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Artigos sobre ‘Campeonato Mineiro’

Atlético Mineiro 2009: O Galo existe

February 2nd, 2010 | 28 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Mineiro 2009

Preguiçosos que só, pedimos a alguns torcedores para escreverem sobre o ano de seus times e uma pincelada para 2010. Lucas Leal, atleticano de fé  atendeu-nos ao que diz respeito ao Atlético Mineiro mas delegou à escolha da torcida ao rival cruzeirense, espetacularmente bem executada.

Por Lucas Leal

Saudações Mineiras!

O Galo pretende vestir alguma faixa em 2010

Meu nome é Lucas Leal, mineiro de Belo Horizonte, Atleticano de coração.

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer aos amigos do Blá Blá Gol , em especial ao meu calouro cruzeirense, Matheus, pela oportunidade de escrever no site em nome do glorioso Clube Atlético Mineiro. O convite havia sido feito há algum tempo, mas devido a uma viagem de intercâmbio, eu enrolei, enrolei e enrolei. Finalmente, eis que vos apresento o tão sofrido texto.

A princípio, o combinado era uma espécie de retrospectiva do ano de 2009. Passado o tempo e chegados alguns acontecimentos do ano corrente, difícil ficar somente preso ao passado. Mas vamos ao que interessa.

O ano de 2009 foi, no mínimo, interessante para o torcedor alvinegro. Após um centenário decepcionante, mais uma vez a esperança enchia os corações do lado de cá da lagoa. O Ruralzão/2009 era obrigação, depois da humilhante goleada por 5 a 0 sofrida para os Azuis na edição anterior do torneio de truco…ehr, digo, futebol, mais famoso das Alterosas. E, novamente, tome sapatada. A goleada histórica do ano passado deixava de ser histórica e se repetia. Somada a isso, a pífia campanha na Copa do Brasil, a qual não merece maiores comentários desse que vos escreve, criava a receita perfeita para a derrocada do projeto do grisalho Professor Leão.

Pior do que a saída de Leão, era a chegada de Celso Burroth. O famoso Professor Cavalo Paraguaio chegava prometendo, mais uma vez, levar o time à disputa das pontas do Brasileirão. Promessa cumprida. O Galo liderou grande parte do campeonato, brilhou na frente, e voltou aos holofotes nacionais. Mostramos, então, que existe vida além de Rio e São Paulo, fazendo com que afamados jornalistas mudassem de ideia quanto aos seus palpites para a série B 2010. Muita gente gaguejou frente às câmeras dos programas esportivos do “Eixo do Mal”.

O que ninguém esperava era que Burroth desistiria do título quando mais se esperava por ele. Desistir, sim, pois explicação melhor não há para o que foi feito nos últimos 10 jogos do campeonato, começando, na minha opinião, com a derrota por 3×1 para o ridículo time do Botafogo na 28ª rodada. Em seguida, a disputada derrota (o Professor Adilson Pardal queria perder, mas o orgulhoso Professor Burroth não o permitiu) para o time Azul mostrava, desde já, o que o fanático Atleticano não queria aceitar: não ia dar certo.

Vai luta, vem luta, o Galo deixou escapar não só o título, mas a vaga na Libertadores 2010. Pior do que isso, assistimos aos Rubro-Negros conquistarem mais um título no apito, além dos nossos rivais Azuis garantirem mais uma participação na Continental (tudo bem que a gente já sabe como isso vai terminar), fazendo com que todas as previsões para o ano viessem por água abaixo.

O importante, no entanto, não foi o resultado. O ano de 2009 ressuscitou dentro do Atleticano a vontade de vencer. As sofríveis campanhas recentes vinham criando na torcida alvinegra um costume com a derrota, uma mania de se contentar em ter apenas a torcida mais fanática. Essa proximidade com o título despertou na massa um pensamento: o Galo pode ter mais do que uma torcida, o Galo pode ser campeão!

E não é a toa que o ânimo para o ano de 2010 já é outro. Voltando para o presente, a temida chegada do Professor Luxa, juntamente com os reforços tuitados pelo Presidente, têm mexido com a cidade. O sentimento é outro, a empolgação, embora mais contida, é cada vez maior, e a expectativa é fora do comum. A palavra “campeão” voltou a povoar as mentes Alvinegras e isso faz com que metade da cidade se apavore.

Pessoalmente, prefiro não fazer apostas. A queda do ano passado me deixou mais esperto. Acho que não é hora de colocar caixas de cerveja em jogo, ou de tramelar vitórias. O importante, agora, é esquecer o que passou e confiar no trabalho que está sendo iniciado. Ainda mais quando o Professor Luxa chega falando que “nos próximos dois anos alguma coisa boa há de acontecer ao Galo”.

Apresentações feitas, primeiras impressões passadas, agora sim: saudações alvinegras, e que venha 2010.

A torcida do Atlético e o que ela tem de melhor

A musa Luciana Bertolini Reis foi clicada pelas lentes do Paparazzo.

Para os que ficaram no site, demais Balanços de 2009:

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Mostrando a que veio

January 21st, 2010 | 7 Comments | Filed in Campeonato Mineiro 2010, Cruzeiro

20 de janeiro de 2010. 9:20 da noite. Enquanto o jogo não começava, no entorno do Mineirão eu dava as últimas colheradas num tropeiro e conversava com meu pai (a partir de agora será tratado apenas como Gordito) e uma amiga que manja mais do riscado que muito marmanjo.

– Ah, Matheus, o Thiago Ribeiro, o Guerrón. Esses caras são ruins. Muito ruins.

– Pô, Gi. O Guerrón tem o melhor apelido do MUNDO. O cara ser chamado de DINAMITA é, no mínimo, folclórico. E o T. Ribeiro é importante taticamente, seja lá o que isso quer dizer. Mas o ataque titular pra mim é Kléber e W. “Parede”.

Enquanto isso, Gordito já reclamava de Fabrício, Thiago Heleno, Henrique. Normal. Segundo ele, a sorte é que o Cruzeiro tinha “mandado o mala do Jancarlos embora.”

Entramo pro jogo, afinal. E eu sentia falta do Mineirão. Quarta-feira a noite e domingo não são normais sem aquela pelada marota no Gigante da Pampulha.

Calor de rachar, mesmo já no fim da noite e o jogo começou quente. Logo aos 13 minutos do 1º tempo pênalti pro Cruzeiro, em cima de Bernardo. Kléber pegou a bola, partiu, parou, deu uma “pedalada”, olhou pro canto e bateu…na trave. Sen-sa-cio-nal, não? Enfia o pé nessa jaca, mermão.

O Cruzeiro continou pressionando e perdendo gols incríveis. Mas, aos 33′, a rede balançou pela primeira vez esse ano. Belo passe de Bernardo, tirombaço de Diego Renan de fora na área, bola na trave e sobrando limpa pra T. Ribeiro quase errar sem goleiro. Cruzeiro 1×0. E aí, o time tranquilizou. Tocando bola, conseguiu imprimir seu ritmo (tudo bem, era o UBERLÂNDIA) errou um caminhão de gols com Kléber passando o goleiro e não conseguindo finalizar, Bernardo passando da bola, mas aos 46′, ampliou. Gilberto deu um passe magistral pra T. Ribeiro arrancar do meio-de-campo, servir Kléber que entrava pelo meio (no bom sentido, é claro) e o Gladiador driblar o goleiro e colocar pra dentro. Golaço. Sem comemoração. E sem falar com a imprensa depois. Parece que esse mimimi todo que alguns veículos de comunicação andam fazendo sobre ele e o Palmeiras, cansou. Cansou até a torcida. Ninguém quer mais ouvir falar disso. Que o Palmeiras pague e leve. Não sei por qual motivo criar essa rusga.

Fábio

Fábio completou seu 306º jogo ontem com a camisa azul. Ou branca, sei lá.

O Cruzeiro voltou para o 2º tempo com uma alteração. Saiu Bernardo, entrou Pedro Ken. Interessante que o professor A.B. inovou nesse jogo. Entrou com 2 armadores de ofício no início (Gilberto e Bernardo) e depois colocou Pedro Ken, rápido e habilidoso, pra fazer a função de 3º volante, muito parecido com o que fazia Ramires.

Aí começou o show. Aos 16′, pênalti em Kléber e expulsão do zagueiro do time triangulino. Kléber pegou a bola, partiu e cobrou. Sem paradinha, sem frescura, no canto esquerdo do goleiro Felipe Sanchez. 3×0. Kléber ovacionado e comemoração com a torcida.

Kléber

Kléber foi o dono do jogo com 3 gols.

Com um jogador a mais, A.B. mudou de novo. Tirou Marcos, que fazia um ótimo 2º tempo na lateral-direita para dar lugar a ELE!!! Tambores rufando, por favor. GUEEEEEEEEEEEEEEEEEERRÓN! La Dinamita. Tudo bem, o cara é meio previsível, cheio de pedaladinha e tudo mais. Mas é uma figura. Pra mim, o mais emblemático do time celeste. Pedro Ken foi deslocado para a lateral, revesando com Henrique e o time ficou com 3 atacantes.

Aos 22′, ótima jogada de Diego Renan pela esquerda, bola pingando na área, sobrou pra Cláudio Caçapa que bateu com categoria no ângulo direito. Cruzeiro 4×0.

W. Parede entrou no lugar de T. Ribeiro, chamou o jogo, recebeu a bola e cruzou na medida para “Maestro” Paraná marcar. O meia errou, a bola sobrou pro Dinamita que deu uma sambadinha digna de Rubinho Barrichelo na frente do zagueiro e tocou pra Kléber marcar o 5º do Cruzeiro e seu 3º da noite. Homenagem pra esposa e pro filho que vai nascer.

E aos 44′, Diego Renan fechou a conta. Tabela entre Guerrón e W. Parede, chutaço de fora da área, o goleiro rebateu, W. Parede tocou pra dentro da área e o lateral-esquerdo-direito fechou a meia dúzia.

Enfim, debaixo de muita chuva, o Cruzeiro começou a temporada de forma satisfatória. Um treino de luxo. E que dá moral pro time que viaja hoje pra Bolívia para enfrentar a altitude e o time do Real Potosí pela Pré-Libertadores.

O Melhor do Jogo? Guerrón, La Dinamita!

*****

O vermelhinho da noite vai pra PM. Não consegui filmar a situação, mas ontem me senti como num curral de gado. O Mineirão, assim como a maioria dos estádios, tem escadas que separam as cadeiras. A PM, por algum motivo que só os altos comandos da segurança mineira devem saber, resolveu passar uma corda nesses espaços. Você tinha que brincar de passar de baixo da corda pra descer a escada, passar debaixo da corda de novo e sair pra ir ao banheiro, ou comer algo, ou fazer qualquer outra coisa. Se você quisesse mudar de lugar no estádio, pra não pisotear os outros, teria que fazer isso também. Ridículo. Ainda mais prum jogo tranquilo, com pouco mais de 15.000 almas. Sem ter o que fazer, eles proíbem cerveja, sinalizador, movimentação no estádio. Daqui uns dias, me proíbem também.

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Pão-De-Queijão/10 saindo do forno

January 20th, 2010 | 16 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2010, Cruzeiro

O Campeonato Mineiro de 2010, a.k.a. Pão-de-Queijão/10, começa hoje, mas com apenas um jogo.

Em virtude da desgastante viagem para a altitude de Potosí onde o Cruzeiro enfrenta o o primeiro desafio do ano pela Pré-Libertadores, o jogo contra o Uberlândia, que seria sábado, 23/01, foi antecipado para hoje.

Enquanto isso, o Galo continua seus trabalhos para começar a temporada no próximo domingo, no clássico contra o América.

Aposta atleticana para 2010.

Aposta atleticana para 2010.

O fim de 2009 e começo de 2010 foram muito movimentados para o lado atleticano. Com Luxerlei Vanderburgo e seus fieis companheiros contratados para o comando, a expectativa é que o time consiga se impor depois de 2 anos perdendo o título para o Cruzeiro de forma catastrófica. As contratações de Jairo Campos, que veio da LDU, Muriqui, que fez um belo Brasileiro pelo Avaí e outros menos cotados buscam preencher as deficiências do time que fez, apesar da decepção no fim, uma ótima temporada passada. Tardelli, Carini, Ricardinho e Correa foram mantidos e formam uma boa base.

Enquanto isso, na Toca 2, Zezé Perrella afirmou que “o maior reforço é a manutenção de todos”. A julgar pelo baita 2009 e pela famosa política de mercado dos dirigentes cruzeirenses, ele está certo. Pedro Ken, ex-Coritiba, e Anderson Lessa, revelação do Náutico, foram contratados para compor elenco, juntando-se a Fábio, Jonathan, Kléber e cia. E a programação é de mais dois ou três bons reforços, sendo um para o ataque e/ou meio-campo avançado e um zagueiro.

Será que ele joga?

Será que ele joga esse ano?

O campeonato será polarizado, mais uma vez, pela briga dos dois gigantes, funcionando mais como aquecimento para a Copa do Brasil e a Copa Libertadores, que os dois entram para ganhar, apesar de menos cotados. Mas América e Ipatinga sempre podem surpreender, comendo pelas beiradas.

Estarei na estreia hoje, esperando pra ver a cara do Cruzeiro. Apesar das pernas pesadas, pelo menos de falta de entrosamento o time não pode reclamar.

Um abraço e que o Pão-de-Queijão/10 seja o disputado só dentro de campo.

Quem leva o campeonato mineiro?
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Cruzeiro 2009: para o bem e para o mal.

December 8th, 2009 | 18 Comments | Filed in Campeonato Brasileiro 2009, Campeonato Mineiro 2009, Cruzeiro, Libertadores 2009, Musas

2009 foi um ano diferente, pelo menos em termos de futebol, na vida deste que vos escreve. Comecei assistindo a uma arrancada inclemente do Galo no Pão-de-Queijão/09, se mostrando até o favorito ao título estadual e que terminou com choro e da mesma forma que 2008. Foi bom, mas o ano prometia muito mais.

Merecido!

Merecido!

O Brasileiro e a Libertadores à vera (porque é só na segunda fase que o pau começa a cantar) iniciaram praticamente ao mesmo tempo. Enquanto mais da metade do Brasil ia torcendo pelos seus times no Brasileirão/09, São Paulo, Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Sport corriam em busca da América.

Os times brasileiros eram dados como favoritos e foram conseguindo os seus espaços. O Palmeiras bateu o Sport, mas caiu diante do Nacional do Uruguai. São Paulo obteve a vaga sem jogar com Chivas, em função da Gripe A, e pegaria o Cruzeiro que passou pela Universidad do Chile. Como o macete é “São Paulo nas quartas-de-final”, o Cruzeiro avançou para uma semi-final polêmica e de arrepiar contra o Grêmio, num dos jogos mais nervosos que eu assisti. Fomos a uma final que muitos consideraram ganha, já que o Cruzeiro tinha vencido, sem maiores dificuldades, o time do Estudiantes no Mineirão na 1ª fase. Tudo muito bem acompanhado neste blog.

Foi aí que ELE apareceu e colocou tudo a perder. Numa das noites mais tristes da minha vida eu vi de trás do gol que fica à direita das cabines de TV do Mineirão, Henrique acertar um pombo-sem-asa no canto do goleiro argentino e praticamente botar o grito de campeão na boca de cada cruzeirense. E depois, em duas bolas de Verón, o Cruzeiro perder tudo em pouco mais de 5 minutos. E com o fim do jogo começou um dos anos mais zuados dessa minha ainda curta vida.

Sim, muito zuado. Não sei se é porque foi o primeiro grande insucesso que eu presenciei morando em BH ou porque o Galo ia bem no Brasileiro. O que sei é que, de repente, metade da cidade se vestiu de alvirrubro e eu aguentei tudo calado. Vou falar o quê? O time dos caras vencendo tudo, o melhor jogador do Brasil atuando com 9 deles e o Cruzeiro entregando a paçoca na hora menos provável? Complicado. Tanto que eu me mantive calado inclusive no Blá Blá Gol.

O Cruzeiro pós-Libertadores passou por um período forte de ressaca. Que culminou no jogo contra o Palmeiras e na despedidinha do “ídolo-mor”. Depois disso, Kléber teve um problema de púbis e o Cruzeiro passou a depender de Wellington “Parede”. Ele, tão açoitado no começo do ano, vestiu a 9, assumiu a bronca e ajudou muito o Cruzeiro na busca dos 17 pontos que o separavam do Galo, das minhas 5 caixas de cerveja apostadas no meio do campeonato e do G4. Sim, porque ir pra Libertadores-10 era, no mínimo, certeza de um bom time no ano seguinte. Ou, pelo menos, da manutenção desse bom time de 2009.

Adílson, o cara de 2009.

Adílson, o cara de 2009.

Não só o “Parede”. Gilberto entrou como uma luva no lugar de Wagner (assim como o Flamengo, o Cruzeiro soube repôr muito bem), Ramires foi, mas o futebol do contestado Henrique cresceu muito. Diego Renan e Jonathan foram as válvulas de escape das laterais, esse último sendo escolhido o melhor do campeonato pela seleção da Globo. E Fábio, Caçapa e Leonardo Silva segurando tudo lá atrás. Os jogadores foram fundamentais para a melhor campanha do returno. Tudo sob a batuta do Professor “Pardílson”. 2009 foi, pelo menos pro manda-chuva dos esquemas táticos azuis, um ano de confirmação.

Enfim, última rodada do Brasileirão/09 e o Cruzeiro dependia de uma vitória do Fogão (eu sabia que podia contar contigo!) e vencer Luxerlei Vandenburgo na Vila Belmiro (o Cruzeiro nunca tinha ganho do técnico em toda história do Brasileiro de pontos corridos).

O Cruzeiro fez 1×0 logo de cara com Wellington “Parede”, perdeu Jonathan, justamente expulso, aos 15 do 2º tempo, tomou o empate logo depois. E aí apareceu ninguém mais ninguém menos que ELE. Kléber entrou, fez o gol no primeiro toque na bola e colocou o Cruzeiro na Libertadores, tirando o seu amado Palmeiras que perdia para o Botafogo no Engenhão. Enquanto a nação rubro-negra festejava, eu roía as unhas quase apitando o fim dos dois jogos do meu sofá. Dava pra ser campeão, mas o Cruzeiro fez um belo papel.

Fim de jogo, começo de um bom ano para o Cruzeiro. O Cruzeiro-10 promete ser um bom time para a Libertadores com a manutenção, CONTESTADA, vejam bem, de Kléber e de toda a base de 2009. Pedro Ken, que dizem ser um bom jogador, já fechou e Jóbgol também. Faltam ainda 3 reforços que Zezé prometeu, mas a base está pronta. Uma ótima base, diga-se de passagem. E, pelo menos agora, meu ínicio de ano alcoólico tá garantido.

O que a torcida do Cruzeiro tem de melhor!

A torcida do Cruzeiro e o que ela tem de melhor

Que venha a América! E que suma Verón!

Ps.: Parabéns a todos times cariocas. Principalmente ao Flamengo. Não tem como não gostar, depois de quase um ano escrevendo com a galera.

Demais Balanços de 2009:

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Cruzeiro: Bicampeão do Pão-de-Queijão!

May 1st, 2009 | 12 Comments | Filed in Atlético-MG, Campeonato Mineiro 2009, Cruzeiro

Sim, senhores. Bicampeão. Porque não acho que alguém, em sã consciência, consegue imaginar o time do Galo devolvendo os 5×0, que nem são tão históricos assim, aplicados inapelavelmente no primeiro jogo das finais do Pão-de-Queijão/09.

E sou capaz de afirmar que isso seria uma das maiores zebras da história do futebol mineiro. E isso não tem nada a ver com o fato de eu torcer para o time azul. Explico: o time alvinegro não é tão bom, como eu já alertava há mais tempo. Estava goleando em virtude do baixo nível técnico das equipes de um estadual que, de 12 equipes, classificam-se 8. Os únicos times mais fortes que o Galo pegou em 2009, Cruzeiro (1×4, 1×2 e 0×5) e Vitória (0×3), venceram-no com relativa facilidade. Além disso, o Galo tem o jogo de volta da Copa do Brasil (seu único objetivo) semana que vem e D. Tardelli, o jogador mais lúcido do time torceu o tornozelo ontem.

Sobre o jogo de domingo, muito já foi falado. Quase não consegui assistir em virtude de uma confusão em frente ao Portão 6, que dá acesso ao lugar em que fico, e que só foi sanada logo antes do jogo num belo trabalho da PM-MG. Mas consegui entrar efetivamente com uns 5 minutos do jogo já rolando.

O Atlético entrou com uma postura de contra-ataque, já que tinha a vantagem de dois empates, enquanto o Cruzeiro partiu pra cima. O jogo estava equilibrado até que, nessas peças que o destino prega, num contra-ataque mortal o Cruzeiro, com Kléber depois de belo passe de Wagner, fez 1×0.

Kléber, o Gladiador, fazendo atleticanos chorarem!Kléber, o Gladiador, fazendo atleticanos chorarem!

Fim de primeiro tempo e Leão volta com o atacante Kléber no lugar do volante Márcio Araújo. Grave erro. Leão sabe, apesar de teimar, que enfrentar o Cruzeiro de frente como igual é extremamente perigoso em virtude dos contra-ataques azuis. Mas foram as bolas paradas que definiram o jogo. O Cruzeiro fez uma verdadeira blitz no gol alvinegro e, após 5 escanteios, aumentou com Leonardo Silva em falha de Juninho e L. Almeida. E fez 3×0 com o mesmo Leonardo Silva em cabeceio da marca do pênalti.

Aí o Galo e a Massa arriaram de vez. E em dois contra-ataques pela direita, nas costas do lateral-esquerdo Júnior, que já não aguenta mais o pique de um Brasileiro, Jonathan fez 2 e deu números finais a partida.

Tardelli, bem marcado pela zaga azul, pouco conseguiu fazer no jogo.Tardelli, bem marcado pela zaga azul, pouco conseguiu fazer no jogo.

Na minha opinião, resultado justíssimo. O time do Cruzeiro já é melhor há muito tempo e isso se comprovou nas duas últimas finais com dois campeonatos sendo decididos pelo mesmo placar de forma incontestável. O Cruzeiro agora volta suas forças para as oitavas-de-final da Libertadores que começam, ao que tudo indica, dia 06/05. Ao Galo resta correr atrás do prejuízo na Copa do Brasil.

Ps.: Nota triste apenas para L. Almeida e Ramires que se estranharam no fim do segundo tempo e foram expulsos. O zagueiro atleticano, ao ver que já estava suspenso para o 2º jogo, em virtude do 3º amarelo, deu um pontapé no meia azul, esperando o revide. E foi prontamente atendido. Ramires, como ótimo volante e postulante a uma vaga na seleção, não pode cair nesse tipo de provocação. Expulsões justas.

Aqui os gols e melhores momentos:

Melhores momentos Cruzeiro 5×0 Atlético – 26/04/09

E uma palhinha do Créu pela torcida do Cruzeiro gravado por mim:

Torcida do Cruzeiro – Créu – 26/04/2009

Sobre o presidente atleticano eu só tenho uma coisa a dizer: Eu avisei!

Saudações Azuis!

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