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Artigos sobre ‘MG’

Não é milagre…

July 26th, 2013 | 18 Comments | Filed in Atlético-MG, Futebol, Libertadores 2013

*Por não ter assistido a nenhum jogo do Atlético nessa Libertadores, além do motivo óbvio de ser Cruzeirense, deixei para um amigo dos melhores e atleticano dos mais difíceis a tarefa de demonstrar como uma noite, um gol, uma Copa, podem mudar a vida de milhões. Além de grande amigo, Lucas Leal também já foi parte atuante da torcida Galo/Boca e isso eu não esqueço. Rá!

 

Não é milagre...Por Lucas Leal Esteves*

O dia 24 de julho começou parecido para a maioria dos Atleticanos. Enquanto uma parte de BH dormia, a outra sofria com uma insônia que parecia ser a mais longa da vida do torcedor alvinegro. Uma insônia daquelas que nem filme ruim cura, chá de camomila não resolve, música clássica não aplaca. Dormir não era possível. Estávamos a aproximadamente 24 horas de conquistar a América, quem conseguiria dormir? Se não é sofrido não é Galo. Não faria sentido ter uma boa noite de sono horas antes da maior festa de nossas vidas atleticanas.

O dia se arrastou. Mais do que nunca, a cada estampido diferente, a cada copo que caía no chão, ecoava o grito de “Galo!”, aquele que se ouve em qualquer lugar do mundo a qualquer sinal de um barulho mais alto. Junto com o dia, o foguetório também se arrastou. Iniciados na noite anterior, na festa de boas vindas realizada para receber os jogadores do Olimpia em frente ao hotel em que se hospedaram, os estouros duraram por todo o dia, refletindo a confiança do Atleticano no título, muito bem representada pelo “Yes, We C.A.M.” e pelo “Eu acredito!”. E como não acreditar depois de sair em desvantagem em outras duas oportunidades e conseguir revertê-la?

A produtividade nos ambientes de trabalho atingiu níveis críticos. Ninguém conseguiria se concentrar em uma planilha de Excel que não fosse aquela com os resultados do Galo até aquele dia. Papel, só se fosse o jornal do dia trazendo as escalações e os detalhes da grande decisão. Na cabeça os números fervilhavam… três gols nos trazem o título no tempo normal. Dois gols para a prorrogação e, quem sabe, para mais uma oportunidade do milagreiro São Victor fazer chover no Mineirão. Tudo girava em torno daquela partida que se iniciaria dali a pouco.

As pessoas se cumprimentavam nas ruas. Alguns, inclusive, desejavam um Feliz Ano Novo a quem passava, pois chegava o dia 31 de dezembro, mas não chegava 21h50. A cidade se pintou de preto e branco, o manto alvinegro invadia todos os ambientes, a expectativa consumia cada segundo daquele longo dia. Aos poucos as pessoas iam deixando suas casas, seus trabalhos e iam enchendo as avenidas rumo ao Mineirão. O gigante da Pampulha finalmente seria recompensado por todos os serviços prestados ao Clube Atlético Mineiro e testemunharia pela segunda vez no ano uma festa alvinegra, dessa vez a maior da história.

Mais cedo ou mais tarde, a hora do Galo chegaria. Quis o tempo que fosse mais tarde. Era ali, era agora. O Clube Atlético Mineiro entraria em campo pela última vez sem o título da Libertadores. O Atleticano teria sua última noite de sofrimento nessa competição. O Cuca finalmente poderia trocar de blusa. O mundo, finalmente, pararia para ver o Galo retornar ao lugar mais alto do pódio. E parou.

Os pés de Jô, mais uma vez, iniciaram a festa. A cabeça de Leonardo Silva, depois de sofridos 42 minutos do segundo tempo, na bacia das almas, quando só o Atleticano ainda acreditava, possibilitaria que a luta prosseguisse. Finalmente, de novo pelo pé esquerdo salvador de Victor, a Taça começaria a brilhar diante dos nossos olhos para, enfim, depois de muito sofrer, como manda o enredo, a trave do Mineirão nos brindar com a glória.

Clube Atlético Mineiro - Campeão da Copa Libertadores 2013

Clube Atlético Mineiro – Campeão da Copa Libertadores 2013

Choveu no Mineirão. Lágrimas, papel picado, fogos, zica, azar, praga, cabeça de burro enterrada na sede, manto da santa pintado de preto, hashtags, músicas, provocações, tudo. Tudo isso caiu ali no Mineirão. O nosso Horto psicológico matou mais um e, impiedosamente, o Atleticano comemorou. Comemorou porque ali se encerrava um período de 42 anos se alimentando de títulos do Campeonato Mineiro, porque ali caía o estigma de cavalo paraguaio do time e o azar do Cuca, porque naquele momento morria o Urubu chamado Wright que sobrevoava a sede, morria o vice-campeonato invicto, morria aquela final em que dependíamos do Curê para sermos campeões. Comemorou porque mereceu esse título mais do que ninguém.

Até esse dia de alegria, foram muitos dias de luta. Foram semanas agüentando todo tipo de provocação depois de empatar e perder os primeiros jogos contra Tijuana, NOB e Olimpia. Foram meses lutando para superar a desconfiança de todos, que começou lá no sorteio com um sonoro “não vão passar nem da primeira fase”. Foi uma vida de expectativas frustradas, de vitórias que escaparam entre os dedos. Mas esse dia se transformaria no dia do fim. O fim do “nunca serão”. O fim o “eu tenho, você não tem”. O fim do “só converso com quem tem Libertadores”, do “meu irmão mais novo já viu mais títulos que você”, do “não ganha nada, time sofredor”.

Esse dia se tornaria, ainda, o dia o início. O início da nova vida do Atleticano. O Atleticano campeão, altivo, vencedor, confiante. O Atleticano que é reconhecidamente o torcedor mais apaixonado do Brasil e, agora, das Américas e que vai até o Marrocos acreditando ser possível conquistar o mundo. O Atleticano que, finalmente, teve do seu time um retorno, uma recompensa por todo o dinheiro, suor, tempo e lágrimas que dedicou à instituição Clube Atlético Mineiro.

Esse dia fez questão de entrar para a história como o dia mais importante da história do Atleticano. 25 de julho de 2013: o dia da redenção. Não é milagre, é Atlético Mineiro.

 

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Libertadores 2013: Final – Atlético Mineiro x Olímpia

July 17th, 2013 | 258 Comments | Filed in Atlético-MG, Libertadores 2013

Quem campeonará a Libertadores 2013?
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Golaço anti-pseudofairplayrização

July 10th, 2013 | 22 Comments | Filed in Atlético-GO, Copa do Brasil 2013, Cruzeiro

Marcio BoladãoMassagista tropicante e Marcio pererecante tomaram o 1º gol do Cruzeiro sem choro nem vela.

Jogadores se machucam, mas a ética porca da classe de jogadores de Série A brasileira justifica que não se pare o lance. Marcio de fato tomou uma bela pezada na fuça, mas pagou por um sem número de simulações de contusão na onda desse salva cu da falta de árbitros cubanos no Brasil.

Eu lembro que tirei a bola, depois me choquei com o Artur. Acho que fiquei meio desacordado, e a partida seguiu. Fui para a bola, por causa de meu instinto de goleiro, de tentar defender. Foi isso que eu falei para o árbitro, mas infelizmente alguns árbitros acham que entendem um pouco de medicina. Ele não tinha condição de avaliar se eu estava bem ou mal.

Tendo ou não condições de avaliar, o árbitro acertou e Marcio ainda teve energias para levar mais 4 gols na partida.  Golaço anti-pseudofairplayrização.

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Libertadores 2013: Quartas de Final

May 22nd, 2013 | 129 Comments | Filed in Atlético-MG, Fluminense, Libertadores 2013

Aproveitem a última semana antes do início da temporada 2013-2014 no Brasil que se inicia sem que tenha terminado a temporada 2012-2013. Um descalabro que ninguém alertará para não chamar atenção nesse defeito do monstrengo que nos venderam em 2003, um modorrento campeonato continental infindável cheio de datas e jogos sem propósito atrapalhando os verdadeiros torneios mata-mata onde cada jogo disputa-se o que importa na selva, a sobrevivência.

Deleitem-se

Libertadores 2013 - Quartas de Final

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ROUBOLA – OS JOGOS MAIS ROUBADOS

May 17th, 2013 | 103 Comments | Filed in Copa dos Campeões 2008/2009, Corinthians, Cruzeiro, Libertadores 2013, Miscelânia, Palmeiras

Chelsea 1 x 1 Barcelona (2009) – O jogo que consagrou o telecoteco. O jogo que colocou Guardiola e seus pupilos como sendo a força a ser batida até o ano de 2013, quando o Bayern meteu um 7 x 0 no agregado e botou o pau na mesa. Tudo começou aqui, num jogo onde o Chelsea reclamou de seis, eu disse SEIS PÊNALTIS não-marcados.

Consolo: Chelsea primeiro campeão europeu e de Europa League/Copa UEFA consecutivamente na história.

Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras (2009) – Um dos dias de fúria que a internet me viu protagonizar. Minha reação nas redes sociais, mais nomeadamente num blog futebolero que está bem hypado ultimamente é um estandarte do Yuri dos tempos áureos, vale a pena conferir o link. Também pudera: tal qual o blablagoliano Matheus informou, segundo Lélio Gustavo da Rádio Itatiaia foram SEEEEEETE PÊNALTIS não marcados. Para mim, foram quatro.

Consolo: Muricy não levou o Palmeiras nem à Libertadores aquele ano.

Cruzeiro 1 x 3 Ipatinga (2010) – O vídeo do jogo nunca vai fazer jus ao lance, porém o final dele dá DICAS de como foi tendenciosa a arbitragem, que conseguiu expulsar 2 ipatinguenses após um 0 x 3. Porém outras fontes e a minha memória irão. A coisa mais roubada do Universo foi o primeiro tempo que o Ipatinga empatou por 0 x 0, com vários impedimentos dados em perigo de gol e pênaltis ignorados. No segundo tempo o Tigre continou o ritmo forte e meteu 0 x 3, incontestáveis. O árbitro ainda expulsou 2 do IFC após isso.

O chilique justo dos dirigentes foi tão grande que o Ipatinga, mesmo finalista, ameaçou abandonar o torneio. Blefe na caruda, como um time DEFUNTO iria recusar o dinheiro de uma final. Na decisão, o Atlético não correu riscos e venceu com certa tranquilidade.

Consolo: o time nem existe mais (pelo menos não nessa cidade).

Corinthians 1 x 1 Boca Juniors (2013) – Aqui só entra cachorro GRANDE. Não é joguinho de de 1 ou 2 pênaltis, não. Tem de ser um erro quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo e como no caso do Cruzeiro em 2009, SÉTUPLO. E o fatídico jogo de ontem correspondeu às expectativas. O time de Pq. São Jorge necessitava reverter um 1 x 0 e foi com tudo para a dura missão. Só não contava com DOIS GOLS LEGAIS ANULADOS, DOIS PÊNALTIS NÃO MARCADOS e uma EXPULSÃO claríssima aos 8 do primeiro tempo perdoada, que obrigaria o fraco de bola porém forte de bastidores Boca Juniors a jogar o jogo todo com 10. Num roubo reconhecido por este, esse, aquele, aquele outro e mais um monte de gente com CARÁTER, bem capaz que com 10 ainda
dariam um jeito de serem levados ao colo.

Consolo: o time não perdeu e mantém sua invencibilidade em casa em jogos de Libertadores que data de 2006.

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Independência ou morte

May 3rd, 2013 | 15 Comments | Filed in Atlético-MG, Fluminense, Libertadores 2013, São Paulo

São Paulo 1x2 Atlético-MG

Por Taís

Gosto de ver o Galo jogar. Não só pela camisa alvinegra que me transporta para General Severiano, mas também por ver em campo um time e um esquema de jogo brasileiros, que dão gosto ver. Talentos individuais unidos, time jogando certinho, bonitinho e alcançando resultados. Harmonizar e colocar em prática Ronaldinho Gaúcho, Richarlyson, Réver, Gilberto Silva, Diego Tardelli somados a um goleiro que resiste aos chutes que resistiu é dificil. Parabéns ao Victor. Mérito do Cuca.

Do outro lado temos um São Paulo experiente, com tradição e manha de Libertadores. Torcida que sempre acredita e lota o estádio cantando até o fim. Ganso suou a camisa. Ilustre ele que serviu de maestro até onde pode, mostrando ser sim um jogador que tem a capacidade de criar um grande jogo.

Lúcio comete falta imprudente e leva 2º amarelo

Lúcio comete falta imprudente e leva 2º amarelo

A atuação de Lúcio foi feia. Feia não, ignorante, pois um jogador com tamanha experiência sabe que aquele pé alto vai lhe render punição. Com a infantilidade acabou por decidir a partida… Galo aproveitou-se de ter um jogador a mais. Trabalho feito.

Porém, se Lúcio decidiu a partida não definiu o confronto. Agora é o mata-mata, clima da Libertadores. Semana que vem, em Belo Horizonte, será Independência ou morte. Salve-se quem puder.

Emelec 2x1 Fluminense

Complementado por Victor

Já o nada brasileiro pelo imaginário popular Fluminense participou de uma partida horrorosa onde o gol só debutaria por bizarrice como a que Leandro Euzébio proporcionou. Melhor Gum dando bicão randômico para frente que Lelê Euzébio dando chutões certeiros para trás. O gol de Wagner empatando ainda no primeiro tempo fica por conta da esquizofrenia dos jogos ruins.

Sendo dois times ruins, o resultado vinha sendo bom para o Fluminense que melhorou no 2º tempo e já mostrou algo mais animador no Rio de Janeiro em passado recente, contudo a garfada lombrou com a porra toda.  O resultado foi péssimo ao visitante sendo os dois times lazarentos para fazer gol e indolentes para levar quando se predispõem a tentar. Vantagem na perna de volta para os equatorianos.

Eventual eliminação atleticana doeria em seus adeptos consideravelmente mais em seus adeptos que nos tricolores, sejam eles quais forem.

Carlinhos comete pênalti em partida de ida no mata-mata Libertador

Árbitro marca corretamente pênalti em Carlinhos na partida de ida no mata-mata Libertador

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Libertadores 2013: Oitavas de Final

May 1st, 2013 | 157 Comments | Filed in Atlético-MG, Corinthians, Fluminense, Grêmio, Libertadores 2013, Palmeiras, São Paulo

Retroaja-se o que já foi comentado das partidas anteriores e inicie-se a série comenteira das Oitavas da Libertadores 2013 por aqui.

Libertadores 2013 - Oitavas de Final

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Faltam 6 horas. Seis.

February 3rd, 2013 | 37 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2013, Cruzeiro, Estrutura, Torcidas Organizadas

Cruzeiro x Atlético-MG

A verdade é que o clássico que reabrirá o Mineirão esse domingo tem tudo pra ser o dia em que duas torcidas apaixonadas matarão a saudade daquele que, por muito tempo, foi o único motivo de unanimidade entre elas. O Gigante está de volta.

Infelizmente, pela babaquice de marginais que se denominam torcedores, pela incompetência das autoridades que não conseguem (ou não querem?) garantir o mínimo de segurança para aqueles que só buscam apoiar o time do coração e pela mania de querer aparecer de alguns dirigentes, esse tem tudo para ser o último clássico com presença de ambas as torcidas, o que o tornará um espetáculo ainda mais especial.

Que os dois lados se esmerem em transformar a tarde de hoje em algo maravilhoso com canções, bandeiras, faixas e gols. Que esse não seja o último clássico verdadeiro. O Mineirão merece mais que isso.

Faltam 6 horas. Seis.

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O Torcedor

November 2nd, 2012 | 11 Comments | Filed in Cruzeiro, Futebol

Eis como define “Torcedor”, Jorge Santana em resenha sobre Cribari:

Empresário é fichinha comparado ao torcedor. Com duas ou três vaias, a galera arrasa o jogador e o empresário enfia o rabo entre as pernas. Eu não acredito em torcedor. Ele é cascateiro por natureza. Não entende de futebol, menos ainda de negócios. E nem consegue pensar sem a tutela de comentaristas esportivos. Torcedor é paisagem. sua função é enfeitar o estádio e criar clima pro jogo. Mais nada. Também não acredito em jogador. Ele sempre tem um culpado pra limpar sua barra. Ele joga merda no ventilador porque tem certeza de que o torcedor vai achar que suas palavras são revelações sensacionais quando são apenas desculpas esfarrapadas.

Vai para o Glossário?

As Torcedoras – quadro de Ligia Spinelli

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Atlético Mineiro 3×2 Fluminense: “Fluminense em Estado Puro, amigo”

October 22nd, 2012 | 47 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2012, Fluminense

Serginho:Grande jogo entre Atlético e Fluminense. Comecei a ver achando que ia cair no sono e vi até o final. A partida por si só justifica a posição dos dois no campeonato. Pena que não valeu nada.

Não sei como o Atlético joga porque não vejo suas partidas e não confio na crônica pois ela tampouco sabe  vê-las para me relatar. Todavia, do Fluminense vejo e fosse a peleja no Independência em outra ocasião e outro campeonato quaisquer estaria vociferando impublicáveis impropérios contra a pessoa de Abel Braga e a postura de seu time.

A contenda foi rigorosamente idêntica ao que se viu por parte do Tricolor em todo o campeonato e até mesmo da temporada ampliando-se a observação, com exceção da 1ª final no Estadual contra o Botafogo pela eventualidade da expulsão de Lucas e a cabacice de OdeO e Loco. Essa maluquice do Abel escancarada contra o Galo colocou o time onde está, logo, perco o direito a qualquer insatisfação (exceto por Diguinho no time, que é um jogador destoando de todos os demais do elenco).

Bola na trave não altera o placar

Como diria Galvão, ontem foi “Fluminense em Estado Puro, amigo”. A pressão do Atlético ocorreu em sua essência exatamente como a de todos os demais times em desvantagem no placar contra o Fluminense, contudo de forma mais incisiva. O Tricolor fez o gol no pontual e eficaz contra-ataque como contra todos os mesmos times que exerceram tal pressão. Ao ver-se com o revés absoluto no placar, o Fluminense saiu para o jogo como contra todo mundo quando fora preciso e fez o diabo do seu gol.

A interpretação mosaiquista que dá conta que o Fluminense escapou de levar uma goleada é tão errônea como a que entendia que o Flamengo jogou o clássico no 2º turno para virar a partida. Chega a ser didático observar a gritante diferença da postura Galinácea na saída de bola tricolor após o empate em 1×1 para a saída de bola também tricolor após a virada para 2×1. O que se viu no clássico foi meramente a exasperação desse enredo, com final adverso ao pupeteiro (titereiro?) para deleite da platéia que abomina a presunção e arrogância naturais a quem se dispõe a ousadia de tentar controlar o imponderável.

Abel Braga as 18:30

Fluminense x Corinthians

Abel é maluco” foi a frase de um rubronegro durante O Mais Charmoso no 2º turno. Tímidos na volúpia ofensiva, esta frase denota as diferenças entre Fluminense e Corinthians onde o primeiro se entrega as incessantes estocadas dos adversários como Muhammad Ali absorvendo Foreman no Zaire enquanto o segundo desfere-se dos golpes evitando lesões e injúrias como Anderson Silva provocando golpes no vazio. A similaridade fica pelo contra-ataque fatal e inapelável.

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