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Artigos sobre ‘Automobilismo’

BBG Entrevista: Nelson Piquet

August 30th, 2019 | 1 Comment | Filed in Fórmula-1

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Nelson Piquet: o melhor piloto de todos os tempos!

May 12th, 2014 | 105 Comments | Filed in Fórmula-1

DBNP

Nasci em 1977 e não me lembro do dia em que comecei a assistir F1. Talvez tivesse um grande prêmio no primeiro final de semana de minha vida, e talvez eu estivesse próximo a tv ouvindo. Enfim, assisto desde sempre. Não houve um dia em que eu tenha “descoberto” o esporte. Na verdade talvez tenha existido o dia em que eu tenha descoberto e tido noção da minha própria existência. E nesse momento, certamente, a F1 já era uma rotina em minha vida.

Os anos 80 reservaram uma observação errônea na minha capacidade de analisar o esporte e isso contaminou minha visão até uns 10 anos atrás. Mas voltarei a falar mais adiante o porquê disso.

O fato é que a partir do início do século cheguei a seguinte conclusão: o campeonato da F1 não é um campeonato de pilotos. É um campeonato de equipes.

Hoje, é comum que ‘especialistas’ digam: “o trabalho do piloto hoje é sentar no carro e acelerar. A tecnologia é muito grande e os pilotos de outrora eram muito melhores.”

Ok. É uma afirmação repetida zentas vezes e faz algum sentido no discurso. Mas, e se abandonarmos a preguiça e pensarmos: “Peraí, mas então quando exatamente isso mudou? Qual foi o divisor de águas entre a disputa tecnológica e a disputa de pilotos?” Então precisamos percorrer a história pra encontrar o elo perdido.

Inicialmente, pego-me a imaginar como seriam os primórdios das competições de carros de f1. Certamente, com regulamentos menos complexos, fica fácil imaginar algo como uma aventura. E nesse exato momento, penso que os pilotos simplesmente não poderiam chegar na equipe e encontrar o carro pronto. Até porque o campeonato de pilotos na F1 começou em 1950 e apenas em 1958, começou também o campeonato de construtores. Imagino (imaginação mesmo) que pilotos tinham suas garagens e viviam mexendo em seus carros para prepara-los para as competições. Faz sentido? Acho que faz.

Teriam que experimentar invenções garagistas. Exatamente como nos rachas, quando alguém diz: “olha, coloquei um turbo no meu carro” ou “olha, coloquei um aerofólio”. Não seria exatamente da mesma forma? Não é exatamente assim que assistimos em filmes amadores de corredores de racha (que devem encontrar alguma inspiração na realidade)? Não é assim que os documentários que retratam histórias de Emerson e companhia em aventuras como essas nos mostram?

Ao alinhar todos no grid, fatalmente quem seria o favorito? Aquele que conseguisse o maior êxito no “envenenamento” da máquina. Ou seja: certamente o melhor CARRO carregaria o piloto vencedor. Basta ver as imagens antigas. Aquelas corridas totalmente desprovidas de segurança, carros que pareciam geringonças e até mesmo diferenças fisicamente visíveis entre eles.

Observe que o termo “envenenar o carro”, é romântico. Mas o avanço tecnológico que supostamente retira o impacto das habilidades do piloto não é o mesmo que o “envenenamento dos carros”? A essência me parece ser rigorosamente a mesma.

A conclusão a que chego: Sim, trata-se de uma competição de CONSTRUTORES. De CARROS, e não de pilotos.

Reparem que até o ano passado, o piloto imbatível, era Sebastian Vettel. Assim como a RBR era imbatível. Então a Mercedes torna-se imbatível. E os pilotos imbatíveis se transformam em Hamilton e Rosberg. Mais atrás, a Brawn GP foi imbatível e, consequentemente, Jason Button. E se formos olhando vários momentos na história, essa realidade se repete, RIGOROSAMENTE.

E aí resolvi então fazer o seguinte levantamento: Qual foi o melhor carro de cada ano? E aí saberemos quem foram os pilotos imbatíveis. Porque quem nos diz isso, não são os pilotos em si, mas sim SEUS CARROS. CAMPEONATO DE CARROS.

Senna, Alonso, Button, Mansel & CIA

Senna, Alonso, Mansel, Vettel, Jason Button & CIA em preparação intensiva.

Buscando de 1958 a 2013, temos uma amostragem de simplesmente 56 temporadas. E cruzando dados, vejo o seguinte dado estarrecedor e que só comprova as conclusões anteriores:

DAS 56 TEMPORADAS, APENAS EM 10, OU SEJA, 17,85% DAS VEZES, O PILOTO CAMPEÃO NÃO TEVE O CARRO CAMPEÃO DE CONSTRUTORES.

Isso mostra que, em toda a história da categoria, 82,15% do peso no título dos pilotos PODE SER ATRIBUIDO AO CARRO QUE PILOTAM!

E voltando aos anos 80, vejo que, em todas as décadas, foi ela que incluiu a maior incidência de campeonatos de pilotos sem o carro campeão de construtores: 4. Isso é a percepção errada a que eu me referi no início do texto.

Por isso, sem sombra de dúvidas, cabe fazer homenagem histórica aos GRANDES PILOTOS que obtiveram tal feito. Esses, sim, os maiores nomes entre os campeões mundiais. Uma lista seletíssima, pinçada somente entre campeões.

OS CAMPEÕES DOS CAMPEÕES:

PILOTO

ANO

Mike Hawthorn

1958

Jackie Stewart

1973

James Hunt

1976

Nelson Piquet

1981

Keke Rosberg

1982

Nelson Piquet

1983

Alain Prost

1986

Michael Schumacher

1994

Mika Häkkinen

1999

Lewis Hamilton

2008

Temos nessa seletíssima lista de lendas do esporte, um bicampeão no quesito.

Um único. Ele é brasileiro e seu nome é NELSON PIQUET.

Alguns mais céticos (ou mais programados) podem argumentar que o que permitiu tais títulos, foi o equilíbrio entre as equipes nos anos em questão. É. Pode ser verdade. Mas também deve admitir então, que essa lista contempla não somente os campeões com carros não-campeões, mas também uma lista com os campeões nas disputas mais equilibradas da história.

 

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FASTER é o c…

April 3rd, 2014 | 86 Comments | Filed in Fórmula-1

Confesso que tenho tido poucas motivações para escrever sobre essa chatíssima “nova” Fórmula 1 de 2014. Os carros são feios de doer, e os motores não se chamam mais motores (agora são power units… valeu). Há reclamações de todos os lados quanto ao barulho dos carros, surgidas antes mesmo dos novos motores power units serem acionados pela primeira vez (apesar de ouvirmos relatos dos saudosistas que os velhos turbos dos anos 80 soavam como música), e para aumentar o interesse na primeira corrida do ano, soltaram uma ‘suposta suspeita’ de que ninguém sabia se alguma dessas usinas V6 multidisciplinares chegaria ao final da prova na Austrália. Apelação pura.Tudo parece de cabeça para baixo, e sinceramente, fiquei enojado de ver nosso japa favorito Kamui Kobayashi com aquele macacão verde da Caterham. Infelizmente, foi o que o crowdfunding do japa conseguiu pagar… e é o que temos para hoje.

Mas algo diferente acaba de aconteceu na segunda (entediante) etapa, na Malásia.

Felipe Massa falou grosso.

E não foi por causa de qualquer coisinha boba. Foi um tremendo déjà vu, provavelmente o segundo pior que poderia ter em toda a sua carreira – pior mesmo só seria Hungarorring 2009. “Valtteri is faster than you” foram as palavras que levaram o piloto brasileiro a discutir via rádio com o seu novo time já no segundo final de semana de competição e ignorar a ordem vinda do box. E o que há de se refletir com esse novo episódio besta da F1?

Pelo lado do Felipe, pode ser um grito de redenção, após tudo que ele passou na Ferrari. Pode ter certeza: se ele se deixasse ultrapassar, seria o último GP da sua vida. Também essa foi a forma de tentar se estabelecer como o galo no galinheiro de Grove. E a gente espera que mais pilotos tenham a mesma atitude, para que as corridas voltem a ser corridas entre pilotos, e não simples concursos de engenharia. Sim, ele fez o certo, mas merece ainda assim um tempinho no cantinho do pensamento, afinal, como um macaco velho como ele estava tomando um pau do Bottas???

will-2014-1Pelo lado da Williams, foi lamentável. A equipe, hoje liderada por Claire Williams, herdeira do velho Frank, deu um tiro no pé. A equipe colocou-se gratuitamente no olho do furacão. Isso no momento em que o time começa a sair da lama e a frequentar a zona de pontuação depois de anos e adotou as cores da Martini, clássicas na década de 70, quando desfilaram em equipes como Brabham e Lotus. No momento em que os fãs do esporte voltaram a acreditar que a história desta que é uma das equipes mais vencedoras da história poderia voltar aos seus dias de glória. A conduta foi a violação do último reduto dos velhos garagistas, um rompimento com o passado e de um legado de competitividade. Ou alguém já imaginou alguma vez Sir Frank Williams pegando no rádio para dar pitaco na corrida de seus empregados? Jones x Reutemann? Piquet x Mansell? Ralf Schumaches x Montoya? Só que não…

Brabham 1975, Martini e Carlos Pace: a única vitória do lendário piloto brasileiro, em Interlagos

Brabham 1975, Martini e Carlos Pace: a única vitória do lendário piloto brasileiro, em Interlagos

Claire, fofinha, o que você vai dizer em casa? Quer causar um ataque do coração no seu papai? Claire, lamento ter que dizer isso, mas sua equipe vai pagar o preço pode ter detonado uma guerra entre seus dois pilotos. Por nada.

Provavelmente o Bottas não alcançaria E superaria a McLaren de Button antes da bandeirada, portanto, se eles tivessem o mínimo de respeito pelo esporte que praticam e pela história da escuderia que representam, bastaria não se meter. Bastaria deixar os caras brigarem pela posição, e pronto. Por que os caras do pitwall continuam querendo aparecer mais do que os pilotos? Se eles querem tanto controle assim, por que não brincar de videogame em casa?  Melhor: por que não acabam de vez com A PORCARIA DO RÁDIO???

É por isso que está tão chato escrever sobre essa baranga que a F1 está se tornando. O tempo passa e ela vai se tornando pouco a pouco um espetáculo menos digno de que passemos a madrugada acordados.

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Para Galvão Bueno entender o tempo de parada nos boxes

November 4th, 2013 | 6 Comments | Filed in Fórmula-1 2013

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Tooned 50: Episode 6 – The Ayrton Senna Story

October 28th, 2013 | 4 Comments | Filed in Fórmula-1

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Goodbye red brick road

September 20th, 2013 | 35 Comments | Filed in Fórmula-1 2013

massa demitidoHoras depois do fim do GP da Itália de F1 de 2013 a Ferrari divulgou nota confirmando que um dos boatos mais antigos do paddock se tornara realidade: Felipe Massa não vestirá mais o macacão vermelho em 2014. A mudança de ares já se fazia necessária há tempos para o brasileiro, que sem dúvida sai de Maranello pela porta da frente, mas tanto para uma parte quanto para outra, a mudança veio tarde, muito tarde. Massa não podia seguir em frente com uma equipe que estampou nele o número 2 mais marcante até que o de Barrichello, tampouco a escuderia poderia manter um piloto de fidelidade canina, porém de confiança e habilidade abaladíssimas, quem sabe até, irrecuperáveis.

Massa e Ferrari tiveram um casamento difícil apesar das provas de amor dos dois lados. O brasileiro deve muito à equipe pelo crédito e pela paciência dedicada a ele após o acidente de Hungaroring em 2009. Não foi de graça; aliás, o preço cobrado por Maranello foi alto. Nem precisamos citar os domingos cabisbaixos do piloto, que sofreu pressões por conta do mau desempenho em relação a Alonso. Conviveu com sua própria frustração de não conseguir mais fazer o que já havia feito no passado: vencer. Para completar, no seu longo inverno de cinco anos jogado aos cantos do box, as esparsas ocasiões em que viu uma sombra de seu talento reaparecer foram brutalmente frustradas pelo ‘interesse da equipe’. E foi assim, por meio de notinhas na Internet que foi anunciado oficialmente o fim desse longo relacionamento.
O resumo da ópera é o seguinte: Felipe é o segundo piloto em maior número de GPS pela Ferrari, atrás apenas de Michael Schumacher. Ele pertenceu à ‘famiglia’ desde molecote, muito antes de vestir esse macacão que a partir de hoje ele começou a se despedir. Pelo potencial apresentado no princípio de sua jornada em Maranello e por ter sido um pupilo tão enquadrado nos dogmas ferraristas, o brasileiro pode ser considerado um dos pilotos mais prestigiados dentre todos que por lá andaram. Para os que conhecem a história – e guardadas as devidas proporções -, após o seu grave acidente, ele poderia ser visto como um Gilles Villeneuve a quem se pôde dar uma outra chance.  E por isso, mesmo com quatro anos de jejum e maus resultados, ele ainda teve a oportunidade de renovar e correr por mais uma temporada. O quinto ano ruim se tornou insustentável. A Ferrari quer mais, e o piloto deveria querer também. Ninguém pode aguentar tanto tempo na vida sem sorrir.
Enquanto o box da Ferrari vai pegar fogo com Alonso e Kimi disputando dentro e fora das pistas, Massa vai ter que se desdobrar para garantir uma vaga em outro time para 2014. Fala-se em McLaren e Lotus-Genii, e no caso da segunda, tem que dar uma contribuição, se é que me entendem. Os cartolas Ecclestone e Todt pai – e o filho, que é empresário do brasileiro – sabem da importância estratégica de se ter um piloto do Brasil no grid, em termos de marketing da categoria, e já mexem seus pauzinhos. Vamos ver o que acontece em seguida.
No domingo de manhã veremos nas ruas de Cingapura o primeiro GP do resto da vida para Felipe Massa. Sua estrada pavimentada de tijolinhos vermelhos em direção ao seu sonho, onde ele viveu seus melhores e piores dias, chegou ao fim antes dele alcançá-lo. Sim, esse objetivo já escapou de suas mãos na última curva, mas depois, ele se tornou algo tão, mas tão distante…
Boa sorte.
felipemassa_gpbrasil2008

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Don Quixote de las Astúrias

August 31st, 2013 | 3 Comments | Filed in Fórmula-1 2013
1º e 2º pilotos

1º e 2º pilotos

Como estou de férias com a patroa, tive que aproveitar os momentos em que consegui escapar da atenção dela para escrever essas linhas sobre Fernando Alonso, o don Quixote de las Astúrias, que ao contrário de seu xará de la Mancha, não luta contra dragões imaginários para conquistar castelos de areia; sua ingrata missão consiste em derrubar um adversário do quilate do tricampeão Sebastian Vettel com uma montaria muito melhor do que a sua própria. E mesmo que o Sancho Massa mostre claramente a fragilidade do pacote e o bravo cavaleiro errante espanhol saia do nono lugar para ficar em segundo, ainda assim nosso Quixote leva coices de seu próprio cavalo.

Pois é. O cavalinho rampante, outrora o fiel Rocinante, não gosta de ouvir críticas, e se autoproclama mais importante do que aqueles que o conduzem. Ora pipocas, mas se a Ferrari paga a Alonso um salário quatro vezes maior que o do segundo piloto, não seria porque o primeiro tem algo mais a contribuir para o crescimento do time? Então escutem, porque nenhum salário astronômico segura o ímpeto de vencer do espanhol. Ele quer ser campeão, e não apenas ter a duvidosa honra de pertencer à máfia de Maranello.

Certa vez, um francês narigudo cheio de títulos comparou os carros vermelhos a um caminhão. Foi demitido, mas ele estava certo. Se foi praga de francês ou não, foram mais dez anos de fila para a Ferrari. Ô Scuderia doida. Vive de longos períodos de dominação e loooongos períodos de jejum…

Fui. Au revoir, chers amis…

Ferrari de Prost

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A primeira a gente nunca esquece

August 2nd, 2013 | No Comments | Filed in Fórmula-1 2013

Ninguém conhece mais os atalhos das curvas fechadas e estreitas de Hungarorring do que Lewis Hamilton. O mais novo solteiro da F1 conquistou sua quarta vitória no circuito, e foi a primeira em sua nova casa. Lewis dominou quase de ponta a ponta sob um calorão de 51 graus na pista. Em segundo veio Kimi Räikkönen, pressionado até a bandeirada por Sebastian Vettel. O finlandês roubou a vice-liderança de Fernando Alonso no mundial e criou uma nova crise na Ferrari.

Explico.

Alonso vem cobrando publicamente o desenvolvimento do F138, e todos sabem que tal coisa é muito mal digerida em Maranello. E mesmo com contrato renovado até 2016, o empresário do espanhol foi visto em conversas de paddock com Christian Horner, oferecendo seus serviços para a vaga aberta com a aposentadoria de Mark Webber ao fim do ano. Ganhou um puxão de orelha da cúpula da scuderia e ainda teve que ouvir de Vettel: “prefiro Kimi”.

Räikkönen é como a moça bonita do baile: nada importante acontece antes dela tomar sua decisão, e após ela resolver o que quer da vida os demais vão se arranjando. Por isso a Lotus-Genii está curtindo adoidado enquanto pode a presença do piloto que alçou a equipe de mera coadjuvante a vencedora e candidata ao título – ainda que como azarão. O passo lógico seria juntar-se à Red Bull, mas o homem de gelo nem sempre parece muito afeito à lógica. Pode assim possibilitar o upgrade de um dos pilotos da Toro Rosso, com franco favoritismo para Daniel Ricciardo.

O time vestido de preto e dourado viveu também uma situação desagradável na Hungria. Basicamente, Romain Grosjean fazia uma corrida muito arrojada e convincente, até que os fiscais resolveram aplicar um drive-through no piloto. Aplicado mais pela fama do que por qualquer atitude ruim do franco-suíço. Tantas você fez… que ficou marcado. Nem os outros pilotos envolvidos nas manobras analisadas entenderam a razão da punição.

Um deles foi o homem-berlinda Felipe Massa. A vida do brasileiro gira, gira, gira e ele volta para o mesmo buraco. Depois de bater, rodar e/ou abandonar vários gps e treinos consecutivos, dessa vez o enrosco em que ele se meteu logo no início foi suficiente para aue ele tivesse mais um resultado abaixo da crítica. E levantou a lebre: pode parar se não conseguir um carro competitivo para o ano que vem. Se as portas da Ferrari finalmente se fecharem, pode ser isso mesmo o que vai acontecer.  A Ferrari já é a terceira força,  e caindo. Paciência tem limite.

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GP da Alemanha: volta a volta no Blablagol

July 7th, 2013 | 59 Comments | Filed in Fórmula-1 2013

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Yeah, babe!!! Hoje é dia de F1, e a o blablagol transmite a corrida diretamente… do meu sofá!!!

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Os pneus da discórdia

July 4th, 2013 | No Comments | Filed in Fórmula-1, Fórmula-1 2013

Não se fala em outra coisa na F1 além das tropeçadas da Pirelli em 2013. O assunto levantado aqui no Blá blá Gol posts atrás ganhou diversos capítulos, desde a semana posterior ao GP da Espanha, quando a Mercedes (coincidência ou não, o time que mais sofria com o desgaste da borracha) realizou um teste secreto junto à Pirelli com seus carros atuais, algo banido pelo regulamento. A notícia estourou em Mônaco e desceu atravessado para as concorrentes. Um autêntico fuzuê estava formado – e coincidência ou não, das três corridas subsequentes, as flechas de prata venceram duas com Nico Rosberg, inclusive a última em Silverstone. A FIA julgou o caso, e pegou levíssimo na punição aos germânicos. Por outro lado, foi Lewis Hamilton o primeiro piloto a experimentar a falência total do pneu italiano, seguido por Felipe Massa, Jean-Éric Vergne e Sergio Pérez. Ou seja: ninguém está feliz com a perigosíssima situação. E amanhã já iniciam os trabalhos para o GP da Alemanha em Nurburgring. Sabe-se que a Pirelli levará compostos diferentes dos usados em Silverstone, porém, seu desempenho é totalmente uma incógnita.

Além das borrachas voadoras, o GP britânico viu ótimas corridas de recuperação de Hamilton (4º) e Massa (6º). Mark Webber também despencara para 15º na largada , mas se a corrida tivesse umas 2 ou 3 voltas a mais, ele certamente tomaria a vitória de Rosberg, um dos poucos pilotos a passarem praticamente ilesos durante o GP. Azar de Sebastian Vettel, que perdeu todas as marchas pelo caminho e estacionou ao lado do pitwall, e viu sua vantagem na tabela para Fernando Alonso (3º) cair de 37 para 21 pontos.

Não há como não conceder o troféu “Ai… que burro!!! Dá zero pra ele!!!” para a equipe Lotus-Genii, que inexplicavelmente não chamou Kimi Räikkönen para trocar seus pneus na última bandeira amarela. O finlandês vinha muito bem, obrigado, em segundo, mas ficou uma fera ao perder posições para os rivais de pneus novinhos. Terminou em quinto.
Nesse final de semana Räikkönen ainda se tornou o nome que dará o tom da dança das cadeiras para 2014: após o anúncio de Webber – o canguru deixa a Red Bull no fim do ano e vai correr de Porsche no Mundial de Endurance – ele é o favorito para ocupar o cockpit dos energéticos. A paz de Vettel vai acabar…

Domingão tem GP, e se tudo correr bem, acompanhamos juntos aqui pelo Blá blá Gol a partir das 8:30.

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