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Artigos sobre ‘Copa do Brasil 2009’

Santos 2009: O medo da figuração

December 14th, 2009 | 3 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Copa do Brasil 2009, Musas, Santos

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Glauco do Futepoca  atendeu-nos ao que diz respeito ao Santos, com única exigência que por questões matrimoniais a escolha das imagens ilustrativas do post ficariam por conta do Blá blá Gol. Assim foi feito.

Por Glauco – Futepoca

2009, mais um ano para o santista esquecer. O torcedor, que comemorou a saída de uma fila de 18 anos sem títulos em 2002 com a nova geração dos “meninos da Vila” e depois ainda curtiu mais um título brasileiro, uma final de Libertadores e dois estaduais, voltou a temer a volta dos sombrios anos 80/90. À época, o Peixe era um mero figurante na maioria dos campeonatos e o povo alvinegro tinha que escutar sempre o coro “Pelé parou, o Santos acabou”.

E olha que no primeiro semestre de 2009 o time até fez boas apresentações. O ataque veloz com Neymar e Madson e a inspiração de Paulo Henrique Ganso derrubaram o favorito Palmeiras nas semifinais do Paulista, mas sucumbiram na final diante de um rotundo atacante que buscava o perdão de seus pecados da carne (nos dois sentidos). A eliminação para o inexpressivo CSA na Copa do Brasil fez com que nenhum alvinegro confiasse mais plenamente no trabalho – até bom, diga-se – de Vágner Mancini e o treinador não chegou até o fim do primeiro turno do Brasileirão.

Daí veio a pá de cal. O Santos retirou dos escombros um dito “gênio” do futebol que havia sido escorraçado de um clube rival. Luxemburgo fez o de sempre, mandou e desmandou, fez contratações de gosto duvidoso como a do incasável Jean, patinou, falou mal do ex-clube e praticamente decretou a derrota de Marcelo Teixeira, o Eterno, nas eleições santistas. Luxa acabou sendo um excelente cabo eleitoral da oposição, ainda mais quando polemizou diretamente com os adversários de seu fiel presidente.

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

A torcida do Santos e o que ela tem de melhor

Assim, a vitória da oposição no Santos após nove anos de comando do Eterno deram alguma esperança para o torcedor em 2010. De positivo, o reinado acabou a tempo do time não ir para a segunda divisão (corintianos, palmeirenses e vascaínos não tiveram a mesma sorte).

O comandante ou “professor” será Dorival Júnior. Ainda que seja um técnico com altos e baixos e sem um currículo extenso, pode-se dizer que melhorou muito em relação ao antecessor (em termos técnicos, de vontade e também de salário). Para alegria de parte da torcida, Kléber Pereira, que será lembrado mais pelos gols perdidos do que pelos feitos, também foi embora, e mais treze atletas têm contrato por vencer no fim de ano.

O oscilante Rodrigo Souto, com proposta do Paris Saint-Germain, também deve deixar a Baixada Santista. Outro que pode arrumar as malas é um ex-intocável. Fábio Costa, protegido do presidente e dono de uma das panelinhas da Vila Belmiro, não tem a simpatia nem a confiança da nova diretoria e pode ser dispensado para dar chance o jovem Felipe. Se for, não sentirei saudades.

E quem vem? Como o presidente eleito Luís Álvaro Ribeiro só toma posse no dia 15, as especulações são inúmeras. Aparentemente certo, o meia Macnelly Torres, do Colo Colo. Outros nomes cobiçados segundo a mídia são Rafael Coelho, artilheiro do Figueirense, e o zagueiro Durval, do rebaixado Sport. Por enquanto, nada para empolgar, mas com a manutenção dos garotos, o Santos pode sim ser um time competitivo na Copa do Brasil e no Paulista. Já para o Brasileiro, serão necessários os fundos de investimentos prometidos pela nova diretoria para fazer do time novamente o “campeão absoluto deste ano”, como reza o glorioso hino alvinegro.

Foto da Baleia

Foto da Baleia

Demais Balanços de 2009:

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Gre-Nal

July 3rd, 2009 | 10 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Grêmio, Internacional, Libertadores 2009

Nada como uma Quinta após uma Quarta.

GreNal

Grêmio e Inter se despedem

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Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009

July 2nd, 2009 | 28 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Internacional
Ele Já Sabia

Ele Já Sabia

Pelo 2º ano consecutivo, a Copa do Brasil é conquistada por um longo caminho.

Sem pegar atalho, o Corinthians derrotou o Internacional na final, Vasco na semi, Fluminense nas quartas e lá atrás, o Atlético-PR nas oitavas.

E nesse longínquo confronto contra o Atlético-PR passou seu grande aperto.

Perdia o 1º jogo em Curitiba por 3×0 e complicaria-se todo no jogo de volta. Mas no fim da partida conseguiu dois gols fundamentais e foi tranquilo para São Paulo.

Tranquilidade que manteve-se contra o Fluminense. A volta no Maracanã com apenas 1×0 de vantagem parecia preocupante, ainda pela expectativa que o jogo causou na torcida tricolor. Poucos minutos bastaram para Jorge Henrique e Chicão esfriarem os ânimos tricolores. Neste jogo, ficou evidente como jogava o Corinthians sempre sabendo administrar suas vantagens.

O duelo semi-final contra o Vasco teve como ingrediente o risco de levar um gol em São Paulo e ser eliminado. O time foi melhor no Maracanã e pior no Pacaembú. Levou por no fim das contas, ser um time bem superior ao cruzmaltino, que não teve a capacidade de marcar o gol que precisava.

Por fim, conseguiu sua maior tranquilidade para um jogo de volta na primeira final contra o Internacional. Em um ótimo jogo contra um Inter sem Nilmar no Pacaembú, o Corinthians foi para o Beira-Rio com a vantagem de 2×0. Para um time que se especializou na Copa do Brasil 2009 em jogar com a vantagem, mesmo fora de casa, mostrou-se  fatal.

O 2×0 no primeiro tempo deu o título com tranquilidade para o Timão. O 2×2 fim serviu apenas para dar o que falar.

Incontestavelmente, Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009.

****

Post-Scriptum 1: Desde 2003 um time efetivamente entre os melhores do País não ganhava a Copa do Brasil. Em 2007, o Fluminense melhorou no Brasileirão, mas ao vencê-la o time era fraco e desacreditado. O Corinthians de 2009 não. Sai da Copa do Brasil como um dos melhores do País

Post-Scriptum 2: Mano pegou um time na 2ª Divisão e o levou a 2 finais de Copa do Brasil, ganhando uma. Algo a se lembrar. Ainda mais quando lembrarmos que fez algo bem parecido com o Grêmio saindo da Segundona para vice da Libertadores.

Post-Scriptum 3: Agora fudeu. Agora que Ronaldo explode. Com o time já na Libertadores, para que treino e concentração? Vai jogar só de festa.

Post-Scriptum 4: Nilmar não fez gol, mas é um jogadoraço. Buscou e criou jogadas. É o que se espera de um atacante completo.

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Corinthians imerecido

June 4th, 2009 | 103 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Vasco

corinthians-0x0-vasco

O Timão chegou à final da Copa do Brasil.

Mas a forma que chegou não desperta empatia alguma, ainda mais reforçando a imagem da última impressão deixada no Pacaembú contra o Vasco.

A equipe se deixou ser dominada pelo adversário por quase todo o tempo do jogo com a vantagem do 0x0. E o que dava certo constrangimento era que isto era opção. O Corinthians fez de tudo para que eu e Thiago Neves pagássemos pela boca.

Salvaram-se na euipe mosqueteira Alessandro (o melhor do time durante toda a partida), Elias e Dentinho (em curtíssimo momento em que jogou do lado esquerdo em cima de Paulo Sérgio). Falar em goleitro em 0x0 é meio óbvio.

Destaco também Ronaldo, porque para um outdoor, ele criou bastante chances bisonhamente finalizadas, mas ainda assim as criou.

No caso vascaíno, minhas críticas ainda ficam em tom da primeira sala de reuniões do Roberto Justus de uma equipe que perdeu de pouco. Sabe-se que o time foi bem para suas capacidades, tanto que não há um destaque individual negativo a se apontar. Seus torcedores podem ter saido com qualquer sensação,  mas desesperançosos não ficaram.

Tanto pelo placar, como pelo futebol que o time jogava.

Muito embora, o time tenha caído vertiginosamente no momento em que Carlos Alberto deixou o campo por cãibras (que grafia escrota).

Casalberto amarrava o jogo, sem contar que para variar um pouco fazia seu caminhão de faltas ou buscava recebê-las, de uma forma totalmente inútil para o Vasco. De qualquer forma, uma vez lá dentro até 20 do 2º tempo, é um jogador que não deveria mais sair de campo. Ficou a impressão que o 19 era um mal necessário ao Gigante da Colina na partida.

Não sei se por coincidência, o Corinthians começou a marcar mas de perto os jogadores vascaínos com a bola transformando o jogo mais direto e com mais erros no passe. O que para o Vasco significou nem mesmo colocar a bola para seus atacantes.

Fica ainda, noves-fora o imerecimento mosqueteiro pela forma que vimos um time favorito não comandar a partida, a impressão de um time consciente e melhor que o Vasco. Até arriscaria dizer que favorito contra o Internacional (embora eu possa estar sendo influenciado por estar acompanhando os jogos do time), mas vou deixar o favoritismo em forma de escala:

  • Ronaldo e Nilmar jogam -> Corinthians 45% x 55% Internacional
  • Só Ronaldo não joga -> Corithians 50% x 50% Internacional
  • Só Nilmar não joga -> Corinthians 55% x 45% Internacional
  • Ronaldo e Nilmar não jogam -> Corinthians 60% x 40% Internacional.
Ronaldo se esforça e dá até carrinho

Ronaldo se esforça e dá até carrinho

Para a 2ª sala de reuniões, aquela onde os erros são esmiuçados, seguem relatórios dos conselheiros:

Eliminado, mais uma vez (Dudu, cruzmaltino)

DORIVAL FILHO DA PUTA!!!!!!!!! VAI BOTAR ENRICO E FERNANDINHO NO MEIO DO TEU RABO!!!!!!!!! (Serginho Valente, cruzmaltino)

Estava fácil o Vasco se classificar, mas faltou qualidade, de elenco e de treinador.
Teve aquele pênalti, mas não dá pra usar isso como desculpa. Um time que num jogo decisivo, chega a ter Vílson, Amaral, Enrico e Fernandinho em campo, não pode ser campeão de nada mesmo.
Ainda mais quando o melhor jogador desse time é um imbecil. E um outro entra com um travesseiro em campo.
(o mesmo Serginho Valente traduzindo a citação anterior com mais palavras)

Vi parte do segundo tempo e achei o time do Vasco bem competitivo. “Só” faltou um atacante decente pra botar a bola pra dentro. As chances de gol foram bem criadas. (Zargarotinho, rubronegro)

O Vasco dominou o jogo mas não tinha qualidade pra finalizar. Tirando a cabeçada não lembro de nenhum outro lance de perigo. Também achei ruim as substituições. (Rafael, rubronegro)

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A dois passos…

June 2nd, 2009 | 32 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Coritiba, Internacional, Vasco

Coritiba e Vasco entram como azarões nos duelos contra Inter e Corinthians.

A tarefa do Coxa é, claro, muito mais complicada. Já que precisa derrotar o time “do momento”, por 2 a 0, ou por três gols de diferença.

Porém, eu considero o time do Inter muito irregular, e não acho nada impossível uma surpresa no Couto Pereira. Ainda mais sem o craque Nilmar em campo. A Copa do Brasil é pródiga nesses acontecimentos.

Já na outra chave, apesar do Corinthians favorito, a distância não é tanta, afinal basta ao Vasco uma vitória simples, ou empates acima de 1×1. Eu acho que o Vasco não fica no zero por lá. O problema é não tomar gols jogando com Vílson e Amaral.

Se bem que o Ronaldo volta de contusão, e parece ter recuperado “um pouco” do que andou perdendo por aí, e o Jorge Henrique, que corre feito um louco, é dúvida. De repente, isso pode ajudar a defesa do Vasco.

É claro, se fosse botar dinheiro, apostaria em Inter e Corinthians na final.

Mas, sem colocar grana, acredito em Inter x Vasco.

Qual será a final da Copa do Brasil?
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Pra não dizer que não falei das flores…

May 21st, 2009 | 24 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Fluminense, Vídeo

Vi um comentário do Serginho por aí, e surtei.

Peraí… vai todo mundo aqui DE NOVO aliviar a do Fernando Henrique????

Eu juro pra vocês que quando todo mundo discorda de mim eu fico pensando que eu estou maluco, mas como ninguém enxerga isso??? Ele simplesmente FALHOU NOS DOIS GOLS e afundou o time DE NOVO.

Começando pelo segundo gol, basta observar o histórico dele, SEMPRE que uma bola é lançada do meio da rua e cai dentro da área, o atacante seja quem for tem tempo de alcançar, dominar e chutar. E por que o maldito – que está na área e normalmente mais próximo de onde a bola vai chegar do que o atacante – NUNCA, JAMAIS sai do gol para segurar, isolar, qualquer coisa?? Cara, na boa… ele tomou um gol de joelho, perdido na área, sem saber se ia ou se ficava.

Só para lembrar, o gol do Dentinho no primeiro jogo foi a mesma coisa. E SEMPRE que lançam uma bola contra o Fluminense eu SEI que vai ser gol porque eu SEI que ele não vai sair. E assim ele já tinha matado o time no primeiro jogo também.

E isso se ele já não hovesse falhado no primeiro gol.

A falta foi obviamente bem batida, porque passou por cima da barreira e caiu dentro do gol. Mas ela NÃO ENTROU RASPANDO A TRAVE. A bola NÃO BATEU NA REDINHA DO LADO. A bola NÃO FOI ONDE A CORUJA DORME, onde o ZICO COLOCAVA A CAMISA PARA TREINAR AS COBRANÇAS DEPOIS DO TREINO NA GÁVEA. Era perfeitamente defensável e ele, como de hábito estava dormindo. Claramente e pateticamente mal posicionado. Uns DOIS PASSOS PRA LÁ de onde um bom goleiro estaria.

Com muita boa vontade MESMO – que eu já não tenho A MENOR com ele – pode-se até deixar de lado e crditar tudo na conta do Chicão. Mas o que ele fez em seguida acaba com qualquer Inter de Milão. Imagina com um time com sérias limitações como o Fluminense. Mas novamente o time perdeu porque não tem goleiro. Nenhum time, por melhor que seja, se recupera dessa forma depois de duas dessas.

Depois disso, não adianta fazer mil defesas, com o pé, com a orelha, com a bunda, com o que for. E o pior é ainda ter que ver aquela comemoradinha dele. Depois, meus queridos, já era.

Quem gosta dele, bicho, na boa, pode levar. Bota no lugar um hidrante, um espantalho, ou o Paulo Victor do meu time de botão.

Esse aí, não dá mais.

O pior é que ninguém vê. E o querido futepoca ainda quer colocá-lo na seleção.

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Outro bom jogo

May 21st, 2009 | 11 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Flamengo, Internacional
Inter 2 x 1 Fla

Inter 2 x 1 Fla

Mais um jogão. Digno de um dos maiores clássicos brasileiros.

Acho o time do Inter melhor, com mais conjunto e mais qualidade individual. É o melhor time do Brasil hoje. Mas no confronto dos 180 minutos o Flamengo foi melhor. No primeiro jogo no Maracanã dominou completamente, forçando o Inter a jogar olariamente.

Na partida de ontem o Inter, jogando em casa e precisando do resultado, começou tentando aquela pressão. Não conseguiu grande coisa. O Flamengo estava bem postado e teve até boas chances com Kléberson, novamente em passes do Ibson. Mas no final do 1º tempo, quando a TV mostrava o Flamengo já com maior posse de bola, e o jogo parecia sob controle caminhando para um “confortável” 0x0 no intervalo, Juan resolveu lançar Nilmar. O melhor atacante do futebol brasileiro não perdoou. “O Flamengo levou o gol logo quando estava melhor no jogo” – concordaram Falcão e Júnior (excelente time de comentaristas da Globo).

Agora o time da Gávea precisava de um gol. O 2º tempo veio e ocorreu o contrário do que eu achava. O Flamengo não foi todo destrambelhado para o ataque buscando o gol com a qualidade que não tem. O jogo seguiu com Guiñazu tomando conta da intermediária defensiva e saindo jogando depois de desarmar. Mas finalmente quando uma jogada encaixou, Emerson empatou a partida aos 30 e poucos minutos deixando o Flamengo com a vaga naquele momento.

E quando chegou a hora de segurar o resultado… Por que o Flamengo não faz cera? Cadê a malícia, aquela tradicional catimba? Quando Willians (ou Airton?) caiu, logo se levantou. Porra! Espera, entra o carrinho, faz cara de dor… vejo todo time fazer isso. O próprio Inter fazia cera aos 5 minutos do 2º tempo no Maracanã.

A falta que o Ibson cometeu aos 43 do 2º tempo foi pura afobação. A bola estava quicando, meio perdida, não estava dominada por ninguém. Aos 44 quando Bruno e todos no planeta aguardavam a cobrança do D’Alessandro, surge o chute do Andrezinho.

Apesar dos recentes resultados negativos (derrota pro Cruzeiro em Minas, empate contra o Inter no Rio e essa derrota), vejo no time uma postura diferente dos micos anteriores. Claro, derrota = derrota, a frustração é a mesma, mas a irritação não. A forma como aconteceu foi diferente. Diriam os mais fanáticos que dessa vez o time honrou o manto, e eu concordo com eles.

O Flamengo vai mostrando porque sobra no Rio. Mas para a disputa do brasileirão não é suficiente.

O time precisa mesmo de reforços, principalmente no ataque e meio campo. Adriano está 18 quilos acima do seu peso (noticiado hoje) e Pet está longe de ser a solução.

O Inter segue como grande favorito para ser campeão da Copa do Brasil 2009, a não ser que fique mesmo sem Nilmar, Kleber, Guiñazu… (convocados para Copa das Confederações e/ou eliminatórias).

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A inveja de Parreira

May 21st, 2009 | 24 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Corinthians, Fluminense

fluminense-2x2-corinthians

Dizem por aí que Parreira gosta que os times dele tenham a posse de bola (bem… qual treinador não gostaria?).

Pode ser que seja uma obsessão do treinador pó-de-arroz, pois só isso explica que ele tente adotar esta estratégia com este Fluminense.

Pois subentende-se que para um time de a posse de bola, necessariamente seus passes devem ter elevado percentual de acerto.

E isto está longe de acontecer com o Tricolor. Primeiro pelos perebas que erram passes MOBRAL a torto e a direito, e segundo, porque desde o ano passado, o Fluminense tem dois armadores que entregam muito a bola.

Mano já mandava bem nos tempos de Grêmio

Por estilo, Thiago Neves tenta passes muito incisivos, aumentando seu percentual de erro, enquanto Conca prende a bola SEMPRE indo para o confronto direto com os adversários.

Bola com Conca = Bola dividia

E Parreira viu o Corinthians de Mano, dar aula de toque de bola com o inuito de esfriar a partida quando a coisa apertou. A equipe Mosqueteira fez o que o São Paulo de Muricy não fez no Maracanã há um ano atrás quando sabe-se lá porquê, o time do Morumbi jogou e deixou o Fluminense jogar até o último instante daquela partida.

Caso o Corinthians disponha de um atacante para jogar ao lado de Jorge Henrique, creio que passará para a final da Copa do Brasil.

Para quem quiser um pouco da descrição do jogo na ótica tricolor:

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Bom jogo o 0x0

May 14th, 2009 | 22 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Flamengo, Internacional
Fla 0 x 0 Inter

Fla 0 x 0 Inter

No início da partida (até os 5 ou 6 minutos de jogo), o Inter tentou dominar as ações. Partiu para o campo de ataque para fazer uma forte marcação na saída de bola. Aos poucos o Flamengo impôs seu ritmo e tomou conta do meio campo.

O 1º tempo seguiu com amplo domínio e chances de gol para o Flamengo com Everton (trave), Kleberson (fora) e Juan (trave), todos de cabeça, e num chute a queima roupa de Angelim, que Lauro, no susto ou reflexo, fez grande defesa.

O que impressionava era a falta de capacidade do time do Flamengo em chutar. Não digo chutar como Josiel (para onde aponta o nariz), mas apenas acertar o gol. Trocavam o chute pelo chuveirinho.

O panorama não mudou muito no 2º tempo. Aliás, o panorama não mudou até se comparado com o jogo anterior do Flamengo contra o Cruzeiro pelo brasileirão. E a melhor chance foi mesmo quando Ibson em ótima jogada colocou a bola limpa pra Kleberson, mas o chute caprichosamente passou raspando o poste. Aliás, Kleberson parece ser o único no time que chuta.

Como todos sabem o Inter é um timaço, hoje o melhor do Brasil para muitos, mas não sei se ficou acanhado ou jogando com o regulamento. Acho mesmo é que o próprio desenrolar da partida, com o Flamengo buscando o jogo, fez com que o Colorado jogasse com 7 ou 8 homens da sua intermediária para trás. E com isso apareceu, e muito bem, o Guiñazu, o nome do Inter ontem. E Nilmar reconheceu que as competições nacionais são diferentes do estadual. Aliás, nem é necessário comentar a qualidade do atacante do Inter e Josiel, que entrou mas não tocou na bola de novo.

No final do jogo, quando eu já temia o “quem não faz leva”, Bruno, que não trabalhara o jogo inteiro, operou mais um pequeno milagre e o Flamengo se mantém vivo na Copa do Brasil.

Arbitragem

Gosto de juiz que deixa o jogo correr, mas não exagera. Sálvio Spínola deixou o jogo correr demais. Na parte técnica, não marcou o pênalti (abraço do Álvaro sobre o Obina). E na parte disciplinar deixou de dar alguns cartões. Aplicou com justiça o cartão em Leo Moura que parou a jogada do Nilmar, mas ignorou a sequência de faltas do Álvaro sobre o Emerson no 1º tempo e no 2º a entrada de carrinho do Magrão no mesmo Emerson (detalhe:  Magrão já estava com amarelo e, por consequência, seria expulso). Também não puniu o Lauro, além de ter aturado xingamentos de vários outros jogadores de ambos os times.

Em tempo, não sei se é um ponto fraco do time do Inter, mas achei o Álvaro bem lento e pesado. Pode ser proveitoso jogar pelo seu lado.

Torcida

Estava surpreso com as notícias que rolavam na segunda e terça com apenas 8 ou 10 mil ingressos vendidos. Jogo contra o Internacional, quarta à noite… por um momento achei que o Maraca iria mesmo ficar vazio. Público: 53,5 mil.

Em tempo II, como sempre, estou concordando com a torcida: vaza logo Obina.

Mosaico Rubro-Negro

Mosaico Rubro-Negro

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Obrigado, Parreira

May 8th, 2009 | 36 Comments | Filed in Copa do Brasil 2009, Fluminense, Goiás

Voltei do ano sabático.

Consegui ficar nervoso com o Fluminense, o que não acontecia desde quando …bem… passemos adiante.

Mérito de Parreira, que pelo visto fará com que eu sofra pelo menos uma síncope até o fim da temporada (que palavra mais européia).

No primeiro tempo, cheguei a temer pelo Goiás no Brasileiro, porque o time não conseguia mostrar nada para fazer um golzinho que precisava. Mas eis que o Fluminense, absolutamente tranquilo em campo, sem a menor necessidade, marcava o Goiás através da linha burra. Através de passes longos, os armadores esmeraldinos sempre pegavam um atacante em impedimento, e quando finalmente conseguiam, o bandeirinha engessava o ataque.

De qualquer forma, parecia óbvio que mais hora menos hora, mesmo que não criasse volume de jogo e nem mesmo jogasse melhor que o tricolor, o Goiás empurraria uma bola para dentro do gol de Fernando Henrique.

O primeiro tempo termina com o Fluminense jogando mais e Parreira com o problema da linha burra para resolver.

Mas eis que Hélio dos Anjos buscou resolver o problema do Goiás.

Thiago Neves abriu o placar para o Fluminense dominando cuidadosamente a bola e chutando com o lado do pé de uma forma que dá gosto de ver jogar. A bola não caindo nos pés do camisa 100(?) do Flu, e o gol não tinha saído. Thiago Neves já tinha colocado uma bola na trave ao fim do 1º tempo com mais um toque de classe de quem sabe tratar a criança com carinho.

Mas isso não eliminou a linha burra tricolor. E neste 2º tempo, Hélio dos Anjos aproximou seus armadores dos atacantes e começou a fazê-la com mais acurácia, e por algumas ocasiões, sem contar com a ajuda do bandeirinha, a equipe carioca entregou seu destino nas mãos, ou melhor, nos pés de Fernando Henrique. Duas defesas com os pés aunciavam o gol do time do Centro-Oeste brasileiro sairia.

O empate é um bom resultado

O empate é um bom resultado

Parreira perdia o embate tático. Mesmo que optasse por fazer cagada, o treinador tinha de fazer alguma coisa. Estava ficando feio para o lado dele.

E não é que Parreira optou por fazer cagada. O técnico tricolor retirou Tartá e colocou Fabinho. Além dos torcedores que naturalmente vaiavam, o próprio Tartá saia de campo surpreso, fazendo com que o técnico se justificasse com o jogador da substituição.

Mas engana-se quem imagina que aí Parreira errou. Pois Tartá não fazia nada em campo, e neste período com Fabinho em campo, o Fluminense tomou as ações de jogo sem levar perigo.

Naturalmente, é emblemática esta substituição de Tartá por Fabinho, contudo, o que desmantelou o time tricolor foi a substituição de Mauricio por Leandro Bonfim. Um jogador indolente que parece ter entrado em outro jogo, outro estádio, outro dia, sei lá o que. Perdidinho no meio-campo não conseguia levar o time à frente, e muito menos marcou.

O Goiás voltou para cima com muita tranquilidade, e finalmente, passando pela linha burra, empata.

A pressão mantinha-se até o momento em que o árbitro expulsou Gomes do Goiás e Fred passou a prender a bola provocando ira e faltas dos goianos.

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