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Artigos sobre ‘Copa do Brasil 2010’

Santos Campeão da Copa do Brasil 2010

August 5th, 2010 | 213 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Santos, Vitória

Inapelavelmente, o Santos do 1º Semestre de 2010 está na História do clube e, óbvio, do futebol brasileiro. Conquistou os títulos paulista e da Copa do Brasil jogando um futebol esplendoroso nas duas competições.

Dando espetáculo quando o  adversário permitia e jogando competitivamente quando necessário. Sempre bem.

Desafia-se qualquer pessoa que se entenda sã, com as ressalvas que forem, a colocar uma vírgula sequer no título santista. Impossível.

Santos FC conquista Copa do Brasil pela primeira vez em sua história

Resta ao Santos do 2º Semestre de 2010 para entrar na História, vencer o desafio de igualar-se ao Palmeiras como o maior vencedor de títulos nacionais no País.

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Um título de Campeão Brasileiro traria à tona a tal Tríplice Coroa. Ainda que cada campeonato tenha sua história, tal denominação é para se enfeitar o Pavão. Tiraria chinfra de verdade o clube brasileiro que no mesmo ano levar o Estadual, Libertadores, Brasileiro e Mundial. Fato que nenhum clube terá a primazia em 2010.

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Eu também gasto mais com ração para o meu cachorro

August 2nd, 2010 | 47 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Santos, Vitória

Não me surpreende que Felipe gaste mais com ração para o cachorro dele que um popular das interwebes. Se eu gasto mais com ração para meu cachorro do que eu ganho, não me espanta a troça do goleiro do Santos.

Mas vale cada centavo

Apesar do show de moralismo, os sub-moleques da Vila nada fizeram. É possível que a imprensa esteja irritada por chegar atrasada e perder monopólio e exclusividade da comunicação entre agentes a serem noticiados e público.

O Santos deveria adotar providência urgente: estampar logos da Seara, patrocinadora do clube, nos quartos da concentração. Apenas a Apple com sua maçãzinha no laptop de um anônimo moleque da Vila, que sossegadamente via as fotos das filhas de Bebeto, Romário e Tita no Blá blá Gol, teve exposição espontânea.

No aspecto resenhístico de ser, a Twitcam peixeira que trouxe à tona o que repórteres deveriam trazer deu de lambuja a pauta para mesa-redondistas se fartarem.

Alguém sentirá falta do Pedalada no Santos?
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Com ou sem twitcam, Santos é favoritíssimo para levantar a Copa do Brasil e somar mais um torneio nacional à sua extensa lista de títulos. Dorival e diretoria não tem o que se preocupar pois antes da vaca ir para o brejo a Janela trará novos ares.

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O Santos sobra na turma

July 29th, 2010 | 26 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Internacional, Libertadores 2010, Santos, São Paulo, Vitória

O Peixe massacrou o Vitória na Vila Belmiro. Não no placar, mas no volume de jogo, o que não é nenhuma revelação para quem vem acompanhando o time em 2010.

Bissextamente aparecem times jogando dessa forma e que vão à frente e que eventualmente encontram uma pedra no sapato. A pedro no sapato santista é o Palmeiras, e não o Vitória.

Santos 2 x 0 VitóriaFosse essa final de Copa do Brasil entre times similares, era para se entregar o troféu para os baianos na Vila Belmiro dispensando a partida de volta. O time mandante teria jogado fora a sorte grande ao não transformar em gols o futebol leve. A questão é que o Santos sobra na turma, e não pressionou por estar em um bom dia e jogar em casa. Pressionou porque joga assim, e porque o Vitória não ofereceu resistência alguma.

Nada indica que o oposto acontecerá no Barradão. E o Santos deve levar esta Taça não pelo que fez em casa, mas porque é muito mais qualificado para a decisão que o adversário.

Não fosse o status fora de série do Peixe, esta final poderia até indicar desequilíbrio no chaveamento. Todavia, não há quem se equivalha ao Santos. O máximo que se conseguiu foi que o Grêmio fizesse um jogo digno no Olímpico.

Talvez se o acaso colocasse o Porco pelo caminho…

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O Vitória não entrou em campo. Saiu com o placar abençoado. Os destaques do Santos ficaram por conta de:

  • Neymar – jogou uma barbaridade criando jogadas, driblando, fazendo gol e sofrendo penalty. Perdeu penalty ao dar uma cavadinha ridícula que foi obrigado a fazer porque puniram quem sabe fazer paradinha sem quebrar 4 costelas.
  • Pará – excelente participação pela direita fazendo e acontecendo durante os 90 minutos.
  • Ganso – cobrou uma falta na trave mas ficou encolhidinho na partida. Ainda em recuperação, não conseguiu jogar em uma partida fácil dentro de casa. Ainda acreditam que salvariam o Brasil na África do Sul.
  • Marquinhos – a falta na trave de Ganso que não entrou, com Marquinhos entrou.
  • Dorival – começou com o time que jogou bola mas não concretizou, mexeu para resolver Marquinhos e Zé Eduardo nos lugares de Ganso e Robinho.

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O microfone da TV Globo ainda me trouxe a seguinte declaração de Rogério Ceni à respeito da semi-final da Libertadores:

Não foi um bom resultado. Não tivemos chances e perdemos o jogo. Por isso, foi muito ruim

O gol colorado de Giuliano cercado por 5 ou 6 são paulinos decerto sintetiza bem o que foi a partida.

Quem come o fillet mignon?
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O avassalador Santos é o pesadelo de Dunga

May 19th, 2010 | 27 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Grêmio, Santos

Tivesse a Copa do Mundo começado imediatamente após a Copa das Confederações, o clima que Dunga iria encontrar para comandar o time na Copa seria um tanto quanto animador para o técnico e suas escolhas.

Para azar do treinador, havia um 1º semestre de 2010 no meio do caminho com um bissexto time de moleques do Santos. O avassalador Santos que não tomou conhecimento do ótimo Grêmio e tomou conta da partida semi-final na Vila Belmiro e que a cada apresentação encruada do Seleção Brasileira soará como mil vuvuzelas soprando Ganso e Neymar.

Desde o início, Grêmio armou o ferrolho e o Santos partiu para o jogo sem muito sucesso. Ledo engano pensar que os atacantes do Peixe não estavam bem, pois estavam.

As jogadas saiam, o passe era bom e o time da casa rondava a área adversária. Porém o Grêmio jogava na defesa e jogava bem no que se propunha. Defendendo com cautelosos contra-ataques para Borges e Jonas trabalharem.

Destoando da turma, estava Ganso, errando passes mobrais, apesar de deixar boa impressão em seu último lance do primeiro tempo com um chapéu e arrancada que cavou amarelo do adversário. Era um prenúncio. Neymar e André conseguiam ir um pouco além no ataque santista nas tentativas e Robinho joga para o gasto, como bom coadjuvante que foi no Santos em 2010, e que é na Seleção Brasileira onde não é brilhante.

O jogo “para frente” do Santos não fora o suficiente para marcar no Grêmio antes do intervalo, mas nada indicava que precisasse mudar, a não ser que o Tricolor mudasse de postura. O Grêmio deixou jogar buscando sair para a partida sem usar mão de catimba e faltas fazendo com que a bola corresse menos, tanto que não houve acréscimo no 1º tempo.

Na transmissão do SporTV, o comentarista André Risek batia na tecla que o problema do Santos para a falta de gols estava na fraqueza da marcação de Robinho, André, Neymar e Ganso, contrastando com o combate de Douglas, Jonas, Borges e Hugo. Bobagem. O Santos estava jogando no campo de ataque e com a bola no pé em jogo corrido. Não fez gol porque o Grêmio foi muito bem na defesa, e não porque marcou mal a saída de bola. Um pouco mais pontual, o mau aproveitamento de Ganso nos passes no meio-campo atrapalharam o time de Vila.

Mal aproveitamento de Ganso que foi por água abaixo logo no início do 2º tempo em bela tabelinha e golaço na gaveta. Coisa fina. Coisa para buzinarem a cabeça de Dunga. O Santos pressionava e Ganso na arte venceu a sólida marcação gremista.

Como jogava antes do gol, continuou a jogar o Peixe. Não havia de ser diferente, além de ser temerário. Em 2010, toda vez que o Santos abriu mão de atacar sofreu reveses. Incomum foi que com o placar desfavorável, o Grêmio continuasse a atuar da mesma forma.

Em um mundo utópico, uma equipe pode mudar de postura de uma hora para outra, e à reboque sua nova estratégia funcionar. Mas não é assim que a banda toca no mundo real. O Grêmio por mais que precisasse do gol, não tinha como ir para dentro do Santos. Ao menos não naquele momento. E como o dono da casa não havia desisitido de maltratar, o 2º gol aconteceu com Robinho encobrindo Victor.

A partida era excelente por parte das duas equipes. Futebol de muito toque de bola e velocidade. Coisa bonita de se ver. Mas a emoção já tinha ficado de lado ao ver o Grêmio sem forças para atacar, até que Silas começou a trocar o time, enquanto o receoso Dorival com seguidos erros anteriores não mexia em seu time. O Grêmio dessa forma conseguiu em um ataque achar um gol aos 30 minutos trazendo a improvável emoção à partida.

Neste momento, com duas alterações e novo ânimo, o Grêmio foi à frente e em seus 5 a 10 minutos no ataque assustou os mandantes que precisavam da vitória. Ainda no período de pressão, Borges sentiu fisgada e creio que neste momento, Silas pipocou em não fazer de cara a alteração.

O Grêmio perdia a vantagem física que Dorival tinha lhe dado ao não substituir e, em um contra-ataque como se fosse um elástico, Wesley marcou o 3º gol pondo fim a essa história e deixando a corneta tocando freneticamente no ouvido de Dunga.

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Grêmio abreviou o sofrimento do Fluminense

May 6th, 2010 | 27 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Fluminense, Grêmio

A temporada 2009/2010 de futebol no Brasil vai chegando ao fim (como aliás, em todo o Globo). Uma pena que pela presença impactante da TV aberta no futebol tupiniquim, o fillet não possa ser apreciado por completo.

Ao mesmo tempo que o Cruzeiro passeava no Uruguai, Santos fazia suas tabelas de letra na Vila Belmiro e o Flamengo eliminava os velhinhos no Pacaembu, eu pragmaticamente acompanhava a anunciada eliminação do Fluminense para o Grêmio no Olímpico, uma vez que antes do adjetivo sensato, há o substantivo torcedor.

No primeiro tempo, sem dar nenhum alento que conseguiria alguma coisa, o Fluminense ainda jogou de igual para igual contra o adversário de uma forma bizarra. A partida não era monótona, mas tampouco parecia uma partida de futebol. Pelo menos uma entre profissionais de 1ª divisão do Brasil. A contenda parecia uma rasgada disputa entre alunos do 2º grau jogada com gente demais em uma pequena cancha. As jogadas mais agudas saiam dos tiros de meta cobrados pelos goleiros.

Bem ou mal, a ideia não era de todo ruim. Ficou parecendo um acordo de cavalheiros. O Fluminense não levava uma sova, o Grêmio não tomava sustos e ninguém acusaria outrém de falta de vontade.

Infelizmente, Adoniran Barbosa gostou do estratagema e continuou mantendo o time na inócua correria peladeira pelo 2º tempo. Tanto que na primeira subsituição, colocou Willians em campo ao invés de Equi Gonzales, jogador que poderia cadenciar a partida e mesmo expondo o time carioca, mudar a prosa da partida.

O símbolo a ser repelido

Duvido que efetivamente melhorasse alguma coisa, mas não ficaria a certeza de uma derrota, ou na melhor das hipóteses, uma não-vitória. Marquinho com sua postura peladeira simbolizam como ninguém as atuações do Fluminense contra o Grêmio. Foi o meia-lateral-esquerdo a melhor figura do Fluminense nos confrontos, o que intuitivamente indica que tais partidas não servem como amostra do que virá por aí em 2010 (não quero nem pensar na hipótese oposta).

Douglas tomou conta do meio-campo nas duas partidas e ocasionalmente destacava-se na correria que acabou mensurado pelos resultados. O Grêmio saiu no lucro na substituição de Tcheco por Douglas.

Se bem que eu também lucrei. Com a série  sacramentada por volta de 20 do 2º tempo e nada mais me prendendo ao duelo mais desigual e menos emocionante das quartas da Copa do Brasil, ainda deu tempo de zapear pelo sofrimento alheio na TV e exercer a eterna arte da secação.

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Com todas as partidas no mesmo dia para quem curte futebol poder ver o mínimo de jogos decisivos possíveis, as demais quartas-de-finais da Copa do Brasil acabaram com:

Carinho na Vila Belmiro

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Borges é tudo que André Lima jamais será

April 30th, 2010 | 22 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Fluminense, Grêmio

Do lado gremista, Borges foi um azougue. Quando não levou vantagem direta sobre um bizonho Leandro Euzébio no 1º tempo (provavelmente só voltou para o outro porque Digão levara um amarelo), ao menos protegia bem a redonda contra um combativo Gum no 2º, colocando Douglas e Jonas na partida. E essa forma de jogar, solidária e próxima, do ataque gremista foi o diferencial no jogo.

Enquanto o ataque gaúcho entendia-se como um time, o carioca mostrava-se como um cada um por si, se é que podemos contar com André Lima em campo. O camisa 9 tricolor fez o gol e mais nada até o fim quando fez o que mais sabe fazer: atirar-se na área e reclamar até receber amarelo. Com a diferença de ter marcado um gol, lembrou bastante sua atuação no clássico contra o Vasco.

Deu pena de Wellington Silva. Cansado de tanto ter de jogar sozinho e acabar empurrado para as pontas, saiu de campo com caimbras sem uma tabela ou auxílio do bonde que vestia a camisa de Fred.

Além do seu trio atacante, o Grêmio contou com uma boa calibragem das faltas no 1º tempo, o que não deu maiores chances para que o Fluminense jogasse. Não definiu de vez a contenda no Maracanã, por ter perdido a mão ao fim do primeiro tempo quando logo após de Borges levar amarelo por irritar o juíz com reclamação, Rodrigo deu um rapa em Wellington Silva e foi para o chuveiro.

Pela facilidade que mesmo com um a menos Douglas e Borges encontraram na zaga tricolor, supõe-se que podendo ter saído mais para a partida, o Grêmio levaria vantagem maior para Porto Alegre.

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Se Muricy não teve a oportunidade de substituir Leandro Euzébio por conta do cartão amarelo de Digão, teve ao menos bom senso em perceber o baile que o zagueiro levava de Borges e delegou tal tarefa para Gum na volta do intervalo. Com um a mais, colocou Equi Gonzales no jogo, o que por certo inibiu o Grêmio e frustou Silas que esperava não substituir Jonas. Todavia, não houve jeito pois o mesmo acabou ficando muito recuado.

Equi Gonzales demorou a engrenar na partida, mas no fim além do gol, chamou o jogo e anima para a possibilidade de se portar como um armador próximo a Fred, e que por tabela, ainda pode funcionar como muleta para que Conca torne-se mais efetivo. A observar.

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Cearense, Torcidas, Brasil e afins…

April 28th, 2010 | 54 Comments | Filed in Atlético-MG, Copa do Brasil 2010, Corinthians, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Libertadores 2010, Palmeiras, Santos, Vasco

Em missão especial do Blá Blá Gol, fui a terra de Irapuã, de Iracema e Tupã. Investiguei os hábitos dos torcedores locais e acompanhei o clássico Fortaleza x Ceará.

Ah...o Ceará...

O primeiro jogo que assisti no entanto foi Flamengo x Caracas, o jogo transmitido pela Globo para o Estado na quarta-feira, que assim como a maioria dos estados nordestinos consome o futebol carioca.

Mais uma vez, Flamengo, com a maioria absoluta, e Vasco predominam sobre outros times. Sendo que, desta vez, ainda encontrei tricolores e botafoguenses. Vi um ou outro corinthiano, ouvi dizerem que há torcedores do São Paulo, e não vi nem sinal da torcida do Palmeiras, como sempre.

Ao andar pela cidade com o 3º uniforme vascaíno fui abordado com freqüência sobre ele, e cheguei até a receber uma proposta de compra.

Voltando ao futebol do estado, o cearense parece ter realmente dois times, um de fora, e Fortaleza ou Ceará. Sendo que aparentemente não há predominância de uma torcida sobre a outra.

Não deu pra ir ao estádio

As finais estão cercadas de grandes expectativas, e a Globo local faz exaustivas chamadas sobre os jogos. O clima em relação ao evento estava tão legal, que cheguei quase a ir ao estádio. O que não aconteceu devido há uma excelente massagem na praia, seguida por várias cervejas e ostras.

Assisti ao jogo pela TV, muito bom, cheio de alternativas. A vitória do Fortaleza por 1×0 não definiu de maneira nenhuma a parada, e o domingo que vem deve ser emocionante. Destaque para o meia Bismarck do Fortaleza, já vi boas apresentações deste jogador, e mais uma vez foi muito bem.

Gostei do futebol cearense e torço para que Ceará (1ªdivisão) e Fortaleza (3ª) façam bons papéis nos campeonatos nacionais.

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Pela Copa do Brasil o Vasco pega o Vitória do “craqueVílson. Sem mais, tem a obrigação de chegar às semi-finais, mesmo que o cruz-maltino ainda precise de reforços. Aliás, acorda Vasco!

Quem sabe agora Vílson ajuda o Vasco?

O Fluminense pega o Grêmio, jogo pra lá de encarniçado. Acho que o tricolor gaúcho leva, mas estou curioso pra ver se o Muricy  conseguirá fazer este time render mais do que rendia com o Cuca.

Atlético x Santos é outro jogo curioso, conseguirá Luxemburgo parar os meninos? Acho pouco provável, apesar de achar que o técnico do Galo é plenamente capaz de dar um nó em Dorival. A distância do Santos pro resto tem sido grande.

Eu passo Palmeiras e Atlético-GO, pouco me interessa, mas acho que o Palmeiras tem que tomar cuidado.

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Fraude Imperial x Fraude Fenomenal…acho que o Corinthians é amplamente favorito, e que o duelo mais interessante vai ser o de outros veteranos: Léo Cai Cai Moura x Roberto Meião Carlos.

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Conca não deixa dúvidas para Maradona

April 23rd, 2010 | 4 Comments | Filed in Copa do Brasil 2010, Fluminense, Portuguesa

A cabeça não estava no Maracanã

Uma convocação de Conca para a Copa do Mundo não passou nem perto de ser cogitada por Maradona. Possivelmente Don Diego nem mesmo faz ideia da existência do camisa 11 tricolor.

Mas se fizesse ideia e estivesse em dúvida, as mesmas teriam sido dirimidas na partida contra a Portuguesa.

Conca esteve tão mal na partida que conseguiu quase acabar com esse post ao ser expulso e torná-lo óbvio. Todavia, o post sairia ainda que Conca terminasse a partida como começou tão mal estava em campo. O segundo amarelo foi a cereja no bolo.

O Fluminense fez uma partida de grande contra pequeno no 1º tempo com três gols de Fred, período onde Conca teve participação apagada. A equipe voltou mais frouxa no 2º e Conca abaixo da crítica perdido e fazendo o time perder campo para a Lusa que passou a sufocar o Fluminense marcando 2 gols.

Os dois cartões amarelos levados pelo meio-campista tricolor foram de uma boçalidade gritante, cartões bobos porém inquestionáveis. Coisa de quem está de saco cheio de estar em campo. Aliás, ser expulso com 10 minutos para o fim pode ter sido o que melhor fez Conca na partida. Acabou por dar um gás final no Fluminense na missão de segurar a onda da Portuguesa que jogou briosamente na 2ª etapa.

Conca não jogará a partida de ida das quartas-de-final contra o Grêmio no Maracanã. Ainda que seja algo para o Fluminense se lamentar será pelo menos curioso observar como a equipe se comportará com esta ausência e tendo de buscar o jogo

DISCLAIMER: sim, não é paradoxal constatar que o meia vem jogando mal mas ainda assim é peça integrante da engrenagem tricolor.

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Em 4 tempos, a Portuguesa foi inferior ao Fluminense nos 3 primeiros. Michelle, torcedora da Lusa foi ainda mais exigente e considerou pouco menos de 0,5.

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Não faz sentido sacarem Cuca do Fluminense

April 17th, 2010 | 13 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Brasileiro 2010, Campeonato Carioca 2010, Copa do Brasil 2010, Fluminense

Passada a a perda insossa do Cariocão 2010, resta sentar e analisar o momento do time com vista às competições que seguem em 2010, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

Como a Copa do Brasil é decidida jogo a jogo, perdendo-se ou ganhando, qualquer ideia de planejamento para ela que seja levantado trata-se de orelhada, e portanto não serei eu quem farei isso.

Já o Brasileiro, que pode ser disputado com direito de derrotas em determinados jogos, e a tal da regularidade (sic) é o que conta, vale uma ou outra consideração.

A consideração em questão, é que o Fluminense com Cuca apesar de afinar na hora do à vera contra times de mesmo quilate como nos clássicos estaduais que vem disputanto (onde só venceu o Botafogo na Taça Rio), joga bem contra os demais times (a verdade é que joga bem os clássicos também, mas perde) e vence. Jogou bem e venceu times medianos e da rabeira da tabela na arrancada final do Brasileirão de 2009, além da Sulamericana.

Taticamente não se pode negar que o Fluminense encontrou uma boa forma de jogar. E isto pesa para o longo Brasileirão que se aproxima, pelo menos para garantir um mínimo de qualidade.

Se há problemas de relacionamento e comando, talvez fosse mais fácil o Fluminense atuar nesta questão localizada como bombeiro e apagar os focos de incêndio a trocar o treinador que conseguiu o mais difícil. Há tempo para isso e há tranquilidade.

Agora é hora do Cuca ficar.

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O Globo está certo: O Fluminense acabou

April 14th, 2010 | 47 Comments | Filed in Campeonato Carioca 2010, Copa do Brasil 2010, Fluminense, Portuguesa

Não falo do jornal. Digo, falo, mas de O Globo. O Fluminense em questão não é o jornal que continua bem(?), obrigado, e consumido todo domingo na minha casa, ao contrário do time outrora hegemônico em títulos de seu Estado.

Uma piada pode salvar seu time

O time outrora hegemônico do Estado homônimo ao jornal niteroiense não joga mais aos domingos. Caso jogasse, não faria diferença. Ninguém se imprta com ele. Nem mesmo seus decrépitos torcedores.

Flamenguistas, botafoguenses e vascaínos degladiam-se entre lágrimas e ofensas perpetuando centenária rivalidade enquanto o resto silencia. Percebe-se nas ruas, percebe-se virtualmente e como não poderia deixar de ser, percebe-se nas editorias dos jornais.

O Mais Antigo já não serve nem mais para gracejos. Ninguém ri do que sente pena.

Sabedor disso, o jornal O Globo em ano de Copa do Mundo iniciou seu projeto esportivo lançando um destacado caderno de esportes diário, e colocou três humoristas consagrados na mídia para escrever colunas, sem que tenham a preocupação em ser imparciais, coisa que por sinal, não convém a um humorista.

O trio de humoristas é composto pelos impagáveis Marcelo Adnet, botafoguense com carteirinha carimbada na MTV, Bruno Mazzeo, vascaíno filho de Chico Anysio e a cara do Cilada e Renato Maurício Prado, flamenguista, mais talentoso entre os três, com larga experiência na mídia impressa ainda que aventure-se multimidiaticamente no SporTV e CBN Esporte Clube.

O Globo poderia buscar humoristas representativos de América, Bangu e demais times. Mas acertadamente preferiram não priorizar um nicho insignificante e pouco participativo da sociedade carioca. De certo, haverá instruções para que os colunistas ocasionalmente façam referências saudosistas e quiçá elogiosas a essas equipes para agradar os bravos remanescentes que negam o novo e a modernidade.

Sorte daqueles que como o América em 2006 ou o Fluminense em 2010 possam perder roubados um jogo decisivo para um grande (curiosamente em ambos os casos para o Botafogo) e assim, serem lembrados nas discussões de chororô como contra-exemplos de como ninguém chora quando seu time esmaga um pequeno de forma não muito lisonjeira por assim dizer.

Meio como que em nota de rodapé, acho pertinente o momento para colocar o Fluminense em evidência pois o time jogará hoje contra a Portuguesa de Desportos no Canindé pela Copa do Brasil. Cuca garante que o Fluminense está na competição para ganhá-la. Eu acredito. Já vi in loco times de mesma ambição serem campeões da competição.

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