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Artigos sobre ‘SP’

O Campeonato Gaúcho é o mais tradicional do Brasil

February 12th, 2017 | 3 Comments | Filed in América, América-MG, Atlético-GO, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Bahia, Botafogo, Botafogo-SP, Chapecoense, Clubes, CO, Corinthians, Coritiba, Criciúma, Criciúma, Cruzeiro, Estaduais, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Friburguense, Futebol, Goiás, Grêmio, INTERIOR, Internacional, Ituano, Ituano, Linense, MG, Náutico, Números, Palmeiras, Paraná, Ponte Preta, PR, PR, RJ, RJ, RS, RS, Santa Cruz, Santo André, Santos, São Paulo, SC, SC, SP, SP, Sport, Tupi, Vasco, Vitória

Os campeonatos estaduais começaram e uma pergunta não saía do cabeça do uma pessoa do Brasil: qual estadual é o mais tradicional do Brasil?
Pelo sistema de datas, fica fácil demais: o Campeonato Paulista é o mais antigo, de 1902. Mas o que seria dos campeonatos se fossem considerados os times ATUAIS que o disputam, considerando a fundação de cada um, qual seria o campeonato mais tradicional do Brasil, a saber, o que possui os TIMES mais tradicionais? Daí foi ir às contas. Como critério, usei estaduais que tenham, em 2017, que é o ano que nos interessa, um time a menos na Série A do Brasileirão.

Rio de Janeiro:

Bangu 1904
Boavista 2004
Bonsucesso 1913
Botafogo 1904 *
Cabofriense 1997
Campos 1912
Flamengo 1895/1912
Fluminense 1902
Macaé 1990
Madureira 1914
Nova Iguaçu 1990
Portuguesa-RJ 1924
Resende 1909
Tigres do Brasil 2004
Vasco da Gama 1898/1915
Volta Redonda 1976

O Carioca é um dos campeonatos mais tradicionais e um dos mais complexos de fazer a conta. Devido à fundação dos clubes no remo diferir (e estar bem documentada) da do futebol, podemos usar datas de fundação do futebol, como 1911 para o Flamengo, 1918 para o Vasco, etc. Porém, muitos outros clubes no Brasil apresentam datas de fundação controversas, anos no amadorismo, de desfiliação, etc. Portanto, resolvi usar as daas oficiais, menos para o Botafogo, que diferentemente dos co-irmãos cariocas, não apenas introduziu o futebol mais tarde como o fez a partir de um clube associado e posterior fusão.

Média de idade de fundação: 1939,75

São Paulo

Audax 2013*
Botafogo 1918
Corinthians 1910
Ferroviária 1950
Ituano 1947
Linense 1927
Mirassol 1925
Grêmio Novorizontino 2010
Palmeiras 1914
Ponte Preta 1900
Red Bull Brasil 2007
Santos 1912
São Bento 1913
São Bernardo 2004
São Paulo 1935
Santo André 1967

*Foi usado o mesmo critério que com o Botafogo carioca. O Audax foi comprado e passou a mandar os jogos na cidade de Osasco, usando um escudo parecido com o “irmão de fusão” Grêmio Osasco. Creio que foram muitas mudanças para se considerar a continuidade do clube.

Média da idade de fundação: 1949,5

Minas Gerais

América-MG 1912
América-TO 1936
Atlético-MG 1908
Caldense 1925
Cruzeiro 1921
Democrata-GV 1932
Tombense 1914
Tricordiano 2007
Tupi 1912
Uberlândia 1922
URT 1939
Villa Nova 1908

Média: 1928

O tradicionalismo dos times do campeonato mineiro é impressionante. Apenas o Tricordiano destoa, sendo todos os clubes que não ele fundados antes de 1940!

Pernambuco

Afogados 2013
América-PE 1914
Atlético-PE 2006
Belo Jardim 2005
Central 1919
Flamengo de Arcoverde 1959
Náutico 1901
Salgueiro 1972
Santa Cruz 1914
serra Talhada 2011
Sport 1905
Vitória de Santo Antão 2008

Média 1960,583

O Náutico, como o próprio nome indica, entra na mesma situação dos cariocas. A diferença é pouca, já que o Timbu introduziu o futebol em 1905. No entanto, foi considerado o ano de sua fundação global como com seus pares do remo pelo Brasil.

Goiás

Anápolis 1946
Aparecidense 1985
Atlético-GO 1937
CRAC 1931
Goianésia 1955
Goiás 1943
Iporá 2000
Itumbiara 1970
Rio Verde 1963
Villa Nova 1943

Média da idade de fundação: 1957,3

Santa Catarina

Atlético Tubarão 2005
Almirante Barroso 1919*
Avaí 1923
Brusque 1987
Chapecoense 1973
Criciúma 1947
Figueirense 1921
Inter de Lages 1949
Joinville 1976
Metropolitano 2002

Média da idade de fundação: 1960,2

*O Almirante Barroso recebeu o mesmo tratamento dos demais clubes náuticos do Brasil.

Bahia

Atlântico 2000
Bahia 1931
Bahia de Feira 1937
Flamengo de Guanambi 2009
Fluminense de Feira 1941
Galícia 1933
Jacobina 1993
Jacuipense 1965
Juazeirense 2006
Vitória 1899*
Vitória da Conquista 2005

Média: 1965,364

*Vitória com o mesmo tratamento dos clubes de remo cariocas, catarinenses, pernambucanos, etc.

***
Rio Grande do Sul

Brasil 1911
Caxias 1935
Cruzeiro 1913
Grêmio 1903
Internacional 1909
Juventude 1913
Novo Hamburgo 1911
Passo Fundo 1986
São José 1913
São Paulo-RS 1908
Veranópolis 1992
Ypiranga 1924

Média: 1926,5

Por muito pouco, a média de idade de fundação dos clubes gaúchos supera a dos mineiros em pioneirismo e assim sendo, o Gauchão é o campeonato com os times mais tradicionais do Brasil em 2017. MG e RS se destacam nesta conta, podendo variar a “liderança” a depender dos clubes que sobem ou descem. Vemos que este ano apenas Passo Fundo e o incaível Veranópolis destoam da grande tradição dos outros clubes do Rio Grande do Sul.

E o menos tradicional?

Analisando as médias dos campeonatos segundo o critério de possuir um representante ao menos na Série A, vemos que o campeonato “menos tradicional” é o Paranaense, com uma média de 1974,67, apesar da grande tradição de clubes como o Coritiba, o primeiro verdão do Brasil, a grande quantidade de clubes montados no século XXI, que costumam muitas vezes ser taxados de “clubes-empresa”, acaba subindo a média paranaense. Dos participantes de 2017, mais de 50% foram fundados após 1990.

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200 vezes menor

April 28th, 2016 | No Comments | Filed in Campeonato Paulista 2016, Corinthians, Futebol, Miscelânia, Números, Palmeiras, Santos, São Paulo, SP

Expressão comum é dizer que algo é “200 vezes menor”, “200 vezes maior” ou “já te falei 200 vezes”. É uma hipérbole, uma figura de linguagem, e por algum motivo desconhecido o número 200 sempre vêm à nossa cabeça. Porém, quando o assunto é a renda líquida do campeonato paulista, não há exagero nenhum em comparar dois dos principais rivais da capital paulista. Segue artigo de Jorge Nicola:

A decepção do São Paulo com o Paulistão não se resumiu a mais uma eliminação nas quartas de final para um pequeno. Financeiramente, o clube praticamente não lucrou com bilheteria. Somados os oito jogos como mandante e o de domingo, contra o Audax, em que a renda foi dividida, o Tricolor embolsou só R$ 39 mil.

Detalhe: o São Paulo acumulava prejuízo de R$ 19 mil até a goleada sofrida por 4 a 1 para o Audax, em Osasco. Os 7.920 pagantes garantiram uma renda de R$ 327 mil, porém, com os descontos, que incluíram 15% de aluguel, 5% da taxa à FPF, entre outras, sobraram míseros R$ 60 mil ao clube do Morumbi.

A comparação com os rivais da capital torna a arrecadação são-paulina no Paulistão ainda mais trágica. O Corinthians ficou próximo da marca de R$ 8 milhões com seus jogos em casa, enquanto o Palmeiras embolsou mais de R$ 3,7 milhões – já incluindo as partidas de quartas de final em Itaquera e no Allianz.

Um fator que influenciou para a baixíssima arrecadação do SPFC foi o fato do time ter jogado algumas partidas no Pacaembu, sendo que a bilheteria arrecadada da baixíssima média de público são-paulina não foi suficiente para cumprir com as despesas de aluguel. Paradoxalmente, segundo testemunhas, a torcida são-paulina cantava “não alugo estádio” enquanto o clube tinha um prejuízo maior que 100 mil reais por jogo a cada partida jogada no Pacaembu.

Porém, os vexames não são tão grandes assim para a torcida tricolor quando o assunto acaba sendo a média de público. O time conseguiu a quarta maior média de público, com 7.158 pagantes por jogo, ficando atrás dos rivais Corinthians (30.981), Palmeiras (20.271) e Santos (9.892) – este último ainda terá a média de público levemente alterada, por estar na final do campeonato, quem sabe podendo superar os 10 mil. Se em bilheteria o SPFC fica 200 vezes atrás dos maiores rivais, em média tem apenas pouco mais de 4 vezes menos.

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Por que a Caixa renovou com o Corinthians?

April 13th, 2016 | 1 Comment | Filed in Corinthians, Futebol, Marketing, Marketing & Publicidade, Observatório, Publicidade, SP

Juca Kfouri, 22/03: (e “por que” só é separado em perguntas)

juca

Imagem de hoje, 13/04:

Quanto ao título-sátira, eu mesmo respondo, com base em NADA, exatamente como fazem muitos JORNAS:

Para mim sempre foi óbvio que a Caixa sempre implorou para patrocinar o Corinthians, só não concordava em dar mais de 30 milhões como era pedido. Se o jornalista foi incompetente, também o foi o clube, que teve mais de 1 mês para achar algo melhor e não conseguiu. Jogou de camisa limpa, mesmo na Libertadores, onde poderia facilmente arranjar um pontual, todo confiante, mas fracassou. Voltará agora a ser o único clube (sic) patrocinado por um banco estatal. O advogado gaúcho pode voltar aos processos.

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Eliminações precoces em Libertadores

April 11th, 2016 | 2 Comments | Filed in Atlético-MG, Atlético-PR, Botafogo, Copa Libertadores 2016, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Futebol, Grêmio, Internacional, Números, Palmeiras, Paraná, Paulista de Jundiaí, Santo André, Santos, São Paulo, Vasco

Todo ano, um ou mais times se classificam para a erroneamente chamada “pré-libertadores” (existiu uma pré-libertadores, mas era um grupo com 2 mexicanos e 2 venezuelanos de onde saíam 2 para a verdadeira Libertadores), e isso não foi um grande problema até 2011, quando o Corinthians dos “galáticos” Ronaldo e Roberto Carlos, displicente na “pré” como todo brasileiro até então – a ponto da torcida corinthiana colocar apenas 23 mil pagantes no jogo da ida contra o Tolima, algo impensável hoje – foi defenestrado sem nem ao menos marcar um gol e na 37ª posição da Libertadores, entre 38 participantes. Desde então, os clubes têm tomado muito mais cuidado, e a “pré” tem se tornado um grande estorvo pelo calendário ou mesmo pela dificuldade. Pode ser muito facilmente suplantada, como foi pelo Corinthians em 2015, que abriu 4 a 0 no Once Caldas logo na ida, ou muito angustiante, como para gremistas e atleticanos, que precisaram dos pênaltis para avançar aos grupos contra LDU e Sporting Cristal, respectivamente.

Mas uma coisa são dois jogos, onde zebras devem mesmo ocorrer, outra coisa é a fase de grupos, onde o clube brasileiro, de muito investimento, tem SEIS jogos para reverter intempéries (ajuda também o fato de os juízes ainda não estarem tão na seca para eliminar os brasileiros, como invariavelmente ocorre em todo mata-mata). Mesmo assim, com 6 jogos, alto investimento e juizes menos malandros que nas fases agudas, alguns clubes brasileiros conseguem a façanha de serem eliminados nesta fase.

É inevitável a pergunta: o que é mais vexaminoso? Ser eliminado na Pré, ou na Fase de Grupos? Ante tantas subjetividades, vieses, torcida de jornas e imponderabilidade da Libertadores, só nos resta uma arma: a incontestável matemática.

A Libertadores adotou o atual formato de mata-mata antes da fase de grupos em 2005, e o primeiro clube a enfrentá-la foi o Palmeiras, que superou o Tacuary, numa de suas únicas duas participações na Libertadores, e que hoje anda pelos PORÕES da Terceira Divisão paraguaya.

Desde então, ao menos um clube brasileiro participou da pré-libertadores (às vezes dois), e os resultados foram os seguintes:

2005: Tacuary 2 x 4 Palmeiras

2006: Palmeiras 6 x 2 Deportivo Táchira / Deportivo Cuenca 1 x 4 Goiás

2007: Blooming 0 x 6 Santos / Cobreloa 1 x 3 Paraná

2008: Cruzeiro 6 x 3 Cerro Porteño

2009: Palmeiras 7 x 1 Real Potosí

2010: Real Potosí 1 x 8 Cruzeiro

2011: Corinthians 0 x 2 Deportes Tolima / Liverpool 3 x 5 Grêmio

2012: Real Potosí 2 x 3 Flamengo / Internacional 3 x 2 Once Caldas

2013: LDU 1 x 1 Grêmio (4-5 p.) / São Paulo 8 x 4 Bolívar

2014: Sporting Cristal 3 x 3 Atlético Paranaense (5-6 p.) / Deportivo Quito 1-4 Botafogo

2015: Corinthians 5 x 1 Once Caldas

2016: Universidad César Vallejo 1 x 2 São Paulo

Em 18 oportunidades, apenas em 1 o clube brasileiro falhou em passar. O que dá uma percentagem de 5,56%.

 

Desde 2005 pois, eis o retrospecto dos clubes brasileiros na Fase de Grupos:

2005: Atlético-PR, São Paulo, Santos e Palmeiras classificados. Santo André eliminado.

2006: São Paulo, Goiás, Internacional, Palmeiras e Corinthians classificados. Paulista eliminado.

2007: São Paulo, Grêmio, Paraná, Santos e Flamengo classificados. Internacional eliminado (primeiro campeão da história a ser eliminado nos grupos)

2008: Cruzeiro, Flamengo, São Paulo, Fluminense e Santos classificados.

2009: Sport, Palmeiras, São Paulo, Cruzeiro e Grêmio classificados.

2010: Corinthians, Internacional, São Paulo, Cruzeiro e Flamengo classificados.

2011: Grêmio, Fluminense, Internacional, Santos e Cruzeiro classificados.

2012: Santos, Internacional, Fluminense, Vasco e Corinthians classificados. Flamengo eliminado.

2013: Palmeiras, Atlético Mineiro, São Paulo, Corinthians, Fluminense e Grêmio classificados.

2014: Cruzeiro, Atlético Mineiro e Grêmio classificados. Atlético-PR, Botafogo e Flamengo eliminados.

2015: Atlético Mineiro, Corinthians, São Paulo, Cruzeiro, Internacional classificados.

2016: por definir

Foram 53 vezes em que um brasileiro foi classificado, e apenas 7 eliminações. 13,21% de eliminações. O Flamengo foi o único a ser eliminado DUAS vezes dos grupos. Somente Inter, Botafogo e Flamengo foram os considerados grandes a serem eliminados.

Portanto, matematicamente falando, o vexame corinthiano ainda assim é o pior. Caso Grêmio e Atlético Paranaense tivessem perdido as suas disputas por pênaltis, teríamos 16,67% de eliminados na Primeira Fase (o que colocaria ser eliminado nos grupos como maior vergonha), porém ambos escaparam fedendo de tal vergonha.

Portanto, qual o maior vexame até então? Em termos de acontecimento, ainda é a vitória do Tolima contra o Corinthians. Em termos de clube, e claro, considerando eliminações em fases PRECÁRIAS, o Flamengo está bem na frente. Se um clube tem 13,21% de chances de ser eliminado nos grupos, as duas eliminações do Flamengo dão uma porcentagem de 1,74%.

Alguns podem dizer que os cálculos não são precisos, pois a edição de 2016 ainda não definiu seus classificados na fase de grupos. De fato. Nenhum brasileiro ainda está matematicamente dentro, e Palmeiras e São Paulo estão em risco, podendo igualar os co-irmãos Santo André e Paulista como únicos paulistas já eliminados na fase de grupos. Aguardemos.

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Por onde anda o Justiçamento Pontocorridista?

April 22nd, 2013 | 26 Comments | Filed in Campeonato Paulista 2013

O primeiro turno do Campeonato Paulista 2013 chegou ao seu fim, virou poeira, escafedeu-se. Ficou o segundo turno, que uns tantos (e coloca tantos nisso) preferem chamar de fase final ou fase do mata-mata, com suas quartas-de-final em perna única definidas. Sem breakpoints pelo caminho como uma Taça Guanabara aqui ou um Torneio Farroupilha acolá, o JORNISMO pouco se alimentou das inúmeras histórias que as partidas entre 20 equipes por São Paulo com farta transmissão televisiva tenham casuado além da sarrafada que o Porco levou do futuramente rebaixado Mirassol.

Em deflagrada e contínua campanha contra 700 times brasileiros em prol de 12 times de meia dúzia de cidades, JORNAS batem insistentemente em Estaduais com mil subterfúgios a fim de ludibriar a própria consciência e dormir uma bela noite de sono com a sensação de ter lutado pelo tal do futebol brasileiro. Porém, os Donos dos JORNAS precisam de um afago e é de bom tom que os mesmos não canibalizem por completo seu ganha-pão insaciáveis pela Agenda.

Eugenismo Paulista

Eugenismo Paulista

A hora do afago chegou. No Paulista é agora não importa o que tenha sido feito ou que virá a ser feito. A história a ser contada será dos Eugenistas e será no mata-mata como sintetizou perfeitamente o genial Mário Alberto. Pelo senso comum, Mogi-Mirim, Ponte Preta, Penapolense e Botafogo poderiam ter entrado via sorteio, sem história, sem lenga-lenga.

Nesta faceta do afago aos patrões, o 2º turno do Paulistão será contado em verso e prosa por partidas emocionantes que culminarão na proliferação de argumentos definitivos para a redução de fases classificatórias, partindo-se direto para tais jogos eliminatórios, decisivos e emocionantes recheados de Eugenistas. Pela festinha Eugenista nos Estaduais, o senso comum silencia aquela tal Justiça dos Pontos Corridos que tanto propalaram para matar com o 2º turno enxuto dos Brasileiros pré-2003. Bando de fidaputi.

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O silencioso gol de Barcos

March 1st, 2012 | 46 Comments | Filed in Campeonato Paulista 2012, Estrutura, Futebol, Linense, Palmeiras

O belo gol de Barcos incensado na narração de Cleber Machado é uma obra prima para os adeptos da #AntiEugenia.

Corem-se os adeptos da #Eugenia que não aceitam (ou não fazem ideia) futebol em mais de meia dúzia de cidades.

Especialmente aquelas com uma das maiores torcidas do Brasil. Torcida que frequenta estádio em um tipo de campeonato que só estarão esvaziados de fato quando todos os brasileiros trocarem definitivamente o futebol por novela como é desejo de quem tem no ganha-pão 10 joguinhos por rodada em rede nacional, e olhe lá.

Fora do escopo Eugenista

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EU VI QUATRO

December 5th, 2011 | 87 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Corinthians, Futebol, SP, Vasco

Ventos IMARCESCÍVEIS dominam o PANTEÃO LUDOPEDAL neste momento. Foi o 0x0 mais lindo da história do BRASIL. Não, eu não me esqueço que não é a primeira vez que o Palmeiras vê um clube comemorar um título nacional depois de um 0x0, mas a ocasião me permite ser PASSIONAL.

Resumo esse título em 6 letras: ALÍVIO. Desde 2010, eu só conheço um sentimento: estar na liderança ou buscar a liderança. Foram 76 rodadas de espera, isso sim. Nunca saindo da cola dos líderes, sempre com aquela TENSÃO que só quem tem a responsabilidade de manter-se no topo sabe como é.

Mas mesmo que fosse só UMA rodada, isso não quer dizer nada. Não tenho o fito de, com este argumento, AVENTAR um suposto merecimento do título. Se tivesse passado somente UMA rodada na liderança, e esta fosse a 38ª de 2011, o merecimento seria igual. Só quero ACENTUAR aqui o SOFRIMENTO que é ficar lá em cima. Eu conheço o fundo (e o meio), e posso dizer: não tem nem metade da ansiedade do topo.

Na 37ª rodada, após o gol de Liédson, veio uma tranquilidade… decepção após o gol heróico de Bernardo. A última semana foi de sofrimento total, coração pedia TRÉGUA. Assim foram as últimas semanas. Eu só queria que tudo acabasse, sinceramente.

Diz-se que quando se espera muito por alguma coisa, quando ela vem, a emoção tende a zero. Isso foi verdade. A mesma tranquilidade que tive por uns 10 minutos em 27/11, tive agora desde o gol de Renato Abreu. Para falar a verdade: eu não sofri nem um pouco nesse final. Nem no início do jogo. Quando o título se aproximava, só o que havia era alívio, tranquilidade.

– Foi o Muricy quem disse uma vez que o treinador não comemora e sim sente alívio. É exatamente isso. Nós treinadores sofremos muitas pressões que chegam por todos os lados. Quando conseguimos algo na maneira como foi esta vitória não podemos sentir outra coisa que não alívio (Cristóvão Borges)

Sou treinador não. Mas posso imaginar a sensação do IMANE peso sendo SOERGUIDO e depois de tanto tempo, quando já há o costume, sendo DEFENESTRADO (sic!) das costas. E de PESO eu posso falar. Torço para a maior EGRÉGORA do país. Macota e ingente.


DOU AQUI UM AVULTADO E INSIGNE PARABÉNS AO VASCO
, ANCHO adversário. Eu diria que foi a imagem da LUTA nesse campeonato. Não que o Corinthians não lutasse. Mas um gol contra o Ceará, de um jogador que há QUATRO MESES não jogava e outro de um atacante há 543 dias sem marcar gols, outro, fora de casa, de um atacante de seleção veterano que nunca havia ganho um campeonato nacional (hoje me informam: na única bola em direção ao gol do jogo) somado (como se não bastasse) à morte de um ídolo do time no dia da decisão, tudo isso a ocorrer na reta final, mostra que houve mais que luta, mas sim um quê espiritual. Foram muitas coisas incomuns acontecendo sucessivamente. Se não fosse agora nem sei o que eu faria.

Eles mereceram

Não mencionando o GERENCIAMENTO, feito por gente não tão isenta, de partido político nada isento… A TORCIDA MERECE ISSO. Olha a média de público desse time. Olha o PREÇO do ingresso, o mais caro do país. O que para todos os fins estatísticos mostra que se há uma torcida ELITIZADA nesse país hoje, é a Alvinegra. Nenhuma outra tem de desembolsar tanto dinheiro e ainda assim nenhuma outra torcida chega sequer PERTO da média de público e muito menos do PERCENTUAL OCUPACIONAL do estádio, que nem chega a 40 mil torcedores de capacidade máxima. Ninguém fez mais pelo time. Eles, que lá estiveram, merecem.

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Paulistinha ganha do Barcelona

May 31st, 2011 | 45 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2011, Campeonato Paulista 2011, Copa dos Campeões 2010/2011, Estaduais, Estrutura, Observatório

(e empata com o Brasileirão)

A Globo deu 20 pontos em São Paulo em média na transmissão do Campeonato Paulista 2011.

Contra 15 para Barcelona e Manchester United, no sábado, na decisão da Liga dos Campeões da Europa.

Quer dizer, a globalização está aí, mas ainda não ganha da esquina da casa da gente.

Porque, como disse Fernando Pessoa,

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.


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Os clássicos estão aí para quem quiser ver

May 7th, 2011 | 64 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Gaúcho 2011, Campeonato Mineiro 2011, Campeonato Paulista 2011, Corinthians, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, RS, Santos

Ao serem definidas as oitavas de final da Libertadores, toda a afliceta da dita mídia esportiva nacional bateu o olho em um suposto GreNal das quartas que sabemos, nem de longe chegou perto de se concretizar.

A ocasião faz o ladrão e o clássico poderia ganhar mais 3 minutos na pauta nacional por se tratar de um evento esporádico como a semifinal da Copa Eugenia 87, mas não aconteceu.

O que não muda em nada o único fato concreto é que os mesmos times que serviram de mote para tanta expectativa criada irão se enfrentar domingo para o primeiro jogo da final do Campeonato Gaúcho. Como bônus, à reboque seguirão Cruzeiro x Atlético, Santos x Corinthians e outros tantos menos cotados para os Trezistas.

Os clássicos estão aí para quem quiser ver. Com a garantia que os Estaduais dão de proporcionar com maior frequencia esses confrontos com caráter decisivo. O produto existe em abundância e o mercado gera demanda. Basta saber vender.

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Semifinal e semi-semifinal

May 1st, 2011 | 160 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2011, Campeonato Paulista 2011, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Vasco

Hoje não tem ‘Vice de Novo’

Da mesma forma que em 2010, a final da Taça Rio, uma espécie de semi-semifinal é vendida como final de Campeonato Fluminense.

Pode vir a ser o final do campeonato mas não é a final. Perdendo, o Vasco terá tido o mesmo papel do Boavista na competição, como o Flamengo e Vasco foram similares em 2010.

Pese-se também em caso de vitória do Flamengo, sendo campeão dos dois turnos e consequentemente Campeão Fluminense 2011, que o Vasco da Gama não seria o time com a maior pontuação na competição dentre os que não campeonaram (Flamengo no caso).

Semifinal de fato

A simetria tão defendida pelos pontocorridistas foi para o saco nas quartas e semifinais de São Paulo. Jogo único, e com o especial caráter de mando nos clássicos.

Palmeiras efetivamente recebe o Corinthians, o que pode ocasionar um belo silêncio no Pacaembu ao fim do jogo, como tem sido praxe nos clássicos mineiros entre Cruzeiro e Atlético.

Cortesia: Google

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