem Lancenet. O último dos grandes acontecimentos sequer existiu para este portal.

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