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Artigos sobre ‘Libertadores 2013’

O PATCH DOS FODÕES

December 20th, 2014 | 49 Comments | Filed in Libertadores 2012, Libertadores 2013, Libertadores 2014, Mundial de Clubes, Mundial de Clubes 2010, Mundial de Clubes 2011, Mundial de Clubes 2012, Mundial de Clubes 2014

Em 2008, a FIFA teve uma ideia genial. Criar um PATCH de campeão mundial, aqueles de verdade mesmo. Assim como já havia em diversos lugares do mundo os patchs de campeão nacional, continental e até estadual. O que sempre achei legal.

Lembro-me muito bem que, na época, Corinthians, SPFC e Inter, os 3 primeiros campeões do mundo, pleitearam que eles também recebessem seus patchs, afinal foram campeões. Expectativa foi criada entre os torcedores desses clubes. Ninguém mais pleiteou nada. Claro, no fundo sabem o porquê.

Mas a FIFA mandou muito e disse um peremptório NÃO. Com razão. O patch deve ser algo atual. Para o campeão vigente. E assim, a decisão entre Boca Juniors e Milan iria designar o primeiro clube a receber tal honraria.

O Milan venceu, e foi o primeiro a ostentar o distintivo em sua camisa.

Esse cara era o melhor do mundo. Tô velho.

Esse cara era o melhor do mundo. Tô velho.

No ano seguinte, após uma dramática decisão por pênaltis contra o Chelsea, o Manchester United foi campeão europeu e acabou sendo campeão mundial sobre a LDU, com um jogador a menos, ganhando por 1 a 0. Mas a FIFA percebeu que o patch milanês era bem merdão, e mudou para o atual.

Uma lenda (Giggs) e um magrelo (Ronaldo)

Uma lenda (Giggs) e um magrelo (Ronaldo)

Em 2009, o Barcelona fez o que era tido como inexequível. Fez um SEXTETE e conquistou todos os 6 titulos possiveis (Copa do Rei, Supercopa da Espanha, Champions League, Campeonato Espanhol, Mundial de Clubes e a Supercopa Europeia). Como eu costumo dizer: igualem isso. O time responsável foi esse:

Igualem.

Igualem.

Em 2010, a Inter contava com ajuda divina. Falo de JOSÉ MOURINHO. Foi campeã europeia, sendo o ultimo time italiano a sê-lo. E não teremos outro tão cedo. Além disso conquistou outros títulos, como a Coppa Italia e o Scudetto, fazendo que sua camisa de 2011 virasse um SHOW de patchs maior que a do Cruzeiro de 2004.

Melhor do mundo de 2010

Melhor do mundo de 2010

2011. O Barcelona revalidava sua hegemonia. As outras equipes (fora a Inter de José Mourinho) não podiam fazer nada naqueles anos de dominação. Muito por culpa desse cara:

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Até então só clubes do Hemisfério Norte haviam ostentado o escudo FIFAL em seu peito. Isso não estava certo. O Ano Sagrado de 2012 revelou muitas e muitas surpresas, em vários campeonatos mundo afora, só para citar alguns, o Arsenal de Sarandí campeão argentino, Chelsea campeão europeu, Manchester City campeão inglês, Espanha campeã europeia e atual mundial só com jogadores nacionais e brancos (igualem), LeBron James campeão da NBA (a maior pressão mundial do mundo desportivo), México campeão olímpico (mas se fosse o Brasil também seria quebra de tabu), Tijuana (maldito) campeão mexicano, Montpellier campeão francês com um orçamento CINQUENTA VEZES MENOR do que o do vice PSG, Corinthians campeão da Libertadores e mais umas coisas de outros deportos que não me lembro. O mundial não era novidade para a torcida corinthiana, mas expor na camiseta isso, era para qualquer não-europeu. Guerrero apareceu do nada do em crise Hamburgo e fez o crime. Punhal no peito dos antis, que nem haviam se recuperado do punhal no BAÇO pela conquista da América.

Impedimento do tetracampeonato santista dentro da caixa de fósforo

Impedimento do tetracampeonato santista dentro da caixa de fósforo

A Libertadores continuava com suas surpresas. Desta vez, em 2013, foi o Atlético Mineiro campeão. O Bayern estava pronto para encará-lo, mas numa situação curiosa, o time mineiro, talvez pela ânsia de ver o mar, foi de barco. O resultado foi uma Rajada de vento que simplesmente impediu o esperado confronto. Os cruzeirenses chamaram aquilo de kamikaze (vento divino). O Bayern conquistou o Mundo. Menos de um ano depois, muitos de seus jogadores estraçalhariam o Brasil EM MINAS (coincidência?) e depois seriam campeões mundiais de seleção.

Müller e Götze aquecendo

Müller e Götze aquecendo

Como diria Paulo Antunes, a Libertadores continuava ENGRAÇADJÉNHA. O San Lorenzo pagava o karma de ter desprezado totalmente o torneio (vendendo o mando de campo pro Peñarol e colocando públicos ridículos) em 1960. O Bahia, pelo contrário, botava já 35000 para ver os jogos do primeiro time brasileiro a disputar a Libertadores. O San Lorenzo ficava pelos 7000. E depois cometeu o crime. Foram 54 anos de zoação. Que acabaram graças a uma cobrança de pênalti do paraguayo Ortigoza. A sigla CASLA não mais significava Club Atlético Sin Libertadores de América. E o time ficava ainda mais reconhecido, graças também ao Papa Francisco.

Enquanto uns tentavam romper o HÍMEN, outros eram viciados nisso. O Real Madrid buscava, mais obsessivamente que o Coyote Atrás do Papa-Léguas, a DÉCIMA conquista europeia desde 2003. Todo ano era isso. E nunca dava certo. O magrelo da outra foto, Cristiano Ronaldo, estava mais encorpado e marcou 17 gols na Champions League. Recorde. Mas foi a cabeçada de Sergio Ramos, faltando menos de 2 minutos para o fim do jogo, que ficou marcado como momento explosivo para os merengues. O brioso Atlético de Madrid, que havia feito o que PACHECOS diziam ser impossível, fazer sair o título espanhol das mãos de Barça e Madrid, bateu na trave na competição mais fácil
entre as duas. Quase venceu, mas o primo mais rico disse CHÉÉGA, CHÉÉGA (Antunes, Paulo). Não foi uma conquista inédita. Pelo contrário, foi a DÉCIMA para um lado de Madrid. O futebol pode ser bem cruel.

Como foi por exemplo com o Auckland City. O Sanloré abriu o placar e estava tranquilo. Mas no final, a equipe OCEÂNICA empatou e levou a peleja para a prorrogação. TEMOS UM DJOGO. Mazembar seria mérito só brasileiro, ou argentos sentiriam o gosto? Matos fez o segundo dos corvos, que sofreram até o fim (como quase todos os sulamericanos) para poder enfrentar o todo-poderoso europeu (que passou fácil pelo seu adversário, como de costume).

Quem será o próximo campeão mundial? Quem será o próximo a BRANDIR ANTE AS URBES MUNDIAIS A CHAGA DA FODEZA, A MARCA ESTAMPADA COM SANGUE DE CHEGADA AO TOPO DO MUNDO, o patch FIFA? Quem será o fodão?

Resposta em algumas horas.

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Coitado, estava preso na Bolívia

August 27th, 2013 | 21 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2013, Corinthians, Libertadores 2013, Torcidas Organizadas, Vasco

As câmeras do SporTV mostram a participação de Leonardo Silva de Oliveira na briga generalizada entre torcedores de Corinthians e Vasco, no último domingo, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O corintiano, um dos líderes da maior torcida organizada do Timão, foi um dos presos em Oruro, na Bolívia, acusado de participação na morte de Kevin Espada, segundo revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

Leandro aparece nas imagens enfrentando policiais, sem camisa, e participando das cenas de violência entre as duas torcidas organizadas.

Em tempo,  o Vasco, mandante da partida e responsável por ela, deveria perder todos os mandos de campo até o final do campeonato. Para servir de exemplo, que clube babaca tem mais é que se fuder mesmo.

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Não é milagre…

July 26th, 2013 | 18 Comments | Filed in Atlético-MG, Futebol, Libertadores 2013

*Por não ter assistido a nenhum jogo do Atlético nessa Libertadores, além do motivo óbvio de ser Cruzeirense, deixei para um amigo dos melhores e atleticano dos mais difíceis a tarefa de demonstrar como uma noite, um gol, uma Copa, podem mudar a vida de milhões. Além de grande amigo, Lucas Leal também já foi parte atuante da torcida Galo/Boca e isso eu não esqueço. Rá!

 

Não é milagre...Por Lucas Leal Esteves*

O dia 24 de julho começou parecido para a maioria dos Atleticanos. Enquanto uma parte de BH dormia, a outra sofria com uma insônia que parecia ser a mais longa da vida do torcedor alvinegro. Uma insônia daquelas que nem filme ruim cura, chá de camomila não resolve, música clássica não aplaca. Dormir não era possível. Estávamos a aproximadamente 24 horas de conquistar a América, quem conseguiria dormir? Se não é sofrido não é Galo. Não faria sentido ter uma boa noite de sono horas antes da maior festa de nossas vidas atleticanas.

O dia se arrastou. Mais do que nunca, a cada estampido diferente, a cada copo que caía no chão, ecoava o grito de “Galo!”, aquele que se ouve em qualquer lugar do mundo a qualquer sinal de um barulho mais alto. Junto com o dia, o foguetório também se arrastou. Iniciados na noite anterior, na festa de boas vindas realizada para receber os jogadores do Olimpia em frente ao hotel em que se hospedaram, os estouros duraram por todo o dia, refletindo a confiança do Atleticano no título, muito bem representada pelo “Yes, We C.A.M.” e pelo “Eu acredito!”. E como não acreditar depois de sair em desvantagem em outras duas oportunidades e conseguir revertê-la?

A produtividade nos ambientes de trabalho atingiu níveis críticos. Ninguém conseguiria se concentrar em uma planilha de Excel que não fosse aquela com os resultados do Galo até aquele dia. Papel, só se fosse o jornal do dia trazendo as escalações e os detalhes da grande decisão. Na cabeça os números fervilhavam… três gols nos trazem o título no tempo normal. Dois gols para a prorrogação e, quem sabe, para mais uma oportunidade do milagreiro São Victor fazer chover no Mineirão. Tudo girava em torno daquela partida que se iniciaria dali a pouco.

As pessoas se cumprimentavam nas ruas. Alguns, inclusive, desejavam um Feliz Ano Novo a quem passava, pois chegava o dia 31 de dezembro, mas não chegava 21h50. A cidade se pintou de preto e branco, o manto alvinegro invadia todos os ambientes, a expectativa consumia cada segundo daquele longo dia. Aos poucos as pessoas iam deixando suas casas, seus trabalhos e iam enchendo as avenidas rumo ao Mineirão. O gigante da Pampulha finalmente seria recompensado por todos os serviços prestados ao Clube Atlético Mineiro e testemunharia pela segunda vez no ano uma festa alvinegra, dessa vez a maior da história.

Mais cedo ou mais tarde, a hora do Galo chegaria. Quis o tempo que fosse mais tarde. Era ali, era agora. O Clube Atlético Mineiro entraria em campo pela última vez sem o título da Libertadores. O Atleticano teria sua última noite de sofrimento nessa competição. O Cuca finalmente poderia trocar de blusa. O mundo, finalmente, pararia para ver o Galo retornar ao lugar mais alto do pódio. E parou.

Os pés de Jô, mais uma vez, iniciaram a festa. A cabeça de Leonardo Silva, depois de sofridos 42 minutos do segundo tempo, na bacia das almas, quando só o Atleticano ainda acreditava, possibilitaria que a luta prosseguisse. Finalmente, de novo pelo pé esquerdo salvador de Victor, a Taça começaria a brilhar diante dos nossos olhos para, enfim, depois de muito sofrer, como manda o enredo, a trave do Mineirão nos brindar com a glória.

Clube Atlético Mineiro - Campeão da Copa Libertadores 2013

Clube Atlético Mineiro – Campeão da Copa Libertadores 2013

Choveu no Mineirão. Lágrimas, papel picado, fogos, zica, azar, praga, cabeça de burro enterrada na sede, manto da santa pintado de preto, hashtags, músicas, provocações, tudo. Tudo isso caiu ali no Mineirão. O nosso Horto psicológico matou mais um e, impiedosamente, o Atleticano comemorou. Comemorou porque ali se encerrava um período de 42 anos se alimentando de títulos do Campeonato Mineiro, porque ali caía o estigma de cavalo paraguaio do time e o azar do Cuca, porque naquele momento morria o Urubu chamado Wright que sobrevoava a sede, morria o vice-campeonato invicto, morria aquela final em que dependíamos do Curê para sermos campeões. Comemorou porque mereceu esse título mais do que ninguém.

Até esse dia de alegria, foram muitos dias de luta. Foram semanas agüentando todo tipo de provocação depois de empatar e perder os primeiros jogos contra Tijuana, NOB e Olimpia. Foram meses lutando para superar a desconfiança de todos, que começou lá no sorteio com um sonoro “não vão passar nem da primeira fase”. Foi uma vida de expectativas frustradas, de vitórias que escaparam entre os dedos. Mas esse dia se transformaria no dia do fim. O fim do “nunca serão”. O fim o “eu tenho, você não tem”. O fim do “só converso com quem tem Libertadores”, do “meu irmão mais novo já viu mais títulos que você”, do “não ganha nada, time sofredor”.

Esse dia se tornaria, ainda, o dia o início. O início da nova vida do Atleticano. O Atleticano campeão, altivo, vencedor, confiante. O Atleticano que é reconhecidamente o torcedor mais apaixonado do Brasil e, agora, das Américas e que vai até o Marrocos acreditando ser possível conquistar o mundo. O Atleticano que, finalmente, teve do seu time um retorno, uma recompensa por todo o dinheiro, suor, tempo e lágrimas que dedicou à instituição Clube Atlético Mineiro.

Esse dia fez questão de entrar para a história como o dia mais importante da história do Atleticano. 25 de julho de 2013: o dia da redenção. Não é milagre, é Atlético Mineiro.

 

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Libertadores 2013: Final – Atlético Mineiro x Olímpia

July 17th, 2013 | 258 Comments | Filed in Atlético-MG, Libertadores 2013

Quem campeonará a Libertadores 2013?
Total Votes: 114 Started: July 17, 2013 Back to Vote Screen

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Nada a lamentar, tudo a reclamar

May 30th, 2013 | 16 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2013

Olímpia 2x1 Fluminense

Nada a lamentar é uma expressão ambígua tendo em vista o confronto de quartas de final contra o Olímpia. Fluminense esteve lá organizadinho e jogando sua bolinha honesta com todos os jogadores que não se chamam Fred no melhor nível atingido na temporada, melhor nível que mesmo com pouca inspiração seria suficiente para passar a semifinal. Aquele que, portanto, não tolera somente que seu time seja bisonho não tem nada a lamentar da atuação do Fluminense que tocou a bola e dominou a partida em São Januário e teve bom jogo mesmo quando já ganhava por 1×0 e levou a virada no Paraguai.

Por sua vez, o torcedor de futebol idílico tampouco lamentará a eliminação do Fluminense que entregou-se pifiamente diante à primeira adversidade razoavelmente amena encontrada na competição, sem que na facilidade nada tivesse feito para demonstrar que teria um algo a mais. A saída do Fluminense nas quartas-de-final não alterou em nada a atmosfera da competição como se deu com as eliminações na Libertadores 2008 ou Sulamericana 2009. Nada a lamentar como poderá ocorrer em eventual eliminação atleticana na mesma competição.

Mas corneta, que é corneta tem que reclamar, então fiquem como opções o queixume com o árbitro fidaputi, pilantra, safardana que inventou aquele pênalti quando o jogo seguia nas mãos do pouco inspirado mas centrado Fluminense, mesmo que depois tenha arregaçado nas faltinhas e cartãozinhos com caldo já tinha entornado. E quem quiser ir mais fundo e pensar no Fluminense/Unimed como uma escola futebolera com obrigações cebefianas/barcelonísticas de ditar cátedra na arte de jogar bola que xingue a falta de capacidade de escapar de uma marcação a la Fluminense 2012, do insosso Bruno que não corre para o fundo nem no abafa e no sensível Thiago Neves que caiu na pilha das vaias da torcida do Olímpia e jogou a bola para a lateral quando até o juíz mandava o Olimpiano levantar.

Tirando o relatado, nada lamento e nada reclamo. Que o Fluminense assuma a retranca na essência e especialize a ganhar mediocremente Pontos Corridos. Fechar o ano com faixa no peito é que interessa, mesmo que seja uma no campeonato em que não precisa ser o melhor. Haters gonna hate.

Rhaineken entregou um, mas fez outro. Fora de casa ficou no lucro

Rhaineken entregou um, mas fez outro. Fora de casa ficou no lucro

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Libertadores 2013: Quartas de Final

May 22nd, 2013 | 129 Comments | Filed in Atlético-MG, Fluminense, Libertadores 2013

Aproveitem a última semana antes do início da temporada 2013-2014 no Brasil que se inicia sem que tenha terminado a temporada 2012-2013. Um descalabro que ninguém alertará para não chamar atenção nesse defeito do monstrengo que nos venderam em 2003, um modorrento campeonato continental infindável cheio de datas e jogos sem propósito atrapalhando os verdadeiros torneios mata-mata onde cada jogo disputa-se o que importa na selva, a sobrevivência.

Deleitem-se

Libertadores 2013 - Quartas de Final

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Incitando Xenofobia

May 21st, 2013 | 23 Comments | Filed in Libertadores 2013, Observatório

Navegando por aí em fóruns tricolores pesquei a tradicional preocupação daqueles que romperam o limite da procrastinação via futebol, o árbitro que irá apitar a partida. A bateria que alimenta a paranoia da vez é uma incitação à xenofobia por Caio Ribeiro. Está dentro do senso comum, mas compartilho para apedrejamento. Pensar como um PC gera três dedos de conteúdo.

Eu acredito em má fé. Não gostaria de acreditar, mas alguns fatos têm ocorrido repetidamente. O Fluminense foi roubado contra o mesmo Boca e caiu fora da Libertadores no ano passado. O Palmeiras teve um gol anulado no Pacaembu, o juiz foi de uma omissão e arrastou o jogo contra o Tijuana. O São Paulo teve o Luis Fabiano expulso e com quatro jogos de suspensão. Acredito que ou os times brasileiros começam a se mexer nos bastidores da Conmebol, ou teremos dificuldades.

Garfada bonita

Saindo do radicalismo PC, a incitação à xenofobia como seria qualificado só existe aqui por se destacar do modus operandi quando o confronto é local. Todavia, a causa não é pela filiação das equipes, mas para não canibalizar um naco de consumidores. A regra é clara: só rouba quem vem de fora.

Não tenho dúvidas que na heterogeneidade de cabeças pensantes da mídia mainstream há diversas certezas sobre má-fé entre locais, porém opiniões suprimidas ao microfone. A escala há de ser respeitada e assim serão publicadas as opiniões:

  • Mídia Nacional tem liberdade para suspeitar enfaticamente da arbitragem continental (desde que não seja entre dois conterrâneos), aludir esquemas de corrupção externos para favorecer desportivamente estrangeiros e condenar a violência dos times de lá e informar quão bárbara é a torcida deles.
  • Mídia Estadual pode e irá fazer o mesmo que a Nacional, porém com liberdade de aludir corrupção e violência aos times de outros Estados e defendendo haver lisura entre os times locais.
  • Mídia Clubística aludirá corrupção a todos os demais times, especialmente os vizinhos de muro.

****

  • Nas últimas 20 edições da competição, 17 finais contavam com Brasileiros.
  • Dessas vinte, Brasileiros venceram 10.
  • O últimos 3 vencedores da Libertadores são Brasileiros.

Muita dificuldade…

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ROUBOLA – OS JOGOS MAIS ROUBADOS

May 17th, 2013 | 103 Comments | Filed in Copa dos Campeões 2008/2009, Corinthians, Cruzeiro, Libertadores 2013, Miscelânia, Palmeiras

Chelsea 1 x 1 Barcelona (2009) – O jogo que consagrou o telecoteco. O jogo que colocou Guardiola e seus pupilos como sendo a força a ser batida até o ano de 2013, quando o Bayern meteu um 7 x 0 no agregado e botou o pau na mesa. Tudo começou aqui, num jogo onde o Chelsea reclamou de seis, eu disse SEIS PÊNALTIS não-marcados.

Consolo: Chelsea primeiro campeão europeu e de Europa League/Copa UEFA consecutivamente na história.

Cruzeiro 1 x 2 Palmeiras (2009) – Um dos dias de fúria que a internet me viu protagonizar. Minha reação nas redes sociais, mais nomeadamente num blog futebolero que está bem hypado ultimamente é um estandarte do Yuri dos tempos áureos, vale a pena conferir o link. Também pudera: tal qual o blablagoliano Matheus informou, segundo Lélio Gustavo da Rádio Itatiaia foram SEEEEEETE PÊNALTIS não marcados. Para mim, foram quatro.

Consolo: Muricy não levou o Palmeiras nem à Libertadores aquele ano.

Cruzeiro 1 x 3 Ipatinga (2010) – O vídeo do jogo nunca vai fazer jus ao lance, porém o final dele dá DICAS de como foi tendenciosa a arbitragem, que conseguiu expulsar 2 ipatinguenses após um 0 x 3. Porém outras fontes e a minha memória irão. A coisa mais roubada do Universo foi o primeiro tempo que o Ipatinga empatou por 0 x 0, com vários impedimentos dados em perigo de gol e pênaltis ignorados. No segundo tempo o Tigre continou o ritmo forte e meteu 0 x 3, incontestáveis. O árbitro ainda expulsou 2 do IFC após isso.

O chilique justo dos dirigentes foi tão grande que o Ipatinga, mesmo finalista, ameaçou abandonar o torneio. Blefe na caruda, como um time DEFUNTO iria recusar o dinheiro de uma final. Na decisão, o Atlético não correu riscos e venceu com certa tranquilidade.

Consolo: o time nem existe mais (pelo menos não nessa cidade).

Corinthians 1 x 1 Boca Juniors (2013) – Aqui só entra cachorro GRANDE. Não é joguinho de de 1 ou 2 pênaltis, não. Tem de ser um erro quádruplo, quíntuplo, sêxtuplo e como no caso do Cruzeiro em 2009, SÉTUPLO. E o fatídico jogo de ontem correspondeu às expectativas. O time de Pq. São Jorge necessitava reverter um 1 x 0 e foi com tudo para a dura missão. Só não contava com DOIS GOLS LEGAIS ANULADOS, DOIS PÊNALTIS NÃO MARCADOS e uma EXPULSÃO claríssima aos 8 do primeiro tempo perdoada, que obrigaria o fraco de bola porém forte de bastidores Boca Juniors a jogar o jogo todo com 10. Num roubo reconhecido por este, esse, aquele, aquele outro e mais um monte de gente com CARÁTER, bem capaz que com 10 ainda
dariam um jeito de serem levados ao colo.

Consolo: o time não perdeu e mantém sua invencibilidade em casa em jogos de Libertadores que data de 2006.

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Não.

May 17th, 2013 | 23 Comments | Filed in Grêmio, Libertadores 2013

Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não.Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não. Não.

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Independência ou morte

May 3rd, 2013 | 15 Comments | Filed in Atlético-MG, Fluminense, Libertadores 2013, São Paulo

São Paulo 1x2 Atlético-MG

Por Taís

Gosto de ver o Galo jogar. Não só pela camisa alvinegra que me transporta para General Severiano, mas também por ver em campo um time e um esquema de jogo brasileiros, que dão gosto ver. Talentos individuais unidos, time jogando certinho, bonitinho e alcançando resultados. Harmonizar e colocar em prática Ronaldinho Gaúcho, Richarlyson, Réver, Gilberto Silva, Diego Tardelli somados a um goleiro que resiste aos chutes que resistiu é dificil. Parabéns ao Victor. Mérito do Cuca.

Do outro lado temos um São Paulo experiente, com tradição e manha de Libertadores. Torcida que sempre acredita e lota o estádio cantando até o fim. Ganso suou a camisa. Ilustre ele que serviu de maestro até onde pode, mostrando ser sim um jogador que tem a capacidade de criar um grande jogo.

Lúcio comete falta imprudente e leva 2º amarelo

Lúcio comete falta imprudente e leva 2º amarelo

A atuação de Lúcio foi feia. Feia não, ignorante, pois um jogador com tamanha experiência sabe que aquele pé alto vai lhe render punição. Com a infantilidade acabou por decidir a partida… Galo aproveitou-se de ter um jogador a mais. Trabalho feito.

Porém, se Lúcio decidiu a partida não definiu o confronto. Agora é o mata-mata, clima da Libertadores. Semana que vem, em Belo Horizonte, será Independência ou morte. Salve-se quem puder.

Emelec 2x1 Fluminense

Complementado por Victor

Já o nada brasileiro pelo imaginário popular Fluminense participou de uma partida horrorosa onde o gol só debutaria por bizarrice como a que Leandro Euzébio proporcionou. Melhor Gum dando bicão randômico para frente que Lelê Euzébio dando chutões certeiros para trás. O gol de Wagner empatando ainda no primeiro tempo fica por conta da esquizofrenia dos jogos ruins.

Sendo dois times ruins, o resultado vinha sendo bom para o Fluminense que melhorou no 2º tempo e já mostrou algo mais animador no Rio de Janeiro em passado recente, contudo a garfada lombrou com a porra toda.  O resultado foi péssimo ao visitante sendo os dois times lazarentos para fazer gol e indolentes para levar quando se predispõem a tentar. Vantagem na perna de volta para os equatorianos.

Eventual eliminação atleticana doeria em seus adeptos consideravelmente mais em seus adeptos que nos tricolores, sejam eles quais forem.

Carlinhos comete pênalti em partida de ida no mata-mata Libertador

Árbitro marca corretamente pênalti em Carlinhos na partida de ida no mata-mata Libertador

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