A Niterói’s guy playing Soccer
October 19th, 2012 | 8 Comments | Filed in Blablagolianos(1) O título da postagem já é autogeoreferenciável
(2) É G9, não G27.
(1) O título da postagem já é autogeoreferenciável
(2) É G9, não G27.
Vice de Novo! Hahaha…
São 20h30, e o mais velho já dorme no quarto. O mais novo também dorme, mas ainda no berço da sala. Hora do jantar.
Comemos no sofá, debaixo das cobertas. Sopa, nesses dias normalmente é sopa. Os corpos, cansados, relaxam. Na TV, passa alguma coisa, qualquer coisa. Primeiro, o jornal, depois varia. Tem dias que é futebol, noutros é seriado, hoje é seriado, mas não é relevante. O importante é aconchegar-se. Não é difícil no nosso sofá.
Chega às 22h, e o mais novo acorda. Ele sempre acorda. Hora do mamar. Troco a fralda, passo soro no nariz, e o entrego para a mamãe. É o que eu posso fazer para ajudar. Ele suga a mãe. Sim, a mãe. Ela, que já estava relaxada, entra em estado próximo ao sonambulismo. Juntamente com o leite, a reserva de energia foi-se. Pego o bebê, faço arrotar e o coloco de volta no berço. Oficialmente, começa o meu plantão. Agora, as crianças são minhas. Hora de acessar o Facebook.
Na TV, começa o filme que a minha esposa tenta assistir pela quinta vez. E pela quinta vez, ela dorme. E pela quinta vez, eu assisto; enquanto jogo conversa fora, leio bobagens e faço outras emburrecências pela internet.
São passados poucos minutos das 23h quando o mais velho desperta. Mal sinal. Não é hora. Largo a besteira irrelevante que faço no computador e vou ao quarto. Ele quer a mamãe. Mas, é o meu plantão! Não tem mamãe. É o papai ou nada. Então, nada. Mas não é um nada aceitável. Segue a manha. Pode ser frio, o cubro com a coberta. Nunca adiantou antes, ele nunca fica com as cobertas. Por que daria certo justo hoje? Não deu, claro. “Não quero o papai”, resmunga ele. Saio, fecho a porta. Abro a porta, entro. Mas não falo nada. Chego na cama, e faço carinho. Ele pega a minha mão, ele agarra a minha mão, me dá uma chave-de-braço, e relaxa. Me solta, mas ainda resmunga. Ligo a calefação, o quarto esquenta, e ele volta a dormir. E eu volto para o sossego do meu plantão e a rotina do computador. Até à meia-noite, ao menos.
Nas doze badaladas, é hora da mamadeira do mais velho. Vou a cozinha, preparo a bebida. Chego no quarto, com a estufa. Tenho que trocar a fralda, então o quarto tem que ficar ainda mais ‘quentinho’. Troco a fralda, e ele acorda. Ele sempre acorda. Normalmente, só preciso lhe entregar a mamadeira. Não, hoje. Ele quer a mamãe. Ainda. Ela ouve, acorda e vem. Ele se aquieta, termino o serviço, e damos a mamadeira para ele. Ela sai, eu fico. Alguém tem que ficar até ele terminar. “Terminei”, ele avisa já dormindo, entregando o vasilhame vazio. Pego a garrafa, desligo a calefação – ele detesta calor -, dou-lhe um beijo e saio. Na sala, menor e mamãe dormem.
Até à uma. É o fim do meu plantão! Basta trocar a fralda do nenê recém-desperto, entregá-lo para a mamãe e ir dormir. Até às 6h, eles são dela. Só que não tem mais fraldas no banheiro. Vou ao estoque. Nada. Na mala de sair, tem uma! Resolve a questão por agora, mas e depois? Entrego o guri para a mamãe, e confirmo se não há fraldas mesmo. Não há fraldas mesmo. Tenho que comprar.
Pego os apetrechos do carro e desço. As escadas. O prédio não tem elevador. Chove. Eu não sabia. Nossa garagem não tem conexão com o interior do prédio, e eu não gosto de guarda-chuvas. Mas eu tenho que sair. 15ºC, pelo menos não está frio. Saio, paro e volto. Estou de pantufas. Subo. Eu disse que não tem elevador? Ponho os sapatos. Desço. Pela escada, já que, lembrem-se, não tem elevador. Saio. Com medo. Todos os condôminos têm alguma história de assalto na frente do prédio. Eu tenho. Com o mais velho dentro do carro. Mas, eu tenho que comprar as fraldas. Não tem ninguém, a não ser um motoqueiro que passa pela calçada. Justo agora?! Era entregador de alguma coisa, pelo menos. Tranqüilo. Entro no carro e sigo à farmácia.
Compro as fraldas, acerto o CPF da minha esposa de memória, retorno orgulhoso para casa. Subo as escadas, que falta faz um elevador às vezes, e chego no apartamento. A minha esposa está acordada, o pequeno também. Ele está agitado. Pode ser refluxo. Não sabemos ainda, mas já damos remédio. ‘Pink Label’, coisa chique, mas ainda é cedo para saber se funciona. Guardo as compras.
Perdi o sono. Sento no computador. Lembro do Victor, da gravidez da Ana. Lembro do encontro do Bla blá Gol, que pela distância não pude participar em pessoa. Mas eu sou o Blá blá Gol/RS. O encontro daqui sou eu comigo mesmo. Como hoje! Numa noite blablagoliana, como Victor saberá daqui a alguns meses.
Conto a história. Agora, é oficial. O primeiro encontro Blá blá Gol gaúcho aconteceu.
São quase 3h. Boa noite a todos.
Em fotos, porque a preguiça impera.
Interrompo a programação normal deste blog de futebol para criar este canal de comunicação com fins de diálogos e discussões à respeito de blogagens e atividades relacionadas ao tema.
Não obstante ser Blog a ferramenta essencial de veiculação do Blá blá Gol, diversos de nós utilizamos a ferramenta com propósitos pessoais e comerciais gerando demanda para a discussão, e naturalmente tal discussão deva ser registrada com cuidados maiores que a volatilidade do Open-Bar permitiriam.
Anotem a URL deste post sempre que desejarem retornar ao assunto (incluindo os que não possuem blogues, uma vez que o assunto é interessante e certamente será discutido por gente que está metendo a mão na massa).
Em breve voltamos com nossa programação normal.
Victor Pimentel – 26 de maio é a data oficial do aniversário do BBG (não é a oficiosa, mas essa nem eu mesmo sei qual é). Reli a Apresentação que resume a singela intenção do blog e constato que está contindo ali o que o BBG se tornou, sem que tivessemos direcionado artificialmente.
Todas as intenções expostas já eram feitas aqui e ali em outros veículos. Nada de revolucionário era apresentado mas havia manifesto desejo (pelo menos meu) de expansão da participação de pessoas que nem fazíamos ideia quem eram, além da consciência de não se tratar de uma ação entre amigos.
Naturalmente as duas coisas ocorreram. O Blá blá Gol cresceu com eventual ação entre amigos que degladiavam-se futebolisticamente E agregou debatedores diversos que porventura completavam a ação entre amigos sem jamais se afastar da discussão e proposição de ideias futeboleras (e afins).
Ainda não acertamos como continuamos o Blog, ou mesmo como é a divisão nele mesmo, ou até se o layout adotado permanece. Por enquanto está em fase de inércia. Mas as idéias rolam sem parar.
Abraços
É hoje, 20:00h no Steak Mouse.
Esqueçam Bruno, filho da Viviane.
O novo Senna deu as caras debaixo da chuva de Aracajú