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Artigos sobre ‘Libertadores 2012’

O PATCH DOS FODÕES

December 20th, 2014 | 49 Comments | Filed in Libertadores 2012, Libertadores 2013, Libertadores 2014, Mundial de Clubes, Mundial de Clubes 2010, Mundial de Clubes 2011, Mundial de Clubes 2012, Mundial de Clubes 2014

Em 2008, a FIFA teve uma ideia genial. Criar um PATCH de campeão mundial, aqueles de verdade mesmo. Assim como já havia em diversos lugares do mundo os patchs de campeão nacional, continental e até estadual. O que sempre achei legal.

Lembro-me muito bem que, na época, Corinthians, SPFC e Inter, os 3 primeiros campeões do mundo, pleitearam que eles também recebessem seus patchs, afinal foram campeões. Expectativa foi criada entre os torcedores desses clubes. Ninguém mais pleiteou nada. Claro, no fundo sabem o porquê.

Mas a FIFA mandou muito e disse um peremptório NÃO. Com razão. O patch deve ser algo atual. Para o campeão vigente. E assim, a decisão entre Boca Juniors e Milan iria designar o primeiro clube a receber tal honraria.

O Milan venceu, e foi o primeiro a ostentar o distintivo em sua camisa.

Esse cara era o melhor do mundo. Tô velho.

Esse cara era o melhor do mundo. Tô velho.

No ano seguinte, após uma dramática decisão por pênaltis contra o Chelsea, o Manchester United foi campeão europeu e acabou sendo campeão mundial sobre a LDU, com um jogador a menos, ganhando por 1 a 0. Mas a FIFA percebeu que o patch milanês era bem merdão, e mudou para o atual.

Uma lenda (Giggs) e um magrelo (Ronaldo)

Uma lenda (Giggs) e um magrelo (Ronaldo)

Em 2009, o Barcelona fez o que era tido como inexequível. Fez um SEXTETE e conquistou todos os 6 titulos possiveis (Copa do Rei, Supercopa da Espanha, Champions League, Campeonato Espanhol, Mundial de Clubes e a Supercopa Europeia). Como eu costumo dizer: igualem isso. O time responsável foi esse:

Igualem.

Igualem.

Em 2010, a Inter contava com ajuda divina. Falo de JOSÉ MOURINHO. Foi campeã europeia, sendo o ultimo time italiano a sê-lo. E não teremos outro tão cedo. Além disso conquistou outros títulos, como a Coppa Italia e o Scudetto, fazendo que sua camisa de 2011 virasse um SHOW de patchs maior que a do Cruzeiro de 2004.

Melhor do mundo de 2010

Melhor do mundo de 2010

2011. O Barcelona revalidava sua hegemonia. As outras equipes (fora a Inter de José Mourinho) não podiam fazer nada naqueles anos de dominação. Muito por culpa desse cara:

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Até então só clubes do Hemisfério Norte haviam ostentado o escudo FIFAL em seu peito. Isso não estava certo. O Ano Sagrado de 2012 revelou muitas e muitas surpresas, em vários campeonatos mundo afora, só para citar alguns, o Arsenal de Sarandí campeão argentino, Chelsea campeão europeu, Manchester City campeão inglês, Espanha campeã europeia e atual mundial só com jogadores nacionais e brancos (igualem), LeBron James campeão da NBA (a maior pressão mundial do mundo desportivo), México campeão olímpico (mas se fosse o Brasil também seria quebra de tabu), Tijuana (maldito) campeão mexicano, Montpellier campeão francês com um orçamento CINQUENTA VEZES MENOR do que o do vice PSG, Corinthians campeão da Libertadores e mais umas coisas de outros deportos que não me lembro. O mundial não era novidade para a torcida corinthiana, mas expor na camiseta isso, era para qualquer não-europeu. Guerrero apareceu do nada do em crise Hamburgo e fez o crime. Punhal no peito dos antis, que nem haviam se recuperado do punhal no BAÇO pela conquista da América.

Impedimento do tetracampeonato santista dentro da caixa de fósforo

Impedimento do tetracampeonato santista dentro da caixa de fósforo

A Libertadores continuava com suas surpresas. Desta vez, em 2013, foi o Atlético Mineiro campeão. O Bayern estava pronto para encará-lo, mas numa situação curiosa, o time mineiro, talvez pela ânsia de ver o mar, foi de barco. O resultado foi uma Rajada de vento que simplesmente impediu o esperado confronto. Os cruzeirenses chamaram aquilo de kamikaze (vento divino). O Bayern conquistou o Mundo. Menos de um ano depois, muitos de seus jogadores estraçalhariam o Brasil EM MINAS (coincidência?) e depois seriam campeões mundiais de seleção.

Müller e Götze aquecendo

Müller e Götze aquecendo

Como diria Paulo Antunes, a Libertadores continuava ENGRAÇADJÉNHA. O San Lorenzo pagava o karma de ter desprezado totalmente o torneio (vendendo o mando de campo pro Peñarol e colocando públicos ridículos) em 1960. O Bahia, pelo contrário, botava já 35000 para ver os jogos do primeiro time brasileiro a disputar a Libertadores. O San Lorenzo ficava pelos 7000. E depois cometeu o crime. Foram 54 anos de zoação. Que acabaram graças a uma cobrança de pênalti do paraguayo Ortigoza. A sigla CASLA não mais significava Club Atlético Sin Libertadores de América. E o time ficava ainda mais reconhecido, graças também ao Papa Francisco.

Enquanto uns tentavam romper o HÍMEN, outros eram viciados nisso. O Real Madrid buscava, mais obsessivamente que o Coyote Atrás do Papa-Léguas, a DÉCIMA conquista europeia desde 2003. Todo ano era isso. E nunca dava certo. O magrelo da outra foto, Cristiano Ronaldo, estava mais encorpado e marcou 17 gols na Champions League. Recorde. Mas foi a cabeçada de Sergio Ramos, faltando menos de 2 minutos para o fim do jogo, que ficou marcado como momento explosivo para os merengues. O brioso Atlético de Madrid, que havia feito o que PACHECOS diziam ser impossível, fazer sair o título espanhol das mãos de Barça e Madrid, bateu na trave na competição mais fácil
entre as duas. Quase venceu, mas o primo mais rico disse CHÉÉGA, CHÉÉGA (Antunes, Paulo). Não foi uma conquista inédita. Pelo contrário, foi a DÉCIMA para um lado de Madrid. O futebol pode ser bem cruel.

Como foi por exemplo com o Auckland City. O Sanloré abriu o placar e estava tranquilo. Mas no final, a equipe OCEÂNICA empatou e levou a peleja para a prorrogação. TEMOS UM DJOGO. Mazembar seria mérito só brasileiro, ou argentos sentiriam o gosto? Matos fez o segundo dos corvos, que sofreram até o fim (como quase todos os sulamericanos) para poder enfrentar o todo-poderoso europeu (que passou fácil pelo seu adversário, como de costume).

Quem será o próximo campeão mundial? Quem será o próximo a BRANDIR ANTE AS URBES MUNDIAIS A CHAGA DA FODEZA, A MARCA ESTAMPADA COM SANGUE DE CHEGADA AO TOPO DO MUNDO, o patch FIFA? Quem será o fodão?

Resposta em algumas horas.

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Libertadores 2012: Final

June 27th, 2012 | 378 Comments | Filed in Corinthians, Libertadores 2012

Quem campeonará a Libertadores 2012?
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Libertadores 2012: Semi-Finais

June 13th, 2012 | 223 Comments | Filed in Corinthians, Libertadores 2012, Santos

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TimePress – 1ºsem/2012

May 28th, 2012 | 26 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2012, Libertadores 2012, Números, RJ, TV

Tratando o Brasileirão exclusivamente como 2º semestre, o 1º já acabou para os cariocas em 2012. Resumiu-se tal semestre em Campeonato Carioca, Copa do Brasil e Libertadores.

A transmissão de jogos em TV aberta para o Rio de Janeiro deu-se da seguinte forma:

Campeonato Carioca: Botafogo 6; Flamengo 7; Fluminense 3; Vasco 9.

Duas rodadas da Taça GB sequer tiveram transmissão. Na semi optou-se por Vasco x Flamengo ao invés de Fluminense x Botafogo. Taça Rio todas as rodadas foram transmitidas. Na semi optou-se novamente por Vasco x Flamengo ao invés de Botafogo x Bangu. Preferência pelo Clássico dos Milhões: Vasco superou o Flamengo em 2 jogos, exatamente as duas finais de turno que fez. Campeão preterido: O Fluminense só passou em TV aberta na final da Taça GB e nos 2 jogos da final do campeonato.

Copa do Brasil: Botafogo 1.

Único grande carioca na competição, o Botafogo teve transmitida 1 de suas 6 partidas. A Copa do Brasil disputa com a Copa Libertadores o horário nobre de quarta-feira depois da novela. Nesse ano, a Band transmitiu para o RJ o torneio nacional, concomitante com a transmissão global do torneio continental, mas não temos o registro desses números. Fica para 2013.

Copa Libertadores da América: Flamengo 5; Fluminense 3; Vasco 7.

Talvez a única vantagem de jogar a aterrorizante “Pré-Libertadores” seja a exposição de mais 2 jogos.  Já a fase de grupos foi equilibrada com Flamengo e Vasco tendo 3 jogos transmitidos cada e Fluminense 2. Sem o mais querido, no mata-mata, o Fluminense teve transmitido 1 dos seus 4 jogos e o Vasco todos os 4.

Com as devidas observações feitas chegamos no saldo das transmissões para a praça do Rio de Janeiro dos jogos dos times cariocas para esse semestre

Transmissão TV Globo para o RJ

Até aqui verifica-se que existe um padrão seguido.

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Highlights do adeus carioca

May 25th, 2012 | 19 Comments | Filed in Corinthians, Fluminense, Libertadores 2012, Vasco

  1. Matheus: Boca sabe jogar essa porra como poucos. Assim como o Corinthians não sabe. Impressiona como o time fica calmo independente das situações adversas. Acho que faltou canchaao Tricolor. Olha como o Boca bate. Bate, mas bate longe dos olhos do juiz. Vê quem assiste pela TV. Achei o oposto do Corinthians hoje. Por nada, os caras davam uns carrinhos insanos e quase botavam tudo a perder. Sorte que era o Vuaden que apitava, que deixa o jogo mais “solto”. Flu tem que aprender a bater na Libertadores. Jogar como se deve jogar uma Copa. E aprender que argentinos, principalmente, sabem como controlar o jogo.
  2. rafael botafoguense: Com um time merdaço os caras tão na semi. É muita copeirice-cojonera, la puta madre! Pô, vai falar que esse time é bom? Tá de sacanagem. Flu peidou, Boca cojonou. Fim de papo.
  3. Alexandre N: Perdemos o jogo naquele assalto na Argentina… O jogo não, a possibilidade de classificação. Fico puto com a parcialidade da arbitragem. Aquela partida na Argentina definiu muita coisa.
  4. Douglas: O time titular é bem melhor. O Boca enfrentou uma equipe desfigurada de seus principais jogadores. Pontos positivos da noite: a defesa. Ser eliminado, é do esporte. No fim das contas, mesmo jogando poucas partidas bem, o Flu fez um papel digno na Libertadores. Não saio frustrado. Agora, o assalto na Argentina ajudou que foi uma beleza o Boca, que se classificou com méritos. Apito amigo e classificações na conta do chá… já vi esse filme com o Boca do Bianchi. O problema foi o Boca lá fora. Como os argentinos não-bosteros dizem: “Pênalti contra o Boca, só se for muito claro. E como é contra o Boca, não é claro”
  5. Victor: Abel burro mula da porra. Ganha aplausos da torcida que grita o nome do time mas eu corneto. Mudança escrota essa do Sóbis no final. Sentindo ZERO deixar o time com o Nem e o Marco Júnior nos últimos 10 minutos para tocarem 2 vezes na bola. Bem… O Fluminense nem fez mais do que o suficiente para levar para pênalties. Corneto e invento um culpado mas ENTENDO que o time do Abel foi bem no todo mas PAGOU um preço pelo luxo de ter pavimentado de ouro seu caminho. Enquanto o Vasco foi controlando na conta do chá e sofrimento suas classificações com seus velhinhos assistindo partidas do banco, o Fluminense foi estourando os seus velhinhos e velocistas.
  6. André Bona: Só uma coisa: se pensarmos direitinho, também, sem tirar os méritos tricolores, o golzinho que a unimed arrumou foi uma cagada. E foi o unico nos 180 minutos. Sem tirar os méritos da campanha inicial. Mas é real: unimed NUNCA esteve classificado no confronto.
  7. Pedro: O Fluminense começou a bobear quando invetou de colocar o Deco na segunda final do estadual. Dá pra culpar o Abel nessa aí. Na linha do que Andre Bona disse, é curioso que um time com o ataque que tem o Flu só tenha feito gol a partir de lance de falta no mata-mata da libertadores. Pode ser clichê mas o gol do Boca foi bem característico. Todo mundo num clima de que o jogo ia pros penais e os caras fazem uma jogadinha que começou num lateral do outro lado do campo. Diga-se de passagem, o Riquelme esteve apagado o jogo todo mas deu o passe que deixou o cara na condição de marcar.

  1. Matheus: Não se perde um gol daqueles impunemente. Quando Kléber perdeu o gol escancarado em La Plata, eu temi por aquela Copa. Mesma coisa hoje. A bola pune. (RAMALHO, Muricy; in Brasileirão; ed. CBF; 2008). Fica complicado você ter Juninho e Felipe juntos. Junte-se a isso Diego Souza que nunca foi rápido. E Carlos Alberto que, bem, é o Cazalbé que todos conhecemos.
  2. alexandre: Diego Souza perdeu o xeque-mate da partida de xadrez… Gostei pacas dessa liberta. Matou a saudade e foi emocionante do comeco ao fim.
  3. Serginho Valente: Pois é, justa eliminação. Num jogo desses, perder um gol assim… O Vasco me lembrou o slogan do Internacional, “campeão de tudo”. Não sei como isso foi acontecer, mas o Vasco virou o “freguês de tudo”. Freguês do Flamengo, do Botafogo, do Corinthians, do mundo inteiro… É um time limitado, mas que vai até o limite das suas capacidades. Nessa Libertadores foi até além, uma vez que perdeu o único jogador importante do elenco que não tem um substituto razoável, Dedé. Enfim, no gol de ontem, Rodolfo ficou olhando assustado o Paulinho subir sozinho e cabecear. Rodolfo entrega EM TODOS OS JOGOS, só que em alguns, o Vasco consegue se salvar. Mas não tem ninguém pra colocar no lugar dele. Alecsandro (horroroso) não sai do time. Isso explica toda limitação do Vasco.
  4. André Bona: A covardia imperou no Vasco nesse e em vários outros confrontos. O time do gambá é MUITO FRACO e o Vasco abdicou de jogar e vencer essa porra. Era pra ter goleado, até. Realmente, a bola pune. E vamos botar também na conta do juninho essa derrota. Juninho, Cristovao e diretoria de merda, negligente total. E olha que essa libertadores foi uma das mais fáceis que vi. Aliás, como tá ficando fraco o torneio… Não me lembro do Juninho bater 1 falta que prestasse em todo o torneio.
  5. saulo: O Corinthians é uma equipe muito difícil de conseguir sair daquela marcação pressão o tempo todo. Faltou o Vasco encaixar melhor os lançamentos, Juninho errou muito e o Diego Souza não chamou para si a responsabilidade.
  6. Bender: Jogo na mesma toada do primeiro, chatão. Merecia outro 0 a 0 e ir pros penais. Mas o Vasco ja merecia ser desclassificado pelo Lacus por aquele segundo tempo la. Então ficou de bom tamanho. Hilario demais as tentativas de chororo. Arbitragem muito boa, assim como no 1o jogo.
  7. Yuri: Olhando agora, talvez o maior mérito corinthiano foi NÃO QUERER PENAIS e isso é culpa também do Vasco, que cai MUUUITO no segundo tempo das partidas, desde 2011 venho reparando isso dentro da visão de LEIGO sobre o clube. A defesa sólida e o pragmetismo corinthiano não são novidade desde o ano passado e a programação inconsciente dos mesmos em sempre buscar o resultado MODAL de 1 x 0 deu uma tranquilidade quando TUDO apontava para a hecatombe, vergonha e ruína.
  8. Victor: Lembrando do pênalti de futebol nos EUA perdido pelo Diego Souza fiquei pensando no caráter randômico que caracterizou essa partida contrapondo sutilmente com Fluminense x Boca. Não lembro se defini a classificação/eliminação de Boca/Fluminense como cara-coroa, mas se fiz, retiro. Nos últimos 5 minutos o Boca Juniors acuou o Tricolor e obteve a tal justiça com o derradeiro gol por desequilibrar 5 em 180 minutos. Nem deu tempo de aqui escrever mas eu tinha sensação que já era ótimo ir para pênaltis e que se houvesse prorrogação o Flu já estaria eliminado. Vasco e Corinthians mantiveram posturas similares entre si durante os 180 minutos. O “detalhe” ao meu ver foi mais cruel com o Vasco que com o Fluminense. Nem digo que o Vasco merecia mais a classificação que o Tricolor, mas fez menos por onde perdê-la que o Flu.
  9. Andre L: Serginho e Bona destilando amargura. Eu também destilei minha cota ontem, a quente, principalmente contra Diego Souza e Vuaden. Agora, mais frio… Foi um grande jogo de 180 minutos (perdoem o clichê). Uma batalha tática, dois times perfeitamente ensaiados, muito equilíbrio. Um jogo que (perdoem o novo clichê) teria que ser decidido nos detalhes. No RJ, o Vasco fez um gol – mal anulado. Ontem, DS perdeu um gol claro. E o Corinthians fez o dele. Tivemos dois “detalhes”, perdemos um, nos tiraram o outro. O Corinthians fez o seu. Ponto. Não vejo covardia, vejo encaixe tático. Vejo um Vasco jogando de igual para igual com o campeão brasileiro que, além disso, é um dos queridinhos do sistema. Alecsandro não é Evair, Diego Souza não é Edmundo, Rodolfo não é Mauro Galvão. Mas até aí, Danilo não é Marcelinho, Paulinho não é Rincón, Jorge Henrique não é Edílson. O futebol brasileiro, hoje, não é muito diferente disso.

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Aniversariantes do dia

May 23rd, 2012 | 1 Comment | Filed in Fluminense, Fórmula Indy, Futebol, Indy 500, Libertadores 2012

Neste dia 23 de maio o veterano Rubens Barrichello se torna quarentão. Se nos anos passados ele comemorava seu aniversário confortavelmente em sua prórpia casa em Monte Carlo – normalmente coincidia com o GP de Mônaco de Fórmula 1 -, desta vez ele apaga as velinhas no novo continente, mais precisamente em Indianápolis. O brasileiro está concentrado para não apenas sua estreia em circuitos ovais, mas também para sua primeira vez nas 500 Milhas de Indianápolis. E há o que comemorar. Sua décima posição, na quarta fila do grid, é simplesmente a melhor classificação de um rookie, e é melhor ainda por ele pilotar por uma equipe honesta, porém, apenas de médio porte. Ele terá a companhia de um velho conhecido da F1, o francês Jean Alesi, que correrá pela fake Lotus (o pior motor da Indy atual, léguas atrás de Honda e Chevrolet) e largará no 33º e último lugar. Nem precisa mencionar que uma vitória de Barrichello seria uma zebra do tamanho do Estado da Indiana, mas tanto ele como Alesi declararam que aprenderam mais durante esse mês de treinos no tradicionalíssimo oval do que em uma vida na F1 – marketing à parte, isso mostra que na vida sempre há muito o que aprender.

Parabéns ao Rubens e boa sorte aos dois.

 

Outro aniversariante é Rafael Moura, o homem encarregado de substituir Fred, o matador tricolor, para fazer a justiça do futebol – os gols – contra o covarde Boca Jrs. no Engenhão. O confronto entre tricolores e xeneizes já pode ser apontada como a maior rivalidade das Américas, dado o número de vezess que se encontraram nos últimos anos. O atacante completa 29 anos e será de fundamental importância para o avanço do Fluminense na competição, que diferentemente do que a página do wikipedia sobre o mineiro afirma, ainda está longe de estar no papo. A caminhada é árdua, e um passo importante deverá ser dado na partida de hoje. Vale gol com os pés, de cabeça, de canela, de barriga, de costas, ou como for. E considerando o que aconteceu na partida da Bombonera, apesar de não ser bom arriscar, um golzinho de mão no seu aniversário teria um gosto muito especial. É o dia para a consagração definitiva do camisa 10 tricolor.

Feliz aniversário, He-Man, vá lá e mostre quem tem a força hoje à noite no Engenhão.

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Carlinhos não aprendeu com Lucas

May 18th, 2012 | 10 Comments | Filed in Fluminense, Libertadores 2012, Santos

Carlinhos não aprendeu com Lucas que não se troca um gol por um cartão vermelho no 1º tempo de jogo porém Abel e Fluminense aprendeu com Oswaldo e Botafogo que não adianta querer incendiar o período de cartão azul.

Confrontos preconizados com mandos de campo alternados que já precisam de olhares diferenciados dos papéis em campo ficam mais peculiares ainda quando uma das equipes perde um atleta. Aproveitando a fome com a vontade de comer, o Fluminense já desfalcado do trio gerador de gols se plantou elegantemente apoiados por soberana atuação de Anderson na zaga e ordinária, em sua atual fase, de Diego Cavalieri.

Soberano escancara pênalti não marcado

O resultado em si não abraça o dualismo porque o Fluminense pelas circunstâncias sobreviveu e todos os atletas que não se chamam Carlinhos sairam com a sensação de dever cumprido. Já o Boca Juniors historicamente não se importa em decidir fora de casa vindo de qualquer resultado, tendo saindo com alguma indiferença de campo. Seu time é mais mítico que seu estádio.

Esquecendo do estágio feito no Japão onde não viu a cor da bola contra o Barcelona, o Santos foi colocado na roda na Argentina, mesmo que isso não vá gerar qualquer discussão à respeito de aprendizado do futebol brasileiro ou o famoso “temos de repensar a forma de ver ver o futebol por aqui” ou mais famoso ainda “eles estão jogando o verdadeiro futebol brasileiro“.

Estão certos agora. O Santos que levou um baile no Japão joga muito por aqui e se alguém tem de mudar para encará-lo são os outros. Vélez tomando conta da partida não matou o confronto e terá de segurar a volta de Neymar. O Peixe contra o Vélez fez uma partida muito aquém a do Fluminense contra o Boca e não teve motivos para sair sorrindo do José Almafitani a não ser pela sorte de não ter o 2º gol enfiado goela abaixo.

Neymar procura o futebol do Santos

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Libertadores 2012: Quartas de Final

May 16th, 2012 | 626 Comments | Filed in Corinthians, Fluminense, Libertadores 2012, Santos, Vasco

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Direto do Engenhão: o sufoco vermelho

May 11th, 2012 | 14 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012

Fred: o homem da virada

Ninguém disse que seria fácil, mas os noventa minutos de bola dessa partida foram um verdadeiro teste cardíaco. Não apenas pela qualidade do time gaúcho e a pressão que eles exerceram em vários momentos. Se o jogo esteve longe de ser bom no aspecto técnico, foi pela emoção que ela será lembrada como um difícil degrau a ser escalado em direção ao topo da América. A busca pela superação dos jogadores do Fluminense foi admirável, e mesmo que várias falhas defensivas tenham sido cometidas, a verdade é que foi na base da coragem e fibra dos zagueiros tricolores Gum, Edinho, e principalmente, Leandro Euzébio, que a vitória e a classificação foram possíveis. Isso se aplica especialmente em relação ao camisa 4 tricolor.

Alguns torcedores do Fluminense têm uns lapsos de tremenda estupidez, como aqueles que entoaram uma sonora vaia contra Leandro Euzébio após a falha que resultou na abertura do placar pelo Internacional. Faltavam ainda uns 80 minutos de jogo e a torcida estava jogando CONTRA o próprio time??? Os deuses do futebol sabem perdoar certas falhas, e algumas vezes também premiam os jogadores abnegados, que mesmo conscientes de sua limitação, jogam com bravura. A recompensa para esse jogador veio rápido, menos de dois minutos depois de sua falha capital. Aqueles que vaiavam no instante anterior já estavam comemorando como qualquer torcedor normal quando, para a estupefação destes, o telão confirmou o autor do gol. Ninguém voltou a vaiar o time. Espero que tenham aprendido a lição. Palmas para nosso valoroso pereba!!!!

Diego Cavalieri: recordando o lance da primeira partida que foi decisivo para o sucesso na segunda

Na parte ofensiva, é nítido como Wellington Nem faz falta para desafogar o time em certas situações. Rafael Sobis e Thiago Neves brigaram – e apanharam – demais. E foi em um par de cobranças de falta ensaiadas que o camisa 7 deixou primeiro L. Euzébio e depois Fred em condições de virar o jogo. Em uma terceira falta, já no segundo tempo, Thiago Neves poderia ter selado o destino do Internacional, porém selou mesmo foi a trave. Sinal de que o sofrimento ainda estava vivo nos corações tricolores. O capitão saiu com dores na coxa.  Se pulei o meio de campo? Sim, porque este território foi dominado pelo colorado por grande parte do jogo. Deco esteve muito bem marcado, e Jean, apesar da velocidade, não conseguiu municiar adequadamente o ataque. Tinga, Dátolo e o excelente Oscar davam as cartas no setor. No final do jogo, Dorival Júnior colocou seu time todo para o frente, e se começara a partida com apenas Leandro Damião no comando do ataque, eram quatro atacantes quando o apito final soou.

Um detalhe deve ser ressaltado: o árbitro da partida chamava-se Wilson Seneme.

SENHOR ÁRBITRO: eu não preciso que o senhor favoreça o meu time, mas a sua função é ser justo. A entrada que o zagueiro Rodrigo Moledo no lateral tricolor Carlinhos aos 10 minutos do primeiro tempo foi um crime, e deveria ser punido com cartão vermelho direto seja no primeiro ou no último minuto da partida. O senhor permitiu o mesmo zagueiro, mais Índio, Guiñazu e Fabrício (com eventual participação de Tinga) montarem um autêntico corredor polonês. Mesmo assim, o Internacional terminou a partida com míseros dois catões amarelos. Várzea para o senhor, seu Seneme, para sempre.

O Fluminense já está entre os oito. Depois de enfrentar esse time carne de pescoço do Internacional, agora vem o Boca Jrs. De novo. O Fluminense conseguiu ter a melhor campanha de todos os classificados no grupo mais difícil da primeira fase. E ainda dizem que ser o “melhor das Américas” na fase de grupos é vantagem… Eu acho que dá é um azar danado. Mas a vida segue. Quem quer ser campeão não pode se dar ao luxo de escolher adversário.

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Alguém viu Dorival por aí?

May 11th, 2012 | 96 Comments | Filed in Fluminense, Internacional, Libertadores 2012

Fluminense e Internacional fizeram dois confrontos de beleza e plasticidade próximos do zero. Futebol com aquele ar estereotipizado de Libertadores praticado pelos gaúchos.

A transmissão Fox Sports vendendo seu peixe ficou durante a partida de volta na lamentação constante por um dos dois times ter de sair da competição, esquecendo-se da merda de espetáculo que ofereciam nas duas partidas cativando somente os propensos a se envolverem emocionalmente com amplificação pelo caráter matamateiro do duelo. Nesses termos, qualquer Flamengo x Olímpia seria digno de consternação pela eliminação de um competidor.

Pelo futebol apresentado foi um alívio que uma das equipes tenha ficado pelo caminho, curiosamente a que por circunstâncias de resultado mais tempo teve de buscar jogo, com pouco sucesso.

Pouco sucesso que chamou a atenção para sua casamata em noite de goleada santista. Onde estava aquele técnico que era tido como artíficie do futebol leve, devastador e encantador do Santos? Aquele que tinha predileção pelo jogo leve, bonito e ofensivo?

Alguém viu Dorival por aí?

Dorival treina fundamentos da marcação

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